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INTRODUÇÃO À SEMIOLOGIA E ANAMNESE, CONCEITOS, ACOLHIMENTO E ENTREVISTA PROF. GIOVANI LAVIERIQUE É SEMIOLOGIA?QUE É SEMIOLOGIA? Estudo dos sinais e sintomas das doenças Base para raciocínio clínico Fornece informações essenciais para diagnóstico e a definição da conduta terapêuticaQUE É ANAMNESE?QUE É ANAMNESE? Entrevista clínica estruturada Levantamento da história de saúde do paciente Inclui queixa principal, história da doença atual, antecedentes, hábitos e estilo de vidaSINAL X SINTOMA Sinal: manifestação objetiva, observada pelo profissional Dor, fadiga Sintoma: percepção subjetiva relatada pelo paciente Febre, icteríciaACOLHIMENTO Receber paciente de forma humanizada Chamar pelo nome WELCOME Criar vínculo e confiança Olhar nos olhos, demonstrar interesse genuíno Escuta ativa Oferecer atenção, ter empatia Respeito às diferenças culturais e emocionais Não julgar demonstrar "surpresa"ENTREVISTA CLÍNICA Ambiente adequado e privativo De preferência silencioso, confortável Comunicação clara e empática Utilizar linguagem simples e acessível Perguntas abertas e fechadas Dar espaço para paciente desenvolver a resposta fazer perguntas objetivas Técnicas: espelhamento, silêncio terapêutico, validaçãoESTRUTURA DA ANAMNESE Identificação - "Qual seu nome completo e idade?" Queixa principal (QP) - "O que está incomodando hoje?" História da doença atual (HDA) - "Quando começou sintoma?" Antecedentes pessoais - "Você já teve cirurgias internações?" Antecedentes familiares - "Há casos de diabetes na família?" Hábitos de vida "Você fuma consome bebidas alcoólicas?"VÁ ALÉM DO CONVENCIONAL E SE DASTAQUE "Como está seu sono?" que faz quando acorda? que faz antes de ir dormir?" "Fale sobre sua alimentação, que consome nas refeições" "Faz USO de medicamentos e/ou suplementos?" "Como está a consistência das suas fezes?" - Escala de Bristol "Tem queda de cabelo exagerada? Unhas quebradiças?"ESCALA DE BRISTOL Tipo 1 Pedaços separados, duros como amendoim. Tipo 2 Forma de salsicha, mas segmentada. Tipo 3 Forma de salsicha, mas com fendas na superfície. Tipo 4 Forma de salsicha ou cobra, lisa e mole. Tipo 5 Pedaços moles, mas contornos nítidos. Tipo 6 Pedaços aerados, contornos esgarçados. Tipo 7 Aquosa, sem peças sólidas.TÉCNICAS DE ENTREVISTA - ESCUTA ATIVA que é: Capacidade de ouvir de forma atenta, compreendendo não as palavras, mas também tom de voz, pausas e a linguagem corporal. Como aplicar: Olhar nos olhos (sem encarar de forma intimidante); Acenar levemente com a cabeça para demonstrar que está acompanhando; Usar reforços verbais curtos como "Entendo", "Certo", "Sim". Benefício: Favorece a confiança e vínculo terapêutico.TÉCNICAS DE ENTREVISTA - ESPELHAMENTO que é: Técnica de repetir de forma sutil palavras, gestos expressões faciais do paciente para criar sintonia. Como aplicar: Se paciente fala devagar e pausadamente, ajuste seu ritmo de fala; Repetir frases-chave: "Então, você disse que a dor começou há dois dias?". Benefício: Faz paciente sentir-se compreendido e encorajado a falar mais.TÉCNICAS DE ENTREVISTA - SILÊNCIO TERAPÊUTICO que é: Uso intencional do silêncio para dar espaço ao paciente pensar e se expressar. Como aplicar: Após uma pergunta sensível, manter contato visual leve e esperar a resposta sem interromper; Não preencher imediatamente as pausas com novas perguntas. Benefício: Permite que paciente reflita e compartilhe informações mais profundas.TÉCNICAS DE ENTREVISTA - REFORMULAÇÃO que é: Repetir com suas próprias palavras que paciente disse, para confirmar compreensão. Como aplicar: "Então, que você está dizendo é que a dor piora à noite, certo?" Benefício: Evita mal-entendidos e mostra atenção.TÉCNICAS DE ENTREVISTA PERGUNTAS ABERTAS E FECHADAS Perguntas abertas: Estimulam respostas mais elaboradas. Ex.: "Como você descreveria essa dor?" Perguntas fechadas: Direcionam para respostas curtas e objetivas. Ex.: "A dor é constante intermitente?" Benefício: Alternar as duas formas ajuda a obter informações completas e objetivas.TÉCNICAS DE ENTREVISTA . VALIDAÇÃO DE SENTIMENTOS que é: Reconhecer e aceitar as emoções do paciente. Como aplicar: "Eu entendo que essa situação possa estar sendo difícil para você." Benefício: Fortalece a relação profissional-paciente e mostra empatia.BARREIRAS NA COMUNICAÇÃO Erros comuns: Interromper constantemente. Usar jargões técnicos sem explicar (Trombocitopenia) Minimizar queixas ("Ah, isso é normal"). Benefício: Mantém a clareza e respeito no diálogo.INTRODUÇÃO À SEMIOLOGIA E ANAMNESE, CONCEITOS, ACOLHIMENTO E ENTREVISTA PROF. GIOVANI LAVIERI