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Sumário 
Morfologia ......................................................................................................................................................... 3 
Míveis de análise ........................................................................................................................................... 3 
Morfologia - aspectos introdutórios ............................................................................................................. 4 
Adjetivo ...................................................................................................................................................... 6 
Artigo ......................................................................................................................................................... 8 
Interjeição .................................................................................................................................................. 9 
Numeral ..................................................................................................................................................... 9 
Advérbio .................................................................................................................................................... 9 
Preposição ............................................................................................................................................... 11 
Substantivo .............................................................................................................................................. 11 
📌 Conjunção ........................................................................................................................................... 16 
📌 Verbos ................................................................................................................................................. 19 
Pronomes ................................................................................................................................................. 24 
 
 
 
 
 
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PORTUGUÊS 
MORFOLOGIA 
NÍVEIS DE ANÁLISE 
Antes de iniciarmos o estudo na morfologia e ir aprofundando o conteúdo, você deve 
saber que a disciplina de Língua Portuguesa é, sem dúvida, a mais relevante no contexto dos 
concursos públicos, seja pela quantidade de questões em cada prova, seja pela dificuldade que 
alguns candidatos têm em obter sucesso nessas questões. 
 
É fundamental ter consciência de que só aprendemos aquilo que realmente desejamos 
aprender. Portanto, acredite na sua capacidade de aprendizado e você conseguirá! Dê uma 
oportunidade à Língua Portuguesa, pois ela tem te dado oportunidades há muito tempo! Bons 
estudos! 
 
Ao estudar os níveis de Análise da Língua, é importante compreender o significado de 
cada parte dessa disciplina. 
Faremos, então, uma divisão para analisar a Língua Portuguesa em cinco níveis. 
1) FONÉTICO / FONOLÓGICO (SONS) 
• Será responsável por estudar os sons emitidos 
Esse nível fonético irá estudar a produção, a emissão e a articulação dos sons da língua. 
Nessa parte, é comum haver questões sobre contagem de fonemas (sons) e letras nas palavras. 
2) MORFOLÓGICO (O QUE É) 
• Nesse nível de análise da língua portuguesa iremos estudar a estrutura e a 
classificação das palavras 
Aqui teremos a parte responsável pela análise da estrutura e da classificação das palavras 
dentro de uma frase/sentença. Essa é a base de todo estudo para compreender a Língua, 
portanto, exige-se muita atenção. 
3) SINTÁTICO (O QUE FAZ) 
• Aqui teremos a função que a palavra em seu nível morfológico exercerá numa 
frase. 
Essa é a parte responsável pela análise das funções que cada termo desempenha dentro 
de uma sentença. É nessa parte que nome como “sujeito”, “objeto” e “predicativo” surgem. 
4) SEMÂNTICO 
Para o mundo do concurso público, essa é a parte que investiga o significado das palavras, 
ou seja, o seu sentido dicionarizado. 
5) PRAGMÁTICO (SENTIDO CONTEXTUAL) 
Nesse nível, encontra-se a análise do sentido que as palavras ou expressões podem 
assumir em um contexto específico. As questões de interpretação estão aqui! 
- Sentido denotativo = Sentido literal das palavras. 
- Sentido conotativo = Sentido figurado das palavras. Estilística 
 
 
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MORFOLOGIA - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS 
Todas as palavras da língua portuguesa irão estar “encaixadas” dentro de alguma classe 
de palavra. 
E quais seriam essas classes? Quantas são? 
10 CLASSES DE PALAVRAS 
• Preposição 
• Interjeição 
• Conjunção 
• Advérbio 
 
• Substantivo 
• Verbo 
• Adjetivo 
• Pronome 
• Numeral 
• Artigo 
TABELA RESUMO DAS CLASSES DE PALAVRAS 
Classe de Palavra Definição Exemplos 
Artigo 
Termo que particulariza definindo ou não o sentido de um 
substantivo o, a, um 
Adjetivo 
Termo que caracteriza, qualifica ou indica a origem de outro 
termo verde, feio, francês 
Advérbio 
Termo que imprime uma circunstância sobre um verbo, um 
adjetivo ou um advérbio mal, não 
Conjunção 
Termo de função conectiva, que exprime uma relação de 
sentido e, mas 
Interjeição Termo que indica estado emotivo momentâneo ai!, ufa! 
Numeral Termo que indica quantidade, posição, multiplicação ou fração dois, segundo 
Preposição 
Termo de função conetiva, que exprime uma relação de 
regência de, com, para 
Pronome Termo que substitui ou retoma algo no texto eu, cujo 
Substantivo Termo que nomeia seres, conceitos ou ações na Língua fé, casa 
Verbo 
Termo que exprime ação, estado, mudança de estado ou 
fenômeno natural 
estudar, estar, ficar, 
nevar 
A estrutura das palavras está relacionada os elementos que compõem os vocábulos. Ela 
abrange o estudo de diversos elementos mórficos (morfemas): 
• Raiz, 
• Radical, 
• Tema, 
• Afixos (prefixos, sufixos), 
• Desinências, 
• Vogal temática, 
• Vogal e consoante de ligação. 
No momento certo iremos destacar cada palavra e seu respectivo significado, 
por hora basta saber que existe. 
Invariáveis 
Variáveis 
 
 
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A formação de palavras tem diferentes processos de combinação de morfemas para 
formar novas palavras. 
Os principais processos de formação são a derivação e a composição. 
DERIVAÇÃO 
É o processo pelo qual palavras novas são criadas a partir de outras já existentes na língua, 
alterando, assim, o sentido. 
• As palavras novas são chamadas de Derivadas e as que lhe dão origem, Primitivas. 
 
 DIVISÕES DA DERIVAÇÃO 
Tipo de 
Derivação Descrição Exemplo 
Prefixal Acréscimo de prefixo à palavra primitiva. (In + feliz = infeliz) 
Sufixal Acréscimo de sufixo à palavra primitiva. (mal + vado = malvado) 
Prefixal e Sufixal Acréscimo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. 
(In + feliz + mente = 
infelizmente) 
Parassintética 
Acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra 
primitiva. 
(Em + pobre + cer = 
empobrecer) 
Imprópria 
Mudança de classe gramatical sem alteração na 
forma. 
(Os bons sempre se 
prejudicam. 
- Adjetivo substantivado) 
Regressiva Redução na palavra primitiva. (delegado) 
COMPOSIÇÃO 
A Composição poderá ser dividida nos seguintes termos 
Tipo de 
ComposiçãoDescrição Exemplo 
Justaposição 
Os radicais não sofrem alteração fonética, podendo ser 
compostos por hífen ou não. (bem-vindo) 
Aglutinação 
Ocorre quando há alterações fonéticas (acréscimo ou 
redução) na fusão dos radicais. (aguardente) 
Hibridismo União de elementos de idiomas diferentes. 
(bicicleta – bi (latino) + 
cicleta (grego)) 
Sigla Uso de iniciais de uma expressão denominadora. 
(PCPE = Polícia Civil de 
Pernambuco) 
Abreviação Redução até o limite permitido pela compreensão. (Minas – por Minas Gerais) 
Reduplicação 
Palavras que imitam sons, também chamadas de 
onomatopeias. (reco-reco) 
 
 
 
 
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PORTUGUÊS 
CLASSES DE PALAVRAS 
ADJETIVO 
Quando falar em adjetivo lembre da seguinte palavra: Característica! 
O que é adjetivo? O adjetivo é uma classe de palavras que atribui características aos 
substantivos, ou seja, ele indica suas qualidades e estados. 
 
O adjetivo flexiona-se em 
• Gênero 
• Número 
• Grau 
 
Caracteriza ou particulariza o substantivo, com quem mantém relação direta, e pode ser 
simples, composto, primitivo ou derivado. 
FORMAÇÃO DO ADJETIVO 
1. Primitivo = quando não possui derivação de nenhuma outra palavra 
Exemplo: (A viatura era tão bonita) 
 
2. Derivado = é o inverso do primitivo, logo ele vai derivar de outras palavras 
Exemplo: (Rancorosa, a Namorada lhe jogou pratos de porcelana) Nem fez raiva né... 
 
3. Simples: Formado por apenas um radical 
Exemplo: (As patrulhas estão agitadas ultimamente) 
 
4. Composto: Formado por mais de um radical 
Exemplo: (A literatura Afro-brasileira vem ganhando destaque) 
CLASSIFICAÇÃO DO ADJETIVO 
Teremos dois tipos o explicativo e o restritivo. 
• Adjetivo explicativo: Indica uma qualidade que já pertence ao substantivo. 
 
• Adjetivo restritivo: Indica uma qualidade nova, que restringe a categoria do 
substantivo. 
Classificação pela Expressão Exemplos 
Explicativo Fogo quente / homem mortal / água molhada 
Restritivo Aluno estudioso / homem honesto / dia ensolarado 
 
 
 
 
 
 
 
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CLASSIFICAÇÃO DO ADJETIVO PELA FORMAÇÃO: 
Classificação Descrição Exemplos 
Adjetivo simples Formado por apenas uma palavra Romano, amarelo 
Adjetivo composto Formado pela junção de duas ou mais palavras Greco-romano, amarelo-canário 
Adjetivo primitivo Não é formado a partir de outras palavras Bom, mau, magro, esbelto 
Adjetivo derivado 
Formado a partir de outras palavras com prefixos 
ou sufixos 
Bondoso (bom + sufixo -oso), 
malévolo (mal + sufixo -évolo) 
ADJETIVO VS LOCUÇÃO ADJETIVA 
A diferença entre adjetivo e locução adjetiva é um conceito importante para os alunos de 
concursos públicos. É fundamental entender essa distinção para evitar confusões na hora de 
analisar as questões. 
Um adjetivo é uma palavra única que descreve ou qualifica um substantivo, 
enquanto uma locução adjetiva é uma combinação de palavras que possui o mesmo 
sentido de um adjetivo. 
Por exemplo, a expressão "turno matutino" é um adjetivo, pois é uma única palavra que 
descreve o substantivo "turno". Já a expressão "turno da manhã" é uma locução adjetiva, pois é 
uma combinação de palavras que desempenha a mesma função de um adjetivo, qualificando o 
substantivo "turno". 
 
Resumindo, a diferença entre adjetivo e locução adjetiva está na forma como são 
compostos. Enquanto o adjetivo é uma palavra única, a locução adjetiva é uma combinação de 
palavras que desempenha a mesma função de um adjetivo. É importante estar atento a essa 
distinção ao resolver questões de concursos. 
FLEXÃO DOS ADJETIVOS 
Na flexão dos adjetivos, temos três aspectos importantes: gênero, número e grau. O 
gênero refere-se à variação entre masculino e feminino dos adjetivos, por exemplo, "alto" 
(masculino) e "alta" (feminino). O número indica a variação entre singular e plural, como em 
"bonito" (singular) e "bonitos" (plural). Já o grau refere-se à variação entre comparativo e 
superlativo, como em "grande" (comparativo) e "o maior" (superlativo). É essencial 
compreender e estudar essas flexões para dominar o uso adequado dos adjetivos em concursos 
públicos. 
Flexão dos Adjetivos Significado Exemplos 
Gênero Variação de masculino ou feminino alto (masc.), alta (fem.) 
Número Variação de singular ou plural bonito (sing.), bonitos (plur.) 
Grau Variação de comparativo e superlativo grande (compar.), o maior (superl.) 
 
GÊNERO DO ADJETIVO 
TIPOS DESCRIÇÃO EXEMPLOS 
Uniformes Possuem apenas uma forma. feliz, fiel, distante, senil 
Biformes Possuem mais de uma forma. belo(a), magro(a), apto(a) 
 
 
 
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NÚMERO DO ADJETIVO 
REGRAS EXEMPLOS 
Seguem as mesmas regras de flexão dos 
substantivos simples. 
- mau - maus 
- trigueiro - trigueiros 
- perspicaz - perspicazes 
Observação 1: Substantivo na função de 
adjetivo (invariável). 
- Ternos cinza 
- Vestidos rosa 
- Gravatas musgo 
Observação 2: Adjetivos compostos. 
- Segundo elemento geralmente é flexionado, se ambos 
forem adjetivos. 
- Se houver um substantivo na formação, o termo 
permanece invariável. 
Exemplos 
- Luta greco-romana / Esculturas greco-romanas 
- Calça verde-clara / Calças verde-claras 
- Roupa amarelo-canário / Roupas amarelo-canário 
 
GRAU DO ADJETIVO 
TIPO COMPARATIVO SUPERLATIVO 
Inferioridade menos ... (do) que o menos ... de / dentre 
Igualdade tão... quanto - 
Superioridade mais...(do) que o mais ... de / dentre 
Absoluto 
- 
Analítico: muito 
Sintético: inteligentíssimo - 
ARTIGO 
• Essa classe de palavra será a responsável pela função de definir ou indefinir um 
substantivo, particularizando-o. 
Os artigos são classificados como "Definidos" quando determinam o substantivo de modo 
particular e preciso, ao passo que são "Indefinidos" quando determinam o substantivo de forma 
geral, vaga e imprecisa. 
• Artigos definidos são as palavras: o, a, os, as. 
• Artigos indefinidos são: um, uma, uns, umas. 
 
Definição É a palavra que define ou indefine um substantivo, particularizando-o. 
Definidos Definem um referente na sentença. São eles: o, a, os, as. 
Indefinidos Indefinem um referente na sentença. São eles: um, uma, uns, umas. 
 
 
 
 
 
 
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EMPREGO DOS ARTIGOS 
Emprego dos Artigos Exemplos 
Definição de termo Chamem o cliente. 
Indefinição de termo Chamem um cliente. 
Generalização de termo Aluno deve estudar. (Artigo não empregado) 
Substantivar termo O cantar / Um não. 
Destaque de termo Bruno é "o" médico. 
Uso com "todo" 
Esse é um problema em todo país. (Conjunto dos países) 
Esse é um problema em todo o país. (O país em sua totalidade) 
INTERJEIÇÃO 
palavra invariável ou sintagma que formam, por si sós, frases que exprimem uma emoção, 
uma sensação, uma ordem, um apelo ou descrevem um ruído (p.ex.: psiu!, oh!, coragem!, meu 
Deus! ). 
Lembra quando você tá correndo na casa e bate o dedo com toda a força do universo na 
quina da parede? as palavras que você fala em seguida (geralmente de baixo calão, é a interjeição) 
 
LOCUÇÃO INTERJEITIVA 
São duas ou mais palavras que formam uma expressão com efeito de 
interjeição. 
 
 
 
 
 
 
NUMERAL 
Numeral é uma classe de palavras utilizada para determinar a quantidade ou a ordem de 
elementos numa sequência. 
Teremos osseguintes tipos: 
1. Cardinal: Expressa a ideia de quantidade (oito,doze) 
2. Ordinal: Expressa a ideia de ordem (sétimo,segundo) 
3. Multiplicativo: Expressa a ideia de multiplicação (Dobro,quádruplo) 
4. Fracionário: Expressa a ideia de fração (Terço,sexto) 
ADVÉRBIO 
Um advérbio é uma classe de palavra que modifica, amplia ou complementa o sentido de 
um verbo, adjetivo, outro advérbio ou até mesmo de uma oração inteira. 
Ele fornece informações adicionais sobre como, onde, quando, de que forma, 
em que medida, entre outros aspectos relacionados à ação, ao estado ou ao processo 
expressos na frase. 
 
 
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Os advérbios podem expressar diferentes circunstâncias, como tempo (exemplo: hoje, 
ontem, sempre), lugar (exemplo: aqui, ali, lá), modo (exemplo: rapidamente, calmamente, bem), 
intensidade (exemplo: muito, pouco, bastante), afirmação (exemplo: sim, certamente, 
realmente), negação (exemplo: não, jamais, nunca) e dúvida (exemplo: talvez, provavelmente, 
possivelmente). 
• Eles desempenham um papel importante na comunicação, pois contribuem para 
a precisão e clareza da mensagem transmitida. 
Além disso, os advérbios também podem ser usados para criar diferentes tipos de frases, 
como interrogativas (exemplo: Onde você mora?), exclamativas (exemplo: Que bela paisagem!) 
ou imperativas (exemplo: Fale mais devagar!). 
 
Em resumo, os advérbios são palavras que acrescentam informações sobre circunstâncias 
diversas, complementando o sentido de outras palavras na frase. 
TIPOS DE ADVÉRBIOS EXEMPLOS 
Afirmação Sim, certamente, evidentemente, claramente 
Negação Não, nunca, jamais, absolutamente 
Dúvida Talvez, será, tomara, quiçá 
Tempo Hoje, já, agora, depois, antes 
Lugar Ali, aqui, lá, acolá, algures, alhures, nenhures 
Modo Bem, mal, rapidamente, adrede 
Intensidade Muito, pouco, mais, menos, bastante 
Interrogação Por que, como, quando, onde, aonde, donde 
Inclusão Também, além, inclusive 
Designação Eis 
ADVÉRBIO VS LOCUÇÃO ADVERBIAL 
A diferença entre um advérbio e uma locução adverbial segue a mesma lógica da distinção 
entre um adjetivo e uma locução adjetiva 
• a quantidade de termos utilizados. 
EXEMPLO TIPO DE EXPRESSÃO FUNÇÃO 
"Ontem, eu fiz uma prova." Advérbio de tempo Indica quando a ação ocorreu 
"No dia anterior, fiz uma prova." Locução adverbial de tempo Indica quando a ação ocorreu 
"No dia mais importante do ano, fiz uma 
prova." Locução adverbial de tempo Indica quando a ação ocorreu 
Portanto, a diferença entre advérbio e locução adverbial está relacionada à quantidade de 
termos utilizados para expressar uma circunstância específica, como tempo, lugar, modo, 
entre outros. 
Dica do concurseiro 
Os advérbios são formados por uma única palavra, enquanto as locuções 
adverbiais são compostas por mais de uma palavra. 
• Resumo: A diferença entre advérbio e locução adverbial é baseada na quantidade 
de termos utilizados. Os advérbios são formados por uma única palavra e 
expressam circunstâncias específicas, como tempo, lugar, modo, entre outros. Já 
 
 
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as locuções adverbiais são compostas por mais de uma palavra e têm a mesma 
função dos advérbios, fornecendo informações adicionais no discurso. 
PREPOSIÇÃO 
As preposições são utilizadas para marcarem algumas relações entre unidades 
linguísticas e não são formas que possuem significado suficiente ao serem isoladas de um 
enunciado. 
 
Estudo das preposições! Preposição é a classe de palavras que liga palavras entre si, é 
invariável e estabelece relação de vários sentidos entre as palavras que liga. Sintaticamente, 
as preposições não exercem propriamente uma função: são consideradas conectivos, ou seja, 
elementos de ligação entre termos oracionais. 
 
e quais são os tipos de preposição? 
 
 
 
 
 
 
 
SUBSTANTIVO 
Substantivos são palavras que nomeiam: Seres, lugares, qualidades, sentimentos, noções, entre 
outros. 
Podem ser flexionados em gênero: 
• Gênero - (masculino e feminino), 
• Número (singular e plural) e 
• Grau (diminutivo, normal, aumentativo). 
Exercem sempre a função de núcleo das funções sintáticas onde estão inseridos 
(sujeito, objeto direto, objeto indireto e agente da passiva) 
CLASSIFICAÇÃO 
QUANTO À EXISTÊNCIA 
Quanto à existência: Concreto e abstrato 
Concreto: Um substantivo concreto é aquele que nomeia seres, objetos ou elementos 
que têm existência física e podem ser percebidos pelos sentidos. São substantivos que 
se referem a coisas tangíveis, que podem ser vistos, tocados, ouvidos, cheirados, 
degustados ou que existam no imaginário popular. 
Alguns exemplos de substantivos concretos são: pessoa, casa, árvore, livro, mesa, 
carro, cachorro. Esses substantivos representam entidades reais e palpáveis no mundo 
físico. 
 
 
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Abstrato: Um substantivo abstrato é aquele que nomeia ideias, conceitos, estados 
emocionais, qualidades, sentimentos, ações ou fenômenos que não possuem uma 
existência física e não podem ser percebidos pelos sentidos. Diferentemente dos 
substantivos concretos, os substantivos abstratos representam coisas que são 
intangíveis e estão relacionadas ao mundo das ideias e das emoções. 
QUANTO À DESIGNAÇÃO 
Quanto à designação: Próprio e comum 
Próprio: Um substantivo próprio é aquele que é utilizado para nomear um ser 
específico, individualizado e único. Ele se refere a nomes próprios de pessoas, lugares, 
instituições, marcas, entre outros. 
Esses substantivos são escritos com letra inicial maiúscula. 
Ao contrário dos substantivos comuns, os substantivos próprios não possuem uma 
classificação geral, pois cada um deles se refere a algo particular e exclusivo. 
Alguns exemplos de substantivos próprios são: João, Brasil, Coca-Cola, Universidade 
de Harvard. 
 
Comum: Um substantivo comum é aquele que é utilizado para nomear seres de uma 
mesma espécie de forma genérica, sem especificar um indivíduo em particular. 
Esses substantivos representam coisas, animais, lugares ou pessoas de forma 
mais geral, abrangendo um conjunto de elementos semelhantes. 
Ao contrário dos substantivos próprios, os substantivos comuns não são escritos com 
letra inicial maiúscula, a menos que estejam no início de uma frase. 
Alguns exemplos de substantivos comuns são: livro, cachorro, cidade, país, menino, 
árvore. Esses substantivos se referem a elementos não específicos, mas sim a uma 
categoria ou grupo de entidades da mesma natureza. 
TABELA RESUMO 
Próprio Comum 
- Nomeia seres, lugares, instituições, marcas 
específicos 
- Nomeia seres, lugares, objetos, conceitos de 
forma genérica 
- Escrito com letra inicial maiúscula 
- Escrito com letra inicial minúscula (exceto no 
início de frase) 
- Exemplos: João, Brasil, Coca-Cola, Universidade 
de Harvard 
- Exemplos: livro, cachorro, cidade, país, menino, 
árvore 
QUANTO À COMPOSIÇÃO 
Quanto à composição: Simples e composto 
a) Simples: Um substantivo simples é aquele que é formado por apenas uma palavra, sem 
acréscimo ou composição com outros termos. Ele representa um objeto, ser, lugar, 
conceito ou fenômeno de forma direta e sem qualquer modificação. 
 
 
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Não há a presença de prefixos, sufixos ou elementosadicionais que alterem o 
sentido ou a estrutura do substantivo. 
Alguns exemplos de substantivos simples são: casa, livro, sol, gato, chuva, amor. 
Esses substantivos têm uma forma básica e não são compostos por outras palavras. 
 
Composto: Um substantivo composto é aquele que é formado pela junção de duas ou 
mais palavras para nomear um objeto, ser, lugar, conceito ou fenômeno. 
Ao contrário do substantivo simples, o substantivo composto é resultado da 
combinação de elementos que, juntos, formam um termo único com significado 
específico. 
TABELA RESUMO 
Quanto à 
Composição Definição Exemplos 
Simples 
Formado por uma única palavra, sem acréscimo ou 
composição com outros termos. 
Casa, livro, sol, gato, 
chuva, amor 
Composto 
Formado pela junção de duas ou mais palavras para 
nomear um objeto, ser, lugar, conceito ou fenômeno. 
Guarda-roupa, girassol, 
pão de queijo 
QUANTO À DERIVAÇÃO 
Quanto à derivação: Primitivo e derivado 
Primitivo: Um substantivo primitivo é aquele que não deriva de outra palavra em sua 
formação. Ele é considerado a forma básica e original do substantivo, não sendo formado 
a partir de qualquer outra palavra existente na língua. 
Os substantivos primitivos são independentes e não possuem relação direta de 
derivação com outros termos. 
Por exemplo: Flor: substantivo primitivo que não se origina de nenhuma outra palavra. 
• Os substantivos primitivos são importantes na formação de outras palavras por 
meio de derivação, que é quando novas palavras são criadas a partir de um radical 
existente. 
 
Derivado: Um substantivo derivado é aquele que se forma a partir de outro substantivo, 
verbo, adjetivo ou advérbio por meio de processos de derivação. Na derivação, são 
adicionados prefixos ou sufixos ao radical da palavra original, resultando em um novo 
substantivo com um significado relacionado ou derivado do termo original. 
Os substantivos derivados são formados para expressar variações de sentido, 
características específicas, grau de intensidade, entre outros aspectos. 
Essas palavras derivadas mantêm uma relação semântica com a palavra de origem, mas 
podem ter um sentido mais específico ou especializado. 
 
 
 
 
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PARTITIVOS 
Como partitivos: Um substantivo partitivo é aquele que indica uma parte ou quantidade 
de algo. 
Esses substantivos são utilizados para expressar uma divisão, fração ou porção 
de um todo. 
Eles são usados para contar ou quantificar objetos ou elementos que são considerados 
indivisíveis ou difíceis de contar de forma precisa. 
Alguns exemplos de substantivos partitivos são: 
• Gole: uma pequena quantidade de líquido ingerido de uma vez só. 
• Punhado: quantidade de algo que pode ser segurado com a mão fechada. 
• Maioria: parte maior de um grupo, conjunto ou população. 
• Minoria: parte menor de um grupo, conjunto ou população. 
 
COLETIVOS 
Como coletivos: Os substantivos coletivos são palavras que designam um conjunto ou 
grupo de seres, objetos, elementos ou animais da mesma espécie. Eles representam uma 
forma de nomear um conjunto de elementos que, individualmente, seriam considerados 
substantivos comuns. Esses substantivos coletivos expressam a ideia de pluralidade ou 
agrupamento. 
Alguns exemplos de substantivos coletivos são: 
• Enxame (conjunto de abelhas) 
• Rebanho (conjunto de animais) 
• Multidão (conjunto de pessoas) 
• Cardume (conjunto de peixes) 
• Matilha (conjunto de lobos) 
• Manada (conjunto de elefantes) 
• Bando (conjunto de pássaros) 
• Colmeia (conjunto de abelhas) 
Esses substantivos coletivos são utilizados para se referir a um conjunto de elementos da 
mesma categoria, facilitando a comunicação ao nomear grupos específicos 
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS 
A flexão dos substantivos ocorre em três aspectos principais: gênero, número e grau. Vou 
explicar cada um deles em detalhes: 
GÊNERO DOS SUBSTANTIVOS 
O gênero dos substantivos refere-se à distinção entre masculino e feminino. Alguns 
substantivos possuem uma forma específica para cada gênero, enquanto outros têm apenas 
uma forma que engloba ambos os gêneros. Vejamos as principais categorias: 
• Substantivos Biformes: 
São aqueles que apresentam uma forma para o masculino e outra para o 
feminino. 
 
 
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Essa diferenciação pode ocorrer por meio de desinência de gênero (acréscimo de uma 
terminação específica) ou por meio de palavras diferentes. 
Exemplos: 
o Masculino: aluno, homem, gato. 
o Feminino: aluna, mulher, gata. 
 
• Substantivos Uniformes: 
o Epicenos: São substantivos que possuem uma única forma para ambos 
os gêneros, sendo utilizados para animais. 
Exemplos: O jacaré, a jacaré. O mosquito, a mosquito. 
 
o Comum de dois gêneros: São substantivos que têm uma única forma 
para designar pessoas, mas são acompanhados por um artigo ou pronome 
para indicar o gênero. 
Exemplos: O dentista (masculino), a dentista (feminino). O médico 
(masculino), a médica (feminino). 
 
o Sobrecomuns: São substantivos que apresentam uma única forma para 
designar pessoas de ambos os sexos. 
Exemplos: O cônjuge, a vítima, a testemunha. 
 
NÚMERO DOS SUBSTANTIVOS 
O número dos substantivos refere-se à diferença entre singular e plural. A forma do 
substantivo é alterada para indicar se estamos falando de um único elemento ou de mais de um. 
Vejamos as regras básicas: 
• Substantivos Regulares: 
o No singular, a forma geralmente não sofre alterações: livro, casa, 
cachorro. 
o No plural, é comum adicionar um "s" ao final do substantivo: livros, casas, 
cachorros. 
• Substantivos Irregulares: 
o Alguns substantivos têm formas irregulares no plural, modificando a raiz 
da palavra: 
Exemplos: O pé (singular), os pés (plural). O dente (singular), os dentes 
(plural). O homem (singular), os homens (plural). 
GRAU DOS SUBSTANTIVOS 
O grau dos substantivos expressa a intensidade, tamanho ou diminuição do objeto ou ser 
referido. 
Existem dois graus principais: aumentativo e diminutivo. 
• Aumentativo: Indica algo maior, mais intenso ou exagerado. 
Exemplos: O livrozão, a casarona, o homenzarrão. 
 
• Diminutivo: Indica algo menor, mais delicado ou em menor quantidade. 
Exemplos: O livrinho, a casinha, o homenzinho. 
 
 
 
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Essas são as principais características da flexão dos substantivos em relação a gênero, 
número e grau. É importante lembrar que existem exceções e peculiaridades na língua 
portuguesa, mas essas são as regras gerais que podem ser aplicadas à maioria dos substantivos. 
CLASSES DE PALAVRAS 
📌 CONJUNÇÃO 
Sabe o que é melhor do que aprender e decorar 10 classes de palavras? É saber que em 
apenas uma dessas classes teremos mais de 9 formas de classificação. 
 
DEFINIÇÃO 
A conjunção é um termo de natureza conectiva cuja função é ligar elementos em uma 
sentença, estabelecendo uma relação de sentido entre eles. O termo "conjunção" se formos 
olhar sua origem etimológica, iremos perceber que tem sua origem no grego "syndethos", que 
significa "união", indicando que as conjunções são responsáveis por criar conjuntos de palavras. 
Essa análise é comumente utilizada pelas bancas em provas. 
TABELA RESUMO: 
Termo Definição 
Conjunção Termo conectivo que liga elementos em uma sentença 
Relação de sentido Estabelece uma relação de sentido entre os elementos ligados 
Origem do termo Vem do grego "syndethos", que significa "união" 
Função Cria conjuntosde palavras 
Uso em provas Costuma vir em questões de reescritura 
CLASSIFICAÇÕES 
Podem ser classificadas como: 
• Coordenativas (liga orações independentes) 
1. Aditivas: e, nem, mas também, como também, bem como, mas ainda. 
2. Adversativas: Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, não obstante... 
3. Alternativas: ou...ou, quer...quer, ora...ora. 
4. Explicativas: pois(tem que vir antes do verbo), que, porquanto, porque. 
5. Conclusivas: pois (tem que depois do verbo), portanto, por isso. 
 
• As conjunções coordenativas são aquelas que ligam orações independentes, ou 
seja, orações que possuem sentido completo por si mesmas. 
Agora é a hora de colocar um sorriso nesses dentes amarelos de tanto café e 
decorar mais 9 classificações. 
 
Minha dica é que você leia essa tabela 2x por dia durante 30 dias e no 31º dia 
o conhecimento vai bater na sua mente. 
 
• Subordinativas. (liga duas orações dependentes) 
1. Temporais: logo que, desde que, assim que, até que, quando 
 
 
 17 
 
Tenha cuidado com a palavra (mal). 
Pois ela será conjunção subordinativa temporal quando seu sentido for 
equivalente a logo que 
2. Causais: Visto que, uma vez que, como, desde que 
3. Condicionais: contanto que, desde que, salvo se 
4. Proporcionais: ao passo que, à medida que, à proporção que 
5. Finais: para que, a fim de que 
6. Consecutivas: para que, de maneira que, de sorte que, de modo que 
7. Comparativas: assim como, tanto quanto, tal qual 
8. Conformativas: como, tal qual, assim como, tanto quanto. 
9. Integrantes: que, se 
 
• As conjunções subordinativas são aquelas que ligam orações dependentes, ou 
seja, orações que não possuem sentido completo por si mesmas e dependem de 
outra oração para se tornarem compreensíveis. 
 
São conjunções subordinativas que introduzem orações substantivas, ou seja, 
orações que atuam como um substantivo na frase, desempenhando funções de 
sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e 
aposto. 
TABELA RESUMO 
Tipo de Conjunção Exemplos 
Aditivas e, nem, mas também, como também, bem como, mas ainda 
Adversativas mas, porém, todavia, contudo, entretanto, não obstante 
Alternativas ou...ou, quer...quer, ora...ora 
Explicativas pois (antes do verbo), que, porquanto, porque 
Conclusivas pois (depois do verbo), portanto, por isso 
 
Tipo de Conjunção Exemplos 
Temporais logo que, desde que, assim que, até que, quando 
Causais visto que, uma vez que, como, desde que 
Condicionais contanto que, desde que, salvo se 
Proporcionais ao passo que, à medida que, à proporção que 
Finais para que, a fim de que 
Consecutivas para que, de maneira que, de sorte que, de modo que 
Comparativas assim como, tanto quanto, tal qual 
Conformativas como, tal qual, assim como, tanto quanto 
Integrantes que, se 
 
VAI CAIR NA SUA PROVA 
• A conjunção é um termo conectivo que liga elementos em uma sentença, 
estabelecendo uma relação de sentido entre eles. 
 
 
 18 
 
• O termo "conjunção" tem origem no grego "syndethos", que significa "união", 
indicando que as conjunções são responsáveis por criar conjuntos de palavras. 
 
• Nas provas, é comum encontrar questões que envolvem a classificação e o uso 
correto das conjunções. 
 
• As conjunções podem ser classificadas como coordenativas e subordinativas. 
 
• As conjunções coordenativas ligam orações independentes, que possuem sentido 
completo por si mesmas. 
 
• Existem cinco tipos principais de conjunções coordenativas: 
o Aditivas, 
o adversativas, 
o alternativas, 
o explicativas e 
o conclusivas. 
As conjunções subordinativas ligam orações dependentes, que não possuem 
sentido completo por si mesmas e dependem de outra oração. 
• Existem nove tipos principais de conjunções subordinativas: 
o Temporais, 
o causais, 
o condicionais, 
o proporcionais, 
o finais, 
o consecutivas, 
o comparativas, 
o conformativas e 
o integrantes. 
 
• As conjunções subordinativas introduzem orações substantivas, que atuam como 
um substantivo na frase, desempenhando várias funções gramaticais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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📌 VERBOS 
É a classe gramatical de palavras que normalmente têm significado de 
• Ação: Caminhar, escrever, lutar, estudar... 
• Estado: Estar 
• Mudança de estado: Ficar 
• Fenômeno da natureza: Ventar, chover (tem que ser conjugado) 
Variam em relação ao tempo. 
Conceito 
O verbo é a palavra que expressa a ideia de uma ação, estado, mudança 
de estado ou fenômeno natural. 
Característica 
O verbo pode ser conjugado, ou seja, flexionado em pessoa, número, tempo, 
modo e aspecto. 
Importância da 
conjugação A conjugação do verbo é central em análises relacionadas aos verbos. 
Predicação = Sentido geral do verbo 
• Qual ideia esse verbo dá? = predicação 
ÁRVORE DOS VERBOS 
 
Fonte: Youtube do professor Pablo jamilk 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A PREDICAÇÃO 
➢ 1) Verbo relacional (de ligação) 
o Indica estado ou mudança de estado. 
▪ Ser 
▪ Estar 
▪ Continuar 
▪ Andar 
▪ Parecer 
▪ Permancer 
▪ Ficar 
▪ Torna-se 
Mnemônico do professor Pablo Jamilk 
 
Houve alteração na predicação do verbo? = transpredidação verbal 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_gramatical
 
 
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➢ 2) Verbos nocionais (significativo): 
o Indica ação/ fenômeno natural 
 
• 2.1) – Intransitivo: Não é necessário um complemento para “amarrar” o sentido. 
o Exemplo: Fulano morreu. 
 
• 2.2) – Transitivo: Esse verbo necessita de complemento, para completar seu 
sentido. 
o 2.2.1) – Direto: Não necessita de preposição 
Exemplo 
▪ Bruno comprou uma pistola. 
• Não usei nenhuma preposição e você entendeu o sentido. 
 
o 2.2.2) – Indireto: Necessita de uma preposição para completar seu 
sentido. 
 
Exemplo: 
Eu chego em você e digo: eu gosto. 😏 
Na sequência você vai dizer lá ele! e vai me perguntar - Gosta de que? 
E eu respondo: Gosto de estudar português (Pare de ter a mente poluída jovem) 
 
 
 
o 2.2.3) – Bitransitivos: Um complemento sem preposição e outro com 
preposição. 
ESTRUTURA DOS VERBOS 
A estrutura dos verbos é composta por elementos que desempenham papéis específicos 
na formação e conjugação dessas palavras. Vamos analisar os principais componentes. 
• Raiz / Radical: A raiz ou radical é o elemento central do verbo, também 
conhecido como "morfema lexical". 
Ela representa a parte invariante da palavra e guarda o sentido principal do verbo. 
Nos verbos regulares, a raiz permanece constante em diferentes formas verbais. 
Por exemplo, no verbo "CANTAR", a raiz é "CANT". 
 
• Vogal Temática: A vogal temática é uma vogal que se junta à raiz do verbo para 
formar o "tema" da palavra. 
As vogais temáticas mais comuns são A, E e I. 
Essa vogal é essencial para a conjugação do verbo e influencia a sua flexão em 
diferentes modos e tempos verbais. 
 
• Desinências Verbais: As desinências são partes que são adicionadas aos verbos 
para realizar as devidas adequações na conjugação. Elas podem ser divididas em 
duas categorias principais: 
o a) Desinências Verbais de Modo-Tempo: Essas desinências indicam o 
modo (indicativo, subjuntivo, imperativo) e o tempo verbal (presente, 
passado, futuro) em que o verbose encontra. Elas são responsáveis por 
É um elemento morfológico 
mediador. 
Preposição unindo ao resto da frase e 
completando o sentido 
 
 
 21 
 
expressar diferentes nuances e circunstâncias relacionadas à ação ou 
estado expresso pelo verbo. 
 
o b) Desinências Verbais de Número-Pessoa: Essas desinências se 
referem ao número (singular, plural) e à pessoa (1ª, 2ª, 3ª) do sujeito que 
pratica a ação do verbo. Elas são usadas para indicar a concordância do 
verbo com o sujeito da frase. 
 
• Desinências Nominais: As desinências nominais são partes adicionadas aos 
verbos para formar diferentes formas nominais, ou seja, formas que se 
assemelham a substantivos. Elas podem ser divididas em três categorias 
principais: 
o a) Desinências de Infinitivo: Essas desinências são usadas para formar o 
infinitivo do verbo, que expressa a ação de forma não conjugada. Exemplos 
de desinências de infinitivo são "-ar", "-er" e "-ir". 
o b) Desinências de Gerúndio: Essas desinências são utilizadas para 
formar o gerúndio do verbo, que expressa uma ação em andamento. 
Exemplos de desinências de gerúndio são "-ando" e "-endo". 
o c) Desinências de Particípio: Essas desinências são empregadas para 
formar o particípio do verbo, que indica uma ação concluída. Exemplos de 
desinências de particípio são "-ado" e "-ido". 
Em resumo, a estrutura dos verbos é composta pela raiz ou radical, vogal 
temática e desinências verbais e nominais. Esses elementos trabalham em conjunto 
para expressar o sentido, a conjugação e a formação de diferentes formas verbais, 
sejam elas conjugadas ou nominais. 
TABELA RESUMO 
Componentes da Estrutura Descrição 
Raiz / Radical 
- Elemento invariante do verbo que guarda seu sentido. 
- Exemplo: raiz de "CANTAR" é "CANT". 
Vogal Temática 
- Vogal adicionada à raiz para formar o tema do verbo. 
- São elas: A, E, I. 
Desinências Verbais 
- Partes adicionadas aos verbos para realizar ajustes de conjugação. 
- Podem ser de modo-tempo e número-pessoa. 
Desinências Nominais 
- Partes adicionadas aos verbos para formar formas nominais. 
- Podem ser de infinitivo, gerúndio ou particípio. 
Exemplos 
- Raiz/Radical: "CANT" 
- Vogal Temática: A, E, I 
- Desinências Verbais: modo-tempo, número-pessoa 
- Desinências Nominais: infinitivo, gerúndio, particípio 
CONJUGAÇÃO VERBAL 
A conjugação verbal é o processo de flexionar o verbo de acordo com o modo, tempo, número e 
pessoa para expressar diferentes circunstâncias e relações verbais. Ela consiste em alterar a 
forma do verbo para concordar com o sujeito da frase e indicar informações como ação, tempo, 
aspecto, modo, entre outros elementos. 
 
Ao conjugar um verbo, é necessário adaptar sua forma para se adequar ao contexto da 
frase. Isso envolve alterar a terminação do verbo de acordo com: 
 
 
 22 
 
• Pessoa (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas), 
• Número (singular ou plural) e 
• Tempo verbal (presente, passado, futuro). 
A conjugação verbal também pode indicar a modalidade do verbo, como 
indicativo, subjuntivo, imperativo, entre outros. 
Por exemplo, considerando o verbo "cantar" no presente do indicativo, teríamos as 
seguintes formas conjugadas: 
• Eu canto 
• Tu cantas 
• Ele/Ela canta 
• Nós cantamos 
• Vós cantais 
• Eles/Elas cantam 
Cada modo e tempo verbal possui sua própria conjugação, e é importante conhecer as 
regras de cada um para usar corretamente o verbo na comunicação. A conjugação verbal 
permite expressar ações, estados, desejos, hipóteses e várias outras situações de maneira 
adequada na língua portuguesa. 
Modo Função Tempos 
Indicativo Expressa certeza e fatos concretos. 
- Presente, 
- Pretérito Perfeito, 
- Pretérito Imperfeito, 
- Pretérito Mais-Que-Perfeito, 
- Futuro do Presente, 
- Futuro do Pretérito. 
Subjuntivo Expressa hipótese, dúvida, desejo, probabilidade. - Presente, 
- Pretérito Imperfeito, 
- Futuro. 
Imperativo Expressa ordem, pedido, súplica. 
- Presente. 
VOZES VERBAIS 
Vozes verbais são formas de conjugação dos verbos que indicam a relação entre o sujeito 
e a ação verbal. Na língua portuguesa, temos quatro vozes verbais principais: ativa, passiva, 
reflexiva e recíproca. 
VOZ ATIVA 
• Na voz ativa, o sujeito é agente da ação verbal, ou seja, ele pratica a ação expressa 
pelo verbo. 
Pratica uma ação. 
Exemplo: "Os alunos estudam a matéria para a prova." Nesse caso, "os alunos" 
são o sujeito agente que pratica a ação de estudar. 
VOZ PASSIVA 
• Na voz passiva, o sujeito sofre a ação verbal, ou seja, ele é o paciente ou receptor 
da ação. 
 
 
 23 
 
Alvo da ação do verbo. 
o Não existe objeto direto 
o Só existe voz passiva com VTD e VTDI (bitransitivo) 
o Formas da voz passiva (analítica e sintética) 
▪ Analítica: Significa maior, mais extensa e é formada por: 
• Sujeito paciente (é quem recebe a ação) 
• Locução verbal 
• Agente da passiva 
 
▪ Sintética (pronominal) 
• Verbo 
• Palavra (se) : É uma partícula apassivadora/pronome apassivador 
• Sujeito paciente 
 
Exemplo: "A matéria é estudada pelos alunos." Nesse caso, "a matéria" é o 
sujeito que sofre a ação de ser estudada pelos alunos. 
 
VOZ REFLEXIVA 
• Na voz reflexiva, o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo, como uma ação 
que retorna a si mesmo. 
Ação simultânea 
Exemplo: "Os alunos se preparam para a prova." Nesse caso, "os 
alunos" são o sujeito que pratica a ação de preparar-se, e também 
são o sujeito que sofre a ação de preparação. 
 
VOZ RECÍPROCA 
• Na voz recíproca, o sujeito pratica a ação verbal em relação a outro sujeito, e 
ambos estão interligados na ação. 
Ação em conjunto 
Exemplo: "Os amigos se abraçaram ao se encontrarem." Nesse caso, 
"os amigos" são o sujeito que pratica a ação de abraçar-se, e ambos 
estão envolvidos na ação de se encontrar. 
 
 
 
 24 
 
TABELA RESUMO 
Voz Verbal Definição Exemplo 
Voz Ativa O sujeito é agente da ação verbal. 
"Os alunos estudam a matéria para a 
prova." 
Pratica uma ação. 
Voz Passiva O sujeito sofre a ação verbal. "A matéria é estudada pelos alunos." 
Alvo da ação do verbo. 
Voz Reflexiva O sujeito pratica e sofre a ação simultaneamente. "Os alunos se preparam para a prova." 
Ação simultânea 
Voz Recíproca 
O sujeito pratica a ação em relação a outro sujeito,e 
ambos estão interligados na ação. 
"Os amigos se abraçaram ao se 
encontrarem." 
 
Ação em conjunto (sujeito ativo e passivo) 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À MORFOLOGIA 
Classificação Descrição Exemplos 
Verbos 
Regulares 
Seguem os paradigmas da conjugação sem 
modificações no radical ou terminações. Amar, Comer, Beber. 
Verbos 
Irregulares 
Sofrem modificações no radical e/ou nas 
terminações em relação aos paradigmas da 
conjugação. Ter, Ser, Ir. 
Verbos 
Anômalos 
São verbos irregulares com radicais diferentes em 
cada conjugação. 
Ser (sou, és, é), Ir (vou, vais, 
vai). 
Verbos 
Defectivos 
Não possuem conjugação completa, faltando 
algumas formas verbais. Falir, Precaver, Abolir. 
Verbos 
Abundantes 
Apresentam mais de uma forma possível de 
conjugação, especialmente no particípio. 
Aceitar (aceitado/aceito), 
Brindar (brindado/brindo). 
 
PRONOMES 
Os pronomes são uma classe gramatical variávelque se subdivide em pessoais 
retos e oblíquos, de tratamento, demonstrativos, possessivos, relativos, indefinidos 
e interrogativos. 
"Pronome é uma classe de palavras variável cuja finalidade é substituir ou determinar 
(acompanhar) um substantivo. Eles se classificam em razão dessas funções. Aquele que 
substitui o nome é chamado de pronome substantivo, e o que o determina (acompanha) é o 
pronome adjetivo. Além disso, são subclassificados em: 
• Pessoais do caso reto, 
• Pessoais oblíquos 
• Tônicos e átonos, 
• De tratamento, 
• Relativos, 
• Possessivos, 
• Demonstrativos, 
• Indefinidos e 
• Interrogativos." 
 
 
 25 
 
TIPOS DE PRONOMES 
Pronomes pessoais 
São os pronomes que determinam a flexão de pessoa da oração. 
 
1º pessoa: o ser que se manifesta (fala) no processo comunicativo; o enunciador; o 
locutor; o emissor. 
 
2º pessoa: o ser que recebe a mensagem e decodifica-a; o receptor; o interlocutor. 
 
3º pessoa: o ser sobre o qual se fala no processo comunicativo. 
 
Eles se subdividem em pronomes pessoais do caso reto e em pronomes oblíquos 
átonos e tônicos. " 
"Caso reto: são os pronomes pessoais que sempre exercem função de sujeito da 
oração (nunca exercem função de complemento). São eles: 
 
1º pessoa do singular: EU 
 
2º pessoa do singular: TU 
 
3º pessoa do singular: ELE/ELA 
 
1º pessoa do plural: NÓS 
 
2º pessoa do plural: VÓS 
 
3º pessoa do plural: ELES/ELAS" 
 
"Os pronomes retos jamais exercem função de objeto, sempre de sujeito." 
 
"Pronomes de tratamento 
São pronomes empregados no trato com as pessoas, familiar ou respeitosamente. Embora o 
pronome de tratamento dirija-se à segunda pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 
terceira pessoa. Assim, usa-se VOSSA quando conversamos com a pessoa e SUA quando falamos 
da pessoa. 
" 
 
 
 26 
 
 
 
Emprego dos pronomes relativos 
 
1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar. 
Havia condições 
 Preposição 
exigida pelo 
verbo: a 
 Pronome 
relativo: que 
 Termo regente: nos opúnhamos. (opor-
se a) 
Havia condições 
 Preposiçao 
exigida pelo 
verbo: com 
 Pronome 
relativo: que 
Termo regente: não 
concordávamos. (concordar com) 
Havia condições 
 Preposição 
exigida pelo 
verbo: de 
 Pronome 
relativo: que 
 Termo 
regente:desconfiávamos. (desconfiar 
de) 
Havia condições - 
 Pronome 
relativo: que 
 Termo regente:nos prejudicavam. (= 
sujeito) 
Havia condições 
Preposição exigida 
pelo verbo: em 
 `Pronome 
relativo: que 
 iTermo regente: nsistíamos. (insistir 
em) 
2. O pronome relativo quem se refere a uma pessoa ou a uma coisa personificada. 
Não conheço a médica de quem você falou. 
Esse é o livro a quem prezo como companheiro. 
 
3. Quando o relativo quem aparecer sem antecedente claro é classificado como pronome 
relativo indefinido. 
Quem atravessou, foi multado. 
4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo quem virá precedido de preposição. 
João era o filho a quem ele amava. 
 
 
 27 
 
 
5. O pronome relativo que é o de mais largo emprego, chamado de relativo universal, pode 
ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural. 
Conheço bem a moça que saiu. 
Não gostei do vestido que comprei. 
Eis os instrumentos de que necessitamos. 
 
6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o (a, os, as). 
Sei o que digo. (o pronome o equivale a aquilo) 
 
7. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com 
preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo o qual (e flexões). 
Aquele é o machado com que trabalho. 
Aquele é o empresário para o qual trabalho. 
 
8. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo equivale a do qual, de que, de 
quem. Deve concordar com a coisa possuída. 
Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres. 
 
9. O pronome relativo quanto, quantos e quantas são pronomes relativos quando seguem os 
pronomes indefinidos tudo, todos ou todas. 
Recolheu tudo quanto viu. 
 
10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, 
no qual. 
Esta é a terra onde habito. 
a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem 
antecedente. 
Nunca mais morei na cidade onde nasci. 
 
b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a para onde, 
sendo resultado da combinação da preposição a + onde. 
As crianças estavam perdidas, sem saber aonde ir. 
Por Marina Cabral 
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura 
Equipe Brasil Escola

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