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Slide da Aula Unidade II

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Prof. Dr. Thiago Aloia
UNIDADE II
Fisiologia Geral
 O sistema gastrintestinal é formado por órgãos ocos dispostos em série que se comunicam 
nas duas extremidades (boca e ânus) com o meio ambiente, constituindo o denominado trato 
gastrintestinal (TGI) e pelas glândulas anexas, que lançam suas secreções na luz do TGI.
Estrutura geral do sistema digestório 
Nutrição de água, eletrólitos e nutrientes
1. Movimentação adequada do alimento ao longo de todo o TGI
2. Secreção de soluções digestivas
3. Absorção adequada de água
4. Vascularização preservada
5. Controle nervoso central 
Fisiologia do sistema digestório
Anatomia do sistema digestório
Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 66.
Glândulas salivares
Esôfago
Estômago
Pâncreas
Cólon transverso
Fígado
Ceco
Apêndice Ânus Reto
Sigmoide
Cólon ascendente Jejuno
Vesícula biliar
Duodeno
Cólon descendente
Íleo
Para cumprir suas funções de absorção de nutrientes e água, assim como excreção de 
produtos residuais, o TGI apresenta cinco processos fisiológicos básicos, altamente 
coordenados pelos sistemas neuroendócrinos intrínsecos do sistema gastrintestinal e do 
organismo como um todo: 
 Motilidade
 Secreção
 Digestão
 Absorção
 Excreção
Fisiologia do sistema digestório
 Quando o alimento entra na boca 
ocorre o processo de mastigação, 
que forma o bolo alimentício, 
produto da trituração do alimento e 
a secreção de saliva com enzimas 
digestivas que começam a digestão 
dos polissacarídeos. 
Mastigação
Fonte: Adaptado de: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27632
ARCO SUPERIOR
ARCO INFERIOR
INCISIVO 
CENTRAL
INCISIVO 
LATERAL
CANINO
CANINO
INCISIVO 
CENTRAL
INCISIVO 
LATERAL
PRIMEIRO 
PRÉ-MOLAR
PRIMEIRO MOLAR
TERCEIRO MOLAR
TERCEIRO MOLAR
PRIMEIRO MOLAR
PRIMEIRO 
PRÉ-MOLAR
SEGUNDO 
PRÉ-MOLAR
SEGUNDO 
MOLAR
SEGUNDO 
MOLAR
SEGUNDO 
PRÉ-MOLAR
Mastigação
Rafe pterigomandibular Músculo pterigoideo lateral Tubérculo 
articular
Disco articular
da articulação 
temporomandibular
Ligamento 
esfenomandibular
Músculo 
pterigoide medial
Músculo constritor 
superior da faringeMúsculo bucinador
Ducto parotídeo
Fonte: Adaptado de: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27632
Glândulas salivares
Fonte: Adaptado de: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-ouvido,-nariz-e-
garganta/doen%C3%A7as-da-boca-e-da-garganta/dist%C3%BArbios-da-gl%C3%A2ndula-salivar
Glândula 
parótida
Glândula 
sublingual
Glândula submandibular
 Quando o bolo alimentício 
está pronto na cavidade oral, 
acontece sua passagem 
para a faringe por meio do 
processo de deglutição.
Faringe 
Fonte: Adaptado de: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/epiglote.htm
Cavidade 
nasal
Cavidade 
oral
Lábios
Mandíbula
Língua
Laringe
Úvula
Faringe
Epiglote
Esôfago
 Ao final da faringe, temos o esôfago, que atravessa toda a cavidade torácica e conecta a 
faringe ao estômago. 
 Sua função é de transporte do bolo alimentício.
Esôfago
Faringe
Esôfago
Esfíncter 
esofágico 
superior
Diafragma
Esfíncter esofágico inferior
Músculos 
longitudinais
Músculos circulares
Mucosa
Submucosa
Camada adventícia
Fonte: Adaptado de: https://www.todamateria.com.br/esofago/
 O estômago é dividido em três regiões: a 
cárdia, o corpo (também conhecido como 
fundo ou corpus) e o antro ou piloro. 
 Funcionalmente, é dividido em duas 
regiões: as partes proximal e distal do 
estômago, tendo funções diferentes na 
resposta à refeição.
Estômago
Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia 
geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 69.
Duodeno
Estômago
Esôfago
Músculos longitudinais
Músculos circulares
Rugosidades
Piloro
Cárdia
Corpo
Ácido, Pepsinogênio, 
Fator Intrínseco e Muco
Estômago
Muco protetor e Gastrina
Fonte: Adaptado de: https://slideplayer.com.br/slide/1271249/
Esôfago
Fundo
Corpo
Duodeno
Antro
Esfíncter
esofágico 
inferior
piloro
Mucosa 
glandular 
pilórica
Mucosa 
glandular 
oxíntica
1. Armazenamento de grandes quantidades de alimento
2. Mistura do alimento com
secreções digestivas –
Quimo
3. Esvaziamento lento
Funções motoras do estômago
Fonte: Adaptado de: https://www.webestudante.com.br/esfincter/
Esôfago
Estômago
Piloro
Diafragma
Esfíncter inferior 
do esôfago 
aberto/refluxo
Esfíncter inferior 
do esôfago 
fechado
 O intestino delgado compreende a região imediatamente caudal ao esfíncter pilórico até o 
esfíncter ileocecal. 
Intestino Delgado
Fonte: Adaptado de: https://www.biologianet.com/anatomia-
fisiologia-animal/intestino-delgado.htm
Duodeno
Jejuno-íleo
 O intestino delgado é o local onde a 
maioria das enzimas digestivas atua sobre 
as substâncias provenientes dos alimentos. 
 Assim como alguns processos de controle 
endócrino, pois ele produz e secreta 
hormônios que são liberados na circulação. 
Intestino Delgado
Fonte: Adaptado de: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/digestao2.php
Secretina
Gastrina
Colecistocinina
Bile Suco pancreático
Vesícula 
biliar
Suco 
gástrico
Pâncreas
 O intestino grosso compõe, aproximadamente, os últimos 100 cm do TGI. Ele tem início após 
a válvula ileocecal e abrange o ceco, o apêndice vermiforme, o colón (ascendente, 
transverso, descendente e sigmoide), o reto e o canal anal. A estrutura do intestino grosso é
relativamente homogênea ao longo do seu comprimento, desempenhando as funções de: 
 Absorção de água e eletrólitos (removendo até 90% do líquido do conteúdo intestinal 
proveniente do íleo) 
 Produção de muco
 Formação do bolo fecal
Intestino Grosso
Intestino Grosso
Fonte: Adaptado de: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/intestino-grosso.htm
Cólon 
transverso
Cólon 
ascendente
Cólon 
descendente
Ceco
Cólon sigmoide
RetoApêndice
Resposta integrada a uma refeição 
Fonte: Adaptado de: https://dokumen.tips/documents/integracao-da-funcao-gi-o-processo-alimentar-e-dividido-
em-tres-fases-a-fase-cefalica-a-fase-gastrica-e-a-fase-intestinal-o-processo-de-digestao-alimentar.html
Centro vagal 
da medula
Alimento
Intestino delgado
Gastrina
Fibras 
aferentes
Tronco 
do vago
Plexo 
nervoso 
local
Fibra 
secretora
Fase intestinal:
1. Mecanismos nervosos
2. Mecanismos hormonais
Sistema circulatório
Fase gástrica:
1. Reflexos secretores 
nervosos locais
2. Reflexos vagais
3. Estimulação por 
gastrina-histamina
Parassimpático excita 
produção de pepsina e ácido
Fase cefálica via vago
Peristalse (peristaltismo)
Fonte: Adaptado de: https://www.slideshare.net/shaikhani/physio-git-3-4-5688447 
BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia Geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 71. 
Estômago
Esôfago
Bolus
Onda 
peristáltica
Peristalse
Parede muscular
Bolo alimentar
Músculo 
contraído
Músculo 
relaxado
 O processo de defecação requer a ação coordenada das camadas musculares lisa e estriada 
do reto e do ânus, bem como das estruturas adjacentes, tais como os músculos do 
assoalho pélvico. 
 Durante o movimento da massa das fezes produzido pela propagação das contrações de 
grande amplitude, o reto se enche com matéria fecal. 
Fisiologia da defecação
Fisiologia da defecação
Fonte: Adaptado de: https://slideplayer.com.br/slide/3693128/
Fibras Nervosas 
Sensoriais 
Cólon Sigmoide
córtex cerebral 
(controle consciente)
Nervo motor voluntário 
ao esfíncter anal externo
Eferência 
somatomotora: 
nervos pudendos 
(inervação somática 
voluntária – Onuf) 
Reto
Esfíncter anal interno 
(músculo liso)
Nervo motor involuntário 
(divisão parassimpática) 
123
Esfíncter anal externo 
(músculo esquelético)
O sistema nervoso controla todos os nossos sistemas do corpo. No aparelho digestório, o 
sistema nervoso controla voluntariamente e involuntariamente respectivamente:
a) Movimentos peristálticos; produção do sucogástrico.
b) Peristaltismo esofágico; peristaltismo intestinal.
c) Peristaltismo no intestino grosso; trituração do alimento (mastigação).
d) Abertura da válvula ileocecal; músculo esfíncter anal.
e) Músculo esfíncter anal; músculo do esfíncter pilórico.
Interatividade 
O sistema nervoso controla todos os nossos sistemas do corpo. No aparelho digestório, o 
sistema nervoso controla voluntariamente e involuntariamente respectivamente:
a) Movimentos peristálticos; produção do suco gástrico.
b) Peristaltismo esofágico; peristaltismo intestinal.
c) Peristaltismo no intestino grosso; trituração do alimento (mastigação).
d) Abertura da válvula ileocecal; músculo esfíncter anal.
e) Músculo esfíncter anal; músculo do esfíncter pilórico.
Resposta
 A maioria dos nutrientes ingeridos pelos humanos está na forma química 
de macromoléculas. 
 Entretanto, essas moléculas são muito grandes para serem absorvidas pelas células 
epiteliais que revestem o TGI, e têm de ser quebradas em moléculas menores por processos 
de digestão química e enzimática que ocorrem no duodeno por ação dos líquidos secretados 
pelas glândulas anexas.
Glândulas anexas: fígado e pâncreas 
Glândulas anexas: fígado e pâncreas 
Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 84.
Vesícula biliar
Pâncreas
Fígado
Estômago
Duto pancreático
Duodeno
Duto 
biliar
Esôfago
Duodeno
Pâncreas
Estômago
Enzimas digestivas
Fonte: Elaboração própria.
Quimiotripsina
Tripsina
Hidrólise de PTNs em peptídeos
Carboxipolipeptidase
Amilase pancreática
Lipase pancreática
Hidrólise de peptídeos em aas
Hidrólise de carboidratos
Hidrólise de lipídeos
Suco pancreático
 É um hormônio produzido e utilizado no TGI, responsável pela estimulação da contração da 
vesícula biliar e secreção de enzimas pancreáticas.
 A colecistocinina (CCK) age gerando contrações da vesícula biliar e relaxando 
o esfíncter de Oddi em conjunto com a ação da secretina (outro hormônio secretado pelo 
intestino) que estimula a produção de bile.
 Interage e digere com carboidratos, lipídeos e proteínas.
 Também está relacionada ao processo de estímulo 
nervoso da saciedade.
Colecistocinina (CCK)
 Sua secreção ocorre na porção endócrina do intestino proximal, em um grupamento de 
células do duodeno e jejuno (células I).
 Uma parte da sua síntese ocorre também no SNC, em regiões corticais responsáveis pelos 
mecanismos regulatórios da saciedade e apetite.
 Além disso, a CCK inibe o esvaziamento gástrico ao aumentar a contração do esfíncter 
pilórico, impedindo o refluxo gastroduodenal. 
Colecistocinina (CCK)
 Os ácidos biliares (ou sais biliares) têm por objetivo auxiliar a absorção de diferentes tipos de 
lipídeos (gorduras) por meio de sua emulsificação.
 Os ácidos biliares de animais podem ser usados para remover manchas de roupas.
Bile
Bile
Fonte: Adaptado de: https://www.todamateria.com.br/bile/
Fígado
Vesícula biliar
Estômago
Pâncreas
Intestino 
delgado
Bile
Bile
Bile
Vesícula biliar
Ducto 
biliar 
para 
fígado
Ducto biliar para 
intestino delgado
 Produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. 
 Após produzida, segue pelos ductos biliares até a vesícula, sendo lançada no duodeno, 
onde, ao interagir com lipídeos, forma uma emulsão, o que fragmenta 
as moléculas lipídicas.
Bile
Fonte: Elaboração própria.
O HO – CH2
3 R – C + HO – CH 
OH HO – CH2
Ácido graxo
Glicerol
Lipase Pancreática + Bile
O
R – C – O – CH2
O
R – C – O – CH + 3 H2O
R – C – O – CH2
Lipídeo
Água
 A digestão dos carboidratos inicia‐se na boca, por ação da amilase salivar, e continua no 
duodeno, por ação da amilase pancreática. 
Na fase intestinal, a digestão ocorre em duas fases: 
 No lúmen do intestino e, em seguida, na superfície dos enterócitos, no processo de digestão 
em borda de escova. 
 Esse último é importante na geração de açúcares simples e 
absorvíveis apenas na região do intestino em que eles 
podem ser absorvidos. 
Digestão e absorção dos carboidratos 
Digestão e absorção dos carboidratos 
Polissacarídeos Dissacarídeos
Amilopectina
Monossacarídeos
Hidrolases
Sacarase
Isomaltase
lactase
Corrente 
circulatória
Transportador
SGLT1
Células
Mitocôndria
GLUT5
ATP
Fonte: Elaboração própria.
 As proteínas são polímeros solúveis em água que precisam ser digeridas em moléculas 
menores para que seja possível sua absorção. 
 O corpo, em particular o fígado, tem a capacidade de converter vários aminoácidos segundo 
as necessidades do corpo. 
 Entretanto, alguns aminoácidos, denominados aminoácidos essenciais, não podem ser 
sintetizados pelo corpo e têm de ser obtidos a partir da dieta.
Digestão e absorção das proteínas 
Digestão e absorção das proteínas 
Fonte: Adaptado de: https://anabolismo.wordpress.com/2010/12/01/principio-das-dietas-
hiperproteicas-conceito-de-energia-liquida/
Proteínas 
alimentares
Decarboxilação 
Desaminação
Ureia
Oxidação
Neoglicogênese
Cetogêneses
Tecidos 
(músculos)
Aminoácidos 
livres
Cadeia 
carbônica
 Os lipídios fornecem, significativamente, mais calorias por grama do que as proteínas ou os 
carboidratos; por isso, têm grande importância nutricional.
 A forma predominante dos lipídios na dieta humana é o triglicerídeo, encontrado em óleos e 
outras gorduras. 
 Lipídios adicionais são fornecidos na forma de fosfolipídios e colesterol, originados 
principalmente das membranas celulares. 
Digestão e absorção dos lipídios 
 Quando a refeição gordurosa é ingerida, os lipídios liquefazem‐se na temperatura corporal e 
flutuam na superfície do conteúdo gástrico. 
 O estágio inicial na absorção dos lipídios é a emulsificação. 
 A digestão dos lipídios começa no estômago com a ação da lipase gástrica. 
 Entretanto, pouca absorção ocorre no estômago, por causa do pH ácido do lúmen, e a 
lipólise é incompleta nesse primeiro estágio. 
 Portanto, a maior parte da digestão se dá no intestino delgado. 
Digestão e absorção dos lipídios 
 O suco pancreático contém três enzimas lipolíticas, cujas atividades são otimizadas em 
pH neutro. 
 Lipase pancreática hidrolisa os lipídios, produzindo grandes quantidades de ácidos graxos 
livres e glicerídeos. 
 Fosfolipase A2 (suco pancreático) hidrolisa os fosfolipídios.
 Colesterol esterase pode quebrar não só os ésteres de 
colesterol, mas também os ésteres de vitaminas lipossolúveis e 
até triglicerídeos (essa enzima requer ácidos biliares para 
sua ação).
Digestão e absorção dos lipídios 
Digestão e absorção dos lipídios 
Fonte: Adaptado de: https://pt.slideshare.net/luanmoura5/metabolismo-de-lipideos
Intestino – lúmen
Célula epitelial
Proteína
Triglicéride
Vesícula 
secretora
Quilomicrons
Lipídeos
Sais 
biliares
Emulsão
Monoglicerídeos
Sais 
biliares
Sais 
biliares
Micelas
Digestão 
por lipases
É correto afirmar quanto à ordem de passagem do alimento no nosso corpo:
a) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colo 
descendente, horizontal, ascendente, sigmoide e reto.
b) Boca, orofaringe, hipofaringe, estômago, esôfago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colo 
descendente, horizontal, ascendente, sigmoide e reto.
c) Boca, hipofaringe, orofaringe, esôfago, estômago, duodeno, íleo, jejuno, ceco, colo 
ascendente, horizontal, descendente, sigmoide e reto.
d) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, 
jejuno, íleo, ceco, colo ascendente, horizontal, descendente, 
sigmoide e reto.
e) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, 
jejuno, íleo, colo ascendente, ceco, colo transverso, 
descendente, sigmoide e reto.
Interatividade
É correto afirmar quanto à ordem de passagem do alimento no nosso corpo:
a) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colo 
descendente, horizontal, ascendente, sigmoide ereto.
b) Boca, orofaringe, hipofaringe, estômago, esôfago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colo 
descendente, horizontal, ascendente, sigmoide e reto.
c) Boca, hipofaringe, orofaringe, esôfago, estômago, duodeno, íleo, jejuno, ceco, colo 
ascendente, horizontal, descendente, sigmoide e reto.
d) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, 
jejuno, íleo, ceco, colo ascendente, horizontal, descendente, 
sigmoide e reto.
e) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, 
jejuno, íleo, colo ascendente, ceco, colo transverso, 
descendente, sigmoide e reto.
Resposta
Sistema Renal
Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia 
geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 91.
Cápsula
Rim Rim
Ureter
Uretra
Próstata
Artéria 
aorta
Bexiga 
urinária
Córtex
Medula
Néfron
Duto coletor
Duto coletor maior 
(ou duto de Bellini)
Artéria interilobular
Árvore cortical
Cálice menor
Cálice maior
Glomérulos 
justamedulares
Glomérulos
Glomérulo
Hilo
Veia renal
Pélvis ou bacinete
Ureter
Pirâmide
Papila da pirâmide
Veia interiobular
Rim completo
Sangue
Corpúsculo renal 
(ou corpúsculo de 
Malpighi)
Cápsula glomerular (ou 
cápsula de Bowman)
Artéria renal
Veia cava inferior
 O organismo humano apresenta dois rins, órgãos com a forma de feijão situados na região 
lombar, de ambos os lados da coluna vertebral. 
 Os rins são órgãos que filtram o sangue e produzem a urina, uma solução aquosa que 
contém grande número de substâncias dissolvidas.
 A excreção urinária contribui para a regulação da constituição hidrossalina do meio interno, 
particularmente do meio extracelular. 
Sistema Renal
Funções primordiais dos rins:
 Eliminação de dejetos
 Controlar a composição dos líquidos corporais
 Regulação do equilíbrio de água e eletrólitos
 Regulação acidobásica
 Regulação da pressão arterial
 Secreção, metabolismo e excreção de hormônios
Sistema Renal e Urinário
Unidade funcional dos rins – Néfron
Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia 
geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 92.
Arteríola eferente
Arteríola 
aferente
Alça néfrica Duto 
coletor
Cápsula glomerular
Glomérulo 
renal
Túbulo 
contorcido 
distal
Túbulo contorcido proximal
 Uma característica 
fundamental da circulação 
renal é a capilarizac ̧ão na 
própria circulação arterial, isto 
é, entre as arteríolas aferente 
e eferente do glomérulo. 
Fisiologia Renal
Fonte: Adaptado de: https://knoow.net/ciencterravida/biologia/reabsorcao-e-secrecao-tubulares/
Túbulo 
contornado 
proximal
Corpúsculo renal
Arteríola eferente
Arteríola aferente
Túbulo contornado 
distral
Tubo coletor
Artéria
Veia
Ramo descendente 
da ansa de Henle
Ramo ascendente da 
ansa de Henle
Capilares 
peritubulares
 A filtração glomerular é o 
processo que inicia a formação 
da urina. Nesse evento, cerca 
de 20% do plasma que entra no 
rim e alcança os capilares 
glomerulares são filtrados, 
atingindo o espaço de Bowman. 
Filtração Glomerular
Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 96.
Túbulo 
proximal
Filtrado
Glomérulo
Cápsula de 
Bowman
Arteríola 
eferente
Arteríola 
aferente
A formação de urina envolve três 
processos básicos: 
 Ultrafiltração do plasma pelo 
glomérulo
 Reabsorção de água e 
eletrólitos do ultrafiltrado
 Secreção
 Excreção 
Absorção, excreção e formação da urina 
Fonte: Adaptado de: https://www.researchgate.net/figure/Figura-4-I-lustracao-das-diferentes-
porcoes-de-um-nefron-justamedular-e-os-processos-que_fig3_309035164
Túbulo renal
Excreção = filtração – reabsorção + secreção
Capilares 
peritulares
1.Filtração
2.Reabsorção
3.Secreção
4.Excreção
Sangue 
venoso
Cápsula 
de 
Bowman
Sangue arterial
Glomérulo
Arteríola aferente Arteríola eferente
Folheto visceral
Folheto parietal
Espaço urinário
Descreva na sequência correta o nome das estruturas dos néfrons responsáveis pela formação 
da urina:
a) Corpúsculo renal, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal 
e ducto coletor.
b) Túbulo contorcido proximal, glomérulo, alça de Henle, túbulo contorcido distal 
e ducto coletor.
c) Cápsula de Bowman, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido 
distal e ducto coletor.
d) Corpúsculo renal, túbulo contorcido distal, alça de Henle, 
túbulo contorcido proximal e ducto coletor.
e) Túbulo contorcido proximal, corpúsculo renal, alça de Henle, 
túbulo contorcido distal e ducto coletor.
Interatividade
Descreva na sequência correta o nome das estruturas dos néfrons responsáveis pela formação 
da urina:
a) Corpúsculo renal, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal 
e ducto coletor.
b) Túbulo contorcido proximal, glomérulo, alça de Henle, túbulo contorcido distal 
e ducto coletor.
c) Cápsula de Bowman, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido 
distal e ducto coletor.
d) Corpúsculo renal, túbulo contorcido distal, alça de Henle, 
túbulo contorcido proximal e ducto coletor.
e) Túbulo contorcido proximal, corpúsculo renal, alça de Henle, 
túbulo contorcido distal e ducto coletor.
Resposta
 O túbulo proximal reabsorve, em termos 
aproximados, 67% da água filtrada, Na+, Cl‐, 
K+ e outros solutos. Além disso, o túbulo 
proximal reabsorve quase toda a glicose e 
aminoácidos, filtrados pelo glomérulo. 
 O elemento‐chave na reabsorção no túbulo 
proximal é a Na+‐K+‐ATPase 
Túbulo proximal 
Fonte: Adaptado de: https://slideplayer.com.br/slide/5628099/
Túbulos proximais reabsorvem 67% 
do K+ filtrado – via paracelular
S1: arraste pelo solvente
S2 e S3: Eletrodifusão
S1
S2
S3
67% 
reabsorvidos
Alça de Henle 
Fonte: Adaptado de: http://www.fisiologiafacil.com.br/cursos/fisiologia-geral-ii/sistema-renal
Arteríola eferente
Arteríola aferente
Glomérulo
Capilares peritubulares
Túbulo 
distal
Túbulo 
proximal
Cápsula de 
Bowman
Legenda
= Filtração: sangue para o lúmen
= Reabsorção: do lúmen para o sangue
= Secreção: sangue para o lúmen
= Excreção: lúmen para o ambiente externo
F
R
S
E
Ducto 
coletor
Para a bexiga e o ambiente externo
Para a 
veia 
renal
Alça 
de 
Henle
 A alça de Henle reabsorve aproximadamente 25% do NaCl filtrado e 15% da água filtrada. A 
reabsorção de NaCl, na alça de Henle, ocorre em ambos os segmentos ascendente fino e 
ascendente grosso. 
 A reabsorção de água ocorre exclusivamente no ramo descendente fino via aquaporinas. 
Alça de Henle 
 O elemento‐chave para a reabsorção de soluto pelo segmento ascendente espesso é a 
Na+‐K+‐ATPase, na membrana basolateral. 
 Essa bomba mantém baixa a concentração de Na+ intracelular, o que gera um gradiente 
químico favorável para o movimento de Na+ do fluido tubular para a célula. 
Alça de Henle 
Os ramos ascendentes fino e grosso: 
 Têm baixa permeabilidade à água. 
 Possuem alta reabsorção de sais, gerada pela alta atividade da Na+‐K+‐ATPase.
 O fluido no interior desses ramos é diluído à medida que sobe para a região cortical, daí
serem chamados segmentos diluidores.
Alça de Henle 
 O túbulo distal e o túbulo coletor reabsorvem cerca de 8% do NaCl filtrado, secretam 
quantidades variáveis de K+ e H+ e reabsorvem quantidades variáveis de água (de 8 a 17%). 
 O segmento inicial do túbulo distal 
(começo do túbulo distal)
reabsorve Na+, Cl‐ e Ca2+ 
e é impermeável à água. 
Túbulo distal e túbulo coletor 
Fonte: Adaptado de: https://www.meuvetonline.com/single-post/2017/07/26/Fisiologia-Renal-parte-1
Glomérulo
Cápsula de Bowman
Alça de Henle
Ducto coletor
Túbulo 
contorcido 
distal
Túbulo 
contorcido 
proximal
 O último segmento do túbulo distal e do ducto coletor são compostos por dois tipos de 
células: as células principais e as células intercaladas. 
 As células principais reabsorvem NaCl e água e secretam K+. 
 As células intercaladas secretam H+ ou bicarbonatoe são, desse modo, importantes na 
regulação do balanço ácido-base. 
Túbulo distal e túbulo coletor 
 A renina é uma enzima (não 
vasoativa) liberada pelos rins 
em situações de hipotensão 
discreta ou mais proeminente.
Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona 
Redução da pressão arterial
Fonte: Adaptado de: Guyton e Hall (2017, p. 713).
Renina (rins)
Substrato de renina (angiotensinogênio)
Angiotensina I
Enzima 
conversora 
(pulmões)
Angiotensina II Angiotensinase
(Inativada)
Vasoconstrição
Aumento da pressão arterial
Retenção renal 
de sal e água
Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona 
Controle do volume sanguíneo Através da regulação entre eliminação e 
reabsorção de íons e água
CONTROLE HORMONAL
Angiotensina
Vasoconstritor
Aldosterona
Reabsorção de Na+
Excreção de K+
ADH
controle central
Retenção hídrica
Aumento do volume 
sanguíneo
Fonte: Elaboração própria.
Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona 
Mecanismo renal de controle da PA
PA
Receptores renais (aparelho justaglomerular) liberam a RENINA
RENINA converte o ANGIOTENSINOGÊNIO (fígado) em ANGIOTENSINA I
ECA converte a ANGIOTENSINA I em ANGIOTENSINA II
Vasoconstrição da arteríola aferente no aparelho 
justaglomerular
Liberação de Aldosterona (hormônio corticoide)
Aumento na reabsorção de Na+ e H2O = 
PA
Fonte: Elaboração própria.
São características do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona, exceto:
a) É um mecanismo renal para controle da pressão arterial.
b) Aumenta a reabsorção de Na+ e H2O para aumentar a pressão arterial.
c) Renina é produzida pelos pulmões e age na corrente sanguínea até chegar aos rins.
d) Há conversão de Angiotensina I em Angiotensina II por ação enzimática.
e) É um sistema que é acionado em situações como queda da pressão arterial.
Interatividade
São características do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona, exceto:
a) É um mecanismo renal para controle da pressão arterial.
b) Aumenta a reabsorção de Na+ e H2O para aumentar a pressão arterial.
c) Renina é produzida pelos pulmões e age na corrente sanguínea até chegar aos rins.
d) Há conversão de Angiotensina I em Angiotensina II por ação enzimática.
e) É um sistema que é acionado em situações como queda da pressão arterial.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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