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Prof. Rubens Pardini UNIDADE II Contabilidade e Análise de Balanço Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). A DRE surge em função da dinâmica das atividades desenvolvidas pelas empresas entre a data de um balanço patrimonial e a de outro. Durante esse período, a empresa realiza diversas operações que alteram o seu patrimônio (compras, vendas, pagamentos, recebimentos, despesas etc.). Contabilidade e Análise de Balanço Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Essas operações praticadas pelas empresas, quer sejam operacionais ou não operacionais, alteram para mais ou para menos o patrimônio líquido da empresa e contêm os elementos indispensáveis para a elaboração da DRE, que são as receitas, que aumentam o patrimônio líquido, e as despesas, que diminuem o patrimônio líquido. Contabilidade e Análise de Balanço Conceito É um demonstrativo contábil apresentado de forma dedutiva, ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e obtém-se o resultado do exercício, que pode ser positivo, denominado de lucro caso as receitas superem as despesas, ou negativo, denominado de prejuízo caso as despesas superem as receitas. Contabilidade e Análise de Balanço A demonstração do Resultado do Exercício discriminará: I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; Contabilidade e Análise de Balanço III – as despesas com as vendas, as despesas administrativas e gerais e as despesas financeiras, deduzidas das receitas financeiras, e outras receitas e despesas operacionais; IV – o lucro ou prejuízo operacional; V – o resultado do exercício antes da provisão CSLL e Imposto sobre a Renda; VI – Provisão da CSLL e Imposto de Renda; Contabilidade e Análise de Balanço VII – Resultado antes das Participações; VIII – as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; IX – Lucro/Prejuízo Líquido por Ação. Contabilidade e Análise de Balanço Contabilidade e Análise de Balanço Além do Balanço Patrimonial e da DRE – Demonstração de Resultados existem outras demonstrações contábeis de caráter facultativo e/ou obrigatório. DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – Facultativo. Fluxo de Caixa – Método Direto e Indireto – Obrigatório. DMPL – Demonstração do Patrimônio Líquido Obrigatório. DVA – Demonstração do Valor Agregado – Obrigatório. Contabilidade e Análise de Balanço DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. Finalidade: Mostrar as variações (aumentos ou diminuições) no CCL - Capital Circulante Líquido, entre dois períodos ou anos consecutivos (ano anterior comparado com o ano atual). Esta demonstração também é conhecida na linguagem financeira como Demonstração do Capital de Giro. Contabilidade e Análise de Balanço Exemplo: Contabilidade e Análise de Balanço As transações que aumentam o CCL – Capital Circulante Líquido ou capital de giro são denominadas de origens de recursos. As Principais Origens são: Das operações Sociais da Empresa Lucro Líquido ajustado (somando as despesas e diminuindo as receitas que não representam saídas ou entradas de caixa). Dos acionistas Aumento do Capital Social em dinheiro. De terceiros Empréstimos e Financiamento de Longo Prazo. Recebimentos de itens do Ativo Realizável a L. Prazo. Contabilidade e Análise de Balanço As transações que aumentam o capital de giro são denominadas de origens de recursos. As Principais Aplicações de Recursos são: Aplicações de Recursos no Ativo Realizável a Longo Prazo. Aquisição de Novos Investimentos do Ativo Não Circulante. Aquisição de Imobilizado do Ativo Não Circulante. Aplicações de Recursos no Intangível do Ativo Não Circulante. Amortização ou pagamento de empréstimos de Longo Prazo. Pagamento de Dividendos. Contabilidade e Análise de Balanço Do ponto de vista prático para elaborar a DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos necessitamos das seguintes informações: 1- Balanço Patrimonial Inicial e Final. 2- DRE – Demonstração de Resultados – Final. 2- Mutações ou evolução das contas dos grupos não circulantes que compreendem os grupos: – Ativo Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado, Intangível, Passivo. – Não Circulante e Patrimônio Líquido. Contabilidade e Análise de Balanço Contabilidade e Análise de Balanço Contabilidade e Análise de Balanço O objetivo principal da DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos é mostrar: a) O aumento ou diminuição do ativo circulante do ano atual comparado com o ano anterior. b) O aumento ou diminuição do passivo circulante do ano atual comparado com o ano anterior. c) O aumento ou diminuição do Patrimônio Líquido do ano atual comparado com o ano anterior. Interatividade d) O aumento ou diminuição das contas dos grupos não circulantes (Patrimônio Líquido, Passivo Não Circulante e Ativo Não Circulante). e) Variações (aumento ou diminuição) do Capital de Giro ou CCL comparado o ano atual com o ano anterior. Interatividade O objetivo principal da DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos é mostrar: e) Variações (aumento ou diminuição) do Capital de Giro ou CCL comparado o ano atual com o ano anterior. Resposta Contabilidade e Análise de Balanço Contabilidade e Análise de Balanço Contabilidade e Análise de Balanço Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), a partir de 01/01/2008, passou a ser uma demonstração obrigatória, conforme estabeleceu a Lei 11.638/07, que alterou a Lei 6.404/76. Essa alteração formalizou uma tendência internacional no sentido de que a Doar fosse substituída pela DFC, pelo fato de ser a Doar um demonstrativo contábil de difícil interpretação pelos não contadores, apesar de sua inegável utilidade na análise da situação econômica e financeira das empresas. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Assim, ao se tornar a DFC uma demonstração contábil obrigatória, o Brasil passou a seguir a orientação do International Accounting Standards Board (IASB), órgão que estabelece as normas internacionais de contabilidade, e do Financial Accounting Standards Board (FASB), órgão normatizador das práticas contábeis americanas, engajando-se nas práticas dos principais mercados financeiros internacionais. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Conceito A demonstração dos fluxos de caixa é um demonstrativo contábil que explica as modificações ocorridas no saldo das disponibilidades da empresa em um determinado período, por meio da exposição dos fluxos de recebimentos, registrados a débito (aumentos), e de pagamentos, registrados a crédito (reduções) da conta caixa. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Apesar do nome, devemos considerar, no saldo da conta caixa, as chamadas disponibilidades, ou seja, os equivalentes de caixa, assim constituídos por: recursos disponíveis em caixa; recursos disponíveis nas contas-correntes bancárias; aplicações financeiras conversíveis imediatamente em moeda. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Estrutura da demonstração dos fluxos de caixa. Considerando-se a estrutura como forma de apresentação, a DFC deve ser estruturada conforme as atividades, operações que provocam aumentos ou reduções de caixa, em três tipos, a saber: atividades operacionais; atividades de investimentos; atividades de financiamentos. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC As atividades operacionais são: As atividades operacionaisestão diretamente relacionadas à demonstração do resultado do exercício e devem corresponder às entradas e saídas em dinheiro ou equivalente referentes às operações principais da empresa, tais como: Entradas recebimentos de vendas (à vista e a prazo); recebimentos de outras receitas (aluguéis, juros); Recebimentos de indenização por sinistros, sentenças judiciais. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Saídas pagamentos de compras (fornecedores em geral); pagamentos de despesas (salários, aluguéis, impostos, juros, etc.). Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Atividades de investimentos As atividades de investimentos estão diretamente relacionadas às operações que provocam aumentos e diminuições dos ativos de vida útil longa, utilizados na produção de bens e serviços, bem como a aquisição de títulos e valores de outras sociedades, classificados no ativo circulante ou não circulante. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Atividades de investimentos são: Entradas recebimentos do principal de empréstimos e financiamentos concedidos; recebimentos de alienação e participação societárias; recebimentos de alienação de títulos de investimentos; recebimentos da venda de imobilizado e outros ativos utilizados na produção de bens e serviços. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Atividades de Investimentos Saídas Desembolsos dos empréstimos concedidos pela empresa a coligadas/controladas /acionistas; pagamentos na compra de títulos de investimento de outras entidades; pagamentos na compra de títulos patrimoniais de outras sociedades; pagamentos à vista referentes à compra de imóveis, máquinas, etc. Contabilidade e Análise de Balanço Na elaboração da DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, as atividades de empréstimos a longo prazo e pagamento ou amortização de dívidas de longo prazo são tratadas respectivamente: a) Origens de Recursos e Aplicações de Recursos de Terceiros. b) Origens de Recursos e Aplicações de Recursos dos Acionistas. c) Origens de Recursos e Aplicações de Recursos das Operações Sociais. d) Aplicações de Recursos e Origens de Recursos de Terceiros. e) Aplicações de Recursos e Origens de Recursos das Operações Sociais. Interatividade Na elaboração da DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, as atividades de empréstimos a longo prazo e pagamento ou amortização de dívidas de longo prazo são tratadas respectivamente: a) Origens de Recursos e Aplicações de Recursos de Terceiros. b) Origens de Recursos e Aplicações de Recursos dos Acionistas. c) Origens de Recursos e Aplicações de Recursos das Operações Sociais. d) Aplicações de Recursos e Origens de Recursos de Terceiros. e) Aplicações de Recursos e Origens de Recursos das Operações Sociais. Resposta Fluxo de Caixa – DFC Atividades de financiamentos As atividades de financiamentos estão diretamente relacionadas às operações de captação de recursos próprios e de recursos de terceiros, assim como o pagamento e a remuneração desses recursos. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Atividades de financiamentos são: Entradas • integralização do capital em dinheiro; recebimentos em dinheiro de reservas de capital; recebimentos de empréstimos e financiamentos. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Atividades de financiamentos Saídas pagamentos de empréstimos e financiamentos contraídos; pagamentos de dividendos; pagamentos de juros e encargos sobre empréstimos e financiamentos. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Métodos de elaboração da DFC. Existem dois métodos para a elaboração da DFC: método direto e método indireto. As diferenças entre ambos estão exatamente nos fluxos das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de investimentos e financiamentos são demonstrados de forma idêntica nos dois métodos. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Método direto A metodologia de elaboração da DFC direta mostra todos os recebimentos e pagamentos que contribuíram para a variação das disponibilidades no período. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC O método direto divulga informações mais complexas para o usuário da contabilidade. A estrutura da DFC pelo método direto pode ser assim exemplificada: DFC Fluxos das atividades operacionais. (+) Recebimentos de clientes. (+) Recebimentos de dividendos e juros. (+) Outros recebimentos provenientes das operações. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC DFC Fluxos das atividades operacionais (-) Pagamentos a fornecedores. (-) Pagamentos de despesas operacionais. (-) Pagamentos de despesas antecipadas. (-) Pagamentos de impostos e contribuições. (-) Outros pagamentos decorrentes das operações. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Fluxos das atividades de investimentos (+) Recebimentos do principal de empréstimos e financiamentos concedidos. (+) Recebimentos provenientes do resgate de investimentos temporários. (+) Recebimentos provenientes da alienação de bens do imobilizado. (+) Recebimentos provenientes da alienação de investimentos permanentes. (-) Desembolsos de empréstimos e financiamentos concedidos. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Fluxos das atividades de investimentos (-) Pagamentos na aquisição à vista de investimentos permanentes. (-) Pagamentos na aquisição à vista de bens do imobilizado. (-) Pagamentos na aquisição à vista de itens do intangível. (-) Pagamentos na aquisição de investimentos temporários. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Fluxos das atividades de financiamentos (+) Recebimentos provenientes da realização de capital em moeda. (+) Recebimentos provenientes de empréstimos e financiamentos obtidos. (+) Outros recebimentos provenientes de financiamentos. (-) Pagamentos do principal de empréstimos e financiamentos obtidos. (-) Outros pagamentos decorrentes das atividades de financiamentos. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Variação Líquida de Caixa no período: - que corresponde à somatória das atividades operacionais + atividades de investimentos e atividades de financiamento. + Saldo Inicial das disponibilidades. = Saldo Final das disponibilidades. Contabilidade e Análise de Balanço Exemplo do Método Direto Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Método indireto: O fluxo obtido sob essa concepção é denominado fluxos de caixa pelo método indireto, parte do Lucro Líquido da DRE - Demonstração de Resultados do Exercício e ajustado pelas despesas e receitas que não representam entradas e saídas de caixa, chegando ao conceito de lucro ajustado que significa lucro financeiro, ou seja, aquilo que fluiu efetivamente para o caixa. Contabilidade e Análise de Balanço O objetivo principal da DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa Direto ou Indireto é mostrar: a) O aumento ou diminuição do saldo de caixa e equivalentes de caixa quando comparado os saldos do exercício atual com o exercício anterior. b) O aumento ou diminuição do capital de giro da empresa, quando comparado o ano atual com o ano anterior. c) O aumento ou diminuição das contas do ativo circulante. d) O aumento ou diminuição das contas do passivo circulante. e) O aumento ou diminuição das contas dos grupos não circulantes (Patrimônio Líquido, Ativo Não Circulante e Passivo Não Circulante). Interatividade O objetivo principal da DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa Direto ou Indireto é mostrar: a) O aumento ou diminuição do saldo de caixa e equivalentes de caixa quando comparado os saldos do exercício atual com o exercício anterior.b) O aumento ou diminuição do capital de giro da empresa, quando comparado o ano atual com o ano anterior. c) O aumento ou diminuição das contas do ativo circulante. d) O aumento ou diminuição das contas do passivo circulante. e) O aumento ou diminuição das contas dos grupos não circulantes (Patrimônio Líquido, Ativo Não Circulante e Passivo Não Circulante). Resposta Fluxo de Caixa – DFC Método indireto: Em seguida toma-se o montante do ativo circulante exceto as contas que representam as disponibilidades e obtém-se as variações entre o ano atual e ano anterior. Por exemplo: A conta de Duplicatas a Receber cujo saldo do ano anterior corresponde a R$ 100.000 e do ano Atual corresponde ao valor de R$ 80.000. A variação de R$ 20.000 que é uma diminuição, é somada ao lucro líquido ajustado. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Método indireto: Porque a diminuição do saldo da conta Duplicatas a Receber em R$ 20.000 contribuiu para o aumento do saldo das disponibilidades ou do caixa. Na hipótese da variação ser negativa o valor será diminuído do lucro líquido ajustado. Assim o mesmo procedimento deve ser feito com todas as contas do ativo circulante. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Método indireto: No Passivo Circulante é também obtida a variação aumento ou diminuição de todas as contas. Por exemplo, a Conta de Fornecedores cujo saldo Final é de R$ 100.000 e o Saldo Inicial de R$ 80.000. A variação de R$ 20.000 deve ser somada ao Lucro Líquido Ajustado, porque um aumento da conta fornecedores significa que contribuiu para o aumento das disponibilidades. Assim o mesmo procedimento deve ser feito com todas as contas do passivo circulante. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Método indireto: Assim, efetuados ajustes ao lucro líquido pelo valor das operações consideradas como receitas ou despesas, mas que, não afetaram as disponibilidades. E somadas ou diminuídas todas as variações das demais contas do ativo e passivo circulante, obtém-se o resultado líquido das atividades operacionais da empresa, que pode ser positivo ou negativo. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Método indireto: Resumindo: As diminuições de ativo circulante e aumentos nas contas do passivo circulante correspondem às entradas de caixa. Assim como os aumentos do ativo circulante e diminuições do passivo circulante correspondem às saídas de caixa. Desta forma, o Lucro Líquido Ajustado pela despesas e receitas que não afetam o caixa, somado com as variações aumentativas ou diminutivas do ativo circulante e passivo circulante, determinam o fluxo de Caixa das Atividades Operacionais. Contabilidade e Análise de Balanço Fluxo de Caixa – DFC Método indireto: O fluxo de caixa das atividades de investimentos e financiamentos é igual ao do método direto. Contabilidade e Análise de Balanço A estrutura da DFC pelo método indireto é: Fluxo de caixa de atividades operacionais. Lucro líquido do exercício. (+) Depreciação/amortização/exaustão. (+) Despesas com constituição de provisões. (+) Transferências de despesas antecipadas para resultado. (-) Reversão de provisões. (+ ou -) Variações das contas do ativo circulante e do passivo circulante. = Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais. Contabilidade e Análise de Balanço A estrutura da DFC pelo método indireto é: Fluxo de caixa das atividades de investimentos Igual à do método direto. Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Igual à do método direto. Soma do Fluxo das Atividades Operacionais, das Atividades de Investimentos e das Atividades de Financiamentos, determinam a variação líquida das disponibilidades que somadas ao Saldo do início do ano das disponibilidades, resulta no saldo final das disponibilidades. Contabilidade e Análise de Balanço Exemplo do Método Indireto Contabilidade e Análise de Balanço METODO INDIRETO X2 1 + LUCRO LIQUIDO 1.671 2 + DIMINUIÇÃO DO SALDO DA CONTA DUPLICATAS A RECEBER 2.000 3 - AUMENTO DO SALDO DA ESTOQUES 2.000 4 + AUMENTO DA CONTA FORNECEDORES 1.767 5 + AUMENTO DA CONTA IMPOSTOS A PAGAR 400 6 = FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 6 = (1 a 5) 3.838 7 + AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL 2.000 8 + EMPRÉSTIMOS DE LONGO PRAZO 1.500 9 + RESGATE DE DEPÓSITOS JUDICIAIS 400 10 = FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 10 = (7 a 9) 3.900 11 - DIVIDENDOS PAGOS 800 12 - AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADO 1.900 13 - PAGAMENTO DE DÍVIDAS DE LONGO PRAZO 1.038 14 - AUMENTO DO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 2.000 15 = ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 15 = (11 a 14) 5.738 16 = GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA ( 3.838 + 3900 - 5738) = (6+10+15) 2.000 17 + SALDO INICIAL DE CAIXA 2.000 18 = SALDO FINAL DE CAIXA 4.000 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido O Objetivo principal é mostrar as variações ocorridas nas contas do Patrimônio Líquido entre o exercício findo do ano anterior e o exercício atual. Contabilidade e Análise de Balanço Contabilidade e Análise de Balanço A demonstração Contábil que mostra a evolução das contas do Patrimônio Líquido entre um período inicial e final é a: a) DOAR- Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. b) DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa elaborado pelo método direto. c) DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa elaborado pelo método indireto. d) DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. e) DRE – Demonstração de Resultados do Exercício. Interatividade A demonstração Contábil que mostra a evolução das contas do Patrimônio Líquido entre um período inicial e final é a: a) DOAR- Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. b) DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa elaborado pelo método direto. c) DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa elaborado pelo método indireto. d) DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. e) DRE – Demonstração de Resultados do Exercício. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!