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E-BOOK Traumatologia Veterinária Traumatologia Veterinária Obrigado por fazer parte do nosso propósito de levar conhecimento com qualidade para o maior número de pessoas possíveis, por confiar e acreditar no nosso trabalho assim como nós acreditamos e confiamos no seu potencial. Acreditamos que você pode chegar onde quiser sempre com mais conhecimento. Você já é diferente por ter acesso a esse e-book e certificado. Você poderá ter acesso aos nossos cursos e congressos pelo nosso site: www.cessetembro.com.br Quer ser um Aluno Premium? Faça parte da A Nova Classe: www.anovaclasse.com.br Seja bem-vindo! Vamos fazer história juntos! @CESSETEMBRO @ANOVACLASSE http://cessetembro.com.br/cursos http://www.anovaclasse.com.br/ http://instagram.com.br/CESSETEMBRO http://instagram.com.br/ANOVACLASSE Clique no ícone da impressora. 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Objetivo: oferecer melhor tratamento aos animais e proporcionar a eles alívio de dores e mais qualidade de vida. Traumatismo: uma lesão ou ferida mais ou menos extensa, produzida por ação violenta, de natureza física ou química, externa ao organismo. Refere-se às consequências locais e gerais do trauma para a estrutura e o funcionamento do organismo. Anatomia Estudo das formas e estruturas que compõem o corpo das principais espécies domésticas Anatomia sistêmica: sistemas, estruturas e órgãos que desempenham uma função comum. Ex: sistema respiratório, nervoso, digestório, genitourinário, circulatório, tegumentar (tecidos), locomotor (esquelético, articular e muscular), endócrino, imunológico. Anatomia topográfica: descreve a posição relativa e a interação funcional de órgãos e estruturas de várias regiões do corpo. Anatomia topográfica Corpo é dividido em: Cabeça Pescoço Tronco Cauda Membros Anatomia – Esqueleto Axial Composição: Esqueleto da cabeça: Crânio Parte neural Parte facial Mandíbula Aparelho hióide Ossículos da audição Coluna vertebral Esqueleto torácico Pelve – ílio, ísquio, pubis e acetábulo Fêmur Patela Tíbia e fíbula Ossos do pé – ossos tarsais (tálus e calcâneo), metatarsais e dígitos Anatomia – Esqueleto Apendicular Membros torácicos ou anteriores: Escápula Úmero Rádio e ulna Ossos da mão – ossos carpais, metacarpais e dígitos Membros pélvicos ou posteriores: Anatomia – Sistema locomotor Função prioritária: trabalho mecânico, formação e conservação de corpos individuais (partes do organismo), para a movimentação de segmentos do corpo ou de todo o organismo Esqueleto: ossos, cartilagens, ligamentos, articulações – parte passiva do aparelho locomotor Músculos: parte ativa do aparelho locomotor Juntas: unidade funcional que se integra os demais sistemas Anatomia – Sistema esquelético Osteologia: Composição dos ossos: Tecido ósseo: revestido interna e externamente por Endósteo e periósteo, Medula óssea, Vasos sanguíneos e nervos Forma de tecidos ósseos: Ossos tubulares ou longos – úmero, tíbia, fêmur Ossos curtos (cilíndricos, cubóides e arredondados) - vértebras Ossos planos - escápula, ílio e costelas Ossos pneumáticos – alguns ossos do crânio Ossos irregulares – esfenóide (na cunha do crânio), sesamóides Artrologia: estudo das articulações Articulação: da mobilidade entre dois ou mais ossos/ duas ou mais estruturas cartilaginosas Articulação sinovial: caracterizada por fenda de articulação e uma cavidade de articulação, preenchida com fluido articular (líquido sinovial) Cápsula articular (camada fibrosa e camada interna) Cavidade articular (membrana sinovial, líquido sinovial) Cartilagem articular Anatomia – Sistema esquelético Tipos de articulação: Quantidade de ossos que compõem a articulação: Articulação simples – envolvem 2 ossos Articulações compostas – envolvem mais de 2 ossos (ex. articulação do punho) Tipo de movimento Uniaxiais: Em dobradiça ou gínglimo (cotovelo e tibiotarsiana) e trocóide ou pivô (atlantoaxial, entre a 1ª e 2ª vértebras) Biaxiais Multiaxiais: esferóide (ombro e coxofemoral) Rígidas (anfiartrosis): sacroilíaca Fornecem energia para movimentar a estrutura esquelética As extremidades dos músculos sempre se inserem em ossos ou cartilagens Atuam como alavancas que geram o movimento - tendão Anatomia – sistema muscular Musculatura esquelética: parte ativa do sistema locomotor Muito vascularizados e inervados Nervos cerebroespinhais (sensoriais e motores) e nervos autônomos vegetativos (simpático e parassimpático) Instituto Brasileiro de Veterinária - https://ibvet.com.br/ Konig, H.E, Liebich, H.G. Anatomia dos animais domésticos. Artmed, 4ª edição, 2012 Secad. Programa de atualização em medicina veterinária, Ciclo 7, vol. 3, Cap. 1 Bibliografia Traumatologia Traumatismo: uma lesão ou ferida mais ou menos extensa, produzida por ação violenta, de natureza física ou química, externa ao organismo. Refere- se às consequências locais e gerais do trauma para a estrutura e o funcionamento do organismo. Fraturas Luxações Displasias Conceitos Fratura: é uma rachadura ou quebra de um osso. A maioria das fraturas resulta de uma força aplicada ao osso, por lesões ou esforço excessivo. Biomecânica: Forças incidentes: Trabalho muscular Ação da gravidade da Terra de acordo com a massa eu gera o peso Reação e atrito de outros objetos, como o chão ou traumas incidentes. As forças internas atuantes nos ossos geram tração, compressão e cisalhamento no eixo axial. A combinação dessas forças pode gerar cargas de encurvamento/de flexão e torção. ipos de fraturas: Completa ou incompleta Fechada ou exposta Transversa (A): forças de flexão laterais ao longo de uma cortical óssea, e forças compressivas no lado oposto Oblíquas (B): combinação de forças carregadas axialmente, força de cisalhamento Com fragmento em borboleta (C): osso quebra em mais de duas partes e as linhas de fratura se comunicam. Podem ser reconstruídos se os fragmentos estiverem íntegros. Causados pela combinação de forças de compressão axial e de flexão lateral Tipos de fratura: Tipos de fraturas Espiral (D): durante a carregamento sob torção e sujeitas a cisalhamento e arqueamento Múltipla ou cominutiva (E): combinação de forças desproporcionais aplicadas de forma rápida e violenta. Acompanhadas de danos graves aos tecidos moles e dificilmente será reconstruída perfeitamente Luxação: perda da congruência articular entre dois ossos. Em outras palavras, a articulação perde sua anatomia habitual porque um dos ossos se desarticula do outro movendo-se em outra direção. “deslocou” ou “saiu do lugar”. Displasia: caracterizado por uma incongruência, grupo de doenças genéticas, que acomete o osso e a cartilagem durante o desenvolvimento. Provocam alterações na forma, tamanho e constituição dos ossos e cartilagens. Quando o animal chega na clínica Realização de avaliação do estado geral do animal! ABCDE do Trauma Fraturas e luxações: Letra E Principais sinais de problemas ortopédicos Dificuldade para se locomover (normalmente têm por traz alguma lesão)Perda de apetite Dor ao se mover Relutância para levantar ou deitar Dificuldade para urinar e/ou defecar Evitar apoiar ou usar um membro específico ao se mexer Morder ou lamber excessivamente alguma parte do corpo Não se mexer ou passar muito tempo em uma mesma posição Avaliação ortopédica inicial Ortopedia em pequenos animais: Realização de exames e técnicas. Identificar a lesão e o grau em que se encontra. Optar pelo método mais adequado para estabilizar os ossos fraturados ou reposicionar articulações que sofreram alguma lesão. O primeiro passo para realização da avaliação: Histórico e Anamnese Avaliação de capacidade de sustentação (cabeça caída, dorso arqueado, membros abduzidos) Avaliar os sinais clínicos de claudicação, passo lento, trote comprometido, dor O animal fica livre para se locomover de um lado para o outro Verificar possíveis atrofias musculares ou desenvolvimento anormal dos músculos Identificar qual membro foi afetado Realizar a palpação no membro afetado Realização de exames específicos Membros torácicos Membros pélvicos Avaliação e testes ortopédicos Membros torácicos Unha Dígitos Punho (carpo e metacarpo) Rádio e ulna Úmero Escápula Membros pélvicos Unha Dígitos Tornozelo (carpo, calcâneo e metacarpo) Tíbia e Fíbula Fêmur Pelve (ílio, ísquio e púbis) Avaliação e testes ortopédicos Articulações: Movimentos isolados, completo espectro de movimentos: estendidas e flexionadas, abduzidas e aduzidas Teste do ombro, Teste coxofemoral Teste joelho instável Detectar possível crepitação, dor ou anormalidades na amplitude do movimento. Avaliação e testes ortopédicos Músculos e tendões: Devem ser palpados Verificar qualquer anormalidade. Exames complementares Radiografia: Pelo menos 2 projeções Membros tensionados e relaxados Enfermidades ósseas Tipos de fraturas Processo de cicatrização Ultrassonografia: Tendões Meniscos Ligamentos Musculatura adjacente Tomografia computadorizada Ressonância magnética Bibliografia Instituto Brasileiro de Veterinária - https://ibvet.com.br/ Konig, H.E, Liebich, H.G. Anatomia dos animais domésticos. Artmed, 4ª edição, 2012 Secad. Programa de atualização em medicina veterinária, Ciclo 7, vol. 3, Cap. 1 Anatomia dos Membros Torácicos Avaliação e testes ortopédicos Unhas: possíveis quebras e até soltura completa Coxins e face palmar: lacerações e a presença de corpos estranhos perfurantes. Anatomia dos Membros Torácicos Avaliação e testes ortopédicos – membros torácicos Falanges e as articulações falangeanas: tendões flexores e extensores precisam estar contraindo e relaxando adequadamente. Ossos da região do carpo: luxações e fraturas quando submetidos a caminhada e a uma leve manipulação, demonstram o não apoio do membro e dor Avaliação e testes ortopédicos - Membros torácicos Anatomia dos Membros Torácicos Anatomia rádio e ulna: Avaliação e testes- Membros torácicos Fraturas em rádio e ulna: comuns entre os traumas do esqueleto animais provenientes de traumas e principalmente de quedas. Avaliação e testes- Membros torácicos Cotovelo: articulação complexa e pode ser acometida por mais de uma doença concomitante Edema articular: É resultado de um processo inflamatório e normalmente é encontrado na face lateral e medial da articulação (próximo aos epicôndilos), seguindo caudalmente ao olecrano A articulação deve ser flexionada e estendida em sua totalidade Edema articular com aumento de volume e a diminuição da amplitude do movimento provocando dor Durante a extensão se houver sinais de crepitação ou ranger: pode haver fraturas / fissuras ou luxações Anatomia dos Membros Torácicos Anatomia do Cotovelo úmero-radio-ulnar Displasia do cotovelo Má-formação dos componentes articulares, seja por incongruência ou por fragmentações ósseas. Fragmentação do processo coronóide medial da ulna, que pode ser palpado pela face medial da articulação Ao realizar a hiperextensão do cotovelo, a dor é aparente Úmero Deve ser palpado em toda sua extensão Possíveis fissuras, fraturas ou lesões musculares podem ser identificadas Ombro: Flexão e extensão completa da articulação em vários sentidos e se possível, estabilizando a escápula. Deve segurar a extremidade do membro e direcioná-lo cranialmente e caudalmente. Diminuição do movimento quando tem lesão muscular. Edema e efusão articular: de difícil identificação, pois a musculatura que recobre esta articulação é muito espessa Luxações do ombro Pode ser diagnosticada pelo exame clínico Deve segurar a região do úmero proximal com uma das mãos e a outra mão estabilizar a escápula, Fazer um deslocamento lateral ou medial da cabeça do úmero Osteocondrite dissecante da cabeça umeral – OCD: Distúrbio de ossificação endocondral Resulta em atraso na ossificação e espessamento da cartilagem, Inflamação: quando há um destacamento de flaps de material cartilaginoso da articulação dos ossos dos animais Pode ser identificada durante a movimentação caudal do membro e palpação digital à cabeça umeral A escápula deve ser manipulada em todos os sentidos para verificar subluxações, luxações completas, lesões nervosas e neoplasias Imobilizações ortopédicas Objetivos: Gerar conforto estabilidade temporária rigidez no local da fratura (permitindo a função) Evitar agravamento de lesões como feridas cutâneas e consequente fratura aberta Minimizar a dor relacionada à instabilidade no local da fratura Contemplar articulações proximal e distal ao local da lesão Utilizar material que proporcione rigidez e o acolchoamento adequado Tipos de bandagem – Membros torácicos Bandagem rígida com calha Algodão ortopédico Atadura de crepom Fita adesiva – esparadrapo Fita adesiva hipoalergênica Fita adesiva Vetrap Tala Metálica Material utilizado: Fraturas e luxações do carpo Fraturas e luxações do tarso e dedos Fraturas dos metacarpos e dedos Fraturas do Rádio-Ulna Indicações: Muleta de Thomas Algodão ortopédico Atadura de Crepom Aparelho de Thomas Fita adesiva – esparadrapo Material utilizado: Fraturas do cotovelo e Rádio-Ulna Fraturas da tíbia e do joelho Indicações: Bandagem em Spica Algodão ortopédico Atadura de Crepom Fita elástica – Vetrap Fita adesiva – esparadrapo Fita adesiva hipoalergênica Gesso sintético Malha tubular Material utilizado: Fraturas acima do cotovelo e joelho Luxação do ombro e quadril Indicações: Bandagem de Velpeau Atadura de Crepom Fita adesiva – esparadrapo Fita adesiva hipoalergênica Fita elástica – Vetrap Material utilizado: Fratura da escápula Luxação do ombro Indicações: Bibliografia Konig, H.E, Liebich, H.G. Anatomia dos animais domésticos. Artmed, 4ª edição, 2012 Secad. Programa de atualização em medicina veterinária, Ciclo 7, vol. 3, Cap. 1 Boletim Pet. Atendimento ao paciente ortopédico. Volume 1, 2019 Anatomia dos Membros Pélvicos Unhas, Falanges Metatarsos examinados quanto a luxações, fraturas e corpos estranhos perfurantes. Articulação do Tornozelo (tibiotársica) Avaliação e testes- Membros Pélvicos Articulação do tornozelo (tibiotársica): deve ser fletida e estendida Em extensão, avaliação da integridade e funcionalidade do tendão de Aquiles (músculo gastrocnêmio) Fonte: Boletim Pet - Atendimento ao Paciente ortopédico. Volume 1, 2019 Anatomia dos Membros Pélvicos Fonte: Konig, H.E. - Anatomia dos animais domésticos, 4ªEdição Tíbia: Palpação em toda sua extensão até o joelho. Possui pouca cobertura muscular - o osso fraturado perfura a pele e torna-se contaminado (fratura exposta) Animais jovens que sofreram trauma podem apresentar avulsão da crista tibial Anatomia joelho Luxação de patela Origem: congênita, sendo a luxação de patela medial congênita a mais frequentemente observada ou traumática Sinais clínicos: Histórico, lacerações, abrasões, fraturas - diagnóstico da luxação patelar traumática. variam com o grau de luxação claudicação intermitente ou consistente, defeitos conformacionais, dor erelutância em se mover, não apoiar o membro no chão A intensidade das deformidades depende da severidade da luxação patelar e da idade do animal. Luxação de patela: Segurar com uma das mãos na extremidade do membro (próximo ao tornozelo) e com a outra abraçar o fêmur distalmente, fazendo flexão e extensão da articulação do joelho. Notar se há algum sinal de crepitação - artrose já instalada. Fazer uma rotação interna e externa da extremidade do membro Fazer leve compressão da patela medialmente e lateralmente observar se há algum grau de luxação Luxação de patela e integridade dos ligamentos colaterais: Joelho estendido e forçando a articulação para abrir em ambas as faces medial e lateral. Com uma das mãos, abraçar o fêmur distal, segurando pelos côndilos femorais e com a outra mão segura a tíbia proximal. O fêmur fica estabilizado e a tíbia deve fazer adução e abdução Caso haja elasticidade fora do normal, os ligamentos podem estar acometidos Diagnóstico: Palpação do joelho afetado Exame radiográfico - grau de deformidade e o grau de osteoartrite presente na articulação do joelho. Tratamento: Dependente do grau da luxação Maioria realizado por meio de procedimentos cirúrgicos de reconstrução dos tecidos moles e ósseos. Objetivo é conseguir que a patela se posicione adequadamente no sulco troclear e permaneça durante toda a amplitude do movimento Ruptura do Ligamento cruzado: Uma das principais causas de doença degenerativa da articulação do joelho Associada a um estresse excessivo sobre a articulação, Maioria das vezes em cães jovens de raças de grande porte. Ligamentos: estruturas de estabilidade da articulação do joelho Ligamento cruzado cranial é o mais acometido: Relacionado ao movimento articular, Impedindo o deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur, limitando a rotação interna e consequentemente a hiperextensão do joelho Ruptura do Ligamento cruzado ruptura completa, com visível instabilidade ruptura parcial, com instabilidade secundária ambas exibem alterações articulares degenerativas dentro de poucas semanas O mecanismo de ruptura do ligamento cruzado cranial: rotação súbita do joelho com a articulação em 20° a 50° de flexão, os ligamentos torcem sobre si mesmos ou um sobre o outro para limitar a rotação interna da tíbia em relação ao fêmur. Ruptura do Ligamento cruzado: teste principal o “teste de gaveta” Com o animal em decúbito lateral, colocar uma de suas mãos abraçando a extremidade distal do fêmur, com o dedo indicador sobre a patela e o dedo polegar caudalmente ao fêmur, em cima da fabela lateral. Com a outra mão, o dedo indicador deve ser posicionado na crista tibial e o dedo polegar na fíbula. Para realizar o movimento, a mão que está segurando o fêmur permanece parada e o que move-se em sentido cranial é a mão que segura a tíbia. Quando este movimento acontece, significa que o ligamento cruzado cranial não está conseguindo conter o movimento de anteroposição da tíbia com relação aos côndilos femorais - “gaveta positivo” Ruptura do Ligamento cruzado: “teste de gaveta” Fonte: Boletim Pet - Atendimento ao Paciente ortopédico. Volume 1, 2019 Ruptura do Ligamento cruzado: Teste de compressão tibial simula exatamente o movimento que o paciente faz para caminhar. quando o ligamento cruzado cranial está rompido, o paciente não consegue colocar o peso na passada. Segurar com uma das mãos a extremidade distal do fêmur, posicionando o dedo indicador na crista tibial Com a outra mão fazer compressão nos dedos, direcionando-os no sentido da patela Ruptura do Ligamento cruzado: Teste de compressão tibial Fonte: Boletim Pet - Atendimento ao Paciente ortopédico. Volume 1, 2019 Ruptura do Ligamento cruzado: O exame radiográfico revela o grau de comprometimento articular. Cães com ruptura crónica do ligamento cruzado cranial desenvolvem um espessamento medial da cápsula articular. A cirurgia é requerida para estabilizar as superfícies articulares, minimizando as alterações degenerativas progressivas Anatomia Fêmur Fêmur: Deve ser palpado em toda sua extensão Possíveis fissuras ou lesões musculares podem ser identificadas. Articulação coxofemoral: Leve palpação feita por um movimento de rotação do membro, flexão, extensão, adução e abdução da coxa - Gerar dor e qualquer limitação da amplitude do movimento Pode ser um indicador de doença articular degenerativa ou contratura muscular. Sobrepor a articulação com uma das mãos para sentir algum grau de mobilidade ou até crepitações anormais. Fêmur e articulação coxofemural: A: Palpação de toda extensão do grupamento muscular do quadríceps. B: Durante o exame do quadril, o examinador posiciona uma das mãos no fêmur distal e a outra mão identifica o trocânter maior do fêmur. Este posicionamento garante um bom movimento de rotação da articulação e permite sentir algum tipo de alteração. Hiperextensão do membro pélvico posterior esquerdo a fim de avaliar dor. D: Imagem do mesmo membro retornando para posição inicial e sendo direcionado cranialmente para uma flexão Displasia coxofemoral (DCF): Alteração do desenvolvimento que afeta a cabeça e colo femoral, e o acetábulo. Hereditária, recessiva, intermitente e poligênica. Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente, associados à hereditariedade mais comum nas de grande porte As articulações coxofemorais de cães que eventualmente desenvolvem displasia são estrutural e funcionalmente normais ao nascimento. Displasia coxofemoral (DCF): Displasia coxofemoral (DCF): Sinais clínicos: claudicação uni ou bilateral, dorso arqueado, peso corporal deslocado em direção aos membros anteriores, com rotação lateral desses membros e andar bamboleante. Diagnóstico radiográfico: entre seis e nove meses de idade. Cerca de 80% dos cães displásicos mostram evidências radiológicas aos doze meses e, em alguns casos, só são identificadas aos dois anos. cuidado: animais jovens, especialmente antes do fechamento das placas epifisárias Luxação coxofemoral traumática: sentido crânio dorsal e completa: ocorre a ruptura dos ligamentos e da cápsula articular. encurtamento do membro afetado com consequente aumento de volume do lado acometido devido a sobreposição do trocânter maior do fêmur. alteração visível: nestes casos o membro não consegue apoiar com carga, e o joelho apresenta-se rotacionado externamente e normalmente com aspecto de “solto” Luxação coxofemoral traumática A. Posicionamento do membro posterior de um cão com luxação coxofemoral esquerda. Note que o membro está pendular e com aspecto de solto. Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur (NACF): degeneração espontânea da cabeça e do colo femorais, resultando no colapso da articulação coxofemoral e MAD (moléstia articular degenerativa / osteoartrite). A causa é desconhecida: uma lesão vascular não identificada com pontos de infarto nos vasos da parte superior do fêmur e causando um processo de falta de suprimento sanguíneo nesse local. Ocorre necrose do osso na parte que se localiza abaixo da cartilagem o que leva ao colapso e deformação da cabeça femoral principalmente durante a pisada. B. Quadril canino demonstrando as diferenças de uma articulação coxofemoral luxada e normal. Nota- se que a cabeça do fêmur esta deslocada e luxada dorsalmente, causando alteração anatômica e fácil identificação. Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur (NACF): Radiografia: podem revelar uma diminuição da densidade óssea da porção superior do fêmur, e ou alargamento do colo (“pescoço”) femoral com ou sem achatamento e deformidade da cabeça femoral, osteoartrite do local Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur (NACF): As raças toy, miniatura e pequena de cães, principalmente Terriers, Pinschers, Poodles, Pugs, Malteses e Yorkshires Hereditário Geralmente de 5 a 8 meses de idade Uni ou Bilateral Manipulação do quadril, podendo apresentar atrofia da musculatura da coxa. Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur (NACF): Tratamento de eleição: a ressecção (remoção por osteotomiaou corte do osso) da cabeça e do colo femorais, com fisioterapia especializada imediatamente após o ato cirúrgico (24-36 horas) visando o apoio precoce do membro operado. Imobilizações ortopédicas Fonte: Boletim Pet - Atendimento ao Paciente ortopédico. Volume 1, 2019 Tipos de bandagem – Membros pélvico Bandagem de Robert Jones Algodão ortopédico Atadura de Crepom Fita elástica – Vetrap Fita adesiva – esparadrapo Fita adesiva hipoalergênica Haste rígida Malha tubular Material utilizado: Indicações: Lesões da extremidade do membro até a região diafisária do úmero e fêmur Fraturas diafisárias de úmero e fêmur Bandagem de Ehmer Atadura de Crepom Fita adesiva – esparadrapo Fita adesiva hipoalergênica Fita elástica – Vetrap Material utilizado: Fratura acetabular Fratura da cabeça do fêmur Luxação coxofemoral Indicações: Fonte: Boletim Pet - Atendimento ao Paciente ortopédico. Volume 1, 2019 Coluna do cão é dividida: 7 vértebras cervicais, 13 torácicas, 7 lombares, 3 sacrais e 20 caudais. A medula espinhal é dividida em segmentos: 8 nervos espinhais cervicais, 13 torácicos, 7 lombares, 3 sacrais e 4-7 caudais Bibliografia Konig, H.E, Liebich, H.G. Anatomia dos animais domésticos. Artmed, 4ª edição, 2012 Secad. Programa de atualização em medicina veterinária, Ciclo 7, vol. 3, Cap. 1 Boletim Pet. Atendimento ao paciente ortopédico. Volume 1, 2019 Anatomia da coluna vertebral Quando o animal chega na clínica ABCDE do trauma Estabilizar o paciente D – Nível de consciência Testes neurológicos Testes neurológicos I – Olfatório II – Óptico III – Oculomotor IV – Troclear V – Trigêmeo VI – Abducente VII – Facial VIII – Vestibulococlear IX – Glossofaríngeo X – Vago XI – Acessório XII – Hipoglosso Pares de nervos cranianos: Testes: Resposta a ameaça: II e VII Reflexo pupilar a luz: III Reflexo palpebral e sensibilidade facial: V (ramos oftálmico, maxilar e mandibular) e VII Estrabismo patológico e posicional: III, IV e VI e VIII Nistagmo: III, IV, VI e VIII Reflexo de deglutição e/ou o reflexo de ânsia: IX e X Tônus de língua: XII Anatomia Neurônios Motores Superiores e Inferiores NMS: ação inibitória sobre a atividade motora intrínseca de cada segmento medular lesão em NMS - “Síndrome do NMS”, caracterizada entre outros por hiperreflexia NMI compõe o neurônio efetor do arco reflexo Lesão em NMI – sem reflexo Trato motor ascendente - segmento medular lombar L1-L7 inibem os neurônios motores extensores dos membros torácicos lesões: sinal de Schiff-Sherrington (hiperextensão de membros torácicos e flacidez de membros pélvicos) Pinçamento de membranas interdigitais: integridade do segmento espinhal C6-T2 e das raízes nervosas associadas, além dos nervos que compõem o plexo braquial (axilar, musculocutâneo, mediano, ulnar e radial). Reflexo de retirada do membro demonstra apenas um arco-reflexo, e não presença ou ausência de nocicepção Pinçamento de membranas interdigitais Reflexo de retirada do membro: Avalia a integridade do segmento espinhal L4-S1 e de raízes nervosas associadas, além dos nervos ciático e femoral Reflexo patelar: avalia a integridade dos segmentos espinhais L4- L6 e do nervo femoral. Para avaliá-lo, o membro testado deve ser mantido relaxado, em flexão parcial, de forma que se possa desferir um golpe suave no tendão patelar com um martelo de Taylor Reflexo do membro que se encontra em decúbito: A resposta esperada consiste em extensão do membro devido à contração reflexa do músculo quadríceps femoral. Respostas diminuídas ou ausentes geralmente indicam lesão no segmento espinhal L4-L6 ou no nervo femoral. Cuidado: animais idosos, com hipotrofia e contratura grave do quadríceps femoral, ou pacientes com artropatias nessa articulação podem apresentar esse reflexo diminuído, mesmo que não haja lesão no segmento espinhal e nos nervos. Reflexos aumentados: lesão cranial a L4 - pode resultar em aumento do tônus extensor alguns casos específicos - lesão restrita no segmento L6-S1 e diminuição do tônus da musculatura, que contrapõe a extensão do joelho, ocasionando a chamada pseudo- hiperreflexia patelar. A avaliação do nervo femoral também envolve a presença de tônus extensor, que possibilita a sustentação do peso do animal. Animais com lesão nesse nervo femoral podem ter dificuldade de suportar seu peso no membro acometido. Reflexo de períneo: testa a integridade do nervo pudendo, dos segmentos espinhais S1-S3 e da cauda equina estimulação do períneo com uma pinça hemostática resulta em contração do esfíncter anal e flexão da cauda Testes neurológicos – Avaliação sensorial Reflexo cutâneo do tronco (teste do panículo): Observado após pinçamento da pele dorsal do tronco bilateralmente ao processo espinhoso entre as vértebras T2-L5. Espera-se contração do músculo cutâneo do tronco bilateralmente. Nas lesões espinhais: redução ou ausência de reflexo é indicativo de que a lesão se encontra duas vértebras cranialmente ao ponto testado. Informações sensitivas ascendem da medula espinhal e realizam sinapses bilateralmente com os segmentos espinhais C8-T1, que dão origem ao nervo torácico lateral, responsável por inervar o músculo cutâneo do tronco. O teste é iniciado na altura das asas do íleo e, se já estiver íntegro, indica que em todas as outras regiões craniais também estarão, não sendo necessária a continuação do exame. O reflexo cutâneo do tronco estará diminuído ou ausente em lesões que acometam qualquer uma dessas estruturas: terminações nervosas sensitivas, raiz nervosa dorsal, medula espinhal, nervo torácico lateral Avaliação da percepção consciente de dor: Envolve a participação dos nervos periféricos, da medula espinhal, do tronco encefálico e do córtex prosencefálico. Avaliação de dor superficial Pinçar as membranas interdigitais dos membros torácicos e pélvicos Se a dor superficial estiver diminuída, realiza-se avaliação da dor profunda. Avaliação de dor profunda Lesão grave bilateral da medula espinhal - estará diminuída ou ausente Aplicar pressão nas falanges distais com pinça hemostática Reação consciente do animal, e não apenas a retirada do membro (arco-reflexo): mudança comportamental, como virar a cabeça, vocalizar ou tentar morder. Palpação da coluna Detecta áreas dolorosas (hiperestesia) ou com restrição de movimento na região da coluna vertebral ou plexos. Última etapa do exame neurológico Aplicar pressão crescente (intensidade discreta, moderada e intensa), lateralmente aos processos espinhosos em uma sequência craniocaudal ou caudocranial A coluna cervical deve ser manipulada suavemente, com movimentações laterais, ventral e dorsal. hiperestesia na coluna cervical: pressão nos corpos vertebrais cervicais enquanto efetiva-se o suporte do pescoço dorsal com a outra mão Afecções– Coluna vertebral Fraturas e luxações vertebrais (FLV): Causas: lesões traumáticas ou patológicas da coluna vertebral Consequências: compressão, laceração, concussão e/ou secção das estruturas neurais. Afecção grave- elevado risco de danos medulares permanentes Aproximadamente 7% das afecções neurológicas em cães Fraturas e luxações vertebrais (FLV): Sinais clínicos: depende da gravidade da lesão variam de hiperpatia vertebral à paralisia com perda da nocicepção Diagnóstico: anamnese, sinais clínico e sinais neurológicos agudos, exame neurológico, exames de imagens da coluna vertebral e medula espinal. Fraturas e luxações vertebrais (FLV): Tratamento: Conservativo: neuroprotetores, repouso e imobilização Cirúrgico: descompressão da medula espinal, alinhamento do canal vertebral, estabilização da coluna vertebral e remoção de possíveis fragmentos ósseos de dentro do canal vertebral. Trauma da articulação atlantoaxial: Alteração da mobilidade da articulação entre as primeiras vértebras cervicais (atlas e axis). Estas estruturas permitem que o cachorro possa girar a cabeça sobre a coluna vertebral. Origem: a cabeça do cachorro é forçada para baixo devido a traumatismos e que produz uma rupturados ligamentos Subluxação ou luxação Trauma da articulação atlantoaxial: Tratamento conservador: com colares imobilizadores do pescoço, analgésicos, corticoides de ação curta e repouso. Tratamento cirúrgico: estabilizar a articulação ou descomprimir a medula, dependendo da gravidade do quadro Trauma da articulação atlantoaxial: Sinais clínicos: Dor no pescoço, difícil mobilidade Déficits proprioceptivos que evoluem para déficit motor das quatro extremidades (tetraplegia) Pode aparecer uma paralisia motora que pode conduzir a uma morte por hipoventilação e asfixia Doença do disco intervertebral (DDIV): Afecção frequente na clínica neurológica de cães Locais mais acometidos: segmentos cervical cranial (C1-C5) segmentos toracolombar (T3-L3) Predisposição: Cães baixos e com a coluna muito comprida Cães obesos Doença do disco intervertebral (DDIV): Duas doenças: protusão ou a extrusão do material discal dentro do canal vertebral (hérnias discais) degeneração dos discos intervertebrais Raças condrodistróficas idade média varia entre três e sete anos degeneração Cães não condrodistróficos entre seis e oito anos de idade Degeneração do disco intervertebral: se perde a elasticidade e pode calcificar o disco Coluna cervical: Dor de pescoço. Espasmos musculares. Paresia ou paralisia dos membros, especialmente os pélvicos. Coluna torácica e lombar: frequentes entre as vértebras T11-T12 e L1-L2 dor na lombar, incoordenação de movimentos e paresias dos membros pélvicos Hérnia discal: compressão da medula espinhal saídas do disco - extrusão abaulamento do disco – protrusão Sinais clínicos: Incoordenação motora Paralisia Arrastamento de membros ou movimentos com dificuldade Problemas ao esvaziar a bexiga ou defecar Doença do disco intervertebral (DDIV): Os sinais de disfunção neurológica para DDIV cervical e toracolombar são utilizados para a classificação da gravidade: Grau I: somente hiperestesia espinhal, sem deficiências neurológicas; Grau II: tetraparesia/paraparesia ambulatória; Grau III: tetraparesia/paraparesia não ambulatória; Grau IV: tetraplegia/paraplegia com presença de nocicepção; Grau V: tetraplegia/paraplegia com ausência de nocicepção caudal a lesão. Doença do disco intervertebral (DDIV): Diagnóstico: Exame físico e neurológico Radiografia, mielografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, possibilitando a localização da compressão da medula Diagnósticos diferenciais: trauma, embolia fibrocartilaginosa, mielopatia degenerativa, discoespondilite, neoplasias e meningomielite Doença do disco intervertebral (DDIV): Tratamento clínico: indicado para cães com hiperestesia associada ou não a mínimas deficiências neurológicas repouso absoluto em gaiola entre quatro a seis semanas analgésicos opióides, relaxantes musculares, anti-inflamatórios esteroidais e não esteroidais e fisioterapia. Doença do disco intervertebral (DDIV): Tratamento cirúrgico: cães com deficiências neurológicas graves (tetraparesia não ambulatória, tetraplegia, paraplegia com ou sem nocicepção em menos de 48 horas), cães refratários ao tratamento clínico ou que apresentem recidiva da doença Variam de acordo com o local da lesão e posicionamento da compressão DDIV cervical: a fenda (slot) ventral é o procedimento principal; a laminectomia dorsal e a hemilaminectomia são menos frequentes. Síndrome da cauda equina: complexo de sinais neurológicos decorrentes da compressão das raízes nervosas L7-Co5 em decorrência à estenose dorsoventral do canal vertebral protrusões de disco agudas, espondilose, e a estenose congênita do canal, fraturas ou luxações vertebrais, discoespondilite e neoplasias de vértebra DDIV toracolombar: os procedimentos frequentemente realizados são hemilaminectomia, minihemilaminectomia e pediculectomia, associadas à fenestração do disco intervertebral Síndrome da cauda equina: Sinais clínicos: dor lombossacra claudicação dos membros pélvicos com ou sem fraqueza das mesmas distúrbios dos esfíncteres e incontinência urinária ou fecal sente dificuldade de subir escadas déficits proprioceptivos, atrofia muscular, Paraparesia progressiva, debilidade da cauda, automutilação Síndrome da cauda equina: Diagnóstico: Exame físico Testes neurológicos Exames de imagem: radiografia, mielografia, epidurografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética Tratamento Conservativo: repouso e anti-inflamatório, Cirúrgico: técnicas de laminectomia dorsal, hemilaminectomia, facetectomia e foraminotomia. Síndrome da cauda equina: Bibliografia Konig, H.E, Liebich, H.G. Anatomia dos animais domésticos. Artmed, 4ª edição, 2012 Boletim Pet. Atendimento ao paciente ortopédico. Volume 1, 2019 Neurologia em cães e gatos. Caderno Técnico de Veterinária e Zootecnia. Nº 69, 2013. Gonsalez, P.P.B. Lesão medular aguda e crônica em cães. FMU, 2009. M.V. Lara Kriger CRMV – SP 53635 E-book oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o Professor Lara Kriger para o curso de "Traumatologia Veterinária ".