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Processo Penal Aplicado - BIZU
DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO (Universidade Estácio de Sá)
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Processo Penal Aplicado - BIZU
DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO (Universidade Estácio de Sá)
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PROCESSO PENAL APLICADO / BIZU – AVALIANDO O APRENDIZADO
Infração penal – momento de persecução penal enfrentado pelo agente infrator. 
CRIME:
Lei de Introdução ao Código Penal (Dec Lei 3914-1941): Art. 1º - “infração penal a que a lei comina pena de 
reclusão ou detenção, isolada, alternativa ou cumulativamente com a pena de multa..”
Pena máx cominada (cumprida): 
CONTRAVENÇÃO:
 Lei de Introdução ao Código Penal (Dec Lei 3914-1941): Art. 1º - “infração penal a que a lei comina isoladamente 
pena de prisão simples (reg aberto e semiaberto) ou multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.
INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO – IMPO (até 2 anos)
(Lei 9099/1995) Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os 
efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não 
superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 
Dos processos em espécie - Processo Comum
Procedimento – CPP, art 394 – “ O procedimento será comum ou especial.”
Procedimento Comum será:
- Ordinário: crime cuja sanção máx cominada for igual ou superior a 4 anos de pena privativa de liberdade
- Sumário: crime cuja sanção máx cominada for inferior a 4 anos de pena privativa de liberdade
- Sumaríssimo: para as infrações penais de menor potencial ofensivo (IMPO) – pena máx cominada de até 02 
anos, cumulada ou não com multa.
Rejeição da denúncia ou queixa pelo
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:
I - for manifestamente inepta;
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; 
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. 
Prazos processuais:
Ordinário e Sumário (Art 396 CPP) – Após recebida a denúncia ou queixa, o juiz ordena a CITAÇÃO do acusado 
para responder por escrito, no prazo de 10 DIAS.
Citação por edital: prazo começa a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou defensor constituído.
CPP Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) 
dias.
CPP - Art. 352. O mandado de citação indicará:
I - o nome do juiz;
II - o nome do querelante nas ações iniciadas por queixa;
III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos;
IV - a residência do réu, se for conhecida;
V - o fim para que é feita a citação;
VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer;
VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.
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Art. 365. O edital de citação indicará:
I - o nome do juiz que a determinar;
II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais característicos, bem como sua 
residência e profissão, se constarem do processo;
III - o fim para que é feita a citação;
IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá comparecer;
V - o prazo, que será contado do dia da publicação do edital na imprensa, se houver, ou da sua 
afixação.
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão 
suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção 
antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos 
termos do disposto no art. 312. 
Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta 
rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento. 
Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras serão efetuadas 
mediante carta rogatória. 
Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares, oferecer documentos e justificações, especificar provas 
pretendidas, arrolar testemunhas (8 Ordinário e 05 no Sumário) e requerer sua intimação. (Requerer = arcabouço 
probatório, arrolar testemunha e absolvição sumária)
Se não apresentada resposta no prazo legal (10 dias) ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz 
nomeará defensor para oferece-la, concedendo vista dos autos por 10 dias.
Recebimento da denúncia
Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando
a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do
assistente.
§ 1o O acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, devendo o poder 
público providenciar sua apresentação.
§ 2o O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença.
Ordem dos procedimentos
Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 
(sessenta) dias, proceder-se-á à (1) tomada de declarações do ofendido, (2) à inquirição das 
testemunhas arroladas pela acusação e (3) pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto 
no art. 222 deste Código, bem como aos (4) esclarecimentos dos peritos, (5) às acareações e ao 
reconhecimento de pessoas e coisas, (6) interrogando-se, em seguida, o acusado. 
§ 1o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas 
irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. 
§ 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes. 
1 – tomada de declarações do ofendido
2 – inquirição das testemunhas arroladas pela acusação
3 – inquirição das testemunhas arroladas pela defesa
4 – esclarecimento dos peritos
5 – acareações e reconhecimento de pessoas e coisas
6 – interrogatório do acusado. 
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Concurso Formal de Crimes
CP - Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, 
idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, 
mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, 
cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios 
autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
Com 1 ação ou omissão pratica 2 ou + crimes, idênticos ou não. Aplica-se a sanção mais grave, ou se iguais, 
somente 1 delas aumentada de 1/6 a½. As penas aplicam-se cumulativamente se for doloso e os crimes 
concorrentes resultam de desígnos autônomos. 
Ex: bomba em restaurante para matar 1 pessoa e mata várias e causa lesão corporal em outras. Aplica-se pena de 
homicídio (mais grave) e cumula os crimes de cada pessoa que morreu ou teve lesão.
Concurso Material de Crimes
CP - Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais 
crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que 
haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se 
primeiro aquela. 
               § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de 
liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que 
trata o art. 44 deste Código. 
 § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá 
simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.
Mais de 1 ação, pratica 2 ou mais crimes. 
Ex: stalker e injúria – respectivamente detenção de 1 a 6 meses e deternção de 1 a 6 meses. Soma as 2 
penalidades = 2 anos (classificado como sumaríssimo)
ACAREAÇÃO
CAPÍTULO VIII - DA ACAREAÇÃO
Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre 
testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, 
sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de 
divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.
Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja 
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no auto o que 
explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória à autoridade do lugar 
onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha 
presente, nos pontos em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se 
complete a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida para a 
testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe demora prejudicial ao 
processo e o juiz a entenda conveniente.
INTERROGATÓRIO
Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será 
qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado. 
§ 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver 
recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos 
auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade do ato. 
§ 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá 
realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de 
transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das 
seguintes finalidades: 
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I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização 
criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento; 
II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu 
comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal; 
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o 
depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código; 
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública. 
§ 3o Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão 
intimadas com 10 (dez) dias de antecedência. 
§ 7o Será requisitada a apresentação do réu preso em juízo nas hipóteses em que o interrogatório não se 
realizar na forma prevista nos §§ 1o e 2o deste artigo. 
§ 8o Aplica-se o disposto nos §§ 2o, 3o, 4o e 5o deste artigo, no que couber, à realização de outros atos 
processuais que dependam da participação de pessoa que esteja presa, como acareação, reconhecimento 
de pessoas e coisas, e inquirição de testemunha ou tomada de declarações do ofendido. 
§ 9o Na hipótese do § 8o deste artigo, fica garantido o acompanhamento do ato processual pelo acusado e
seu defensor
§ 10. Do interrogatório deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se 
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, 
indicado pela pessoa presa 
Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será 
informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não 
responder perguntas que lhe forem formuladas. 
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da 
defesa. 
Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os 
fatos. 
§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência, meios de vida ou profissão, 
oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou 
processado alguma vez e, em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou 
condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e sociais. 
§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre: 
I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita; 
II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que atribuí-la, se conhece a pessoa 
ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da 
prática da infração ou depois dela; 
III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia desta; 
IV - as provas já apuradas; 
V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se tem o que alegar 
contra elas; 
VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer objeto que com esta se 
relacione e tenha sido apreendido; 
VII - todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos antecedentes e circunstâncias da 
infração; 
VIII - se tem algo mais a alegar em sua defesa. 
Art. 188. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para ser 
esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente e relevante. 
Art. 189. Se o interrogando negar a acusação, no todo ou em parte, poderá prestar esclarecimentos e 
indicar provas. 
Art. 190. Se confessar a autoria, será perguntado sobre os motivos e circunstâncias do fato e se outras 
pessoas concorreram para a infração, e quais sejam. 
Art. 191. Havendo mais de um acusado, serão interrogados separadamente. 
Art. 192. O interrogatório do mudo, do surdo ou do surdo-mudo será feito pela forma seguinte: 
I - ao surdo serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele responderá oralmente; 
II - ao mudo as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as por escrito; 
III - ao surdo-mudo as perguntas serão formuladas por escrito e do mesmo modo dará as 
respostas. 
Parágrafo único. Caso ointerrogando não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como intérprete e sob 
compromisso, pessoa habilitada a entendê-lo. 
Art. 193. Quando o interrogando não falar a língua nacional, o interrogatório será feito por meio de 
intérprete. 
Art. 195. Se o interrogado não souber escrever, não puder ou não quiser assinar, tal fato será consignado no
termo. 
Art. 196. A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício ou a pedido fundamentado de 
qualquer das partes. 
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