Prévia do material em texto
Sistema de Ensino Presencial Conectado licenciatura em Educação fisica Vanderléia Backes da silva A atuação Pedagógica Inclusiva do Professor na Educação Básica A atuação Pedagógica Inclusiva do Professor na Educação Básica Vanderléia Backes da silva Trabalho acadêmico de pesquisa apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Educação a Distância, Sociedade, Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais e Seminário da Prática l. Orientador: Prof. Fábio Luiz, Giane Albiazetti, Sandra Vedoato, Raquel Franco. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 2.1 Texto 1 Educação Inclusiva: Educação Especial 4 2.2 Texto 2 Pensar é uma forma de aprender..............................................................4 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7 REFERÊNCIAS 8 Rolim de Moura 2014 Rolim de moura 2014 1. INTRODUÇÃO De acordo com a Constituição Federal de 1988 e a Lei 9394/96, que estabelece diretrizes e bases da Educação Nacional, todo aluno tem direito à educação, prevalecendo o princípio de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Para isso é fundamental que seja oferecido o apoio necessário, tanto na questão da sua locomoção, como na comunicação e quanto o acesso ao material escolar e currículo. Portanto é necessário a discussão de práticas pedagógicas visando o desenvolvimento de estratégias diferenciadas e adequações curriculares. Falar em inovação e projeto político-pedagógico tem sentido se não esquecermos qual é a preocupação fundamental que enfrenta o sistema educativo: melhorar a qualidade da educação pública para que todos aprendam mais e melhor. Essa preocupação se apressa muito bem na tríplice finalidade da educação em função da pessoa, da cidadania e do trabalho. Desenvolver o educando, prepará-lo para o exercício da cidadania e do trabalho significam a construção de um sujeito que domine conhecimentos, dotado de atitudes necessárias para fazer parte de um sistema político, para participar dos processos de produção da sobrevivência e para desenvolver-se pessoal e socialmente (Veiga, 2003). Pais, sistema de ensino, profissionais da educação, professores e alunos, todos têm suas atenções centradas na promoção, ou não, do estudante de uma série de escolaridade para a outra. O sistema de ensino está interessado nos percentuais de aprovação/reprovação do total dos educandos; os pais estão desejosos de que seus filhos avancem nas séries de escolaridade; os professores se utilizam permanentemente dos procedimentos de avaliação como elementos motivadores dos estudantes, por meio da ameaça; os estudantes estão sempre na expectativa de virem a ser aprovados ou reprovados e, para isso, servem-se dos mais variados expedientes. O nosso exercício pedagógico escolar é atravessado mais por uma pedagogia do exame que por uma pedagogia do ensino/aprendizagem (Luckesi, 2006). Contudo, geralmente o desejo de muitos gestores, educadores, alunos e seus pais para com a educação não é correspondido pela proposta dos organismos financeiros internacionais, nacionais e os governos Estadual e Federal ao imprimirem a direção desejada sem contextualização da prática e das vivências que existem no atual paradigma educacional (Barretta, 2012). Nesse contexto, a pesquisa realizada objetiva detectar a real aprendizagem do aluno em sala de aula, e propor que os alunos não tenham a atenção voltada somente para a promoção, aquisição da média para assim passar de uma série para a outra ou os pais dos estudantes que, em geral, estão apenas na expectativa das notas dos seus filhos, mantendo o pensamento de que tirem nota suficiente para serem aprovados. Desse modo, fornecendo ferramentas teóricas e práticas para a aplicabilidade no cotidiano profissional, refletindo sobre a ação pedagógica no contexto de minimizar o medo que os alunos têm no momento dos exames provocados pelo terrorismo e ameaças que o professor impõe em sala de aula (Sadismo homeopático), desenvolvendo formação e treinamento com os educadores e adequações curriculares, conhecer definições necessárias, observar exemplos práticos e analisar a possibilidade de aplicabilidade. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Texto 1. Educação Inclusiva: Educação Especial Nenhuma escola pode ignorar o direito de todos a educação, sendo obrigatoriedade a matrícula em escola comum. Inclusiva, nesse contexto refere-se incluir nas salas de aulas alunos portadores de necessidades especiais ou transtornos globais de desenvolvimento sendo elas de qualquer natureza. Em 2008 o Ministério da educação estabeleceu a política Nacional de Educação Especial na perspectiva, Educação inclusiva. Sendo este um referencial importante de que a escola é de todos e de que todas as crianças devem estar na escola, sem qualquer tipo de discriminação, sem limitações, restrições pela sua deficiência ou dificuldade. Essa questão tem-se pouco difundida, mas que, apesar das dificuldades encontradas tem caminhado e melhor compreendido e praticado nas escolas. O ponto principal da Política empregada pelo MEC refere-se ao direito de pessoas com deficiência de frequentar classes comuns do ensino regular, em oposição a situação em que os estudantes com necessidades educacionais especiais são destinados também a classes especiais. Desse modo, o que tem que mudar é a metodologia de trabalhar com toda a escola, com toda a turma e não a ideia de que uma boa escola é aquela que faz o ensino diferenciado, pois na verdade uma boa escola é aquela que ensina para todos. Portanto, para que haja um ensino inclusivo de qualidade para alunos portadoras de necessidades especiais, têm que haver melhoras, reajustes no método de ensino das escolas regulares, com adaptações na metodologia de ensino, no preparatório dos professores e a interação e integração dos alunos quanto o ato de aprender. 2.2. Texto 2. Pensar é uma forma de aprender A educação deveria ser capaz de produzir uma cultura dinâmica, orientada para metas planejadas. Não se está aqui defendendo uma visão utópica, pois que se sabe que ela já foi utilizada eficientemente para atingir determinados fins. É bastante possível que o próprio educando se torne um agente de seu processo educativo, participando de sua socialização, não só como agente receptor, e isso tanto a nível formal como informal, isto é, tanto na escola como na família (Campos, 1985). Um fator de grande relevância seria o estimulo do professor em ensinar os estudantes a pensar. Uma razão apresentada pela pouca acentuação de processos de pensamento nas escolas pode estar ligada à falta de avaliação e habilidade dos professores. Grande parte deles revelam que a educação universitária os preparou de maneira muito inadequada para avaliar e estimular os processos de pensamento. Outro critério da pouca acentuação ao pensamento também pode estar ligado a ideia de poder e autoridade. Se for permitido às crianças pensar, não só, mas se forem até estimuladas a pensar, talvez pensem coisas que não deviam! Se as crianças apresentarem alternativas, se criticarem, poderão chegar a discutir o poder que de direito pertence aos que têm autoridade. Isso sugere que podemos preferir estimular a docilidade e a submissão, a obediência às figuras poderosas e que também não somos dedicados em nossos esforços para criar, gradualmente, uma sociedade livre em que temos medo de enfrentar as consequências do pensamento (Raths, 2000). O ensino que aguça o pensamento não é uma tarefa simples, mas nenhum outro ensino é simples. Os que valorizam um bom ensino irão praticá-lo, os que valorizam o ensino para o pensamento irão procurar um meio para praticá-lo. Desse modo, para que haja melhoras na integração do aluno com a escola, com o professor, adotando toda a metodologia proposto pela educação inclusiva, tornando melhores os fundamentos, no que poderá se esperar pelo florescimento de um estudo inteligente e compreensivo do homem ede seus problemas. Acentuar o pensamento é dar um primeiro e grande passo para o aperfeiçoamento da atual situação humana. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A atuação pedagógica do professor no contexto da Educação Básica discorrida é uma temática de muita relevância e importância, pois envolve a formação de pessoas, de cidadãos. Desse modo, a formação dos professores e o desenvolvimento desses profissionais são condições necessárias para que se produzam práticas integradoras nas escolas. E, para que isso ocorra de forma positiva, é preciso uma melhoria na formação de professores para atender aos alunos da inclusão. Portanto, sua preparação deve ser bastante delicada e cuidadosa, para assim propiciar um ensino de qualidade, garantindo aos jovens uma formação justa e promissora. REFERÊNCIAS Barretta, M. E. et. al. Políticas Públicas de Educação Inclusiva: Avanços e Recuos a Partir dos Documentos Legais. CAPES/FAPERGS. XI ANPED SUL Seminário de Pesquisa em Educação na Região Sul. RS, 2012. Disponível em http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/173/181 Acesso em: 26 out. 2014. Campos, S. S. C. M. Educação: Agentes Formais e Informais. Editora Pedagógica e Universitária LTDA. SP. 1985. 10 p. Luckesi, C. C. Avaliação da Aprendizagem escolar. 18ª edição. São Paulo. Cortez editora, 2006. 18 p. Raths E. L. et. al. Ensinar a Pensar. Teoria e Aplicação. Editora Pedagógica e Universitária LTDA. 2ª Edição. São Paulo, EPU, 2000. 12 p. VEIGA, A. P. I. Inovações e Projeto Político-Pedagógico: Uma Relação Regulatória ou Emancipatória? Cad. Cedes, Campinas, v. 23, n. 61, p. 267-281, dezembro 2003. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br Acesso em: 26 out. 2014. [Digite aqui] [Digite aqui] image4.png image1.png image2.png image3.png