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Barreiras Estruturais a Entrada 
Edmar Fagundes de Almeida – IE-UFRJ
Grupo de Economia da Energia
Grupo de Economia da Energia
PLANO DE AULA
 Paradigma Estrutura-Conduta-
Desempenho
Barreiras estruturais à entrada
Teoria do Preço Limite
Grupo de Economia da Energia
MOTIVAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
 Análise se insere num esforço de explicação 
de fenômenos econômicos não explicados 
pela teoria microeconômica tradicional; 
Diversidade de desempenho; 
Concentração econômica;
 Este esforço de pesquisa resultou no desenvolvimento 
de quatro grandes teorias:
o Paradigma E-C-D; 
a Teoria das Barreiras à Entrada e do Preço Limite; 
A Teoria dos Mercados Contestáveis 
Teoria das Barreiras Estratégicas à Entrada. 
Grupo de Economia da Energia
PARADIGMA ESTRUTURA- CONDUTA –
DESEMPENHO (1)
 Esforço de pesquisa do Prof. Edward Mason 
da Universidade de Havard
 Estudos setoriais  regularidades:
Estrutura da indústria determina padrões de 
comportamento;
Comportamento determina desempenho
Resultado: relação unilateral
Grupo de Economia da Energia
PARADIGMA ESTRUTURA- CONDUTA –
DESEMPENHO (2)
 Características estruturais da indústria: número de 
compradores e vendedores, grau de diferenciação do 
produto etc. Tecnologia fator determinante da 
estrutura.
 Comportamentos: Política de preços, produção, 
investimentos, publicidade etc.
 Estruturas mais concentradas levam a condutas com 
maiores margens. 
Grupo de Economia da Energia
CRÍTICAS
 Caráter estático da cadeia de causalidade
 Teoria explica porque as firmas têm comportamentos 
e desempenhos diferentes, mas não mostra o 
processo que resultou nestas assimetrias
 Firmas apenas se adaptam passivamente à estrutura 
da indústria; 
 Apenas concorrência direta é levada em conta;
Grupo de Economia da Energia
BARREIRAS ESTRUTURAIS À ENTRADA (1)
 Concorrência Potencial 
Análise econômica dava pouca atenção à 
concorrência potencial
Concorrência potencial pode influenciar a conduta 
e o desempenho como:
Vantagem competitiva dos incumbentes determina o 
quanto estes podem manter seus preços acima do nível 
competitivo
 Barreira a Entrada (Joe Bain - 1956)
Qualquer condição estrutural que permita que 
empresas já estabelecidas em uma indústria 
possam praticar preços superiores ao competitivo 
sem atrair novos capitais 
Grupo de Economia da Energia
BARREIRAS ESTRUTURAIS À ENTRADA (2)
 Barreiras à Entrada (Stigler). 
Existe barreiras a entrada em uma industria se há 
custos incorridos pelas empresas entrantes que 
não foram desembolsados pelas empresas 
estabelecidas quando iniciaram suas operações. 
 First-mover advantages 
Grupo de Economia da Energia
BARREIRAS ESTRUTURAIS À ENTRADA (2)
 Condições de entrada: conceito estrutural que 
determina o quanto o custo da entrante se 
diferencia do custo das incumbentes
 Formas de entrada:
Construção de nova capacidade
Conversão de plantas
Reativação de capacidade
Grupo de Economia da Energia
BARREIRAS ESTRUTURAIS À ENTRADA (5)
 Fontes de barreiras à entrada: 
Vantagens absolutas de custo
Preferência dos consumidores pelos produtos das 
incumbentes
Economias de escala
Elevados requerimentos de capital
Grupo de Economia da Energia
BARREIRAS ESTRUTURAIS À ENTRADA (6)
 Vantagens absolutas de custo:
Melhores condições de acesso a fatores de 
produção (tecnologia e recursos humanos);
Economias dinâmicas (aprendizado);
Imperfeições no mercado de fatores
Gráfico pg. 117
Grupo de Economia da Energia
BARREIRAS ESTRUTURAIS À ENTRADA (7)
 Preferência dos consumidores: 
Diferenciação de produtos;
Publicidade e Marca;
Comercialização
entrante deverá gastar mais em publicidade ou 
conceder descontos;
Custo de penetração mais elevado
Grupo de Economia da Energia
ECONOMIAS DE ESCALA
 Escala mínima eficiente não negligenciável em 
comparação com o tamanho da demanda de mercado
 Custos médios de produção em escalas subótimas 
sensivelmente superiores aos custos médios mínimos 
de longo prazo. 
Grupo de Economia da Energia
ELEVADOS REQUERIMENTOS DE CAPITAL
Entrada exige mobilização de elevada 
soma de capital
Mercado de capitais imperfeito
Barreiras à saída 
Grupo de Economia da Energia
Barreiras à Saída 
 Custos que as empresas necessitam arcar para 
encerrar a produção 
Custos de rescisão dos contratos
Custos de oportunidade referentes a investimentos 
realizados e ainda não amortizados (custos irrecuperáveis)
Grupo de Economia da Energia
TEORIA DO PREÇO LIMITE (1)
 Bain-Sylos Labini-Modigliani (BSM)
Entrada acontecerá apenas numa situação onde 
existe potencial para a entrante realizar lucros 
extraordinários;
Preço deve ficar acima do custo médio da entrante;
Postulado Sylos-Labini: Caso haja entrada de uma 
nova planta, incumbente reagirão mantendo a 
produção, e o ajustamento de mercado se dará via 
preços. 
Grupo de Economia da Energia
TEORIA DO PREÇO LIMITE (2)
 Firmas incumbentes pensam que não haverá entrante 
se for praticado um preço pós-entrada inferior ao 
custo médio de longo-prazo; 
 Firmas entrantes adotam a hipótese que as 
incumbentes não modificarão o nível de produção 
após a entrada. 
 Custo médio das firmas incumbentes acrescido do 
valor das barreiras à entrada representa o PREÇO 
LIMITE
 Barreiras à entrada atuam como determinantes da 
taxa de lucro. 
Grupo de Economia da Energia
MODELO DE PREÇO LIMITE
CMe
CM
preço
Quantidade
Estas sao curvas de custos 
dos entrantes potenciais 
D(P) = Demanda do 
Mercado
Assumindo que o 
incumbente 
produza Q1
Q1
Demanda que sobra
para o entrante é 
R1 = D(P) - Q1
R1
Com a demanda residual R1, 
o entrante tem lucro.
Incumbente nao barra a entrada com Q1.
Mas se incumbente 
produzir Qd
A demanda residual 
para o entrante é 
Rd = D(P) - Qd
Qd
Rd
RMd
qe
Pe
A RM do entrante é RMdEntrante iguala RM ao CM
Ao preço Pe a entrada 
não é lucrativa
Qd
Pd
Ao produzir 
Qd a incumente evita a entrada 
. Pd é o preço limite
Grupo de Economia da Energia
TEORIA DO PREÇO LIMITE (3)
 Quatro possibilidades dependendo das 
condições de entrada:
Entrada fácil: vantagens desprezíveis
Entrada Ineficazmente impedida – pequena 
vantagem leva incumbente maximizar lucro de 
curto-prazo atraindo competidores;
Entrada Eficazmente impedida – grande vantagem. 
Incumbente prefere praticar preços que não atraia 
competidor;
Entrada bloqueada: grande vantagem permitindo 
maximização de lucro
Grupo de Economia da Energia
ENTRADA EFICAZMENTE IMPEDIDA
Lucro
tempo
Lucro sem deter 
a entrada
Lucro com 
detenção de 
entrada
Grupo de Economia da Energia
ENTRADA INEFICAZMENTE IMPEDIDA
Lucro
tempo
Lucro sem deter 
a entrada
Lucro com 
detenção de 
entrada
Grupo de Economia da Energia
TEORIA DO PREÇO LIMITE (4)
 Recomendações de política economica:
defesa da concorrência não deve se restringir à
promoção da desconcentração industrial.
 A redução das barreiras à entrada é um fator
importante para diminuir as ineficiências
econômicas através da concorrência potencial.
Quanto menores as barreiras à entrada, menores
serão as margens (mark-up) setoriais.
Grupo de Economia da Energia
TEORIA DO PREÇO LIMITE (3)
Crítica:
Caráter estático
Se aproxima da cadeia da causalidade do 
modelo ECD
Determinadas estruturas (fortes barreiras à 
entradas) se associam com determinados 
desempenhos (altas taxas de lucratividade).
Entretanto, o modelo não explica como as 
barreiras à entrada são construídas ao 
longodo tempo.

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