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CONTABILIDADE 3 SEMESTRE GABRIELA ALVES

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ciências contábeis
GABRIELA ALVES FARIAS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
“Contabilidade Comercial – 3º Semestre”
	
FEIRA DE SANTANA - BA
2013
GABRIELA ALVES FARIAS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
“Contabilidade Comercial – 3º Semestre”
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Produção Textual Individual.
Orientador: Equipe de Professores do 3º Semestre.
FEIRA DE SANTANA
2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 
1 Definições conceituais dos princípios da contabilidade ............................. 4 
1.1 Entidade .................................................................................................... 4 
1.2 Continuidade ............................................................................................. 4 
1.3 Competência ............................................................................................... 5 
2 Regime de Apuração ...................................................................................... 5 
2.1 Caixa ........................................................................................................... 5 
2.2 Competência ............................................................................................... 5 
3 Método de Avaliação de Estoques .............................................................. 6 
3.1 PEPS ........................................................................................................... 7 
3.2 UEPS ........................................................................................................... 8 
3.3 Custo Médio Ponderado .............................................................................. 9 
4 Operações com Mercadorias e Impostos ...................................................... 9 
4.1 Reconhecimento da Receita ....................................................................... 9 
4.2 Deduções da Receita .................................................................................. 10 
4.3 Imposto e contribuições na compra e venda (ICMS, PIS, COFINS) ........ 11 
5 Operações Financeiras ................................................................................ 13 
5.1 Capitalização Composta ............................................................................ 13 
5.2 Taxas Equivalentes .................................................................................... 14 
6 Demonstrações Contábeis ........................................................................... 14 
6.1 Demonstrações Contábeis Obrigatórias ................................................... 15 
6.2 Balanço ..................................................................................................... 15 
6.3 Demonstrativo de Resultado do Exercício ................................................. 16 
7 Legislação profissional ......................................................................................... 16 
7.1 Funções do CRC - Conselho Regional de Contabilidade .................................. 16 
CONCLUSÃO .......................................................................................................... 18 
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 19 
�
INTRODUÇÃO 
No decorrer deste trabalho acadêmico veremos os princípios que regem a contabilidade, abordando o principio da entidade, da continuidade e da competência. Apresentaremos também os dois regimes de apuração contábil, o regime de caixa e o de competência, em seguida, os métodos de avaliação de estoque PEPS,UEPS e Custo Médio Ponderado. 
Operações com Mercadorias e impostos incidentes, Operações financeiras, como capitalização composta e taxas equivalentes também farão parte deste artigo. 
Contabilidade Comercial é um instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa, cujo principal objetivo é aproximar o produtor do consumidor. Ela é exercida por pessoas que focam em atividades que geram lucros. É muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas no controle dos patrimônios e tomada de decisões. 
As finalidades fundamentais da Contabilidade Comercial são o registro de todas as movimentações que houver no patrimônio da empresa, para que em seguida esses dados sejam interpretados e resumidos em forma de relatórios que são entregues aos interessados em avaliar a situação da entidade. 
1- DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCIPIOS DA CONTABILIDADE 
1.1- ENTIDADE: O Princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. 
1.2- CONTINUIDADE: O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. 
1.3- COMPETÊNCIA: O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. 
2- REGIME DE APURAÇÃO 
Para se conhecer o resultado de um exercício é preciso confrontar o total das despesas com o total das receitas correspondentes ao respectivo exercício. É o regime contábil a ser adotado que definirá que despesas e receitas deverão ser consideradas na apuração do resultado do respectivo exercício. 
Assim, são dois os regimes contábeis conhecidos que disciplinam a apuração do Resultado do Exercício: Regime de Caixa e Regime de Competência. 
2.1- CAIXA: Na apuração do resultado do Exercício devem ser consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no respectivo exercício, independentemente da data da ocorrência de seus fatos geradores. 
Em outras palavras, por esse regime somente entrarão na apuração do resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa. 
O Regime de Caixa somente é admissível em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento. 
Este método é freqüentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras de entidades publicas. Isto é devido ao fato de que o objeto principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizado os recursos, e para manter o controle orçamentário da citada atividade.
2.2- COMPETÊNCIA: É um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem. 
 Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos. 
 Isto permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou serviços) foram entregues ou executados (ou recebidos). É apresentada assim uma associação entre as receitas e os gastos necessários para gerá-las. 
 As demonstrações financeiraspreparadas sob o método de competência informam aos  usuários  não somente a respeito das  transações  passadas,  que envolvem pagamentos e recebimentos de dinheiro,  mas  também  das  obrigações    a serem pagas no futuro e dos recursos que representam dinheiro a ser  recebido no futuro. 
 Portanto, proporcionam o tipo de informações sobre transações passadas e outros eventos,  que  são  de  grande relevância aos  usuários  na tomada de decisões econômicas. 
  
3- MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES 
Todos os registros de estoques devem passar por uma avaliação exata tanto do estoque físico quanto do financeiro. 
SEGUNDO DIAS (1993, p.126) “todas as formas de registro de estoque objetivam controlar a quantidade de materiais em estoque, tanto o volume físico quanto o financeiro”. O autor cita ainda que a avaliação do estoque “[...] deverá ser realizada em termos de preço, para proporcionar uma avaliação exata do material e informações financeiras atualizadas”. 
DE ACORDO COM FRANCISCHINI E GURGEL (2002, p. 171), A administração de materiais não se resume apenas a controlar a quantidade de materiais em estoque à disposição dos setores produtivos e administrativos da empresa, mas refere-se também à sua valoração, ou seja, fornecer o volume financeiro pelo qual esse material está sendo estocado e utilizados nos produtos finais fabricados. 
CONFORME FERNANDES (1984, p. 101), “as baixas, processam-se, usualmente, pelo preço de custo. [...] o preço de custo do material pode referir-se ao da primeira ou ao da última entrada ou da média ponderada dos diferentes saldos”.
 A avaliação de estoques parece ter sido a primeira das aplicações gerenciais da Contabilidade de Custos. Como ocorriam muitos problemas na avaliação dos estoques, alguns procedimento começaram ser desenvolvidos para resolver essa questão. 
O termo estoque designa o conjunto dos itens materiais de propriedade da empresa que são mantidos para venda futura, encontram-se em processo de produção ou são correntemente consumidos no processo de produção de produtos ou serviços a serem vendidos. 
3.1- PEPS: Também conhecido por FIFO, do termo first in, first out, que significa primeiro que entra é o primeiro que sai. A medida que ocorrem as vendas, são dadas baixas no estoque, ou seja, a primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no processo de produção ou a ser vendida. O raciocínio é o seguinte: vendemos / compramos primeiro as primeiras unidades compradas / produzidas. Esse método apresenta vantagens, são elas: 
• O controle sistemático e lógico dos itens retirados do estoque;
• O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicos usados nas saídas; 
• O movimento estabelecido para os materiais, de forma continua e ordenada, representa uma condição necessária para o perfeito controle dos materiais. 
FRANCISCHINI E GURGEL (2002, p. 172), descrevem que este “[...] é o método que prioriza a ordem cronológica das entradas. Ou seja, sai o primeiro material que entrou no estoque, com seu respectivo preço unitário”. 
PARA ARAÚJO (1987, p. 216), este método: 
Serve para limpar a casa ao dispor daqueles lotes (valores) que tenham sido mantidos por um período de tempo mais longo nos estoques. Conseqüentemente, os estoques são mantidos em contas de ativo, com valores que se aproximam mais sensivelmente dos preços correntes do mercado. O primeiro material a entrar na empresa será o primeiro a sair.
PARA SILVIA E TRITÃO (2000, p. 195) “[...] a regra do primeiro a entrar, primeiro a sair fornece a resposta. Dessas unidades vendidas, retiramos aquelas que foram adquiridas primeiro [...] e, somente depois, as últimas unidades.” 
EM RELAÇÃO A ESTE MÉTODO, PADOVEZE (2000, p.178) ressalta que: Este critério é aparentemente o mais lógico, já que indica o que deveria ser na realidade. Neste critério, supõe-se que as mercadorias adquiridas em primeiro lugar devem sair primeiro, ficando sempre as mercadorias das compras posteriores em estoque, até se esgotarem as quantidades da primeira compra, e assim sucessivamente. 
3.2- UEPS: Também conhecido por LIFO, do termo last in, first out, que significa, o ultimo a entrar e o primeiro a sair. 
Esse é um método de avaliação de estoque muito discutido, pois o custo do estoque é determinado como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque fossem as primeiras unidades vendidas. O custo dos itens vendidos, tende a refletir o custo dos itens comprados ou produzidos mais recentemente. Isso permite reduzir os lucros líquidos relatados podendo prejudicar as operações futuras da empresa. Esse método não alcança seu objetivo básico, porque são debitados contra a receita os custos mais recentes de aquisições e não o custo total de reposição de todos os itens utilizados.
As vantagens e desvantagens desse método são: 
• Nas industrias sujeitas a flutuações de preços, o método tende a minimizar os lucros das operações, ou seja, em período de alta de preços, os preços maiores das compras mais recentes são apropriados mais rapidamente às produções reduzindo o lucro. 
• O argumento mais generalizado e, favor do UEPS é de que procura determinar se a empresa apurou, ou não, adequadamente, seus custos correntes em face da sua receita corrente. De acordo com o UEPS, o estoque é avaliado em termos do nível de preço da época, em que o UEPS foi produzido. De acordo com este método. 
SEGUNDO CREPALDI (1999, p. 45). “Esse método indica que as saídas deverão ser custeadas ao valor das últimas entradas.” 
SEGUINDO ESTE CRITÉRIO DIAS (1993, p. 128) diz que “[...] Este método de avaliação considera que devem em primeiro lugar sair às últimas peças que deram entrada no estoque, o que faz com que o saldo seja avaliado ao preço das ultimas entradas”.
3.3- CUSTO MÉDIO PONDERADO: Também chamado de média ponderada ou média móvel, baseia-se ma aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. Esse é o método usado mais amplamente e aceito pelo Fisco. 
Custo médio é o método pelo qual se calcula a média entre o somatório do custo total e o somatório das quantidades, chegando a um valor médio de cada unidade. Cada valor médio de unidade em estoque se altera pela compra de outras unidades por um preço diferente.
ARAÚJO (1987, p. 216) diz que: Este método contábil avalia o preço de todas as retiradas do estoque, ao preço unitário médio do suprimento total do item em estoque. Tem ele um efeito estabilizante, pois nivela as flutuações de preços, porem, ao longo do prazo, reflete os custos reais de compra de materiais.
Este método de avaliação é o mais utilizado, pois a cada material que é dada entrada no estoque, se dá um novo custo aos produtos, ou seja, cada vez que entra um novo material no estoque, somam-se os custos totais do item que esta no estoque e divide-se pela quantidade total de peças em estoque.
CONFORME CREPALDI (1999, p. 45) “É o mais utilizado. Consiste em calcular a cada entrada o novo custo dos produtos em estoque, dividindo o custo total pela quantidade total”. 
 Maher (2001) comenta que: [...] os custos unitários são calculados mediante combinação dos custos do estoque inicial com os custos incorridos no período. Esse método é considerado o de mais fácil aprendizagem e de mais fácil aplicação na prática. (MAHER, 2001, p. 165). 
4- OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS 
4.1- RECONHECIMENTO DA RECEITA 
O processo de reconhecimento da receita pode ocorre ao longo do ciclo operacional da empresa. De uma maneira geral, registra-se a receita no momento da venda, sendo este o fato gerador da receita. Entretanto admitem-se algumas exceções a esta regra geral. Uma empresa cujo ciclo produtivo é muito grande pode considerar a geração da receita ao longo do processo de produção. Outra situação ocorre quando existem muitas incertezas sobre o potencial de recebimento, sendo possível admitir o reconhecimento na entrada do caixa.  
• A receita é considerada realizada e, portanto, passível de registro pela Contabilidade,quando produtos ou serviços produzidos ou prestados pela Entidade são transferidos para outra Entidade ou pessoa física com a anuência destas e mediante pagamento ou compromisso de pagamento especificado perante Entidade produtora. 
• A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios significativos inerentes ao produto são transferidos para o comprador. 
• A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em função de sua realização. 
• Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização. 
4.2- DEDUÇÕES DA RECEITA 
Descontos Comerciais Obtidos: São descontos obtidos junto ao fornecedor no ato da negociação das compras, representam uma receita para a empresa, e estará incluído na nota fiscal, também conhecido como desconto incondicional obtido. 
Descontos Comerciais Concedidos: São os descontos que a empresa dá ao seu cliente, serão incluídos na nota fiscal e representam uma dedução da receita bruta. Também e chamado de desconto incondicional concedido. 
Devoluções de Compras: Mercadoria que a empresa comprou e posteriormente devolveu por algum motivo específico ao seu fornecedor, normalmente será necessário efetuar um lançamento cancelando a compra. 
Devoluções de Vendas: Esta conta representa a parcela das vendas efetuadas pela empresa que o cliente devolveu por algum motivo. Será apresentada na DRE como dedução da receita bruta. 
Gastos com frete e seguro na compra: Representa os fretes, seguros, e outros custos adicionais que são incorporados ao custo das mercadorias adquiridas, no ato das compras, e que são de responsabilidade do comprador, o frete e o seguro na venda serão considerados uma despesa operacional. 
Gastos com fretes e seguros na venda: Representam uma despesa operacional para a empresa, não estão relacionados com a receita líquida de venda, pois são benefícios que a empresa vendedora concede aos seus clientes. 
4.3- IMPOSTO E CONTRIBUIÇÕES NA COMPRA E NA VENDA (ICMS, PIS, COFINS) 
Impostos e taxas sobre vendas: Os impostos que incidem sobre as vendas tem uma conotação de representarem uma despesa para empresa, pois os valores estão incluídos na receita bruta, entretanto a empresa deverá repassar ao poder público. São apresentados na DRE como dedução da receita bruta, a sua contrapartida é uma obrigação no Passivo.
Impostos e taxas sobre compras: Os impostos que incidem sobre as compras em regra são ICMS, PIS, COFINS, IPI, e quando não cumulativos são recuperáveis, se tornando um direito, pois a empresa compradora poderá abater o valor pago na compra do valor que será recolhido aos cofres público no momento da venda. 
Quando o imposto não é recuperável ele é um custo para a empresa, pois estará compondo o valor da mercadoria comprada. Não existindo neste caso o direito de recuperar o imposto.
Além dos fatos administrativos como frete, seguro etc. que alteram os valores das mercadorias existem ainda os impostos e as contribuições que incidem sobre as mesmas. Os impostos mais comuns são: ICMS, PIS sobre faturamento e COFINS. 
ICMS - Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. 
É um imposto de esfera estadual, considerado imposto por dentro, pois seu valor já esta embutido no preço de compra ou venda e é um imposto não cumulativo, isto é, o imposto incidente de uma operação (Compra) será compensado do imposto incidente da operação subseqüente (venda). 
Na compra o ICMS representa um direito da empresa (ativo) e na venda uma obrigação (passivo) junto ao governo. Deverá ser calculado mensalmente e recolhida a diferença nos primeiros dias do mês subseqüente. Ao final do exercício social serão contabilizado todos os recolhimentos e fechado saldo da conta. 
O ICMS é calculado mediante a aplicação de um percentual sobre o valor da mercadoria ou do serviço, podendo variar de acordo com a mercadoria e o Estado. A legislação fiscal determina que o ICMS deva ser contabilizado separadamente do valor da mercadoria, normalmente com as contas: ICMS a recolher, ICMS a recuperar, ICMS sobre vendas e ICMS sobre compras. 
PIS/COFINS sobre faturamento - Plano de Integração Social / Contribuição para Financiamento da Seguridade Social. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS é o faturamento mensal, que corresponde à receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. 
Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do faturamento, quando o tenham integrado, os valores: 
• Das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou 
sujeitas à alíquota 0 (zero); 
• Das vendas canceladas; 
• Dos descontos incondicionais concedidos; 
• Do IPI;
• Do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos 
bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário; 
• Das reversões de provisões; 
• Das recuperações de créditos baixados como perdas, que não representem ingresso de novas receitas; 
• Dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do 
patrimônio líquido; 
• Dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita; 
• Das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo permanente. 
Segundo a legislação especifica o PIS/COFINS pode ter um regime de incidência cumulativa (não recuperável) ou não cumulativa (recuperável), com alíquotas diferenciadas de acordo com o regime adotado. 
As alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, no regime de incidência cumulativa, ou seja, não recuperável são, respectivamente, de sessenta e cinco centésimos por cento (0,65%) e de três por cento (3%). 
As alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, com a incidência não-cumulativa, ou seja, recuperável, são, respectivamente, de um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento (1,65%) e de sete inteiros e seis décimos por cento (7,6%). 
A apuração e o pagamento da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS serão efetuados mensalmente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica. O pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. 
No registro da apuração do PIS/COFINS sobre faturamento as contas serão apresentadas na DRE como dedução das receitas e terão como contrapartida uma obrigação no passivo circulante. 
5- OPERAÇÕES FINANCEIRAS
5.1- CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA 
No regime de capitalização composta, os juros produzidos num período serão acrescidos ao valor aplicado e no próximo período também produzirão juros, formando o chamado “juros sobre juros”. A capitalização composta caracteriza-se por uma função exponencial, em que o capital cresce de forma geométrica. O intervalo após o qual os juros serão acrescidos ao capital é denominado “período de capitalização”; logo, se a capitalização for mensal, significa que a cada mês os juros são incorporados ao capital para formar nova base de cálculo do período seguinte. É fundamental, portanto, que em regime de capitalização composta se utilize a chamada “taxa equivalente”, devendo sempre a taxa estar expressa para o período de capitalização, sendo que o “n” (número de períodos) represente sempre o número de períodos de capitalização. 
Em economia inflacionária ou em economia de juros elevados, é recomendada a aplicação de capitalização composta, pois a aplicação de capitalização simples poderá produzir distorções significativas principalmente em aplicações de médio e longo prazo, e em economia com altos índices de inflação produz distorções mesmo em aplicações de curto prazo. (KUHNEN, 2008). 
A simbologia é a mesma já conhecida, ou seja,M, o montante, C, o capital inicial, n, o período e i, a taxa. 
Calcular o montante de um capital de R$ 1.000,00, aplicado à taxa de 4% ao mês, durante 5 meses. 
Dados: 
C= 1.000,00 
n= 5 meses 
i= 4% ao mês 
M= ? 
Na calculadora HP12C a simbologia é a seguinte:
PV= capital inicial ou valor presente 
FV= montante ou valor futuro 
i= taxa 
n= período 
HP12C = 1.000,00 CHS PV 4 i 5 n FV = 1.216,65. 
5.2- TAXAS EQUIVALENTES 
Taxa equivalentes no regime de juros compostos não é tão simples de calcular, pois não há proporcionalidade nos cálculos. Em juros simples, 1% ao mês é equivalente a 3% ao trimestre (o prazo é três vezes maior, então a taxa equivalente é três vezes maior) Da mesma forma, a taxa anual equivalente a 1% ao mês é 12% ao ano (12 vezes maior). 
Em juros compostos, a taxa trimestral equivalente a 1% ao mês é um pouco maior que 3% ao trimestre, assim como a taxa anual equivalente é um pouco maior que 12% ao ano. 
Duas taxas são consideradas equivalentes, a juros compostos, se aplicadas sobre um mesmo capital, por um período equivalente de tempo, gerando montantes iguais. (SHINODA, 1998) 
As taxas equivalentes em juros compostos podem ser encontradas pela formula de conversão ou por programação em calculadora cientifica. 
Formula :
ie= (1 +i)n ‐ 1 
ie = taxa equivalente 
i = taxa do período 
n = número de períodos 
Resolução 
Qual a taxa de juros mensal equivalente 
a 130% ao ano? 
Ie= (1+i)n – 1 
Ie= (1 1,30 )1/12 – 1 
Ie= (2,30 ) 0,083333 – 1 
Ie= 1, 071874319 ‐ 1 
Ie= 0,071874319 = 7,19 a.m. 
6- DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
6.1- DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS OBRIGATÓRIAS 
As Demonstrações Contábeis são o conjunto de informações que devem ser obrigatoriamente divulgadas, anualmente, segundo a lei 6404/76, pela administração de uma sociedade por ações e representa a sua prestação de contas para os sócios e acionistas. A prestação anual de contas é composta pelo Relatório da Administração, as Demonstrações Contábeis e as notas explicativas que as acompanham, o Parecer dos Auditores Independentes (caso houver) e o Parecer do Conselho fiscal (caso existir). 
6.2- BALANÇO 
Conforme Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e NBC T.3, o Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido. 
O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. 
O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. 
O Patrimônio Líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e passivos. 
6.3- DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO 
O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. 
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.  
De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: 
• a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; 
• a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; 
• as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; 
• o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; 
• o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; 
• as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; 
• o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. 
7- LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
7.1 - FUNÇÕES DO CRC - Conselho Regional da Contabilidade
A ENTIDADE O CRC é um agrupamento da classe de trabalhadores contabilistas que é composta por contadores eleitos em cada estado e no Distrito Federal por Contadores e Técnicos Contábil. 
Os Conselhos Regionais de Contabilidade são entidades criadas pelo Decreto lei nº 9295/46, que têm como finalidades, o registro profissional, a fiscalização do exercício da profissão e o programa de educação continuada. Estão presentes em todos os 27 (vinte e sete) Estados da Federação, inclusive no Distrito Federal, onde, também, fica a sede do Conselho Federal de Contabilidade. 
É função do Conselho Regional de Contabilidade registrar e fiscalizar o exercício da profissão contábil no Brasil juntamente com o Conselho Federal de Contabilidade. 
LEI QUE CRIOU O CRC foi projetado e criado em maio de 1946 através do Decreto - lei nº 9.295. A ordem para criar tal instituição foi do presidente militar Eurico Gaspar Dutra, que como todo bom militar gostava de tudo que fosse para inspecionar o cidadão, inclusive no seu trabalho. 
A entidade também deseja obter o resultado de um amplo debate sobre a melhoria da profissão de contador junto à sociedade para criar um órgão colegiado. 
Para ser cadastrado no CRC é preciso que se seja formado em Curso de Graduação de Ciências Contábeis ou Curso Técnico em Contabilidade levando documentação comprobatória. Depois disto, o associado deve pagar uma taxa que cobrado uma taxa anualmente para a emissão da carteirinha comprovando o registro no conselho. 
Bom salientar que devido à lei o contador ou técnico só poderá exercer a sua profissão mediante registro no Conselho Regional. 
O Conselho Regional de Contabilidade deve ser composto por 2/3 de Contadores e de 1/3 de Técnicos em Contabilidade, que só podem ser eleitos através do voto secreto, pessoal, direto e obrigatório de todos os Contadores e Técnicos em Contabilidade com registro em vigor e em situação regular para o exercício da profissão contábil. Cada estado deve possuir uma seccional deste conselho.
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CONCLUSÃO 
Esta pesquisa conclui que a Contabilidade Comercial tem como objetivo principal analisar as atividades contábeis de uma empresa e as modificações ocorridas em seu patrimônio, auxiliando a tomar posicionamentos seguros em investimentos e decisões para o sucesso da empresa. A profissão contábil está vivendo grandes transformações, a sociedade vê com reconhecimento o trabalho que é desenvolvido nas entidades. Reflexo do interesse pela atividade é o número crescente de estudantes que escolhem o curso de ciências contábeis, um dos segmentos liberais mais fortes do país. É de responsabilidade do profissional contábil manter a ciência contábil como uma ciência dinâmica, racional, e caminhando lado a lado com a evolução social e patrimonial, existindo sempre com o propósito de ser confiável, integra, objetiva e acima de tudo perfeita em todos os seus campos de atuação. 
Concluí-se que o novo ambiente mercadológico requisita profissionais cada vez mais qualificados para competir no meio profissional, constatando a riqueza da teoria sobre as organizações de aprendizagem, num momento de mudanças. As pessoas e o mercado de trabalho estão em constante mudança, e isso exige uma nova postura profissional. 
O profissional contábil deverá agregar ao seu currículo valores como: espírito investigativo, consciência crítica e ética, investir em educação continua, ter responsabilidade no contexto social e ambiental, possuir iniciativa de liderança, ser conhecedor profundo da contabilidade, ser fluente em mais de um idioma, ter habilidades com tecnologia de informação, trabalho em equipe, enfim conforme aumentam as exigências do mercado, maior é a cobrança de capacitação feita ao profissionalcontábil. 
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REFERÊNCIAS 
MARION, Sérgio de Contabilidade Comercial.8 ed. São Paulo.Editora Atlas,2009. 
Contabilidade geral. 5. ed. São Paulo: ATLAS, 2004. 
http://www.geocities.com/WallStreet/Exchange/1726/stock/stock_analysis_D.htm (site do Glossário Bursátil sobre conceitos de economia). 
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Visão prospectiva do papel do contador no auxílio a gestão. Disponível em: 
http://www.acr.pro.br/VisaoProspectivadoContador.doc 
RESOLUÇÃO CFN Nº750/93 Dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC).(Redação dada pela Resolução Cfn 1.282/10) DOU 31/12/93. 
BRANCO, ANÍSIO COSTA CASTELO. Matemática Financeira aplicada. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002. 
VIEIRA SOBRINHO, JOSÉ DUTRA. Matemática Financeira. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
Manual de Contabilidade Societária/Sérgio de Iudicibus. (Ed. Al.). São Paulo: Atlas, 2010 
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GONÇALVES, Eugênio Celso; BAPTISTA, Antônio Eustáquio. Contabilidade geral. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

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