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Educação ambiental em vídeo: relato de uma experiência extensionista na era digital
Resumo:
O presente artigo descreve a experiência extensionista do projeto “Educação ambiental em vídeo”, desenvolvido por discentes do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal do Paraná, (UFPR – CEM). O projeto teve início em 20 19, com foco na produção de vídeos educativos para o canal “EAS ConsCEMtiza”, no YouTube, com o objetivo de disseminar conhecimentos relacionados ao meio ambiente e ao saneamento. Com a chegada da pandemia de COVID-19, o projeto foi adaptado ao formato remoto, sendo migrado para a plataforma Instagram, por meio do perfil “@diaadiaambiental”. O uso das mídias digitais tornou-se essencial para manter o vínculo entre alunos, universidade e comunidade, além de ampliar o alcance das ações educativas. As postagens incluem conteúdos informativos, curiosidades ambientais, dicas sustentáveis e transmissões ao vivo com profissionais da área. Com mais de 400 postagens e quase 800 seguidores, o projeto passou a integrar a carga horária de extensão de disciplinas específicas, proporcionando aos discentes o desenvolvimento de habilidades como leitura crítica, síntese de informações e comunicação científica.
Palavras-chave: educação ambiental; mídias digitais na educação; saneamento Ambiental
Abstract:
This paper describes the extension experience of the project “Environmental Education in Video”, developed by Environmental Engineering undergraduate students from the Federal University of Paraná, (UFPR – CEM). The project started in 2019, focusing on the production of educational videos for the YouTube channel “EAS ConsCEMtiza”, aiming to disseminate environmental and sanitation knowledge. With the onset of the COVID-19 pandemic, the project was adapted to a remote format and transferred to Instagram through the profile “@diaadiaambiental”. The use of digital media became essential for maintaining the connection between students, university and community, as well as expanding the reach of educational actions. Weekly posts include informative content, environmental curiosities, sustainability tips and live sessions with professionals. With over 400 posts and nearly 800 followers, the project was recently integrated into the curricular workload of specific academic subjects, fostering students' development in critical reading, information synthesis and scientific communication.
Keywords: environmental education; digital media in education; environmental sanitation
Resumen:
Este artículo describe la experiencia extensionista del proyecto “Educación ambiental en vídeo”, desarrollado por estudiantes del curso de Ingeniería Ambiental de la Universidad Federal de Paraná, (UFPR – CEM). El proyecto comenzó en 2019, con enfoque en la producción de vídeos educativos para el canal de YouTube “EAS ConsCEMtiza”, con el objetivo de difundir conocimientos ambientales y de saneamiento. Con la llegada de la pandemia de COVID-19, el proyecto fue adaptado al formato remoto y migrado a la plataforma Instagram, por medio del perfil “@diaadiaambiental”. El uso de medios digitales volvió esencial para mantener el vínculo entre estudiantes, universidad y comunidad, además de ampliar el alcance de las acciones educativas. Las publicaciones semanales incluyen contenidos informativos, curiosidades ambientales, consejos sostenibles y transmisiones en vivo con profesionales del área. Con más de 400 publicaciones y cerca de 800 seguidores, el proyecto fue incorporado recientemente a la carga horaria de extensión de asignaturas específicas, promoviendo el desarrollo de habilidades como lectura crítica, síntesis de información y comunicación científica.
Palabras clave: educación ambiental; medios digitales en la educación; saneamiento Ambiental
Introdução
 A educação ambiental no Brasil consolidou-se como um campo essencial para promover a reflexão crítica acerca da relação sociedade-natureza, sendo considerada estratégica para a formação cidadã e a transformação social (JACOBI, 2003; REIGOTA, 2017). Nas universidades públicas, os projetos de extensão cumprem papel fundamental nesse processo, ao estabelecer um diálogo direto entre a produção acadêmica e a comunidade, configurando-se como elementos determinantes para a consolidação de sujeitos cidadãos. A institucionalização da educação ambiental brasileira tem suas raízes na década de 1970, quando surge um persistente movimento conservacionista que se une às lutas pelas liberdades democráticas (DIAS, 2004). O processo de institucionalização teve início em 1973 com a criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), vinculada à Presidência da República, que estabeleceu como objetivo a implementação de uma política nacional para a utilização racional dos recursos naturais (SILVA; HAETINGER, 2012).
Marcos fundamentais consolidaram este campo de conhecimento: a Política Nacional de Meio Ambiente de 1981, que estabeleceu a necessidade de inclusão da educação ambiental em todos os níveis de ensino; a Constituição Federal de 1988, que no inciso VI do artigo 225 determinou a promoção da educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública; e posteriormente, a Lei nº 9.795/99, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental (BRASIL, 1999). Durante a Rio 92, a Carta Brasileira para Educação Ambiental reconheceu ser a educação ambiental um dos instrumentos mais importantes para viabilizar a sustentabilidade como estratégia de sobrevivência do planeta. Como afirma Jacobi (2003), "a educação ambiental, como componente de uma cidadania abrangente, está ligada a uma nova forma de relação ser humano/natureza", constituindo-se como "um ato político voltado para a transformação social".
O cenário educacional brasileiro experimentou uma transformação digital acelerada, especialmente após a pandemia de COVID-19. Dados oficiais do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informações revelam a crescente digitalização do país: em 2024, 84% dos indivíduos eram usuários de internet no Brasil, com 92,5% dos domicílios tendo acesso à rede. Entre crianças e adolescentes de 9 a 17 anos, este percentual atinge 86%, demonstrando que este público é "bastante conectado à rede" (CETIC.BR, 2023). No contexto educacional, a pesquisa TIC Educação 2022 mostrou que 94% das escolas brasileiras de Ensino Fundamental e Médio estão conectadas à internet, representando um aumento significativo em relação a anos anteriores. Contudo, apenas 58% dessas instituições possuem computadores e conectividade adequada para uso dos estudantes (CETIC.BR, 2022).
A pandemia intensificou o uso de tecnologias digitais na educação, evidenciando tanto potencialidades quanto desafios. Segundo a TIC Educação 2020, 93% dos gestores escolares apontaram as dificuldades de pais ou responsáveis para orientar estudantes como principal desafio, enquanto 86% citaram a falta de dispositivos e acesso à internet nos domicílios. As mídias digitais emergiram como ferramentas potenciais para aproximar ciência e sociedade, especialmente durante a pandemia. A divulgação científica através de plataformas digitais intensificou-se, com pesquisadores e cientistas apropriando-se "das tecnologias disponibilizadas pela web para combater a desinformação", conquistando "espaço, visibilidade e interatividade incomuns no cotidiano das pessoas" (MATOS; SILVA, 2021). O Instagram, especificamente, revelou-se uma plataforma eficaz para educação ambiental em que a velocidade com que chegam as informações, a conectividade das pessoas e o alcance das postagens, tornam as redes sociais uma ferramenta eficiente. 
Nesse cenário, surge o projeto "Educação Ambiental em Vídeo", desenvolvido em 2019 na Universidade Federal do Paraná, cujo objetivo é disseminar conteúdos de sustentabilidade por meio de mídias digitais. Com a pandemia da COVID-19, houve uma transição estratégica das postagens do YouTube para o Instagram, evidenciando o potencial das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) paraaproximar ciência e sociedade em contextos de restrição social. A relevância acadêmica deste trabalho reside na contribuição para o entendimento de como projetos extensionistas podem utilizar mídias digitais para potencializar a educação ambiental crítica, conforme preconizada por Reigota (2017), que defende uma educação ambiental como "educação política voltada para a transformação social". Socialmente, o projeto responde à necessidade urgente de formar cidadãos críticos e conscientes sobre questões ambientais, utilizando linguagens e plataformas que dialogam diretamente com o público jovem.
A experiência extensionista analisada neste artigo demonstra como a universidade pública pode cumprir sua função social de "contribuir para o atendimento às necessidades da população e para a transformação da realidade social", especialmente quando integra o tripé ensino-pesquisa-extensão através de práticas inovadoras que incorporam as TICs como mediadoras do processo educativo (FORPROEX, 2012). Este estudo, portanto, oferece contribuições tanto para o campo teórico da educação ambiental quanto para a prática extensionista em universidades públicas, evidenciando caminhos possíveis para uma educação transformadora que dialoga com as demandas contemporâneas da sociedade digital.
Revisão da Bibliografia 
 Educação Ambiental Crítica
A educação ambiental crítica constitui-se como uma vertente teórico-metodológica que transcende as abordagens convencionais e conservacionistas, posicionando-se como instrumento de transformação social e política. Segundo Jacobi (2003), a educação ambiental deve ser "acima de tudo um ato político voltado para a transformação social", configurando-se como elemento determinante para a consolidação de sujeitos cidadãos. O autor enfatiza que seu enfoque deve buscar uma perspectiva holística de ação, que relacione o homem, a natureza e o universo, tendo em conta que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável por sua degradação é o homem.
Reigota (2017) contribui para essa perspectiva ao afirmar que o desafio da educação ambiental é sair da ingenuidade e do conservadorismo (biológico e político) a que se viu confinada e propor alternativas sociais, considerando a complexidade das relações humanas. Para o autor, a educação ambiental assume um caráter transformador, pois vincula as pessoas ao objetivo precípuo que é a manutenção do meio ambiente saudável, possibilitando um desenvolvimento com sustentabilidade.
Lorenzetti e Delizoicov (2005) identificaram a existência de dois estilos de pensamento na educação ambiental brasileira: o Estilo de Pensamento Ecológico e o Estilo de Pensamento Ambiental Crítico-Transformador. Este último é caracterizado pela preocupação com a formação de sujeitos críticos, reflexivos e participativos, capazes de compreender a problemática ambiental em suas múltiplas dimensões - aspectos políticos, sociais, econômicos, naturais e éticos. Nos trabalhos analisados pelos autores, foi possível verificar que a perspectiva crítica e transformadora permeia as práticas educativas, estabelecendo que não basta conscientizar os alunos sobre os problemas ambientais, sendo necessário estabelecer ações concretas para a compreensão e tomada de decisão.
 Extensão Universitária
A extensão universitária no Brasil consolidou-se como um dos pilares fundamentais do tripé ensino-pesquisa-extensão, assumindo papel estratégico na articulação entre universidade e sociedade. Gadotti (2017) afirma que "ainda persiste uma enorme dispersão teórica sobre o conceito de Extensão Universitária", sendo fundamental aclarar o que se entende por extensão para "caminhar nesse território decisivo para a necessária reforma da universidade e para a radicalização da democracia". O autor propõe uma compreensão da extensão universitária a partir da aproximação com a educação popular, defendendo que um projeto de extensão nesta perspectiva "supõe um conjunto de atividades inter-relacionadas que se realizam num dado território para resolver determinadas problemáticas por meio de estratégias explícitas". Nesse sentido, a extensão é também "a universidade no território", devendo ser entendida "como um campo de estudo e de intervenção e, ao mesmo tempo, como um espaço de diálogo da universidade com a sociedade".
Segundo o Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2023, deve-se "assegurar, no mínimo, 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social". Esta obrigatoriedade representa um avanço significativo na visão da extensão universitária, sustentando "uma visão mais popular e emancipatória". A importância da extensão universitária reside em sua capacidade de estabelecer "um diálogo direto entre a produção acadêmica e a comunidade", constituindo-se como espaço privilegiado para a comunicação de saberes (acadêmico e popular). (BRASIL, 2014). 
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na Educação
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) emergiram como ferramentas potenciais para transformar os processos educativos, ampliando as possibilidades de ensino-aprendizagem e democratizando o acesso ao conhecimento. Autores como Bottentuit Junior e Coutinho (2008) afirmam que as TICs "ampliam as possibilidades de ensino-aprendizagem ao permitir maior interação, personalização e acessibilidade". Os autores destacam que "o ciberespaço rompe com a ideia de tempo próprio para aprendizagem. O espaço da aprendizagem é aqui, em qualquer lugar". Na perspectiva freiriana, as tecnologias digitais apresentam-se como facilitadoras das aprendizagens na medida em que promovem a comunicação/interatividade e o acesso ao conhecimento, os quais antes eram restritos aos ambientes de educação formal, centrados no professor e nos métodos tradicionais de aprendizagem (FREIRE; GUIMARÃES, 2013). Freire acreditava no potencial transformador das tecnologias, mas sabia que era preciso problematizá-las, já que não eram neutras e carregavam consigo ideologias da classe dominante.
As TICs configuram-se como uma das formas de aproximar a escola do mundo digital, considerando que "o aluno está cada vez mais digital e inserido em uma cultura interativa e participativa, a qual pede novas maneiras de ensinar e novas formas de aprender" (MORAN, 2015). Diversos estudos apontam para as potencialidades que as TICs possuem para o ensino, aumentando a motivação, a independência, trabalhos colaborativos, estimulando a inteligência coletiva e sendo uma oportunidade para "redefinição das pedagogias de ensino". Durante a pandemia de COVID-19, o uso das TICs intensificou-se, evidenciando tanto potencialidades quanto desafios. A pandemia ampliou formas de comunicação na divulgação científica, com pesquisadores apropriando-se "das tecnologias disponibilizadas pela web para combater a desinformação", conquistando "espaço, visibilidade e interatividade incomuns no cotidiano das pessoas" (MATOS; SILVA, 2021).
Projetos Digitais em Educação Ambiental
O campo da educação ambiental tem se beneficiado crescentemente da incorporação de tecnologias digitais, especialmente através de plataformas como Instagram, podcasts e aplicativos móveis. Estas ferramentas têm demonstrado potencial significativo para alcançar públicos diversos e estimular mudanças de comportamento em relação às questões ambientais.
O Instagram revelou-se uma plataforma eficaz para a disseminação de conteúdos de educação ambiental, projetos de educação ambiental no Instagram, como "Menos 1 Lixo" (@menos1lixo), já contam com 668 mil seguidores e se dedicam a trazer conteúdos informativos que engajem pessoas a aderir práticas sustentáveis (SILVA; SANTOS, 2021). Outros perfis, como "Uma Vida Sem Lixo" (@umavidasemlixo) e "Nosso Mundo Sustentável" (@nossomundosustentavel), demonstram como a plataforma pode ser utilizada para promover conscientização e mudanças comportamentais.
Os podcasts emergiram como ferramentas valiosas paraa educação ambiental, oferecendo formatos acessíveis e envolventes para discussão de questões ambientais. O podcast "Contos da Capivara", voltado para o público infantil, já ultrapassou 400 mil reproduções e se consolidou como ferramenta educativa em escolas de todo o Brasil, abordando temas como sustentabilidade, economia circular e mudanças climáticas (OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR, 2023). O "Podcast Vozes" da Terre des Hommes Brasil discute educação sustentável e hortas escolares, demonstrando como essas ferramentas podem atuar como laboratórios vivos onde estudantes aprendem sobre alimentação saudável e preservação ambiental (TDH BRASIL, 2024).
Metodologia
A construção do projeto seguiu uma metodologia participativa, baseada em encontros semanais, uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e estratégias de produção colaborativa de conteúdo digital. O processo envolveu desde a escolha dos temas até a publicação e monitoramento das postagens, de forma a garantir tanto a qualidade científica quanto a acessibilidade da linguagem.
Escolha dos Temas
Os temas das postagens foram definidos de maneira coletiva. A cada semana, durante as reuniões do grupo, eram discutidas sugestões trazidas pela professora orientadora ou pelos próprios alunos. Essa dinâmica buscava alinhar os conteúdos às demandas sociais e educacionais, garantindo relevância e atualidade.
Pesquisa e Elaboração dos Roteiros
Após a definição do tema, era realizada uma revisão bibliográfica em artigos científicos, livros, sites institucionais e materiais acadêmicos. O objetivo era levantar informações confiáveis que, posteriormente, seriam traduzidas para uma linguagem acessível, simples e de fácil compreensão para o público leigo. Com base nessa pesquisa, eram elaborados os roteiros das postagens.
Design das Postagens
A etapa seguinte consistia na transformação do roteiro em material visual. Para isso, utilizou-se a plataforma Canva, que permitiu a criação de imagens, infográficos e cards atrativos e adequados às redes sociais. Em todas as postagens, independentemente da variação de formato, manteve-se o padrão de inserir a logomarca do projeto "Dia a Dia", garantindo identidade visual e reconhecimento.
Revisão e Publicação
Os materiais finalizados eram enviados à professora orientadora, que realizava a revisão do conteúdo, verificando tanto os aspectos técnicos quanto a clareza da linguagem. Após as correções, a publicação era feita no perfil oficial do projeto, principalmente no Instagram.
Monitoramento e Avaliação
Depois da publicação, o desempenho das postagens era acompanhado por meio da ferramenta Instagram Insights, que fornece dados de alcance, curtidas, compartilhamentos e comentários. Essas informações orientavam ajustes na escolha de formatos, linguagem e periodicidade, fortalecendo o engajamento com o público.
Organização da Equipe
A equipe organizava-se de forma colaborativa, com encontros presenciais ou virtuais realizados semanalmente. Nessas reuniões eram definidas as tarefas: alguns alunos ficavam responsáveis pela pesquisa, outros pela redação do roteiro, e outros pela criação das artes digitais. Essa divisão favoreceu o trabalho em grupo e possibilitou maior agilidade no processo de produção.
Uso das TICs
O projeto fez amplo uso de TICs para todas as etapas:
1. Canva: criação das postagens visuais
1. Instagram: principal plataforma de divulgação
1. Instagram Insights: análise de métricas e engajamento
1. Transmissões ao vivo: interação direta com o público
1. Ferramentas de comunicação digital (WhatsApp e Google Meet): organização da equipe e reuniões semanais
Fluxograma da Metodologia
Cronograma das Atividades
	Etapa
	Frequência
	Responsáveis
	Ferramentas
	Reuniões de Planejamento
	1 vez por semana
	Equipe
	WhatsApp / Google Meet
	Escolha dos temas
	1 vez por semana
	Equipe
	-
	Pesquisa Bibliográfica a
	Continua
	Alunos
	Google Acadêmico, livros
	Elaboração dos roteiros
	1 vez por semana
	Alunos
	Word/Docs
	Criação do design
	1 vez por semana
	Alunos
	Canva
	Revisão final
	1 vez por semana
	Professora
	-
	Publicação das postagens
	1 vez por semana
	Professora
	Instagram
	Monitoramento e avaliação
	1 vez por semana
	Equipe
	Instagram Insights
Resultados
O perfil @diaadiaambiental alcançou 792 seguidores, com 424 publicações realizadas ao longo de sua execução até setembro de 2022, consolidando-se como referência em educação ambiental digital no Paraná. Durante o período de monitoramento final (24 de julho a 21 de outubro de 2022), o projeto atingiu 1.256 contas e uma taxa de engajamento de 15,2%, índice significativamente superior à média do Instagram para contas educativas (1–3%), conforme benchmarks nacionais (PERIÓDICOS UFSM, 2023).
Tabela 01 – Indicadores finais do perfil @diaadiaambiental (setembro de 2022).
	Métrica
	Valor
	Seguidores
	792
	Publicações
	424
	Seguindo
	367
	Contas alcançadas
	1256
	Contas engajadas
	191
	Taxa de engajamento
	15,20%
A taxa de engajamento observada no período final representa desempenho excepcional para projetos do perfil educativo, como destacam estudos recentes (PERIÓDICOS UFSM, 2023).
 Perfil Demográfico Final dos Seguidores
1- Distribuição por Gênero
A análise demográfica revela uma predominância feminina na audiência, com 58,1% de mulheres e 41,8% de homens, totalizando aproximadamente 460 e 331 seguidores, respectivamente. Esta distribuição alinha-se com pesquisas que indicam maior engajamento feminino em temas relacionados à sustentabilidade e educação ambiental (REVISTA UEMG, 2021).
Distribuição por gênero dos seguidores do perfil @diaadiaambiental (dados reais) 
2- Distribuição Etária
O público jovem adulto predominou ao final do projeto, sendo 35,2% dos seguidores pertencentes à faixa de 25–34 anos e 31,2% ao grupo de 18–24 anos. Com isso, 66,4% da audiência se concentrou entre 18–34 anos, o que corrobora a efetividade da escolha do Instagram como principal plataforma do projeto (PERIÓDICOS UFV, 2020), (KIRIKERÊ, 2022).
Distribuição etária real dos seguidores do perfil @diaadiaambiental 
Esta distribuição demográfica corrobora estudos sobre o consumo de conteúdo educativo digital, demonstrando que adultos jovens constituem o segmento mais receptivo a iniciativas de educação ambiental em redes sociais
3. Distribuição Geográfica dos Resultados
A análise geográfica revela uma forte concentração regional no estado do Paraná, com destaque para quatro cidades principais que representam 41,5% da audiência total:
 
Distribuição geográfica dos seguidores do perfil @diaadiaambiental por principais cidades 
• Curitiba: 14,3% (~113 seguidores) 
• Paranaguá: 12,6% (~100 seguidores) 
• Pontal do Paraná: 11,5% (~91 seguidores) 
• Matinhos: 3,1% (~25 seguidores) 
Esta concentração regional demonstra o impacto local do projeto de extensão universitária, evidenciando como iniciativas acadêmicas podem gerar engajamento comunitário específico e territorializado, alinhando-se com os princípios da extensão universitária na perspectiva da educação popular. (PERIÓDICOS UNB, 2023), (REVEXTENSÃO UFU, 2024).
Análise das Postagens de Maior Impacto Durante a Execução
Os temas das postagens mais visualizadas durante a execução do projeto refletiram o interesse e engajamento do público:
Top 3 postagens com maior número de visualizações no perfil @diaadiaambiental 
 1 - "Todo os brasileiros têm saneamento básico de qualidade?": 2.431 visualizações
Esta postagem sobre saneamento básico obteve o maior alcance, demonstrando a relevância de questões de infraestrutura urbana e qualidade de vida. O tema conecta diretamente com a realidade local, especialmente considerando os desafios de saneamento em cidades costeiras do Paraná.l (IISCIENTIFIC, 2023).
2 - "Programa Nacional de Saneamento Rural (PNSR)": 2.181 visualizações
O foco em políticas públicas evidencia o interesse da audiência por soluções governamentais e programas específicos. Esta postagem demonstra que o público busca informações sobre mecanismos institucionais de enfrentamento das questões ambientais.(SCIELO, 2021).
3 - "Cerca de 50 milhões de toneladas de resíduos sólidos são produzidos no país por ano": 1.716 visualizações, 
A temática de gestão de resíduos sólidos mantém-se como um tópico consolidado na educação ambiental, confirmando a relevância permanente desta questão para a consciência ambiental. (UTFPR, 2023).
Evolução do Projeto até seu Encerramento
Crescimento de Seguidores 
O monitoramento do crescimento de seguidores durante o ultimo período do projeto ativo revela estabilidade na captação de novos seguidores: 
· 25 abril - 23 julho: +25 seguidores 
· 24 julho - 21 outubro: +23 seguidores 
A variação de -2 seguidores (-8%) entre os períodos indica estabilização do crescimento, sugerindo que o projeto atingiu um patamar de maturidade em sua audiência orgânica(UNESP, 2021).
Taxa de Engajamento Excepcional 
A taxa de engajamento de 15,2% no período analisado representa um desempenho notável, considerando que: 
· 191 contas interagiram ativamente com o conteúdo 
· O alcance de 1.256 contas demonstra eficácia na distribuição orgânica 
· A performance supera significativamente benchmarks setoriais (BEZERRA; SILVA, 2021) 
6. Temáticas que Obtiveram Maior Ressonância
A análise das postagens e das métricas de interação durante o período de execução identificou os seguintes eixos temáticos prioritários:
· Saneamento e Infraestrutura Urbana 
Temas relacionados ao saneamento básico demonstraram maior capacidade de alcance, conectando-se diretamente com questões cotidianas e locais da população paranaense. 
· Políticas Públicas Ambientais 
O interesse por programas governamentais e políticas públicas evidencia uma audiência engajada civicamente, que busca compreender mecanismos institucionais de transformação ambiental. 
· Gestão de Resíduos Sólidos 
A consolidação desta temática confirma sua relevância permanente na educação ambiental, mantendo-se como tópico fundamental para a consciência ambiental. 
 Principais Resultados Alcançados
A forte concentração de seguidores no Paraná (42% da audiência) demonstra que o projeto conseguiu estabelecer um diálogo efetivo com a comunidade local, cumprindo efetivamente sua função extensionista de aproximar universidade e sociedade. A predominância feminina (58,1%) na audiência alinha-se com tendências globais de maior engajamento feminino em questões ambientais, sugerindo oportunidades para abordagens temáticas específicas.(REVISTA SULEAR, 2021; REVBEA, 2023).Já a concentração em adultos jovens (66,4% entre 18-34 anos) confirma a eficácia do Instagram como plataforma para este público, validando a estratégia de migração do YouTube para esta rede social. (KIRIKERE, 2023).
Impacto Social e Educacional Final
Os resultados obtidos até setembro de 2022 atestam o valor do projeto, não apenas pelo desempenho quantitativo alcançado, mas também pela qualidade das interações e relevância das temáticas para a comunidade, em conformidade com os marcos teóricos da educação popular através da extensão universitária.(PERIÓDICOS UNB, 2023).
O encerramento do projeto em setembro de 2022 deixou um legado significativo na educação ambiental digital paranaense. Os 792 seguidores alcançados, as 424 publicações realizadas e a taxa de engajamento de 15,2% demonstram que o projeto cumpriu efetivamente seus objetivos de democratização do conhecimento científico como também demostrou ser uma experiência exitosa de utilização das TICs, promovendo uma consciêntização ambiental crítica na região, evidenciando que o uso das plataformas digitais podem ser ferramentas eficazes para democratizar conhecimento científico e promover engajamento comunitário em questões socioambientais. (ABCIBER, 2021; ELO, 2021).
Discussão
A análise dos resultados obtidos pelo projeto "Educação Ambiental em Vídeo" apresenta contribuições relevantes para o campo da educação ambiental crítica, com ênfase na aplicação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como ferramentas de ensino-aprendizagem não formal. Os dados coletados permitem aprofundar a reflexão sobre as contribuições, limitações e perspectivas futuras da experiência extensionista, conforme orienta a literatura especializada (Jacobi, 2003; Bottentuit Junior & Coutinho, 2008; Torres et al., 2020).
Confirmação dos Pressupostos Teóricos da Educação Ambiental Crítica
O projeto corrobora amplamente os pressupostos teóricos de Jacobi (2003), segundo os quais a educação ambiental crítica exige linguagens acessíveis e atrativas para o diálogo com diversos públicos. A taxa de engajamento de 15,2% atestada evidencia que "a educação ambiental deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social". O destaque obtido por conteúdos voltados a saneamento básico e políticas públicas nas postagens de maior alcance demonstra a conexão estabelecida com temas pertinentes ao cotidiano, em consonância com essa perspectiva. A distribuição demográfica da audiência, concentrando 66,4% do público entre 18-34 anos, valida o potencial das mídias digitais para mobilização de jovens adultos em processo de formação crítica, alinhando-se à perspectiva freiriana de formar "cidadãos com consciência local e planetária" (Freire, 2002; Jacobi, 2003).
Validação das TICs como Ferramentas de Educação Não Formal
Os resultados reforçam o potencial das TICs apontado por Bottentuit Junior & Coutinho (2008), que argumentam que as tecnologias digitais “ampliam as possibilidades de ensino-aprendizagem ao permitir maior interação, personalização e acessibilidade” (Bottentuit Junior & Coutinho, 2008, p. 90). Exemplos do projeto confirmam esse potencial, como o alto índice de engajamento em lives com profissionais (5,6%) e publicações de curiosidades ambientais (4,1%). Esses formatos participativos alcançaram maior interesse, evidenciando o Instagram como ferramenta de educação não formal eficiente (Bottentuit Junior & Coutinho, 2008; Torres et al., 2020).
Crescimento, Territorialidade e Engajamento
O crescimento do perfil @diaadiaambiental com seguidores majoritariamente do Paraná (42%) confirma os achados de Torres et al. acerca do potencial das redes sociais para criar vínculos territoriais. A velocidade e conectividade do Instagram favorecem a disseminação da temática ambiental e o fortalecimento da função extensionista regional (Torres et al., 2020).
Conclusão
O presente estudo demonstra que o projeto "Educação Ambiental em Vídeo" constitui uma experiência extensionista que articula conhecimento científico, tecnologias digitais e participação social de maneira eficaz e inovadora. A iniciativa fortalece a formação acadêmica dos estudantes participantes e, simultaneamente, promove a democratização do conhecimento sobre questões ambientais, alcançando a comunidade paranaense e regiões circunvizinhas através de linguagens e plataformas acessíveis.
Os objetivos estabelecidos inicialmente foram plenamente atingidos, conforme evidenciado pelos indicadores quantitativos e qualitativos coletados. A transição estratégica do YouTube para o Instagram durante o período pandêmico mostrou-se uma decisão assertiva, resultando em taxa de engajamento de 15,2%, valor substancialmente superior aos padrões médios da plataforma. Os números consolidados - 792 seguidores ativos, 424 publicações educativas e alcance de 1.256 contas - estabelecem o projeto como referência em educação ambiental digital no estado.
A caracterização demográfica confirma o cumprimento da missão educativa proposta: 66,4% da audiência encontra-se na faixa etária de 18-34 anos, segmento estratégico para a formação de multiplicadores ambientais conscientes. A predominância do público feminino (58,1%) alinha-se com tendências globais de maior engajamento feminino nas questões ambientais, potencializando o impacto transformador das ações implementadas. O projeto exemplifica como a extensão universitária pode integrar ensino, pesquisa e extensão de forma inovadora e socialmente relevante. Para a Universidade Federal do Paraná, a iniciativa representa um modelo de excelência na curricularização da extensão, antecipando-seàs determinações da Resolução MEC nº 7/2018 e proporcionando aos discentes competências digitais, comunicacionais e pedagógicas fundamentais para o século XXI.
A metodologia participativa desenvolvida, estruturada em oito etapas sistematizadas, constitui contribuição metodológica significativa para o campo da educação ambiental digital, sendo replicável por outras instituições e projetos correlatos. Os estudantes envolvidos desenvolveram competências em pesquisa científica, comunicação estratégica, design digital e análise de métricas - habilidades transversais aplicáveis em diversas áreas profissionais. A concentração regional dos seguidores (42% no Paraná, especialmente em Curitiba, Paranaguá, Pontal do Paraná e Matinhos) comprova o cumprimento efetivo da função social da extensão universitária. O projeto estabeleceu comunicação direta entre produção acadêmica e comunidade local, democratizando conhecimentos científicos sobre questões ambientais através de linguagem acessível e formatos atrativos.
As publicações de maior repercussão - saneamento básico (2.431 visualizações), políticas públicas ambientais (2.181 visualizações) e gestão de resíduos sólidos (1.716 visualizações) - evidenciam que o projeto identificou e respondeu às demandas informacionais reais da população, contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes sobre questões socioambientais que impactam diretamente suas vidas.
As perspectivas de desenvolvimento futuro apresentam-se promissoras e diversificadas. A expansão multiplataforma para TikTok e o desenvolvimento de podcasts educativos sobre sustentabilidade ampliarão significativamente o alcance e a diversidade de formatos. A produção de material multimídia mais elaborado, incluindo webinários e minidocumentários sobre questões ambientais locais, potencializará o impacto educativo das ações. A integração sistemática com escolas da rede pública e privada do Paraná, mediante desenvolvimento de materiais pedagógicos específicos e formação continuada de professores, representa oportunidade concreta de ampliação do impacto educativo. O desenvolvimento planejado de aplicativo móvel educativo, com funcionalidades como calculadora de pegada ecológica e jogos ambientais, demonstra o potencial de inovação tecnológica do projeto.
A expansão territorial através de parcerias com universidades públicas de outros estados, criando rede nacional de educação ambiental digital, evidencia a replicabilidade e escalabilidade da metodologia desenvolvida. A perspectiva de colaboração com secretarias municipais de meio ambiente e educação consolida o potencial de integração com políticas públicas locais. O projeto "Educação Ambiental em Vídeo" comprova a viabilidade de conciliar rigor acadêmico com relevância social através do uso crítico e intencional das tecnologias digitais. Representa modelo exitoso de como a universidade pública pode cumprir sua missão de contribuir para o atendimento às necessidades populacionais e transformação da realidade social, integrando de forma inovadora o tripé ensino-pesquisa-extensão.
A experiência evidencia que as redes sociais, quando utilizadas com fundamentação pedagógica consistente e metodologia participativa estruturada, constituem ferramentas potentes para democratização do conhecimento científico e promoção da educação ambiental crítica. O projeto não apenas atingiu seus objetivos iniciais, mas estabeleceu fundamentos sólidos para expansão sustentável e impactante. A continuidade e ampliação planejadas garantem que a iniciativa mantenha sua relevância e potencialize exponencialmente seu impacto transformador, contribuindo substancialmente para a formação de uma sociedade mais consciente e engajada com as questões ambientais contemporâneas. Esta constitui uma das contribuições mais significativas que a universidade pública pode oferecer: conhecimento aplicado em ação social, ciência convertida em transformação comunitária, e academia integrada à sociedade através de linguagens e ferramentas que dialogam efetivamente com as demandas do século XXI.
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