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1 1 ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - 2013/2 REDES DE COMPUTADORES I Profª Karen Campos Kock São Mateus/ES, 19 de agosto de 2013 Redes de Computadores I Tópicos: 1. Modelo OSI – Conceitos Iniciais 1.1 – Visão geral – Funcionalidades 1.2. – As camadas Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Redes de Computadores I Tópicos: 1.1 – Visão geral – Funcionalidades Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock O MODELO OSI 4 4 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Aplicação Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace Física O MODELO OSI É um Framework concebido pela ISO para a definição de padrões, visando a interconexão de sistemas heterogêneos (com total independência de fabricante, sistema operacional e plataforma de hardware). Ele provê uma base conceitual para a interconexão de sistemas abertos e para o desenvolvimento de aplicações distribuídas. 5 5 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock O MODELO OSI É importante perceber que o Modelo OSI é um padrão concernente apenas aos aspectos de arquitetura de rede. Ele NÃO É uma arquitetura, propriamente, posto que não especifica os protocolos empregados pelas camadas, mas serve de referência, de exemplo, para a criação de tais arquiteturas. O MODELO OSI é, portanto, um padrão internacional da ISO (International Standardization Organization). 6 6 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Padronização International Organization for Standardization – ISO – definiu, em 1977, o modelo denominado “Reference Model for Open System Interconnection” (OSI) – Modelo de Referência para Interconexão de Sistemas Abertos. Arquitetura – é o conjunto de todos os protocolos das 7 camadas, que possibilitam a comunicação entre as camadas pares, bem como as próprias camadas e suas funções, conteúdos e interfaces. 7 7 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Padronização Especificação de Serviço - detalha as operações e serviços prestados na interface entre uma camada inferior e a adjacente superior, possibilitando a comunicação entre camadas contíguas; Especificação de Protocolos – detalha as funções de controle, formato das mensagens, códigos de controle e procedimentos a serem seguidos pelas camadas pares. 8 8 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock AS CAMADAS DO MODELO OSI O Modelo separa as funcionalidades e as capacidades de arquitetura de rede em camadas. Define, também, os termos e objetos que são palavras reservadas no mundo das redes. As camadas especificam desde aspectos físicos até aspectos abstratos da aplicação. São, ao todo, 7 camadas: Aplicação, Apresentação, Sessão, Transporte, Rede, Enlace e Física. 9 9 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Estruturação em Camadas Em geral a arquitetura de comunicação é estruturada como um conjunto de camadas sobrepostas (lógica não-monolítica). Essas camadas podem ser compreendidas como blocos funcionais interligados. A cada camada é associado um nível. A ideia é que cada camada ofereça serviços à camada imediatamente superior, ocultando a complexidade da execução desses serviços. 10 10 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Vantagens e Desvantagens As vantagens do uso desse sistema em camadas, são: Modularização dos softwares de comunicação Preservação da tecnologia Independência em pesquisa e desenvolvimento. E as desvantagens: Overhead de implantação Duplicação de funcionalidades. 11 11 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock O MODELO OSI 12 12 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Aplicação Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace Física Camadas Superiores Camada de Transporte Camadas Inferiores Camadas Superiores – Prestam serviços relacionados com a natureza da aplicação. Tratam de aspectos de interoperação de aplicações; Camada de Transporte - Provê comunicação fim-a-fim entre as aplicações (sendo este o principal objetivo desta camada). Possui independência do tipo de sub-rede (camada inferior) e do tipo de aplicação suportada (camada superior); Camadas Inferiores - Possibilitam a interconexão de sistemas ou equipamentos individuais. Tratam de aspectos de transmissão e interconexão. 13 13 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Princípios do Modelo em Camadas Agrupar funções similares em uma mesma camada; (Cada camada deve desempenhar uma função bem definida). Criar camadas distintas para manipular funções que são manifestamente diferentes no processo ou na tecnologia envolvida. Não criar um número muito grande de camadas, de modo que a tarefa de descrevê-las e integrá-las não fique mais complexa do que o necessário. Criar, para cada camada, fronteiras somente com a camada superior e inferior. 14 14 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Criar uma fronteira em um ponto onde a descrição dos serviços possa ser pequena e o número de interações seja minimizado; (As fronteiras entre as camadas devem ser escolhidas de forma a minimizar o fluxo de informações através das interfaces). Criar camadas com funções facilmente localizadas, de modo que elas possam ser redesenhadas e seus protocolos alterados para tirar um proveito de avanços em arquitetura e tecnologia de hardware e software. Permitir alterações de funções ou protocolos dentro de uma camada, sem afetar as demais. 15 15 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Princípios do Modelo em Camadas Entidades da Camada No Modelo de Referência OSI as camadas parceiras se comunicam através de um objeto chamado “entidade da camada”. As entidades podem ser elementos de software ou hardware. “Entidade” é um termo que significa uma capacidade de comunicação (protocolo TCP; um elemento roteador; etc.). A comunicação entre camadas é feita através da requisição de (e da resposta a) serviços. 16 16 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Entidades da Camada (continuação) Cada camada é responsável por um conjunto de serviços (serviços = o quê). Os serviços são solicitados (e respondidos) através de pontos específicos localizados nas interfaces entre as camadas. Esses pontos são denominados de “Pontos de Acesso a Serviços” (SAP – Service Access Point). 17 17 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Entidades da Camada (continuação) A prestação de serviços é o que justifica a existência de uma camada. Ocorre da seguinte maneira: Uma camada (N) fornece serviços à camada imediatamente superior (N+1), através da invocação de primitivas de serviço (ex.: connect, abort, data)... ... E é servida pela camada imediatamente inferior a ela (N-1). Assim sucessivamente, as camadas inferiores vão fornecendo os serviços solicitados pelas camadas superiores (adjacentes a elas), até que a informação seja enviada pelo canal de transmissão. 18 18 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Entidades da Camada (continuação) Dessa forma, grosso modo, o SAP pode ser entendido como uma espécie de “guichê”, ou como uma janela de atendimento, por onde a camada N + 1 solicita serviços à camada N. 19 19 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock SAP (ServiceAccess Point) As seis primeiras camadas do Modelo OSI possuem, cada qual, seus pontos de acesso (com exceção exclusivamente da camada de Aplicação, que não possui SAP), através dos quais a camada imediatamente superior (N + 1) solicita os serviços. Nessas camadas, os SAP’s recebem as seguintes denominações: 1. Camada Física: FSAP; 2. Camada de Enlace: LSAP; 3. Camada de Rede: NSAP; 4. Camada de Transporte: TSAP; 5. Camada de Sessão: SSAP; 6. Camada de Apresentação: PSAP. 20 20 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Comunicação entre Camadas 21 21 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock As camadas se comunicam através dos serviços (requisição e resposta). Quando uma camada (N + 1) requisita à camada inferior (N) um serviço, neste instante, ela está enviando um conjunto de bytes que pode ser dividido em duas partes: 1. Cabeçalho: a parte do protocolo da camada N + 1 2. Conteúdo: a parte de dados (SDU) da camada N + 1 • PDU (protocol data unit) = cabeçalho + conteúdo. 22 22 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock A PDU da camada N + 1 se encaixa na parte de dados da PDU da camada N. Deste modo, assim que a PDU ultrapassa a fronteira entre as camadas (N + 1 e N), ela recebe um novo nome na camada N: SDU (service data unit). Portanto, na fronteira superior, a camada recebe uma SDU, adiciona seu próprio protocolo e se transforma em uma PDU. 23 23 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock SDU versus PDU SDU: é o dado do usuário, a informação a ser passada pela rede para a entidade par e para a camada N + 1. Adicionando-se informações de controle (cabeçalho), tem-se o PDU. PDU: é a informação a ser trocada entre entidades pares, e constitui-se de informações de controle (cabeçalho) e dados do usuário (SDU). 24 24 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock 25 25 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock ICI SDU ICI SDU PDU SDU IDU SAP Camada N + 1 Camada N Interface SDU – Service Data Unit PDU – Protocol Data Unit ICI – Interface Control Information Considerações Arquiteturas Uma SDU pode gerar várias PDU’s, pois pode ser necessário a camada provedora (N) fragmentar a SDU. Cada fragmento terá seu próprio cabeçalho, tornando-se uma PDU. As camadas inferiores, devido às limitações dos meios de transmissão, são ricas em protocolos, mas pobres em serviço. Por exemplo, o serviço disponível na camada física é suficiente apenas para enviar bits. Nas camadas superiores ocorre o inverso: são ricas em serviços pobres em protocolos. As camadas superiores herdam as facilidades das camadas inferiores. 26 26 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Relação entre Serviço e Protocolo ao longo do modelo. 27 27 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock SERVIÇOS PROTOCOLOS Camada de Aplicação Camada Física Quando uma camada (N + 1) requisita serviços da camada inferior (N) ela é dita usuária (user) dessa camada N. A camada inferior abstrai a existência das outras camadas inferiores, oferecendo a somatória das funcionalidades de todas elas. Por essa abstração a camada inferior é chamada de provedora (provider) de serviços. 28 28 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock O provimento de serviço abstrai, inclusive, o aspecto da comunicação com a camada parceira. Portanto, o provedor oferece os serviços e a conexão da camada N – 1 a um usuário (a camada N). 29 29 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock 30 30 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock PROTOCOLOS A comunicação entre camadas do mesmo número, em nós (hosts) distintos é feita através de protocolos. Protocolos são um conjunto de regras que governa a interação em sistemas distribuídos. Os protocolos existem como forma de viabilizar a prestação de serviços pelas camadas (protocolo = como). Para que dois parceiros possam se comunicar eles devem “falar” (usar) o mesmo protocolo. 31 31 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock O MODELO OSI 32 32 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Aplicação Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace Física Host B Aplicação Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace Física Host A Protocolo Protocolo Protocolo Protocolo Protocolo Protocolo Protocolo Serviços Exemplos 33 33 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Protocolos A problemática, com relação aos protocolos, é a geração de OVERHEAD. Isso porque os protocolos adicionam informações às primitivas, gerando primitivas ainda maiores! 34 34 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Encapsulamento de Dados Os serviços de uma camada recebem o respectivo protocolo e são passados, através do SAP, à camada inferior. 35 35 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock 36 36 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock DADOS 7 DADOS 6 DADOS 5 DADOS 4 DADOS 3 DADOS 2 DADOS 1 Envio dos dados Recebimento dos dados Encapsulamento 37 37 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Elementos de um Protocolo São os seguintes os elementos de protocolo: Sintaxe: Inclui aspectos como formato dos dados e níveis do sinal. Semântica: Inclui informação de controle para coordenação e manipulação de erros. Temporização: Inclui aspectos temporais envolvidos na troca de dados entre transmissor e receptor. 38 38 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Serviço versus Protocolo 39 39 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock REDE REDE ENLACE TRANSPORTE SERVIÇO SERVIÇO PROTOCOLO • SERVIÇOS tem caráter VERTICAL. • PROTOCOLOS tem caráter HORIZONTAL. Serviço versus Protocolo Serviço: é um conjunto de primitivas (operações) que uma camada (N) oferece para a camada acima dela (N + 1). Protocolo: é um conjunto de regras que controlam o formato e o significado das informações trocadas entre camadas parceiras, em hosts distintos. As entidades utilizam protocolos com a finalidade de implementar suas definições de serviço. Dessa forma, conseguem se comunicar. 40 40 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Comunicação entre Camadas 41 41 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Interfaces e Serviços Em uma interface normal a entidade de camada N + 1 passa uma IDU (Interface Data Unit) para a entidade de Camada N através do SAP: 42 42 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Primitivas de Serviço As primitivas podem conter duas situações possíveis, e recebem, então, nomes distintos: REQUISIÇÃO: recebe o nome de “request” quando é enviada para a rede. Quando chega no parceiro recebe o nome de “indication”. RESPOSTA: recebe o nome de “response” no momento em que é enviada para a rede. Quando é recebida pelo requisitante recebe o nome de “confirmation”. 43 43 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Tipos de primitivas e serviços Um serviço é formalmente especificado por um conjunto de primitivas (operações); Tais primitivas indicam a execução de alguma ação ou geração de um relatório sobre umaação executada por uma entidade par; Os quatro tipos de primitivas e serviços são: 44 44 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Primitiva Significado Request Uma entidade quer que o serviço faça alguma coisa Indication Uma entidade deve ser informada sobre o evento Response Uma entidade quer responder a um evento Confirmation A resposta a uma solicitação anterior é enviada 45 45 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Grupos de Serviços Os serviços, entre as camadas parceiras, podem ser: ORIENTADOS À CONEXÃO (“CONS”); NÃO-ORIENTADOS À CONEXÃO (“CNLS); E também podem ser: CONFIRMADOS; NÃO-CONFIRMADOS. 46 46 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Grupos de Serviços ORIENTADOS À CONEXÃO (“CONS”): o transmissor solicita uma conexão (que pode ser física ou lógica) com o receptor. Nesse contexto, o emissor depende do (e aguarda o) aceite do destinatário. Uma vez aceita a conexão é estabelecido um caminho, um circuito lógico entre as extremidades da comunicação, o qual perdurará enquanto os sistemas permanecerem conectados. Ao final o receptor comunica sua desconexão, “oficializando” o fim da comunicação. Neste serviço os dados serão recebidos na mesma ordem em que foram enviados, e não há duplicação de dados. Exemplos: transferência de arquivos; login remoto... 47 47 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Grupos de Serviços NÃO-ORIENTADOS À CONEXÃO (“CLNS”): o transmissor não solicita uma conexão com o receptor. Ele inicia sua transmissão, sem que haja algum caminho ou circuito estabelecido entre as pontas, e enviando os dados sem qualquer garantia de entrega, de ausência de duplicação de dados e/ou de preservação da ordem de envio. Serviços sem conexão são denominados “DATAGRAMAS”. Exemplos: acesso a banco de dados; sincronização de relógios; acessos VoIP... 48 48 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Grupos de Serviços CONFIRMADOS: são serviços que contêm as quatro fases da primitiva (request, indication, response, confirmation). Dessa forma o requisitante aguarda alguma comunicação (confirmação de recebimento e/ou aceite) do destinatário, antes de prosseguir em sua transmissão. NÃO-CONFIRMADOS: são serviços que especificam apenas as fases de request e indication. Nesse contexto, o requisitante não necessita e nem espera nenhuma comunicação ou concordância do destinatário. Ele envia seus dados sem aguardar qualquer resposta. 49 49 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Grupos de Serviços Então são as seguintes, as classes possíveis: Não-orientado à conexão (CLNS), sem confirmação (datagrama não-confiável); Orientado à conexão (CONS), com confirmação; Não-orientado à conexão (CLNS), com confirmação (datagrama confiável). 50 50 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Grupos de Serviços NÃO ORIENTADO À CONEXÃO, SEM CONFIRMAÇÃO: o emissor não estabelece uma conexão com o receptor, e nem aguarda a confirmação do recebimento, antes de prosseguir. Ele envia datagramas sem que haja algum circuito lógico entre os comunicantes, não garante a entrega dos dados, a não- duplicidade, a ordem temporal (ordem de envio), e não “sabe” se estão, efetivamente, chegando ao destino, ou não. Esse tipo de serviço deve confiar absolutamente no meio de transmissão, partindo do pressuposto que esse canal é altamente confiável. 51 51 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Grupos de Serviços ORIENTADO À CONEXÃO, COM CONFIRMAÇÃO: o emissor estabelece uma conexão com o receptor, aguardando seu aceite, antes de iniciar a transmissão, estabelecendo um circuito lógico entre as pontas. Durante a transferência de dados ele aguarda a confirmação de recebimento, antes de prosseguir. Com isso é garantida a entrega dos dados, a não- duplicidade dos mesmos, e a ordem temporal (os dados chegarão na ordem em que foram enviados). No final, o emissor comunica sua desconexão, encerrando a comunicação. Por tais características, esse tipo de serviço não confia no meio de transmissão. 52 52 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Grupos de Serviços NÃO-ORIENTADO À CONEXÃO, COM CONFIRMAÇÃO: o emissor não estabelece uma conexão com o receptor, não havendo, portanto, nenhum circuito lógico entre as pontas. Contudo, ele aguarda a confirmação do recebimento, antes de prosseguir. Embora esteja enviando datagramas, e não possa garantir a entrega dos dados, nem sua não-duplicidade, o emissor “sabe” se as informações estão, efetivamente, chegando ao destino, ou não. Nesse tipo de serviço e tecnologia empregada não permite o estabelecimento de conexão – mas, dado que o meio não é confiável, se faz necessária uma confirmação de recebimento. 53 53 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Redes de Computadores I Tópicos: 1.2 – As Camadas Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock MODELO OSI – (Open System Interconnection) 55 55 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Aplicação Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace Física CAMADA FÍSICA (CAMADA 1) Esta camada tem por objetivo realizar a transmissão das unidades de dados através de um canal de comunicação que conecta dois ou mais equipamentos trocando sinais entre eles através de uma interface física, seja ela eletromecânica, optoeletrônica, ou de outra natureza. 56 56 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA FÍSICA (CAMADA 1) Nessa camada, são especificadas as características mecânicas, elétricas, funcionais e procedurais da interface física existente entre tais equipamentos e o meio físico de transmissão. Sua funcionalidade básica é o envio de bits. 57 57 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA FÍSICA (CAMADA 1) Exemplos de aspectos mecânicos: Tipos dos conectores; Tipo do cabeamento, se for o caso; O ar, como meio de transmissão; Topologia da rede. 58 58 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA FÍSICA (CAMADA 1) Tipos de cabeamento: Par trançado (UTP; FTP; ScTP); Fibra Óptica; Coaxial. Topologias mais comuns: Barramento; Anel; Estrela; Amorfa. 59 59 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA FÍSICA (CAMADA 1) Exemplos de aspectos elétricos: Tipo de modulação do sinal transmitido; Nível DC do meio físico; Isolação; Taxa de transmissão; Impedância do meio físico; Número de nós por segmento. 60 60 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA FÍSICA (CAMADA 1) Exemplos de aspectos elétricos: Tipo de modulação do sinal transmitido; Nível DC do meio físico; Isolação; Taxa de transmissão; Impedância do meio físico; Número de nós por segmento. 61 61 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA FÍSICA (CAMADA 1) Exemplos de aspectos funcionais: Carrier detection; Request To Send (RTS); Em que pino o dado é enviado, em qual é recebido; Etc. 62 62 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA FÍSICA (CAMADA 1) Exemplos de aspectos procedurais: Sequência de eventos trocadosdurante a transmissão de uma cadeia de bits através do canal. 63 63 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA FÍSICA (CAMADA 1) As principais funções da camada física são então, definidas como: ativação e desativação de conexões físicas. A camada física é responsável pela ativação e desativação de conexões físicas mediante a solicitação de entidades da camada de enlace (pois é a camada de enlace que faz o controle de link lógico em um segmento de rede). Tais conexões físicas podem envolver sistemas finais e intermediários. A transmissão de dados na camada física pode ser síncrona ou assíncrona, realizada no modo half-duplex ou full-duplex. 64 64 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE ENLACE (CAMADA 2) Esta camada tem por objetivo realizar a transferência de dados sobre uma conexão física de maneira confiável. Ela deve prover funções e procedimentos que permitam ativar, manter e desativar um enlace físico, possuindo mecanismos de detecção e, se aplicável, de correção de erros da camada física. 65 65 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE ENLACE (CAMADA 2) Funcionalidades: Enviar e receber um conjunto de bytes (quadros) em um segmento de rede. Capacidades: Controle de enlace lógico em um segmento de rede. Execução de regras que disciplinam o acesso ao meio físico de transmissão. 66 66 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE ENLACE (CAMADA 2) As principais funções da camada, são: Estabelecimento e liberação da conexão de enlace; Montagem e delimitação de quadros (blocos de bits); Controles: de sequência, de fluxo e de erro; Multiplexação de várias conexões da camada de rede em uma conexão de enlace; Quebra (splitting) de uma conexão da camada de rede em várias conexões de enlace – o oposto da multiplexação. 67 67 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Mas o que é MULTIPLEXAÇÃO? e SPLITTING? 68 68 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock MULTIPLEXAÇÃO A situação mais comum nos sistemas de comunicação é que a banda passante disponível no meio físico é muito superior a banda passante efetiva do sinal a ser transmitido. Como forma de viabilizar economicamente os sistemas de transmissão, a estratégia utilizada corresponde no compartilhamento da banda passante do meio entre vários usuários, ou seja, na multiplexação do meio. As técnicas básicas são a temporal (TDM) e frequencial (FDM). As fibras ópticas utilizam a multiplexação WDM. A demultiplexação, por outro lado, corresponde ao processo de separação dos luxos de informação no destino. 69 69 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Multiplexação em uma única conexão de enlace (usada na camada 2). 70 70 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Multiplexação em vários circuitos virtuais (usada em outras tecnologias). 71 71 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Quebra (splitting) em várias conexões de enlace. 72 72 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE ENLACE (CAMADA 2) Permite a interconexão de vários segmentos de redes. 73 73 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE ENLACE (CAMADA 2) Atribui uma sub-camada para cada uma das capacidades. Estrutura da camada de enlace (figura abaixo): 74 74 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE ENLACE (CAMADA 2) Exemplo cotidiano: 75 75 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE REDE (CAMADA 3) Esta camada tem por objetivo possibilitar a transferência de informações, ou mover dados para localizações específicas entre sistemas finais. Conceitualmente pode ser definida como: “Camada que torna transparente às entidades da camada de transporte (camada 4) a forma como os recursos das camadas inferiores (enlace e física) são usados para implementar conexões de rede”. (Soares, 95) 76 76 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE REDE (CAMADA 3) Funcionalidades: Multiplexação (várias conexões de rede podem ser multiplexadas sobre uma única conexão de enlace, a fim de otimizar a utilização desta última); Endereçamento de rede; Mapeamento entre endereços de rede e endereços de enlace; Roteamento; Estabelecimento e liberação de conexões de rede. 77 77 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE REDE (CAMADA 3) Funcionalidades (continuação): Transmissão de unidades de dados de serviço(pacotes) de camada de rede; Segmentação e blocagem; Detecção e recuperação de erros; Sequenciação; Controle de congestionamento. 78 78 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE REDE (CAMADA 3) De modo geral, possibilita a variedade na configuração de conexões de rede: Ponto a ponto (peer-to-peer); Multiponto; Combinações complexas de redes com características distintas. As facilidades são divididas em sub-camadas. 79 79 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE TRANSPORTE – CAMADA 4 Esta camada é o verdadeiro divisor de águas do MR – OSI!!! As camadas inferiores são camadas orientadas a bits, pois não existe semântica orientada às comunicações. Nesta camada as transmissões são referenciadas como mensagens. Aparece o conceito de “usuário final” (end user), onde cada comunicação é feita entre duas entidades parceiras da camada superior. 80 80 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock Na camada de transporte a comunicação é verdadeiramente fim-a-fim: a entidade de transporte do nó de origem se comunica apenas com a entidade de transporte do nó de destino. Isso não acontece nas camadas inferiores, onde não é transparente a existência de “máquinas” adjacentes. 81 81 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE TRANSPORTE – CAMADA 4 82 82 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE TRANSPORTE – CAMADA 4 A camada de transporte identifica univocamente seus usuários (“users”), em geral entidades de sessão, através dos endereços de transporte (TSAP’s – SAP da camada de transporte). Como exemplo de entidade de transporte tem-se o protocolo TCP (Transmission Control Protocol). 83 83 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE TRANSPORTE – CAMADA 4 ENDEREÇAMENTO: Os TSAP’s são análogos aos NSAP’s (SAP’s da camada de rede), exceto que os TSAP’s endereçam “aplicações”. A relação entre um TSAP e uma “aplicação” depende do protocolo da camada superior (Sessão). O mapeamento entre TSAP’s e NSAP’s é uma funcionalidade da camada 4. Ele faz associação de endereço TSAP ao endereço NSAP. 84 84 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE TRANSPORTE – CAMADA 4 Um TSAP pode suportar várias conexões de transporte: cada conexão é identificada por um CEP (“Connection End Point”). Trata-se, portanto, de um identificador de conexões. A camada de transporte lembra a camada de enlace em alguns aspectos: • A rede, como um todo, é vista como um “barramento”; • Contém serviços CONS e CLNS; e • Decide quando é necessário multiplexar ou quebrar (“splitting”) o tráfego da conexão. 85 85 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE TRANSPORTE– CAMADA 4 A camada de transporte pode combinar várias mensagens pequenas, direcionadas para o mesmo destino, em um segmento de combinação para reduzir o overhead da rede (cada uma das mensagens menores é identificada por seu próprio header, que contém um identificador de conexões). 86 86 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE TRANSPORTE – CAMADA 4 FUNCIONALIDADES Endereçamento; Multiplexação e Quebra (splitting); Estabelecimento de conexões; Encerramento de conexões. 87 87 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE TRANSPORTE – CAMADA 4 Qualidade de Serviço – QoS: É uma função elementar desta camada: ampliar e melhorar os serviços oferecidos pela camada de rede. Em geral, os parâmetros de QoS da camada 4 são controle de: retardos, probabilidades de falha e perda de conexão, taxas de erros, atrasos médio e máximo, e prioridade de envio. Muitos usuários dos parâmetros de QoS podem ser fornecidos pelo usuário; outros, são predefinidos pelo provedor (operadoras de telecomunicações)... O fato é que QoS, hoje, é uma demanda crescente dos usuários de redes, dado que o bom desempenho das transmissões depende desse serviço! 88 88 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE TRANSPORTE – CAMADA 4 CAMADA DE SESSÃO – CAMADA 5 Esta camada tem por objetivo: “Fornecer os mecanismos necessários para que seus usuários (normalmente entidades da camada de apresentação) organizem/sincronizem seus diálogos e gerenciem as trocas de dados” [ISO 7498-1] 89 89 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE SESSÃO – CAMADA 5 Todos os serviços da camada de sessão são do tipo CONS (orientados à conexão). O suporte ao diálogo é feito através de uma associação de sessão que fornece vários serviços para sua estruturação. Uma conexão de transporte é mapeada em uma única conexão de sessão, em um dado instante. Contudo, as durações das conexões, nessas camadas, podem ter tempos de vida diferentes. Se a conexão de transporte tem vida maior que a conexão de sessão, então várias conexões de sessão podem utilizar uma mesma maneira de conexão de transporte (mas não no mesmo instante). Se, por outro lado, a conexão de sessão tiver maior vida que a de transporte, então serão necessárias várias conexões de transporte para uma conexão de sessão. 90 90 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE SESSÃO – CAMADA 5 Podemos entender, então, que o principal objetivo da camada é de administração de sessão por atender os fornecedores e os solicitantes de serviço estabelecendo e mantendo a comunicação entre os equipamentos interligados. Na prática, esta função pode ser dividida em três tarefas: Estabelecimento de conexão; Transferência de dados; Liberação da conexão. 91 91 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE SESSÃO – CAMADA 5 Estabelecimento da Conexão: O estabelecimento da conexão inclui todas as sub-tarefas que devem ser realizadas para que as entidades reconheçam uma às outras e concordem em se comunicar. • Verificar as senhas e os nomes de login do usuário; • Estabelecer os números da identificação da conexão; • Concordar sobre quais serviços são necessários e sua duração; • Determinar em qual entidade começa a conversação; • Coordenar os reconhecimentos dos procedimentos de retransmissão e de numeração. 92 92 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE SESSÃO – CAMADA 5 Transferência de Dados: As tarefas de transferência de dados mantêm a conexão e a comunicação e passam as mensagens entre duas entidades. As sub-tarefas abaixo são sempre realizadas: • Transferência de dados atual; • Reconhecimento do recebimento de dados (incluindo o não- reconhecimento quando os dados não são recebidos); • Reestabelecer comunicações interrompidas. 93 93 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE SESSÃO – CAMADA 5 Liberação da Conexão: A liberação da conexão é a tarefa de finalizar uma sessão de comunicação. Pode ser feita através de um acordo entre duas entidades, como duas pessoas que dizem “tchau” ao final de conversa ao telefone; ou através de uma perda de conexão óbvia, como alguém que, acidentalmente, desliga o telefone. 94 94 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE APRESENTAÇÃO – CAMADA 6 A função principal desta camada é compatibilizar a forma como são representadas as informações trocadas entre os usuários (entidades da camada de aplicação). Exemplos de possíveis incompatibilidades: • “Little endian” e “big endian”: modo como são representados os inteiros nos chips Motorola e Intel. (ordem que os bytes são armazenados na memória). • Representação de caracteres ASCII e EBCDIC. • Alinhamento de dados em estrutura de dados; etc. 95 95 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE APRESENTAÇÃO – CAMADA 6 A camada de Apresentação converte os dados para um formato comum (sintaxe de transferência), que possa ser entendido por cada aplicativo da rede e pelos computadores no qual eles são executados. A camada de apresentação pode também comprimir ou expandir, criptografar ou decodificar dados. 96 96 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE APRESENTAÇÃO – CAMADA 6 A sintaxe de transferência apoia-se em um conjunto de padrões internacionais para a definição de tipos simples de dados (IA5String para caracteres; ANSI para inteiros, etc). Isso porque as plataformas apresentam certa idiossincrasia nas implementações; estas diferenças são proibitivas num sistema aberto. 97 97 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE APRESENTAÇÃO – CAMADA 6 Na verdade, as diferenças podem aparecer em vários níveis: Arquitetura de hardware; Linguagem de programação; Compilador. Deste modo é inevitável a utilização de uma sintaxe que seja a “tradutora” entre os diversos sistemas. 98 98 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE APLICAÇÃO – CAMADA 7 Esta camada dispõe de serviços comumente utilizados por usuários de redes. Correio eletrônico, transferência de arquivos, login remoto, serviços de diretório e submissão de jobs remotos são exemplos destes serviços. Esta camada também se constitui no ponto de acesso à rede por Processo de Aplicação (AP’s). 99 99 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock A camada de aplicação define protocolos (e entidades que os implementam) utilizados por aplicativos denominados AP’s, que são os processos das aplicações. Por exemplo, um AP que implementa um serviço de mensagens (via caixa postal, por exemplo), quando operando em um ambiente OSI utilizaria MHS (Message Handling System) definido na camada de aplicação. 100 100 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE APLICAÇÃO – CAMADA 7 São as seguintes as suas funcionalidades: 1. Identificar elementos remotos de aplicação, verificando sua disponibilidade (servidores, por exemplo); 2. Negociar com estes elementos uma qualidade de serviço; 3. Negociar contextos de apresentação para troca de informação; 4. Negociar serviços de sessão; 5. Transportar dados entre aplicativos; 6. Autenticar as entidades comunicantes. 101 101 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE APLICAÇÃO – CAMADA 7 Estes são alguns serviços providos para os AP’s: 1. Serviço de acesso e transferênciade arquivos; 2. Serviço de troca de mensagens; 3. Serviço diretório; 4. Serviço de manipulação de tarefas (jobs) remotas; 5. Serviço de controle de concorrência e recuperação; 6. Serviço de terminal remoto; 7. etc. Esta camada é rica em serviços, porém, pobre em protocolos! 102 102 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock CAMADA DE APLICAÇÃO – CAMADA 7 COMER, Douglas E. Redes de computadores e Internet. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de dados e redes de computadores. 3. ed. São Paulo: Bookman, 2006. KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de computadores e a Internet. 3. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2006. SCAMPINI, André L. Carvalho. Redes de Computadores. 2ed. 1997. TANENBAUM, Andrew. S. Redes de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 103 103 Redes de Computadores I Prof ª. Karen Kock REFERÊNCIAS
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