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Processo Penal Aplicado - BIZU DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO (Universidade Estácio de Sá) Scan to open on Studocu Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university Processo Penal Aplicado - BIZU DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO (Universidade Estácio de Sá) Scan to open on Studocu Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university Downloaded by Inácia Santos (inacia.diamante@gmail.com) lOMoARcPSD|59821439 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=processo-penal-aplicado-bizu https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-estacio-de-sa/direito-processual-penal-aplicado/processo-penal-aplicado-bizu/75545278?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=processo-penal-aplicado-bizu https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-estacio-de-sa/direito-processual-penal-aplicado/3010036?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=processo-penal-aplicado-bizu https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=processo-penal-aplicado-bizu https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-estacio-de-sa/direito-processual-penal-aplicado/processo-penal-aplicado-bizu/75545278?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=processo-penal-aplicado-bizu https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-estacio-de-sa/direito-processual-penal-aplicado/3010036?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=processo-penal-aplicado-bizu PROCESSO PENAL APLICADO / BIZU – AVALIANDO O APRENDIZADO Infração penal – momento de persecução penal enfrentado pelo agente infrator. CRIME: Lei de Introdução ao Código Penal (Dec Lei 3914-1941): Art. 1º - “infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou detenção, isolada, alternativa ou cumulativamente com a pena de multa..” Pena máx cominada (cumprida): CONTRAVENÇÃO: Lei de Introdução ao Código Penal (Dec Lei 3914-1941): Art. 1º - “infração penal a que a lei comina isoladamente pena de prisão simples (reg aberto e semiaberto) ou multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO – IMPO (até 2 anos) (Lei 9099/1995) Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. Dos processos em espécie - Processo Comum Procedimento – CPP, art 394 – “ O procedimento será comum ou especial.” Procedimento Comum será: - Ordinário: crime cuja sanção máx cominada for igual ou superior a 4 anos de pena privativa de liberdade - Sumário: crime cuja sanção máx cominada for inferior a 4 anos de pena privativa de liberdade - Sumaríssimo: para as infrações penais de menor potencial ofensivo (IMPO) – pena máx cominada de até 02 anos, cumulada ou não com multa. Rejeição da denúncia ou queixa pelo Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: I - for manifestamente inepta; II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. Prazos processuais: Ordinário e Sumário (Art 396 CPP) – Após recebida a denúncia ou queixa, o juiz ordena a CITAÇÃO do acusado para responder por escrito, no prazo de 10 DIAS. Citação por edital: prazo começa a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou defensor constituído. CPP Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias. CPP - Art. 352. O mandado de citação indicará: I - o nome do juiz; II - o nome do querelante nas ações iniciadas por queixa; III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos; IV - a residência do réu, se for conhecida; V - o fim para que é feita a citação; VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer; VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz. Downloaded by Inácia Santos (inacia.diamante@gmail.com) lOMoARcPSD|59821439 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=processo-penal-aplicado-bizu Art. 365. O edital de citação indicará: I - o nome do juiz que a determinar; II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais característicos, bem como sua residência e profissão, se constarem do processo; III - o fim para que é feita a citação; IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá comparecer; V - o prazo, que será contado do dia da publicação do edital na imprensa, se houver, ou da sua afixação. Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312. Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento. Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta rogatória. Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares, oferecer documentos e justificações, especificar provas pretendidas, arrolar testemunhas (8 Ordinário e 05 no Sumário) e requerer sua intimação. (Requerer = arcabouço probatório, arrolar testemunha e absolvição sumária) Se não apresentada resposta no prazo legal (10 dias) ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferece-la, concedendo vista dos autos por 10 dias. Recebimento da denúncia Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do assistente. § 1o O acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, devendo o poder público providenciar sua apresentação. § 2o O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença. Ordem dos procedimentos Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à (1) tomada de declarações do ofendido, (2) à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e (3) pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos (4) esclarecimentos dos peritos, (5) às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, (6) interrogando-se, em seguida, o acusado. § 1o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. § 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes. 1 – tomada de declarações do ofendido 2 – inquirição das testemunhas arroladas pela acusação 3 – inquirição das testemunhas arroladas pela defesa 4 – esclarecimento dos peritos 5 – acareações e reconhecimento de pessoas e coisas 6 – interrogatório do acusado. Downloaded by Inácia Santos (inacia.diamante@gmail.com) lOMoARcPSD|59821439 Concurso Formal de Crimes CP - Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior. Com 1 ação ou omissão pratica 2 ou + crimes, idênticos ou não. Aplica-se a sanção mais grave, ou se iguais, somente 1 delas aumentada de 1/6 a½. As penas aplicam-se cumulativamente se for doloso e os crimes concorrentes resultam de desígnos autônomos. Ex: bomba em restaurante para matar 1 pessoa e mata várias e causa lesão corporal em outras. Aplica-se pena de homicídio (mais grave) e cumula os crimes de cada pessoa que morreu ou teve lesão. Concurso Material de Crimes CP - Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. Mais de 1 ação, pratica 2 ou mais crimes. Ex: stalker e injúria – respectivamente detenção de 1 a 6 meses e deternção de 1 a 6 meses. Soma as 2 penalidades = 2 anos (classificado como sumaríssimo) ACAREAÇÃO CAPÍTULO VIII - DA ACAREAÇÃO Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação. Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente. INTERROGATÓRIO Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado. § 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade do ato. § 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades: Downloaded by Inácia Santos (inacia.diamante@gmail.com) lOMoARcPSD|59821439 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=processo-penal-aplicado-bizu I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento; II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal; III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código; IV - responder à gravíssima questão de ordem pública. § 3o Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência. § 7o Será requisitada a apresentação do réu preso em juízo nas hipóteses em que o interrogatório não se realizar na forma prevista nos §§ 1o e 2o deste artigo. § 8o Aplica-se o disposto nos §§ 2o, 3o, 4o e 5o deste artigo, no que couber, à realização de outros atos processuais que dependam da participação de pessoa que esteja presa, como acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, e inquirição de testemunha ou tomada de declarações do ofendido. § 9o Na hipótese do § 8o deste artigo, fica garantido o acompanhamento do ato processual pelo acusado e seu defensor § 10. Do interrogatório deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas. Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa. Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos. § 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência, meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e, em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e sociais. § 2o Na segunda parte será perguntado sobre: I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita; II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois dela; III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia desta; IV - as provas já apuradas; V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se tem o que alegar contra elas; VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido; VII - todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos antecedentes e circunstâncias da infração; VIII - se tem algo mais a alegar em sua defesa. Art. 188. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente e relevante. Art. 189. Se o interrogando negar a acusação, no todo ou em parte, poderá prestar esclarecimentos e indicar provas. Art. 190. Se confessar a autoria, será perguntado sobre os motivos e circunstâncias do fato e se outras pessoas concorreram para a infração, e quais sejam. Art. 191. Havendo mais de um acusado, serão interrogados separadamente. Art. 192. O interrogatório do mudo, do surdo ou do surdo-mudo será feito pela forma seguinte: I - ao surdo serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele responderá oralmente; II - ao mudo as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as por escrito; III - ao surdo-mudo as perguntas serão formuladas por escrito e do mesmo modo dará as respostas. Parágrafo único. Caso ointerrogando não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê-lo. Art. 193. Quando o interrogando não falar a língua nacional, o interrogatório será feito por meio de intérprete. Art. 195. Se o interrogado não souber escrever, não puder ou não quiser assinar, tal fato será consignado no termo. Art. 196. A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício ou a pedido fundamentado de qualquer das partes. Downloaded by Inácia Santos (inacia.diamante@gmail.com) lOMoARcPSD|59821439