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DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS DA SAÚDE PÚBLICA: EQUIDADE, SUSTENTABILIDADE E GOVERNANÇA EM TEMPOS DE CRISE
Área temática: Saúde Pública
Introdução: A saúde pública contemporânea enfrenta um cenário de transformações profundas e desafios interligados, marcados por transições demográficas, ambientais e tecnológicas que impactam diretamente as condições de vida e os sistemas de saúde. No contexto global, a pandemia de COVID-19 evidenciou vulnerabilidades históricas e desigualdades estruturais que comprometem a efetividade das políticas públicas e a capacidade de resposta dos Estados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que o fortalecimento da saúde pública requer ações integradas sobre os determinantes sociais, econômicos e ambientais da saúde, além da ampliação da participação social e da governança democrática (WHO, 2023). Objetivo: Analisar criticamente os principais desafios e tendências da saúde pública no século XXI, com ênfase nas dimensões de equidade, governança e sustentabilidade. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistematizada da literatura realizada entre janeiro de 2000 e junho de 2025. As buscas foram conduzidas nas bases PubMed, SciELO, Scopus e Google Scholar, utilizando os descritores “public health”, “health governance”, “equity in health”, “sustainability” e “health systems”, combinados por operadores booleanos (AND, OR). Foram incluídos artigos revisados por pares, relatórios institucionais e documentos técnicos da OMS, OPAS e de agências nacionais de saúde. Os critérios de inclusão consideraram publicações disponíveis em português, inglês ou espanhol, com abordagem sobre políticas públicas e gestão em saúde. Foram excluídos estudos duplicados, editoriais e textos sem acesso integral. No total, 82 estudos atenderam aos critérios e foram analisados quanto à relevância temática, à consistência metodológica e à contribuição teórica para o debate sobre saúde coletiva. Resultados e discussão: Os resultados indicam que, embora haja avanços na formulação de políticas de cobertura universal e na ampliação de programas de atenção primária, persistem desafios relacionados à desigualdade de acesso, à fragmentação dos serviços e à escassez de recursos humanos e financeiros. A literatura evidencia que países com sistemas públicos integrados e participação social ativa tendem a apresentar melhores indicadores de equidade e eficiência (BUSS; PELLEGRINI FILHO, 2007; GOSTIN; MEIER, 2022). Contudo, crises sanitárias e ambientais recentes — como pandemias, mudanças climáticas e insegurança alimentar — têm pressionado a capacidade de resposta dos sistemas e exigido novas estratégias de vigilância e governança global. Discute-se ainda o papel da inovação tecnológica e da inteligência artificial na modernização da saúde pública, destacando-se a necessidade de marcos éticos e regulatórios que assegurem o uso justo e responsável dessas ferramentas. Conclusão: O fortalecimento da saúde pública requer integração entre políticas intersetoriais, sustentabilidade financeira e governança participativa, orientadas por princípios de justiça social e direitos humanos. A promoção da equidade deve ser central em todas as etapas do ciclo de políticas, desde a formulação até a avaliação de resultados. Somente por meio de estratégias inclusivas, baseadas em evidências e no compromisso ético com o bem comum, será possível consolidar sistemas de saúde resilientes.
VI Congresso Internacional em Ciências da Saúde Única
Resumo Simples
Palavras-chave: Determinantes sociais; Equidade; Governança; Políticas públicas; Saúde coletiva.
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