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Prof. Dr. Thiago Aloia
UNIDADE II
Fisiologia Geral
Sistema digestório
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Secreção
Digestão
Absorção
Motilidade
Movimento de material
das células para o lúmen
ou para o LEC
Movimento de material do
lúmen GI para o LEC
Movimento do material
através do trato GI como
resultado da contração
muscular
Quebra química e mecânica
do alimento em unidades
para absorção
Lúmen do trato digestório Parede Líquido
intersticial
Sangue
SECREÇÃO
DIGESTÃO
ABSORÇÃO
MOTILIDADE
Bolo
alimentar
Os quatro processos do sistema digestório
Anatomia do sistema digestório
Glândulas salivares
Esôfago
Estômago
Pâncreas
Intestino delgado
Reto
Intestino grosso
Vesícula biliar
Fígado
Cavidade oral
Apêndice cecal
Faringe
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4f/Digestive_system.svg
Mastigação e deglutição
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
A língua empurra o bolo contra o palato mole
e a parte posterior da cavidade oral, disparando
o reflexo da deglutição.
1
O palato mole se eleva,
fechando a nasofaringe
A respiração é inibida à medida que o bolo passa
pela via aérea fechada.
2 O alimento se move para baixo no interior do
esôfago, propelido por ondas peristálticas e
auxiliado pela gravidade.
3
Palato duro
Língua
Bolo alimentar
Epiglote
Glote
A laringe se move para
cima e para a frente
Esfíncter esofágico
superior tonicamente
contraído
A epiglote se dobra para baixo
para ajudar a manter o material
engolido fora das vias aéreas
O esfíncter esofágico
superior relaxa
As células do estômago
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Abertura da
glândula
gástrica
Mucosa gástrica Tipos celulares
Substância
secretada
Função da secreção
Estímulo para
liberação
Célula mucosa
superficial
Célula mucosa
do colo
Muco
Bicarbonato
Ácido gástrico (HCl)
Fator intrínseco
Células
parietais
Barreira física entre o
lúmen e o epitélio
Tamponar o ácido
gástrico para evitar
dano ao epitélio
Ativar a pepsina:
matar bactérias
Combinar-se com a vitamina
B12 para permitir sua absorção
Secreção tônica:
irritação da mucosa
Secretado com
o muco
Acetilcolina,
gastrina,
histamina
Acetilcolina,
gastrina
Acetilcolina,
secreção do ácido
Acetilcolina,
peptídeos e
aminoácidos
Ácido no estômago
Estimular a secreção
de ácido gástrico
Digerir proteínas
Digerir gorduras
Inibir a secreção
do ácido gástrico
Estimular a secreção
de ácido gástrico
Histamina
Pepsina(ogênio)
Lipase gástrica
Somatostatina
Gastrina
Células semelhantes
às enterocromafins
Células
principais
Células D
Células G
As microvilosidades do intestino delgado
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Placa de Peyer
Vaso linfático
Plexo submucoso
Plexo mioentérico
Vilosidades
Cripta
Mucosa
Músculo da mucosa
Submucosa
Músculo
circular
Músculo
longitudinal
Muscular
externa
Serosa
Artéria e veia
submucosas
A área da superfície intestinal é aumentada
por vilosidades semelhantes a dedos e por
invaginações, chamadas de criptas.
Vista seccionada do intestino delgado
O pâncreas
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Ducto
pancreático
O pâncreas exócrino secreta enzimas digestórias
e bicarbonato de sódio.
Anatomia do pâncreas exócrino e endócrino
Capilar
As ilhotas pancreáticas
secretam os hormônios
que entram no sangue.
Os ácinos
pancreáticos
formam a porção
exócrina do
pâncreas.
As células acinares
secretam enzimas
digestórias.
As células do
ducto secretam
NaHCO3, que
entra no trato
digestório.
Pâncreas
Intestino
delgado
Lúmen do intestino delgado Ducto pancreático
Secreções
As enzimas inativas secretadas pelo pâncreas
são ativadas em uma cascata. O tripsinogênio
é ativado em tripsina pela enteropeptidase da
borda em escova, e a tripsina, então, ativa outras
enzimas pancreáticas.
Ativação dos zimogênios pancreáticos
Ativação dos grânulos de zimogênio
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Mucosa
intersticial
Tripsina
Tripsinogênio
ativa
Lúmen do intestino delgado Ducto pancreático
A enteropeptidase
da borda em
escova ativa
a tripsina
Secreções
pancreáticas (incluindo
enzimas inativas)
ZIMOGÊNIOS
ENZIMAS ATIVADAS
 Quimotripsinogênio
 Procarboxipeptidase
 Procolipase
 Profosfolipase
 Quimotriptisa
 Carboxipeptidase
 Colipase
 Fosfolipase
Vimos que as enzimas proteolíticas são secretadas no intestino delgado na forma de grânulos 
de zimogênio. Por que você acha que elas já não são produzidas na forma ativa no pâncreas?
Interatividade
Vimos que as enzimas proteolíticas são secretadas no intestino delgado na forma de grânulos 
de zimogênio. Por que você acha que elas já não são produzidas na forma ativa no pâncreas?
 Esse mecanismo impede que essas enzimas potentes promovam lesão ao
epitélio pancreático. 
Resposta
Digestão e absorção de proteínas
Após a digestão, as proteínas são absorvidas principalmente
como aminoácidos livres. Poucos di e tripeptídeos são absorvidos.
Alguns peptídeos maiores que os tripeptídeos podem ser
absorvidos por transcitose.
(a) Proteínas são cadeias de aminoácidos.
Extremidade
carboxiterminal
Ligações
peptídicasAminoácidos
Extremidade
aminoterminal
(b) Enzimas para digestão de proteínas.
(c) Absorção de peptídeos.
As endopeptidases incluem
a pepsina no estômago, e
tripsina e quimiotripsina
no intestino delgado.
COOHH2N
COOHH2N
A endopeptidase
digere as ligações
peptídicas internas.
COOHH2NCOOHH2N
+H2O
2 peptídeos menores
A exopeptidase digere as ligações
peptídicas terminais, liberando aminoácidos.
Aminopeptidase Carboxipeptidase
COOHH2N
+H2O +H2O
COOHH2N COOHH2NCOOHH2N
AminoácidoAminoácido Peptídeo
Proteínas
Peptídeos
Cotransporte de di
e tripeptídeos com
H+ pela PepT1.
Aminoácidos
cotransportados
com Na+.
Pequenos peptídeos
são transportados
intactos através da
célula por transcitose.
H+
Na+Na+
H+
Peptidases
Na+H+
Na+
K+
Sangue Para o fígado
A
T
P
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Digestão e absorção de carboidratos
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
(a) Quebra dos carboidratos em monossacarídeos.
Lúmen do intestino
Glicose ou
galactose
(b) Absorção dos carboidratos no intestino delgado.
A frutose entra
pelo GLUT5 e
sai pelo GLUT2
A glicose entra com
Na+ pelo SGLT e sai
pelo GLUT2
Na+
Na+
K+
Mucosa
intersticial
Maltose Sacarose Lactose
Dissacarídeos
Monossacarídeos
Maltase Sacarase Lactase
2 glicose 1 glicose +
1 frutose
1 glicose +
1 galactose
Amilase
Amido, glicogênio
Polímeros de glicose
LEGENDA
SGLT
GLUT2
GLUT5
Digestão e absorção de gorduras
(a) Os sais biliares cobrem os lipídeos, formando emulsões.
Lado hidrofóbico
associado
aos lipídeos
Cadeias laterais
polares
(lado hidrofílico
associado
à água) Bile
proveniente
do fígado
(b) As micelas são pequenos discos com
sais biliares, fosfolipídeos, ácidos graxos,
colesterol e mono e diacilgliceróis.
(c) Lipase e colipase digerem triacilgliceróis.
Esfíncter
de Oddi
Pâncreas
Lipase pancreática
e colipase
Gotícula lipídica
recoberta de
sais biliares
Água
Triacilglicerol
Monoacilglicerol
Lipase
Colipase
+
Ácidos graxos livres
Ácidos graxos livres Colesterol
Diacilglicerol Monoacilglicerol Fosfolipídeos
Sal
biliar
Sal
biliar
Fígado
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
O sistema porta-hepático
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Aorta
Capilares
do fígado
Veia
hepática
Veia cava
inferior
Artéria hepática
Veia porta do fígado
Fígado
Artérias do
trato digestório
Capilares do trato digestório:
estômago, intestino,
pâncreas e baço
Intestino grosso
Aorta
Anatomia do intestino grosso
Tênia do colo
Linfonodo
As glândulas intestinais
são o local da
secreção de fluido
Veia porta do fígadoVeia cava inferior
Colo transverso
Colo
ascendente
O alimento entra
no intestino grosso
através da valva ileocecal
Ceco
Apêndice vermiforme
Íleo
Reto
Colo
descendente
Saculações do colo
Colo sigmoide
O reflexo de defecação
inicia com a distensão
da parede retal
Esfíncter interno do ânus
Esfíncter externo do ânus
Ânus
Reto
Músculo circular
Muscular
externa
Camada longitudinal
(tênia do colo)
Muscular da mucosa
Submucosa
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Em uma condição em que a bile não seja secretada no intestino delgado, qual a consequência 
para o processo de digestão?
Interatividade
Em uma condição em que a bile não seja secretada no intestino delgado, qual a consequência 
para o processo de digestão?
 As gorduras não seriam adequadamente digeridas.
Resposta
 Excreção de produtos do metabolismo e substâncias químicas estranhas.
 Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico.
 Regulação da pressão arterial.
 Regulação do equilíbrio ácido-básico.
 Regulação da produção de eritrócitos pela secreção de eritropoetina.
 Regulação da produção de 1,25-diidroxicolecalciferol (derivado da vitamina D que atua na 
absorção de Ca2+ no intestino).
Funções dos rins
Sistema urinário
Fonte: 
https://upload.wikimedia.org/wiki
pedia/commons/c/cc/Urinary_Sy
stem_%28Female%29.png
Estrutura do rim
Fonte: 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commo
ns/8/82/2612_Blood_Flow_in_the_Kidneys.jpg
Estrutura do néfron
(f) Alguns néfrons penetram profundamente na medula.
Arteríola eferente
(g) Um néfron possui duas arteríolas e dois conjuntos
de capilares, que formam um sistema porta.
(h) Néfron justamedular
com vasos retos.
Aparelho
justaglomerular
Arteríola aferente
Glomérulo
(capilares)
Capilares
peritubulares
Capilares
peritubulares
Glomérulo
Vasos retos
Ducto
coletor
Alça de
Henle
Néfrons
Arteríolas
O córtex contém
todas as cápsulas
de Bowman
e os túbulos
proximais
e distais
A medula
contém as
alças de
Henle e os
ductos
coletores
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Estrutura do néfron
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
(i) Partes de um néfron. Nesta vista, o néfron aparece
desdobrado, de modo que o fluxo vai da esquerda
para a direita. Comparar com os néfrons em (f).
Final do ramo
ascendente
da alça
(j) Os capilares de um glomérulo formam
um enovelado. Início do ramo
descendente
da alça
Ducto coletor
Túbulo distalTúbulo proximalCápsula de
Bowman
Ramo
descendente
Ramo
ascendente
Alça de
Henle
Para a bexiga urinária
Túbulo do néfron
seccionado
Glomérulo
Processos que ocorrem no néfron
Os quatro processos que ocorrem nos rins são:
= Filtração: movimento do sangue para o lúmen
Este néfron foi desdobrado de forma que o fluido se desloca da esquerda para a direita.
= Reabsorção: do lúmen para o sangue
= Secreção: do sangue para o lúmen
= Excreção: do lúmen para fora do corpo
Cápsula de
Bowman
F
R
S
E
Túbulo proximal Alça de
Henle
Túbulo distal Ducto coletor
Elementos tubulares
Arteríola
eferente
Glomérulo
Arteríola
aferente
Capilares
peritubulares
Vasos retos
Para a veia renal
Para a bexiga e para
o meio externo
Final da alça
de Henle
Início da alça
de Henle
Filtrado
Final do ducto
coletor
18 L/dia
___% volume
100 mOsM
1,5 L/dia
___% volume
50–1.200 mOsM
54 L/dia
30% volume
300 mOsM
F
R S
E
R
S
R
S
R
R
E
l
e
m
e
n
t
o
s
v
a
s
c
u
l
a
r
e
s
180 L/dia
100% volume
300 mOsM
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Glomérulo
F R S E
Capilares
peritubulares
Arteríola
eferente Para a veia renal
A excreção urinária de uma substância depende
da sua filtração, reabsorção e secreção.
Arteríola
aferente
Cápsula de
Bowman
Para a bexiga e
para fora do corpo
Túbulo
Quantidade
filtrada
Quantidade
reabsorvida
Quantidade
secretada
Quantidade
excretada de soluto– + =
F
R S
E
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
A fração de filtração
Arteríola
aferente
Restante
do néfron
Cápsula de
Bowman
Capilares
peritubulares
Glomérulo
Arteríola
eferente
Apenas 20% do plasma que passa
através do glomérulo é filtrado.
Menos de 1% do líquido filtrado é,
eventualmente, excretado.
> 99% do plasma
que entra nos rins
retorna à circulação
sistêmica
4
Volume do
plasma entrando
na arteríola
aferente = 100%
1
20% do
volume
é filtrado
2 > 19% do fluido
é reabsorvido
3
plasma
= 100 mL de filtrado
A concentração
plasmática é de 4/100 mL
TFG = 100 mL/min
100 mL de plasma
são reabsorvidos
A depuração depende
do manejo renal
do soluto
1
2
3
4
1
2
3
4
1
2
3
4
Depuração renal
(c) A depuração da ureia é um exemplo de reabsorção
resultante. Se a filtração é maior do que a excreção,
então há reabsorção resultante.
Moléculas
de ureia
(d) A depuração da penicilina é um exemplo de
secreção resultante. Se a excreção é maior do
que a filtração, então há secreção resultante.
Filtração
(100 mL/min)
4 ureias/min
100 mL, 50%
de ureia
reabsorvida
50% da ureia
excretada
Depuração da
ureia = 50 mL/min
2 ureias excretadas
por minuto
1
2
3
4
Se a depuração de uma substância é menor
do que a TFG, então há reabsorção resultante.
Filtração
(100 mL/min)
4 penicilinas/
min
Moléculas
de penicilina
100 mL, 0
de penicilina
reabsorvida
Mais penicilina
é excretada
do que filtrada
Depuração da
penicilina = 150 mL/min
6 penicilinas
excretadas por minuto
Se a depuração de uma substância é maior
do que a TFG, então há secreção resultante.
Alguma
penicilina
adicional
secretada
1
2
3
4
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
 Se uma substância é apenas filtrada, sua depuração reflete a taxa de filtração
glomerular (TFG). 
 Se uma substância é filtrada, mas totalmente reabsorvida, como a glicose, a sua 
depuração é igual a zero.
Cockroft-Gault
Cockroft-Gault para pacientes adultos
(140 – idade) X peso
ClCr mL/min = _______________________________ X (0,85, se mulher)
72 X creatinina sérica (mg/dL)
Fonte: adaptado de: Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
Micção
Fonte: adaptado de: SILVERTHORN. Fisiologia Humana. 7. ed. 
Micção. A micção é um reflexo espinal sujeito ao controle de centros encefálicos superiores.
Os receptores de
estiramento disparam.
1
(a) Bexiga em repouso
Os neurônios parassimpáticos
disparam. Os neurônios
motores param de disparar.
O músculo liso contrai.
O esfíncter interno abre
passivamente. O esfíncter
externo relaxa.
2
3
(b) Micção
Esfíncter interno (músculo
liso) contraído passivamente
Esfíncter externo (músculo
esquelético) permanece contraído
Bexiga urinária
(músculo liso)
Sinais de estruturas
superiores do SNC
Estado
relaxado
(enchimento)
Descarga
tônica
Receptores de estiramento
Neurônio sensorial
Neurônio 
parassimpático
Sinais de estruturas
superiores do SNC
podem facilitar ou
inibir o reflexo
Descarga
tônica
inibidaNeurônio motor
Esfíncter
interno
Esfíncter
externo
1
2
3
2
3
 Chegou o momento da atividade no chat.
 O tema está relacionado ao assunto que vimos hoje.
 Vemo-nos lá!
Orientação para atividade do chat
ATÉ A PRÓXIMA!

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