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2 INSTRUÇÕES DE USO Sarampo IgM Nome Comercial: Sarampo IgM Somente para uso diagnóstico in vitro Apresentação: CÓDIGO ANTICORPOS CONTRA CLASSE IG SUBSTRATO FORMATO EI 2610-9601 M Vírus do sarampo IgM Poços de microplacas revestidos com antígenos 96 x 01 (96) Descrição de uso e Princípio de ação: Esse kit ELISA fornece um ensaio semiquantitativo in vitro para anticorpos humanos da classe IgM contra o vírus do sarampo em soro ou plasma. O kit contém tiras de microplacas, cada uma com 8 poços de reagentes destacáveis revestidos com antígenos do vírus do sarampo. Na primeira etapa de reação, amostras diluídas do paciente são incubadas nos poços. No caso de amostra positiva, anticorpos IgM específicos (também IgA e IgG) se ligarão aos antígenos. Para detecção da ligação do anticorpo, uma segunda incubação é realizada com uso da enzima anti-humano IgM (conjugado enzimático), a qual catalisa uma reação de cor. Composição do Produto: Descrição Cor Formato Símbolo 1. Microplacas poços revestidos com antígenos: 12 tiras de micro- placas contendo 8 poços individuais destacáveis cada, prontas para uso --- 12 x 8 STRIPS 2. Calibrador (IgM, humano), pronto para uso vermelho escuro 1 x 2.0 ml CAL 3. Controle positivo (IgM, humano), pronto para uso azul 1 x 2.0 ml POS CONTROL 4. Controle negativo (IgM, humano), pronto para uso verde 1 x 2.0 ml NEG CONTROL 5. Conjugado enzimático Anti-IgM humano marcado com peroxidase (cabra), pronto para uso vermelho 1 x 12 ml CONJUGATE 6. Tampão de amostra contendo absorvente IgG/RF (preparação de anticorpo anti-IgG humano obtido da cabra), pronto para uso verde 1 x 100 ml SAMPLE BUFFER 7. Tampão de lavagem 10x concentrado incolor 1 x 100 ml WASH BUFFER 10x. 8. Solução substrato/cromógeno TMB/H2O2, pronto para uso incolor 1 x 12 ml SUBSTRATE 9. Solução de parada 0.5 M ácido sulfúrico, pronto para uso incolor 1 x 12 ml STOP SOLUTION 10. Instruções do teste --- 1 folheto 11. Certificado de controle de qualidade --- 1 protocolo Materiais necessários, mas não fornecidos: Agitador de microplacas, leitor de microplaca (ELISA). IVD 3 Condições de armazenamento e estabilidade: O kit deve ser armazenado entre +2°C e +8°C. Não congele. Fechados, todos os componentes do kit são estáveis até a data de validade. Descarte: Amostras de pacientes, calibradores, controles e tiras de microplacas incubadas devem ser tratadas como lixo infeccioso. Todos os reagentes devem ser descartados de acordo com as regula- mentações locais. Preparação e estabilidade dos reagentes Nota: Todos os reagentes devem ficar em temperatura ambiente (+18°C a +25°C) aproximadamente 30 minutos antes do uso. Após o primeiro uso, os reagentes são estáveis até a data de validade in- dicada, se armazenados entre +2°C e +8°C e protegidos de contaminação, a menos que esteja indicado de outra forma abaixo. - Poços com antígenos: Pronto para uso. Abra a embalagem protetora da microplaca acima da região selante. Não abrir até que a microplaca tenha atingido a temperatura ambiente para evitar que as tiras individuais umedeçam. Reponha imediatamente os poços restantes da microplaca parcialmente utilizada na embalagem protetora e sele com cuidado (não remova o pacote dessecante). Uma vez que a embalagem tenha sido aberta pela primeira vez, os poços cobertos com antígenos podem ser armazenados por 4 meses, em local seco e temperatura entre +2°C e +8°C. - Calibradores e controles: Pronto para uso. Os reagentes devem ser cuidadosamente homo- geneizados antes do uso. - Conjugado enzimático: Pronto para uso. O conjugado enzimático deve ser cuidadosamente homogeneizado antes do uso. - Tampão de amostra: Pronto para uso. O tampão de amostra de coloração verde contém Absorvente IgG/RF. Amostras de soro ou plasma diluídas com o tampão só devem ser utilizadas para a determinação de anticorpos IgM. - Tampão de lavagem: O tampão de lavagem é 10x concentrado. Caso ocorra cristalização no tampão concentrado, aqueça-o à 37°C e misture bem antes de diluir. A quantidade necessária deve ser removida do frasco com a utilização de uma pipeta limpa e diluída com água deionizada ou destilada (1 reagente: 9 água). Por exemplo: Para uma tira de microplaca, dilua 5 ml de tampão concentrado em 45 ml de água. O tampão de lavagem diluído pronto para uso é estável por até 4 semanas, quando armazenado entre +2°C e +8°C e manuseado adequadamente. - Solução cromógeno/substrato: Pronto para uso. Feche o frasco imediatamente após o uso, uma vez que o conteúdo é sensível à luz . A solução deve estar incolor para uso. Não utilize caso a solução apresente coloração azul. - Solução de parada: Pronto para uso. Advertência: Os calibradores e controles foram testados negativamente para HBsAg, anti-HCV, anti- HIV-1 e anti-HIV-2, através de métodos de imunoensaios enzimáticos e de imunofluorescência indireta. No entanto, todos os materiais devem ser tratados como potencial perigo de infecção e devem ser manuseados com cuidado. Alguns dos reagentes contêm o agente azida sódica. Evite contato com a pele. 4 Preparação e estabilidade das amostras de soro ou plasma Amostras: Soro humano ou Plasma com EDTA, heparina ou citrato. Estabilidade: As amostras de pacientes podem ser armazenadas geralmente por até 14 dias em temperatura entre +2°C e +8°C. As amostras diluídas devem ser incubadas no dia em que foram diluídas. Introdução: Antes de submeter a amostra do paciente ao teste específico para anticorpos da classe IgM, os anticorpos da classe IgG devem ser removidos por ultracentrifugação, cromatografia ou imuno- absorção. Esse procedimento é realizado a fim de prevenir que qualquer fator reumatoide reaja espe- cificamente com ligações IgG, o que poderia levar a resultados falso positivos de IgM, e para prevenir que IgG desloque IgM do antígeno, o que poderia levar a um resultado falso negativo de IgM. Princípio funcional: O tampão de amostra (solução verde!) contém uma preparação de anticorpo anti-humano proveniente de cabra. Anticorpos IgG de uma amostra de soro ligam-se com alta especi- ficidade a esses autoanticorpos, causando precipitação. Caso a amostra também apresente fatores reumatoides, eles serão absorvidos pelo complexo IgG/IgG anti-humano. Propriedades de separação: - Todas as subclasses de IgG precipitam após ligação com anticorpos anti-humanos IgG. - IgG de soro humano em concentrações de até 15 mg/ml é removido (concentração média de IgG em soro adulto: 12 mg/ml). - Fatores reumatoides são igualmente removidos. - A taxa de recuperação de frações IgM é de quase 100%. Diluição da amostra: As amostras de pacientes devem ser diluídas na proporção de 1:101 em tampão de amostra. Exemplo: Adicione 10 µl de soro para 1.0 ml de tampão de amostra e homo- geneíze. Incube por pelo menos 10 minutos em temperatura ambiente. Em seguida, pipete a solução nos poços da microplaca de acordo com o Protocolo de pipetagem. Atenção: - Anticorpos da classe IgG não devem analisados com esta mistura. - É possível verificar a eficácia do Absorvente IgG/RF para uma amostra individual realizando um teste IgG em paralelo ao teste IgM utilizando a mistura. Caso o teste de IgG seja negativo, o resul- tado IgM deve ser considerado confiável. - O calibrador e os controles estão prontos para uso, não dilui-los. 5 Incubação Realização do teste manual Incubação das amostras: (1º passo) Transfira 100 µl do calibrador, controles positivo e negativo ou amostras diluídas dos pacientes nos poços individuais da microplaca de acordo com o Protocolo de pipetagem. Incube por 30 minutos em temperatura ambiente (+18°C a +25°C). Lavagem: Manual: Esvazie os poços. Em seguida lave 3 vezes utilizando para cada lavagem 300 µl de tampão de lavagem pronto. Automática: Lave os poços de reação 3 vezes com 450 µl de tampão de lavagempronto (configuração do programa: ex. TECAN Columbus Washer “Overflow Mode”). Deixe o tampão de lavagem em cada poço por 30 a 60 segundos por ciclo de lavagem, então esvazie os poços. Após a lavagem (manual ou auto- matizada), despreze cuidadosamente todo o líquido da microplaca batendo- a em papel absorvente com as aberturas para baixo para remover todo o tampão de lavagem residual. Atenção: O liquido residual (>10 µl) remanescente nos poços de reação após a lavagem pode interferir no substrato levando a falsos valores baixos. Lavagens insuficientes (ex. menos que 3 lavagens, volumes in- suficientes de tampão de lavagem e tempos de reação curtos) podem levar a falsos valores altos. Os poços vazios nas tiras da microplaca devem ser preenchidos com “branco” da mesma maneira que os parâmetros a serem investigados. Incubação do conjugado: (2° passo) Pipete 100 µl do conjugado enzimático (Anti-IgM humano marcado com peroxidase) em cada poço da microplaca. Incube por 30 minutos em temperatura ambiente (+18°C a +25°C). Lavagem: Esvazie os poços. Lave conforme descrito anteriormente. Incubação do substrato: (3° passo) Pipete 100 µl da solução substrato/cromógeno em cada um dos poços da microplaca. Incube por 15 minutos em temperatura ambiente (+18°C a +25°C). Proteja da luz direta. Parada da reação: Pipete 100 µl de solução de parada em cada um dos poços da microplaca na mesma ordem e na mesma velocidade que a solução substrato/ cromógeno foi introduzida. Medição: A medição fotométrica da intensidade de cor deve ser realizada em um comprimento de onda de 450 nm e valor de referência entre 620 nm e 650 nm até 30 minutos após a adição da solução de parada. Antes de medir, agite cuidadosamente a microplaca para assegurar uma distri- buição homogênea da solução. 6 Realização do teste usando dispositivos de análise totalmente automatizados A diluição da amostra e a realização do teste são conduzidos de forma totalmente automatizada usando o equipamento de análise. As configurações de incubação programadas no Software autorizado pela EUROIMMUN podem ser ligeiramente diferentes das especificações fornecidas nessa Instrução de uso. No entanto estas condições foram validadas no que diz respeito aos equipamentos da EUROIMMUN: Analyzer I, Analyzer I-2P ou DSX da Dynex para o kit ELISA da EUROIMMUN em questão. Os documentos de validação estão disponíveis sob consulta. A realização dos testes utilizando outros equipamentos de automação é possível, no entanto as com- binações devem ser validadas pelo usuário. Protocolo de pipetagem 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 A C P 6 P 14 P 22 B pos. P 7 P 15 P 23 C neg. P 8 P 16 P 24 D P 1 P 9 P 17 E P 2 P 10 P 18 F P 3 P 11 P 19 G P 4 P 12 P 20 H P 5 P 13 P 21 O protocolo de pipetagem acima é um exemplo de análise semiquantitativa de anticorpos em 24 amostras de pacientes (P 1 a P 24). O calibrador (C), os controles positivo (pos.) e negativo (neg.) e as amostras dos pacientes foram incu- bados em um poço cada. A confiabilidade do teste ELISA pode ser otimizada por determinações em duplicata para cada amostra. Os poços podem ser destacados individualmente nas tiras. Dessa forma, é possível ajustar a quantidade de substrato adequada para a quantidade de amostra a ser analisada, minimizando a perda de reagente. Ambos os controles positivo e negativo funcionam como controles internos para a confiabilidade do pro- cedimento do teste. Eles devem ser incluídos sempre que um teste for realizado. Cálculo dos resultados O valor de absorbância do calibrador define o limite máximo na referência de pessoas não-infectadas (cut-off) recomendado pela EUROIMMUN. Valores acima do cut-off devem ser considerados positivos e valores abaixo negativos. Semiquantitativo: Os resultados podem ser avaliados semiquantitativamente através do cálculo do Valor de absorbância do controle ou da amostra do paciente pelo valor absorbância do calibrador. O cálculo deve ser feito com a seguinte fórmula: Absorbância do Controle ou Amostra do paciente Absorbância do Calibrador = Razão 7 A EUROIMMUN recomenda a seguinte interpretação do resultado: Razãovírus ELISA (IgM). Esse ELISA mostrou uma especificidade de 98% e sensibilidade de 100%. n = 72 INSTAND positivo negativo ELISA positivo 26 1 cut-off 0 1 negativo 0 44 Valor de Referência: Os níveis de anticorpos contra virus do sarampo (IgM) foram analisados com este ELISA da EUROIMMUN em um painel de 300 doadores de sangue saudáveis. Com um cut-off de 1.0, 0.3% dos doadores de sangue foram positivos para o anti-Measles vírus ELISA (IgM). 9 Significância clínica O vírus de sarampo (VS) é o membro mais reconhecível dos Morbillivirus, um grupo de viroses per- tencentes a família Paramyxoviridae [1]. Nenhum reservatório animal é conhecido. O vírus de sarampo causa uma doença febril aguda que ocorre na infância, sendo muito infecciosa [2, 3]. Em 1999, o sarampo ainda causava 873.000 mortes por ano em todo mundo [1, 4, 5]. Atualmente, eles são menos frequentes devido a vacinação, especialmente no hemisfério oeste [6, 7]. Entretanto, epidemias de sarampo ainda são observadas em alguns países [2, 3, 4, 5, 8, 9]. Indivíduos infectados de forma aguda com o vírus exibe uma diversidade de sintomas clínicos, desde uma infecção autolimitada leve carac- terística até a morte [1, 2, 8, 10]. Infecções por sarampo são caracterizadas por um período de incubação de cerca de 10 dias, sintomas similares a gripe com febre, mal-estar, catarro no trato respiratório superior, tosse, congestão e con- juntivites. Logo após a erupção cutânea, um exantema típico aparece próximo a orelha, depois na testa, rosto e no resto do corpo [1, 5, 8, 11]. Complicações decorrentes de infecções por VS incluem pneumonia bacteriana secundária, otite media (aprox. 1%), encefalites (aprox. 1%), miocardites. Abortos espontâneos e uma condição chamada pan- encefalites esclerosante subaguda (PEES) [5, 12, 13]. Infecção por sarampo persistente da capsula ótica é um fator etiológico em otoesclerose [9, 14]. O Anti-sarampo IgM para o diagnóstico sorológico da perda auditiva otoesclerotica tem uma alta especificidade e sensibilidade [15]. PEES é uma desordem cerebral progressiva geralmente fatal causada pela infecção por vírus de sarampo crônica. Ela ocorre cerca de 7 a 10 anos após a infecção e geralmente mata dentro de 3 anos a partir do aparecimento dos sintomas. Os pacientes sofrem de mudanças comportamentais, deterioração cognitiva, problemas visuais e eventualmente sintomas neurológicos avançados, como espasmos severos e por fim injúrias mentais e físicas severas que levam a morte [13]. Homens são mais comumente afetados do que mulheres. O risco da PEES por sarampo foi subestimado como visto em dados mais antigos [12]. Documentos atuais indicam a ocorrência de 6,5 a 11 casos de PEES a cada 100.000 infecções por sarampo; isso significa 7 a 13 vezes maior que as estimativas anteriores [1, 9, 12]. Mulheres com infecção por sarampo aguda durante a gravidez e um resultado negativo para anticorpos específicos de sarampo foram observadas, por exemplo, no Japão, Índia, Tailândia, Quênia e Brasil. De 3 a 4 grávidas tiveram um parto prematuro, aborto espontâneo ou morte fetal; 2 a 4 recém-nascidos foram observados com sarampo congênito e um resultado positivo de anticorpos IgM [5]. Anticorpos contra VS podem ser encontrados no soro de quase todos os pacientes durante e depois uma infecção por sarampo. Os anticorpos IgM se desenvolvem logo após o aparecimento dos sintomas e podem ser medidos através do método de ELISA e imunofluorescência indireta (IIFT) [16, 20, 21, 22]. 50% dos pacientes apresentam anticorpos IgM em 3 dias, mais que 90% em 10 dias após a ocorrência das erupções cutâneas. O Anti-Measles vírus ELISA (IgM) é mais rápido e sensível para o diagnóstico sorológico de infecções por sarampo do que outros testes [15, 18, 19]. Infecções por VS frequentemente causam um aumento em anticorpos heterológicos. A taxa de detecção avaliada estatisticamente para anticorpos é significativamente maior para ELISA e IIFT em comparação com, por exemplo, testes de neutralização [16, 20]. Anticorpos IgM e IgM contra VS são marcadores confiáveis na confirmação de suspeita de infecção por sarampo. Mielites por sarampo ou encefalites podem ser verificadas pela detecção de anticorpos anti-sarampo no líquido cefalorraquidiano (LCR) [23, 24, 25, 26]. Esses anticorpos específicos são sintetizados no cérebro [24]. O Quociente Soro-Líquor (QSL) permite uma diferenciação entre as frações de anticorpos específicos do cérebro patológicas, das derivadas do sangue, levando em consideração mudanças individuais na função da barreira hemato-encefálica [24, 25, 26, 27]. Portanto, é necessário confirmar a presença de anticorpos contra VS utilizando ELISA tanto no líquor quanto no soro. Durante a mielite por sarampo ou encefalite ocorre uma síntese intratecal de anticorpos contra VS em LCR. Como anticorpos específicos podem ultrapassar a barreira hemato-encefálica por difusão do soror para o líquor, é necessário determinar o Quociente Soro-Líquor relativo (QSLrel., sinônimo: índice de especificidade de anticorpo) [24, 25, 26]. O quociente é calculado a partir da quantidade de anticorpos IgM anti-virus do 10 sarampo no IgM total em LCR em relação à quantidade de anticorpos IgM específicos no IgM total em soro. Durante a conversão o quociente Soro-Líquor das concentrações de anticorpo IgM patógeno- especifico QSLpatog-espec. (IgM) é colocado em relação ao Quociente Soro-Líquor da concentração de IgM total QSLtotal (IgM) [27]. Um resultado de QSLrel. acima de 1,5 indica a produção de anticorpos específicos no sistema nervoso central (SNC) e o envolvimento do SNC na doença [25, 26]. Em relação as complicações severas conhecidas por infecções de sarampo, o Instituto Robert Koch, na Alemanha, recomenda a vacinação de crianças pequenas, com a primeira dose entre 11 e 14 meses e a segunda dose entre 15 e 23 meses [2, 4, 10, 11]. A ação de neutralização e persistência dos anti- corpos são induzidos em resposta a imunização [6, 15]. A imunidade vitalícia geralmente se desenvolve. Entretanto, os níveis de anticorpos são 8 a 10 vezes menores em soros de vacinações posteriores do que em soros convalescentes [6, 19, 28]. Uma imuni- zação passiva com concentrados de imunoglobulinas especificas é normalmente dada a indivíduos soronegativos imunosuprimidos, como pacientes com tumor e recebedores de transplantes, bem como mulheres gravidas soronegativas após a exposição ao vírus. O escritório regional europeu da OMS visa eliminar o sarampo da região nos próximos anos através de uma ampla campanha de vacinação [4, 9, 10]. Isso é esperado para limitar o número de infecções aparentes e especialmente do andamento severo da doença. Para o diagnóstico de casos re- manescentes de infecção por sarampo e de infecções adquiridas fora da Europa, bem como para a clarificação de cursos atípicos da doença em pacientes imunizados parcialmente a determinação de anticorpos em soro e LCR será de importância crescente [3, 5, 8, 9]. 11 Referências 1. Rima BK, Duprex WP. Morbilliviruses and human disease. J Pathol 208 (2006) 199-214. 2. Hogg GG, Darlington RJ, Hogg KG, Lester R. Measles immunity and immunisation status in Australian children 1 to 4 years of age. J Paediatr Child Health 42 (2006) 165-169. 3. Karimi A, Arjomandi A, Alborzi A, Rasouli M, Kadivar MR, Obood B, Pourabbas B. Prevalence of measles antibody in children of different ages in Shiraz, Islamic Republic of Iran. East Mediterr Health J 10 (2004) 468-473. 4. Cutts FT, Steinglass R. Should measles be eradicated. 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Verfahren zur Opti- mierung der automatischen Fluoreszenzerkennung in der Immundiagnostik. Deutsche Patent- anmeldung (Offenlegungsschrift) DE 10 2006 027 516.0 und WO2007140952 (2006). 22. EUROIMMUN AG. Aktuelle Themen der Autoimmundiagnostik und der Infektions-Serologie. Wissenschaftliches Fortbildungsseminar mit Vorträgen von Prof. Dr. G. Wick, Prof. Dr. N. Sepp, Prof. Dr. F. Deisenhammer, Dr. med. W. Stöcker, Prof. Dr. Gerold Stanek, Prof. DDr. R. Würzner, A. Krapf, Dr. med. Dipl. oec. med. J. Brunner, Innsbruck (2007). 23. Dennin RH, Herb E. Immunological diagnosis in viral infections of the central nervous system: course of antibody titres against homo- and heterologous viruses. Med Microbiol Immunol 178 (1989) 255-268. 24. Reiber HO, Lange P. Quantification of Virus-Specific Antibodies in Cerebrospinal Fluid and Serum: Sensitive and Specific Detection of Antibody Synthesis in Brain. Clin Chem 37 (1991) 1153-1160. 25. Reiber H, Peter JB. 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J Infect Dis 189 (2004) 123-130. 13 Significado dos Símbolos de acordo com a ABNT NBR ISO 15223 Símbolo Significado Símbolo Significado STRIPS Tiras de microplaca Proteger da luz direta CAL Calibrador Temperatura de armazenagem POS CONTROL Controle positivo Utilizável fechado até (AAAA-MM-DD) NEG CONTROL Controle negativo Marcação CE CONJUGATE Conjugado Data de fabricação (AAAA-MM-DD) SAMPLE BUFFER Tampão de amostra Fabricante WASH BUFFER 10x. Tampão de lavagem 10x concentrado Observar as instruções de uso SUBSTRATE Substrato Código STOP SOLUTION Solução de parada Conteúdo suficiente para análises In vitro – dispositivo médico Risco biológico Lote Termos e condições de garantia: A EUROIMMUN Brasil garante o desempenho deste produto dentro das especificações até a data de expiração indicada nos rótulos, desde que os cuidados de utilização e armazenamento indicados nos rótulos e nestas instruções de uso sejam seguidos corretamente. Serviço de Atendimento ao Consumidor EUROIMMUN Brasil Tel.: (11) 2305-9770 E-mail: contato@euroimmun.com.br Registro ANVISA n°: 10338930138 Fabricante EUROIMMUN AG Seekamp 31 - Lübeck ALEMANHA Detentor/Solicitante EUROIMMUN Brasil Medicina Diagnóstica Ltda. Alameda Terracota, 215 - Cerâmica – CEP 09531-190 – São Caetano do Sul - SP BRASIL CNPJ 93.741.726/0001-66 EI_2610M_A_PT_C09.doc Versão: 04-12-2020 mailto:contato@euroimmun.com.br Preparação e estabilidade dos reagentes Preparação e estabilidade das amostras de soro ou plasma Incubação Protocolo de pipetagem Cálculo dos resultados Características do teste Significância clínica Referências