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Prof. Dr. Thiago Aloia UNIDADE II Fisiologia Geral O sistema gastrintestinal é formado por órgãos ocos dispostos em série que se comunicam nas duas extremidades (boca e ânus) com o meio ambiente, constituindo o denominado trato gastrintestinal (TGI) e pelas glândulas anexas, que lançam suas secreções na luz do TGI. Estrutura geral do sistema digestório Nutrição de água, eletrólitos e nutrientes 1. Movimentação adequada do alimento ao longo de todo o TGI 2. Secreção de soluções digestivas 3. Absorção adequada de água 4. Vascularização preservada 5. Controle nervoso central Fisiologia do sistema digestório Anatomia do sistema digestório Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 66. Glândulas salivares Esôfago Estômago Pâncreas Cólon transverso Fígado Ceco Apêndice Ânus Reto Sigmoide Cólon ascendente Jejuno Vesícula biliar Duodeno Cólon descendente Íleo Para cumprir suas funções de absorção de nutrientes e água, assim como excreção de produtos residuais, o TGI apresenta cinco processos fisiológicos básicos, altamente coordenados pelos sistemas neuroendócrinos intrínsecos do sistema gastrintestinal e do organismo como um todo: Motilidade Secreção Digestão Absorção Excreção Fisiologia do sistema digestório Quando o alimento entra na boca ocorre o processo de mastigação, que forma o bolo alimentício, produto da trituração do alimento e a secreção de saliva com enzimas digestivas que começam a digestão dos polissacarídeos. Mastigação Fonte: Adaptado de: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27632 ARCO SUPERIOR ARCO INFERIOR INCISIVO CENTRAL INCISIVO LATERAL CANINO CANINO INCISIVO CENTRAL INCISIVO LATERAL PRIMEIRO PRÉ-MOLAR PRIMEIRO MOLAR TERCEIRO MOLAR TERCEIRO MOLAR PRIMEIRO MOLAR PRIMEIRO PRÉ-MOLAR SEGUNDO PRÉ-MOLAR SEGUNDO MOLAR SEGUNDO MOLAR SEGUNDO PRÉ-MOLAR Mastigação Rafe pterigomandibular Músculo pterigoideo lateral Tubérculo articular Disco articular da articulação temporomandibular Ligamento esfenomandibular Músculo pterigoide medial Músculo constritor superior da faringeMúsculo bucinador Ducto parotídeo Fonte: Adaptado de: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27632 Glândulas salivares Fonte: Adaptado de: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-ouvido,-nariz-e- garganta/doen%C3%A7as-da-boca-e-da-garganta/dist%C3%BArbios-da-gl%C3%A2ndula-salivar Glândula parótida Glândula sublingual Glândula submandibular Quando o bolo alimentício está pronto na cavidade oral, acontece sua passagem para a faringe por meio do processo de deglutição. Faringe Fonte: Adaptado de: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/epiglote.htm Cavidade nasal Cavidade oral Lábios Mandíbula Língua Laringe Úvula Faringe Epiglote Esôfago Ao final da faringe, temos o esôfago, que atravessa toda a cavidade torácica e conecta a faringe ao estômago. Sua função é de transporte do bolo alimentício. Esôfago Faringe Esôfago Esfíncter esofágico superior Diafragma Esfíncter esofágico inferior Músculos longitudinais Músculos circulares Mucosa Submucosa Camada adventícia Fonte: Adaptado de: https://www.todamateria.com.br/esofago/ O estômago é dividido em três regiões: a cárdia, o corpo (também conhecido como fundo ou corpus) e o antro ou piloro. Funcionalmente, é dividido em duas regiões: as partes proximal e distal do estômago, tendo funções diferentes na resposta à refeição. Estômago Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 69. Duodeno Estômago Esôfago Músculos longitudinais Músculos circulares Rugosidades Piloro Cárdia Corpo Ácido, Pepsinogênio, Fator Intrínseco e Muco Estômago Muco protetor e Gastrina Fonte: Adaptado de: https://slideplayer.com.br/slide/1271249/ Esôfago Fundo Corpo Duodeno Antro Esfíncter esofágico inferior piloro Mucosa glandular pilórica Mucosa glandular oxíntica 1. Armazenamento de grandes quantidades de alimento 2. Mistura do alimento com secreções digestivas – Quimo 3. Esvaziamento lento Funções motoras do estômago Fonte: Adaptado de: https://www.webestudante.com.br/esfincter/ Esôfago Estômago Piloro Diafragma Esfíncter inferior do esôfago aberto/refluxo Esfíncter inferior do esôfago fechado O intestino delgado compreende a região imediatamente caudal ao esfíncter pilórico até o esfíncter ileocecal. Intestino Delgado Fonte: Adaptado de: https://www.biologianet.com/anatomia- fisiologia-animal/intestino-delgado.htm Duodeno Jejuno-íleo O intestino delgado é o local onde a maioria das enzimas digestivas atua sobre as substâncias provenientes dos alimentos. Assim como alguns processos de controle endócrino, pois ele produz e secreta hormônios que são liberados na circulação. Intestino Delgado Fonte: Adaptado de: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/digestao2.php Secretina Gastrina Colecistocinina Bile Suco pancreático Vesícula biliar Suco gástrico Pâncreas O intestino grosso compõe, aproximadamente, os últimos 100 cm do TGI. Ele tem início após a válvula ileocecal e abrange o ceco, o apêndice vermiforme, o colón (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), o reto e o canal anal. A estrutura do intestino grosso é relativamente homogênea ao longo do seu comprimento, desempenhando as funções de: Absorção de água e eletrólitos (removendo até 90% do líquido do conteúdo intestinal proveniente do íleo) Produção de muco Formação do bolo fecal Intestino Grosso Intestino Grosso Fonte: Adaptado de: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/intestino-grosso.htm Cólon transverso Cólon ascendente Cólon descendente Ceco Cólon sigmoide RetoApêndice Resposta integrada a uma refeição Fonte: Adaptado de: https://dokumen.tips/documents/integracao-da-funcao-gi-o-processo-alimentar-e-dividido- em-tres-fases-a-fase-cefalica-a-fase-gastrica-e-a-fase-intestinal-o-processo-de-digestao-alimentar.html Centro vagal da medula Alimento Intestino delgado Gastrina Fibras aferentes Tronco do vago Plexo nervoso local Fibra secretora Fase intestinal: 1. Mecanismos nervosos 2. Mecanismos hormonais Sistema circulatório Fase gástrica: 1. Reflexos secretores nervosos locais 2. Reflexos vagais 3. Estimulação por gastrina-histamina Parassimpático excita produção de pepsina e ácido Fase cefálica via vago Peristalse (peristaltismo) Fonte: Adaptado de: https://www.slideshare.net/shaikhani/physio-git-3-4-5688447 BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia Geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 71. Estômago Esôfago Bolus Onda peristáltica Peristalse Parede muscular Bolo alimentar Músculo contraído Músculo relaxado O processo de defecação requer a ação coordenada das camadas musculares lisa e estriada do reto e do ânus, bem como das estruturas adjacentes, tais como os músculos do assoalho pélvico. Durante o movimento da massa das fezes produzido pela propagação das contrações de grande amplitude, o reto se enche com matéria fecal. Fisiologia da defecação Fisiologia da defecação Fonte: Adaptado de: https://slideplayer.com.br/slide/3693128/ Fibras Nervosas Sensoriais Cólon Sigmoide córtex cerebral (controle consciente) Nervo motor voluntário ao esfíncter anal externo Eferência somatomotora: nervos pudendos (inervação somática voluntária – Onuf) Reto Esfíncter anal interno (músculo liso) Nervo motor involuntário (divisão parassimpática) 123 Esfíncter anal externo (músculo esquelético) O sistema nervoso controla todos os nossos sistemas do corpo. No aparelho digestório, o sistema nervoso controla voluntariamente e involuntariamente respectivamente: a) Movimentos peristálticos; produção do sucogástrico. b) Peristaltismo esofágico; peristaltismo intestinal. c) Peristaltismo no intestino grosso; trituração do alimento (mastigação). d) Abertura da válvula ileocecal; músculo esfíncter anal. e) Músculo esfíncter anal; músculo do esfíncter pilórico. Interatividade O sistema nervoso controla todos os nossos sistemas do corpo. No aparelho digestório, o sistema nervoso controla voluntariamente e involuntariamente respectivamente: a) Movimentos peristálticos; produção do suco gástrico. b) Peristaltismo esofágico; peristaltismo intestinal. c) Peristaltismo no intestino grosso; trituração do alimento (mastigação). d) Abertura da válvula ileocecal; músculo esfíncter anal. e) Músculo esfíncter anal; músculo do esfíncter pilórico. Resposta A maioria dos nutrientes ingeridos pelos humanos está na forma química de macromoléculas. Entretanto, essas moléculas são muito grandes para serem absorvidas pelas células epiteliais que revestem o TGI, e têm de ser quebradas em moléculas menores por processos de digestão química e enzimática que ocorrem no duodeno por ação dos líquidos secretados pelas glândulas anexas. Glândulas anexas: fígado e pâncreas Glândulas anexas: fígado e pâncreas Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 84. Vesícula biliar Pâncreas Fígado Estômago Duto pancreático Duodeno Duto biliar Esôfago Duodeno Pâncreas Estômago Enzimas digestivas Fonte: Elaboração própria. Quimiotripsina Tripsina Hidrólise de PTNs em peptídeos Carboxipolipeptidase Amilase pancreática Lipase pancreática Hidrólise de peptídeos em aas Hidrólise de carboidratos Hidrólise de lipídeos Suco pancreático É um hormônio produzido e utilizado no TGI, responsável pela estimulação da contração da vesícula biliar e secreção de enzimas pancreáticas. A colecistocinina (CCK) age gerando contrações da vesícula biliar e relaxando o esfíncter de Oddi em conjunto com a ação da secretina (outro hormônio secretado pelo intestino) que estimula a produção de bile. Interage e digere com carboidratos, lipídeos e proteínas. Também está relacionada ao processo de estímulo nervoso da saciedade. Colecistocinina (CCK) Sua secreção ocorre na porção endócrina do intestino proximal, em um grupamento de células do duodeno e jejuno (células I). Uma parte da sua síntese ocorre também no SNC, em regiões corticais responsáveis pelos mecanismos regulatórios da saciedade e apetite. Além disso, a CCK inibe o esvaziamento gástrico ao aumentar a contração do esfíncter pilórico, impedindo o refluxo gastroduodenal. Colecistocinina (CCK) Os ácidos biliares (ou sais biliares) têm por objetivo auxiliar a absorção de diferentes tipos de lipídeos (gorduras) por meio de sua emulsificação. Os ácidos biliares de animais podem ser usados para remover manchas de roupas. Bile Bile Fonte: Adaptado de: https://www.todamateria.com.br/bile/ Fígado Vesícula biliar Estômago Pâncreas Intestino delgado Bile Bile Bile Vesícula biliar Ducto biliar para fígado Ducto biliar para intestino delgado Produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. Após produzida, segue pelos ductos biliares até a vesícula, sendo lançada no duodeno, onde, ao interagir com lipídeos, forma uma emulsão, o que fragmenta as moléculas lipídicas. Bile Fonte: Elaboração própria. O HO – CH2 3 R – C + HO – CH OH HO – CH2 Ácido graxo Glicerol Lipase Pancreática + Bile O R – C – O – CH2 O R – C – O – CH + 3 H2O R – C – O – CH2 Lipídeo Água A digestão dos carboidratos inicia‐se na boca, por ação da amilase salivar, e continua no duodeno, por ação da amilase pancreática. Na fase intestinal, a digestão ocorre em duas fases: No lúmen do intestino e, em seguida, na superfície dos enterócitos, no processo de digestão em borda de escova. Esse último é importante na geração de açúcares simples e absorvíveis apenas na região do intestino em que eles podem ser absorvidos. Digestão e absorção dos carboidratos Digestão e absorção dos carboidratos Polissacarídeos Dissacarídeos Amilopectina Monossacarídeos Hidrolases Sacarase Isomaltase lactase Corrente circulatória Transportador SGLT1 Células Mitocôndria GLUT5 ATP Fonte: Elaboração própria. As proteínas são polímeros solúveis em água que precisam ser digeridas em moléculas menores para que seja possível sua absorção. O corpo, em particular o fígado, tem a capacidade de converter vários aminoácidos segundo as necessidades do corpo. Entretanto, alguns aminoácidos, denominados aminoácidos essenciais, não podem ser sintetizados pelo corpo e têm de ser obtidos a partir da dieta. Digestão e absorção das proteínas Digestão e absorção das proteínas Fonte: Adaptado de: https://anabolismo.wordpress.com/2010/12/01/principio-das-dietas- hiperproteicas-conceito-de-energia-liquida/ Proteínas alimentares Decarboxilação Desaminação Ureia Oxidação Neoglicogênese Cetogêneses Tecidos (músculos) Aminoácidos livres Cadeia carbônica Os lipídios fornecem, significativamente, mais calorias por grama do que as proteínas ou os carboidratos; por isso, têm grande importância nutricional. A forma predominante dos lipídios na dieta humana é o triglicerídeo, encontrado em óleos e outras gorduras. Lipídios adicionais são fornecidos na forma de fosfolipídios e colesterol, originados principalmente das membranas celulares. Digestão e absorção dos lipídios Quando a refeição gordurosa é ingerida, os lipídios liquefazem‐se na temperatura corporal e flutuam na superfície do conteúdo gástrico. O estágio inicial na absorção dos lipídios é a emulsificação. A digestão dos lipídios começa no estômago com a ação da lipase gástrica. Entretanto, pouca absorção ocorre no estômago, por causa do pH ácido do lúmen, e a lipólise é incompleta nesse primeiro estágio. Portanto, a maior parte da digestão se dá no intestino delgado. Digestão e absorção dos lipídios O suco pancreático contém três enzimas lipolíticas, cujas atividades são otimizadas em pH neutro. Lipase pancreática hidrolisa os lipídios, produzindo grandes quantidades de ácidos graxos livres e glicerídeos. Fosfolipase A2 (suco pancreático) hidrolisa os fosfolipídios. Colesterol esterase pode quebrar não só os ésteres de colesterol, mas também os ésteres de vitaminas lipossolúveis e até triglicerídeos (essa enzima requer ácidos biliares para sua ação). Digestão e absorção dos lipídios Digestão e absorção dos lipídios Fonte: Adaptado de: https://pt.slideshare.net/luanmoura5/metabolismo-de-lipideos Intestino – lúmen Célula epitelial Proteína Triglicéride Vesícula secretora Quilomicrons Lipídeos Sais biliares Emulsão Monoglicerídeos Sais biliares Sais biliares Micelas Digestão por lipases É correto afirmar quanto à ordem de passagem do alimento no nosso corpo: a) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colo descendente, horizontal, ascendente, sigmoide e reto. b) Boca, orofaringe, hipofaringe, estômago, esôfago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colo descendente, horizontal, ascendente, sigmoide e reto. c) Boca, hipofaringe, orofaringe, esôfago, estômago, duodeno, íleo, jejuno, ceco, colo ascendente, horizontal, descendente, sigmoide e reto. d) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colo ascendente, horizontal, descendente, sigmoide e reto. e) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, jejuno, íleo, colo ascendente, ceco, colo transverso, descendente, sigmoide e reto. Interatividade É correto afirmar quanto à ordem de passagem do alimento no nosso corpo: a) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colo descendente, horizontal, ascendente, sigmoide ereto. b) Boca, orofaringe, hipofaringe, estômago, esôfago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colo descendente, horizontal, ascendente, sigmoide e reto. c) Boca, hipofaringe, orofaringe, esôfago, estômago, duodeno, íleo, jejuno, ceco, colo ascendente, horizontal, descendente, sigmoide e reto. d) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colo ascendente, horizontal, descendente, sigmoide e reto. e) Boca, orofaringe, hipofaringe, esôfago, estômago, duodeno, jejuno, íleo, colo ascendente, ceco, colo transverso, descendente, sigmoide e reto. Resposta Sistema Renal Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 91. Cápsula Rim Rim Ureter Uretra Próstata Artéria aorta Bexiga urinária Córtex Medula Néfron Duto coletor Duto coletor maior (ou duto de Bellini) Artéria interilobular Árvore cortical Cálice menor Cálice maior Glomérulos justamedulares Glomérulos Glomérulo Hilo Veia renal Pélvis ou bacinete Ureter Pirâmide Papila da pirâmide Veia interiobular Rim completo Sangue Corpúsculo renal (ou corpúsculo de Malpighi) Cápsula glomerular (ou cápsula de Bowman) Artéria renal Veia cava inferior O organismo humano apresenta dois rins, órgãos com a forma de feijão situados na região lombar, de ambos os lados da coluna vertebral. Os rins são órgãos que filtram o sangue e produzem a urina, uma solução aquosa que contém grande número de substâncias dissolvidas. A excreção urinária contribui para a regulação da constituição hidrossalina do meio interno, particularmente do meio extracelular. Sistema Renal Funções primordiais dos rins: Eliminação de dejetos Controlar a composição dos líquidos corporais Regulação do equilíbrio de água e eletrólitos Regulação acidobásica Regulação da pressão arterial Secreção, metabolismo e excreção de hormônios Sistema Renal e Urinário Unidade funcional dos rins – Néfron Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 92. Arteríola eferente Arteríola aferente Alça néfrica Duto coletor Cápsula glomerular Glomérulo renal Túbulo contorcido distal Túbulo contorcido proximal Uma característica fundamental da circulação renal é a capilarizac ̧ão na própria circulação arterial, isto é, entre as arteríolas aferente e eferente do glomérulo. Fisiologia Renal Fonte: Adaptado de: https://knoow.net/ciencterravida/biologia/reabsorcao-e-secrecao-tubulares/ Túbulo contornado proximal Corpúsculo renal Arteríola eferente Arteríola aferente Túbulo contornado distral Tubo coletor Artéria Veia Ramo descendente da ansa de Henle Ramo ascendente da ansa de Henle Capilares peritubulares A filtração glomerular é o processo que inicia a formação da urina. Nesse evento, cerca de 20% do plasma que entra no rim e alcança os capilares glomerulares são filtrados, atingindo o espaço de Bowman. Filtração Glomerular Fonte: Adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 96. Túbulo proximal Filtrado Glomérulo Cápsula de Bowman Arteríola eferente Arteríola aferente A formação de urina envolve três processos básicos: Ultrafiltração do plasma pelo glomérulo Reabsorção de água e eletrólitos do ultrafiltrado Secreção Excreção Absorção, excreção e formação da urina Fonte: Adaptado de: https://www.researchgate.net/figure/Figura-4-I-lustracao-das-diferentes- porcoes-de-um-nefron-justamedular-e-os-processos-que_fig3_309035164 Túbulo renal Excreção = filtração – reabsorção + secreção Capilares peritulares 1.Filtração 2.Reabsorção 3.Secreção 4.Excreção Sangue venoso Cápsula de Bowman Sangue arterial Glomérulo Arteríola aferente Arteríola eferente Folheto visceral Folheto parietal Espaço urinário Descreva na sequência correta o nome das estruturas dos néfrons responsáveis pela formação da urina: a) Corpúsculo renal, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e ducto coletor. b) Túbulo contorcido proximal, glomérulo, alça de Henle, túbulo contorcido distal e ducto coletor. c) Cápsula de Bowman, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e ducto coletor. d) Corpúsculo renal, túbulo contorcido distal, alça de Henle, túbulo contorcido proximal e ducto coletor. e) Túbulo contorcido proximal, corpúsculo renal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e ducto coletor. Interatividade Descreva na sequência correta o nome das estruturas dos néfrons responsáveis pela formação da urina: a) Corpúsculo renal, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e ducto coletor. b) Túbulo contorcido proximal, glomérulo, alça de Henle, túbulo contorcido distal e ducto coletor. c) Cápsula de Bowman, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e ducto coletor. d) Corpúsculo renal, túbulo contorcido distal, alça de Henle, túbulo contorcido proximal e ducto coletor. e) Túbulo contorcido proximal, corpúsculo renal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e ducto coletor. Resposta O túbulo proximal reabsorve, em termos aproximados, 67% da água filtrada, Na+, Cl‐, K+ e outros solutos. Além disso, o túbulo proximal reabsorve quase toda a glicose e aminoácidos, filtrados pelo glomérulo. O elemento‐chave na reabsorção no túbulo proximal é a Na+‐K+‐ATPase Túbulo proximal Fonte: Adaptado de: https://slideplayer.com.br/slide/5628099/ Túbulos proximais reabsorvem 67% do K+ filtrado – via paracelular S1: arraste pelo solvente S2 e S3: Eletrodifusão S1 S2 S3 67% reabsorvidos Alça de Henle Fonte: Adaptado de: http://www.fisiologiafacil.com.br/cursos/fisiologia-geral-ii/sistema-renal Arteríola eferente Arteríola aferente Glomérulo Capilares peritubulares Túbulo distal Túbulo proximal Cápsula de Bowman Legenda = Filtração: sangue para o lúmen = Reabsorção: do lúmen para o sangue = Secreção: sangue para o lúmen = Excreção: lúmen para o ambiente externo F R S E Ducto coletor Para a bexiga e o ambiente externo Para a veia renal Alça de Henle A alça de Henle reabsorve aproximadamente 25% do NaCl filtrado e 15% da água filtrada. A reabsorção de NaCl, na alça de Henle, ocorre em ambos os segmentos ascendente fino e ascendente grosso. A reabsorção de água ocorre exclusivamente no ramo descendente fino via aquaporinas. Alça de Henle O elemento‐chave para a reabsorção de soluto pelo segmento ascendente espesso é a Na+‐K+‐ATPase, na membrana basolateral. Essa bomba mantém baixa a concentração de Na+ intracelular, o que gera um gradiente químico favorável para o movimento de Na+ do fluido tubular para a célula. Alça de Henle Os ramos ascendentes fino e grosso: Têm baixa permeabilidade à água. Possuem alta reabsorção de sais, gerada pela alta atividade da Na+‐K+‐ATPase. O fluido no interior desses ramos é diluído à medida que sobe para a região cortical, daí serem chamados segmentos diluidores. Alça de Henle O túbulo distal e o túbulo coletor reabsorvem cerca de 8% do NaCl filtrado, secretam quantidades variáveis de K+ e H+ e reabsorvem quantidades variáveis de água (de 8 a 17%). O segmento inicial do túbulo distal (começo do túbulo distal) reabsorve Na+, Cl‐ e Ca2+ e é impermeável à água. Túbulo distal e túbulo coletor Fonte: Adaptado de: https://www.meuvetonline.com/single-post/2017/07/26/Fisiologia-Renal-parte-1 Glomérulo Cápsula de Bowman Alça de Henle Ducto coletor Túbulo contorcido distal Túbulo contorcido proximal O último segmento do túbulo distal e do ducto coletor são compostos por dois tipos de células: as células principais e as células intercaladas. As células principais reabsorvem NaCl e água e secretam K+. As células intercaladas secretam H+ ou bicarbonatoe são, desse modo, importantes na regulação do balanço ácido-base. Túbulo distal e túbulo coletor A renina é uma enzima (não vasoativa) liberada pelos rins em situações de hipotensão discreta ou mais proeminente. Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona Redução da pressão arterial Fonte: Adaptado de: Guyton e Hall (2017, p. 713). Renina (rins) Substrato de renina (angiotensinogênio) Angiotensina I Enzima conversora (pulmões) Angiotensina II Angiotensinase (Inativada) Vasoconstrição Aumento da pressão arterial Retenção renal de sal e água Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona Controle do volume sanguíneo Através da regulação entre eliminação e reabsorção de íons e água CONTROLE HORMONAL Angiotensina Vasoconstritor Aldosterona Reabsorção de Na+ Excreção de K+ ADH controle central Retenção hídrica Aumento do volume sanguíneo Fonte: Elaboração própria. Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona Mecanismo renal de controle da PA PA Receptores renais (aparelho justaglomerular) liberam a RENINA RENINA converte o ANGIOTENSINOGÊNIO (fígado) em ANGIOTENSINA I ECA converte a ANGIOTENSINA I em ANGIOTENSINA II Vasoconstrição da arteríola aferente no aparelho justaglomerular Liberação de Aldosterona (hormônio corticoide) Aumento na reabsorção de Na+ e H2O = PA Fonte: Elaboração própria. São características do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona, exceto: a) É um mecanismo renal para controle da pressão arterial. b) Aumenta a reabsorção de Na+ e H2O para aumentar a pressão arterial. c) Renina é produzida pelos pulmões e age na corrente sanguínea até chegar aos rins. d) Há conversão de Angiotensina I em Angiotensina II por ação enzimática. e) É um sistema que é acionado em situações como queda da pressão arterial. Interatividade São características do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona, exceto: a) É um mecanismo renal para controle da pressão arterial. b) Aumenta a reabsorção de Na+ e H2O para aumentar a pressão arterial. c) Renina é produzida pelos pulmões e age na corrente sanguínea até chegar aos rins. d) Há conversão de Angiotensina I em Angiotensina II por ação enzimática. e) É um sistema que é acionado em situações como queda da pressão arterial. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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