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Educação Ambiental: Uma abordagem para minimizar os 
atropelamentos da fauna silvestre 
 
 
Patrícia Barbosa de Oliveira 1 
Ricardo Oliveira Latini 2 
 
Resumo: Os atropelamentos da fauna silvestre representam grande impacto para a 
biodiversidade. O presente estudo teve como objetivo inventariar as espécies da 
fauna silvestre mais frequentemente atropeladas e propor uma abordagem da 
Educação Ambiental para minimização deste problema. Para tal feito foram 
coletados dados na literatura científica sobre levantamento de mortes de animais 
silvestres devido a atropelamento em dez estados brasileiros. Neste levantamento 
foram registradas 145 espécies sendo 61 aves, 51 mamíferos, 27 répteis e seis 
anfíbios. Dentre estas espécies sete estão incluídas em alguma categoria de 
ameaça de extinção. Foi apresentada uma abordagem da Educação Ambiental 
como medida mitigatória para este problema, com base na metodologia 
Planejamento, Processo e Produto (PPP), que consiste em um modelo simples e 
eficaz para implantação e desenvolvimento da Educação Ambiental no Brasil. Esta 
abordagem sugere que através do conhecimento do problema e das espécies 
atropeladas em uma determinada região possam ser realizados programas de 
Educação Ambiental eficazes para conscientizar e informar a população sobre a 
importância da diminuição do problema para a conservação da fauna. 
 
Palavras chave: Atropelamento, Fauna, Educação Ambiental, Impacto ambiental 
 
 
1
 Graduanda em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. 
Email: patricia17oliveira@gmail.com 
2
 Graduação em Zootecnia; Aperfeiçoamento em Ciências Biológicas; Mestrado em Ecologia 
Conservação e Manejo da Vida Silvestre. 
 
 
Introdução 
O avanço das tecnologias, a urbanização, uso insustentável dos recursos 
naturais e o grande avanço econômico resultam em grandes ameaças a 
biodiversidade, afetando espécies representantes da flora e da fauna, incluindo os 
seres humanos (DIAS, 1998). 
Entre essas ameaças, destaca-se a destruição de habitats que, segundo 
Primack & Rodrigues (2002), é a maior ameaça à biodiversidade e a principal 
responsável por extinção de espécies. Suas principais causas são a expansão 
humana juntamente com suas atividades, como agricultura, mineração, construção 
de fábricas e represas entre outras. Esse tipo de ameaça é ainda um grande 
problema para espécies ameaçadas, já que a perda de habitat representa grande 
impacto podendo levá-las a extinção. 
O processo de destruição de habitat, decorrentes da implantação de estradas, 
por exemplo, pode ainda acarretar a fragmentação de áreas naturais, dividindo-as 
em pedaços menores, e gerar diversos impactos à biodiversidade local (PRIMACK 
e RODRIGUES, 2002; BAGER, 2012). 
A abertura de estradas é uma atividade antrópica importante no 
desenvolvimento socioeconômico, pois elas são necessárias a sociedade, 
possibilitando o deslocamento das pessoas, gerando oportunidades de serviços e 
geração de renda. No Brasil, elas são utilizadas como estratégia de ocupação e 
operação de produtos e riquezas para o desenvolvimento econômico (SCOSS, 
2004). Por outro lado, representam grandes impactos ambientais negativos, 
acarretando prejuízos imensuráveis, que não se restringem somente a área 
diretamente afetada pela estrada, mas também, a sua área de entorno. Geralmente, 
as estradas implicam em impactos físicos e biológicos, como as erosões, alterações 
hídricas e do solo, perda de habitats, aumento da dispersão de poluentes, alterações 
nas populações, entre outros efeitos para as comunidades terrestres e aquáticas 
(BAGER, 2012; BAGATINI, 2006). 
Além de fragmentar os habitats e, consequentemente, alterar as condições 
ambientais em seu entorno, as estradas formam barreiras que interrompem o fluxo 
de algumas espécies causando alterações ecológicas entre elas (SCOSS, 2004), 
 
gerando “efeitos de evitação e barreira” (PRADA, 2004). O “efeito de evitação” é 
inerente à perturbação gerada pelo tráfico de automóveis, o que gera altos níveis de 
ruídos resultando em baixa densidade em algumas espécies nas áreas mais 
próximas as rodovias. Já o “efeito de barreira”, diz respeito ao obstáculo que as 
estradas representam para a movimentação dos animais, resultando na perda de 
indivíduos por atropelamento. 
Algumas espécies são atraídas para as estradas devido à disponibilidade de 
alimentos nas mesmas (LIMA E OBARA, 2004), como os grãos derramados por 
veículos de transporte, como também pelo calor do asfalto, que pode atrair animais 
ectotérmicos (PRADA, 2004). Alguns animais também podem ser atraídos por restos 
de alimentos jogados nas estradas por motoristas (FISCHER, 1997) e por cadáveres 
de animais atropelados, como é o caso dos urubus (Coragyps atratus). 
Segundo Santos et al. (2011), a sazonalidade é um fator variante dos índices 
de mortalidade por atropelamentos, sendo que essa variação depende do táxon e do 
regime climático da região. Esses mesmos autores afirmam que as taxas de 
atropelamentos variam de acordo com as estações do ano, sendo que a maioria dos 
trabalhos aponta que mamíferos de médio e grande porte são mais afetados, 
independente da estação, em contra partida anfíbios são mais atingidos nas épocas 
de chuva. Os atropelamentos ainda podem ser influenciados por características das 
paisagens, pelas condições das estradas, que podem favorecer ou não a 
visualização do animal pelos motoristas, pela falta de sinalização adequada, como 
também, pela velocidade dos veículos (PRADA, 2004). 
A falta de conscientização dos motoristas é um fator determinante em vários 
casos de atropelamentos (MENEGUETTI et al., 2010). Muitos são imprudentes, pois 
não respeitam os limites de velocidade e jogam lixo nas estradas. Outros não 
possuem conhecimento sobre os problemas provenientes dos atropelamentos da 
fauna e da importância da preservação ambiental, o que agrava ainda mais o 
problema (SILVA et al., 2007). 
Diante isso, as atividades de Educação Ambiental apresentam-se como 
estratégias necessárias para a minimização desses tipos problemas, uma vez que 
aborda a temática ambiental de maneira interdisciplinar, contribui com a formação de 
cidadãos conscientes e atuantes em relação ao meio ambiente (PÁDUA et al., 
 
2003), proporciona conhecimento, orientação e inclinação para que cidadãos e a 
comunidade sejam capazes de agir em prol da solução de problemas ambientais 
(DIAS, 1998). A execução de atividades de Educação Ambiental é apresentada 
como uma das principais medidas mitigatórias para os atropelamentos de animais 
silvestres. Assumindo o papel de desenvolver estratégias e meios de educar a 
população sobre o impacto dos atropelamentos da fauna (DIAS e BOS, 2006). 
Conforme PÁDUA et al. (2003) é imprescindível a definição de metodologias 
sistemáticas para a elaboração de programas de Educação Ambiental, pois para 
desenvolver as atividades de maneira eficiente são necessários referenciais 
teóricos, estratégias coerentes a realidade e tempo para que os resultados sejam 
alcançados. Além disso, é fundamental desenvolver metodologias que envolvam as 
comunidades locais e os impulsionem a se envolver com a conservação ambiental. 
Diante do contexto exposto, o objetivo do presente estudo é inventariar as 
espécies da fauna silvestre mais frequentemente atropeladas e propor uma 
abordagem para elaboração de atividades de Educação Ambiental que busquem 
minimizar este problema. 
Materiais e métodos 
Inventário das espécies atropeladas 
Para o desenvolvimento do presente estudo foram realizadas buscas 
bibliográficas no site Google Acadêmico utilizandocombinações de três descritores: 
atropelamento, estradas e fauna. 
Foram adotados cinco critérios para selecionar os artigos que foram utilizados 
nesse trabalho: i) artigos disponíveis online, ii) em língua portuguesa, iii) publicados 
entre os anos de 2004 a 2012, iv) que apresentassem dados quantitativos sobre 
levantamento de mortes de animais silvestres devido a atropelamento, pertencentes 
as classes mamíferos, aves, répteis e anfíbios e, por último, v) trabalhos de estados 
diferentes do Brasil para contemplar maior variedade de ambientes e de fauna. 
Os trabalhos encontrados durante as buscas que não atenderam esses 
critérios não foram considerados nesse trabalho. Com isso, dos 345 resultados 
 
encontrados, foram selecionados apenas dez trabalhos para a realização dos 
inventários das espécies atropeladas. 
Em seguida, os dados foram apresentados em um quadro informando o táxon 
das espécies, as estradas com registros de atropelamento e as respectivas 
referências bibliográficas. Para composição da lista foram desconsideradas espécies 
identificadas apenas em nível de família. Já as espécies identificadas em nível de 
gênero, foram consideradas somente quando não houve outro registro do mesmo na 
respectiva família. 
Todas as espécies registradas ainda foram categorizadas quanto ao seu 
status de conservação, por meio das listas de Fauna Ameaçada nos âmbitos 
mundial (IUCN, 2012) e nacional (MMA, 2003), que serviram para subsidiar a 
apresentação da abordagem da Educação Ambiental aqui proposta como medida 
mitigatória dos atropelamentos da fauna silvestre. 
Abordagem para elaboração de atividades de Educação Ambiental 
A abordagem proposta foi baseada na Metodologia Planejamento, Processo e 
Produto (PPP), que segue um modelo simples de avaliação contínua e é 
considerada eficaz para implantação e desenvolvimento da Educação Ambiental no 
Brasil (PÁDUA et al., 2003). Sua apresentação se fundamentou nas atividades 
sugeridas para o cumprimento de cada etapa da metodologia PPP (quadro 1) e nas 
associações de cada uma dessas atividades com informações referentes aos 
atropelamentos da fauna. Essas associações foram realizadas considerando os 
dados do inventário e exemplificados especificamente para a Rodovia RS - 040 
(inventariada nesse estudo) que apresentou maior número de espécies atropeladas. 
Quadro 1: Etapas da Metodologia Planejamento, Processo e Produto (PPP). 
Etapas Atividades/etapas 
Planejamento 
Conhecimento do problema e dos locais de abrangência, definição dos 
objetivos, identificação do público-alvo, análise dos recursos disponíveis para 
serem utilizados e possíveis apoios e seleção das ferramentas de avaliação. 
Processo 
Definição de estratégias, levantamento de materiais, elaboração de 
cronograma, capacitação de equipe envolvida e avaliação continuamente. 
Produto 
Avaliação do andamento do processo e da necessidade da realização de 
melhorias, análise e disseminação dos resultados e realização de uma 
avaliação geral do programa. 
 
 
Essa metodologia contribui para a otimização dos programas de Educação 
Ambiental por meio da avaliação de cada etapa a ser implantada e observação de 
sua eficácia. Além disso, propicia organização e estruturação adequada para a 
realização de programas de Educação Ambiental, já que são necessárias 
intervenções urgentes perante a atual problemática ambiental (SIMÕES, 1995). 
Resultados e Discussão 
Inventário das espécies atropeladas 
Durante as buscas bibliográficas foram registradas 145 espécies atropeladas, 
sendo 61 aves, 51 mamíferos, 27 répteis e seis anfíbios (APÊNDICES A, B, C e D, 
respectivamente). Esses atropelamentos foram registrados em estradas diferentes 
de dez estados brasileiros (Figura 1), sendo que a estrada 040 apresentou o maior 
número de animais atropelados cabe ressaltar, que SP apresentada na figura 2 
representa um conjunto de seis estradas (rodovias: SP253, SP330, SP215, SP310, 
SP318, SP255). 
Figura 1: Número de espécies registradas como atropeladas por respectiva região. 
 
Legenda: Região: Região: BR-262: BR-262 (Campo Grande - Aquidauana, Mato Grosso do 
Sul); Josil: Rodovia Josil Espíndula Agostini (ES-259). Espírito Santo, Brasil; Carajás: Estrada 
Raimundo Mascarenhas, que atravessa a Floresta Nacional de Carajás. Pará, Brasil; RS - 040: 
Rodovia RS - 040, que liga a região da Grande Porto Alegre ao litoral central do Rio Grande do Sul; 
MG 354: Rodovia MG 354, sul de Minas Gerais; SP: Rodovias SP253, SP330, SP215, SP310, 
SP318, SP255. Nordeste do Estado de São Paulo; Linha 200: Linha 200 entre os municípios de Ouro 
Preto do oeste e Vale do Paraíso – Rondônia; BR-277: BR-277 Às margens do Parque Nacional do 
Iguaçu, Paraná. BR-174: Rodovia BR – 174, Amazonas, Brasil; BR- 116: Rodovia Federal BR-116, 
entre Curitiba e a divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
 
As 61 espécies de aves registradas pertencem a 20 ordens distintas, sendo 
que o maior número de espécies (34,4%) está incluída na ordem Passeriforme. As 
51 espécies de mamíferos pertencem a nove ordens distintas, sendo a maior 
proporção (31,4 %) representante da ordem Carnivora. Dos 27 répteis, incluídos em 
quatro ordens, a grande maioria (77,7%) pertence à ordem Squamata (Serpentes) e, 
por último, todas as seis espécies de anfíbios registradas são representantes da 
ordem Anura. 
Considerando todas as espécies registradas nesse estudo, incluindo todas as 
classes, o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus) foi a espécie registrada mais 
frequentemente como atropelada, sendo registrada em sete locais diferentes, o que 
pode estar associado a sua ampla distribuição geográfica, como também, aos seus 
hábitos generalistas (JUNIOR E BAGAGLI, 2011; PENTER ET AL.., 2008). 
Analisando apenas a classe dos mamíferos, percebe-se que o tatu-galinha 
(Dasypus novemcinctus), juntamente com o tamanduá-mirim (Tamandua 
tetradactyla) e o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) foram as espécies mais 
atropeladas, sendo registradas, respectivamente, em sete e seis locais diferentes. 
Já na classe das aves, percebe-se que o anu-preto (Crotophaga ani), e a 
coruja-buraqueira (Athene cunicularia) foram as mais atropeladas, sendo registradas 
em seis e quatro locais diferentes, respectivamente. 
Analisando a classe dos répteis, percebe-se que a jibóia (Boa constrictor) e o 
lagarto-teiú (Tupinambis merianae) foram as espécies mais atropeladas, sendo 
ambas registradas em três locais diferentes. Já na classe dos anfíbios, houve um 
registro para cada uma das seis espécies registras. 
Uma situação alarmante é que 5% das espécies registradas como 
atropeladas estão inseridas nas listas de espécies ameaçadas em âmbito nacional 
(MMA, 2003) e em âmbito mundial (IUCN, 2012), (quadro 2). Percebe-se que dentre 
as espécies ameaçadas existem mamíferos de médio ou grande porte, que possuem 
área de vida extensa ou são predadores de topo. Padrão que, segundo Pough 
(2008), apresentam características de espécies com potencial vulnerabilidade a 
extinção. 
 
Quadro 2 – Espécies ameaçadas de extinção em âmbito nacional MMA (2003) e 
mundial IUCN (2012). 
Táxon Nome Popular Status de conservação 
Mamíferos MMA (2003) IUCN (2012) 
ORDEM PILOSA 
Família Myrmecophagidae 
Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira VU VU 
ORDEM CARNIVORA 
Famíla Canidae 
Chrysocyon brachyurus lobo-guará VU 
Speothos venaticus cachorro-do-mato-vinagre VU 
Família Felidae 
Puma concolor onça-parda VU 
Leopardus tigrinus gato-do-mato VU VU 
Leopardus pardalis Jaguatirica VU 
ORDEM PERISSODACTYLA 
Família Tapiridae 
Tapirus terrestres Anta VU 
Legenda: VU= VulnerávelÉ importante ressaltar que esses tipos de informações (categoria de ameaça), 
assim como outras que remetem a alguma importância da espécie, devem ser 
considerados na elaboração e execução de atividades de Educação Ambiental numa 
área onde haja iniciativas para minimizar os problemas de atropelamento. 
Abordagem para elaboração de atividades de Educação Ambiental 
A abordagem para a elaboração de atividades de Educação Ambiental foi 
apresentada de maneira geral e em seguida, foi considerada para a estrada RS - 
040. Para isso foram consideradas as associações das atividades sugeridas na 
Metodologia PPP com informações referentes aos inventários de atropelamentos da 
fauna. Com isso, a sequência das etapas propostas nessa abordagem segue a 
mesma ordem daquelas sugeridas por Pádua et al. (2003), estando apresentadas 
com princípio (Planejamento), meio (Processo) e fim (Produto). 
Na etapa de Planejamento das atividades sugere-se que sejam verificados os 
locais que apresentam maior frequência de atropelamentos da fauna. Esta 
identificação pode se dar por meio de observações, entrevistas, atividades de 
monitoramento, como também, pesquisas bibliográficas Pádua et al. (2003). Além de 
 
contribuir com a identificação desses locais, as pesquisas bibliográficas, como as 
realizadas nesse estudo, são importantes para verificar quais espécies são mais 
frequentemente atropeladas. Esses tipos de dados, por contribuir com a geração de 
conhecimentos referentes às suas importâncias ecológicas, níveis de ameaça e/ou 
endemismo, importâncias econômicas, possibilitam a elaboração de atividades 
educativas específicas para mitigação dos atropelamentos na área alvo dos estudos. 
Os atropelamentos de animais silvestres podem ocorrer em diversos locais, 
como em rodovias estaduais ou federais como na BR – 174 e MG 364. Estas 
estradas por, geralmente, estarem próximas a ambientes naturais com ou sem 
interferência humana, estão sujeitas a travessias de animais silvestres e, 
consequentemente, às práticas de atropelamento (JUNIOR et al., 2012; BAGER et 
al., 2012 ). 
Após a identificação dos locais de abrangência do problema, os objetivos 
devem ser definidos considerando a existência dos atropelamentos, sua 
abrangência espacial e as espécies mais frequentemente atropeladas. É importante 
ainda que todas essas informações sejam compartilhadas com o público alvo das 
ações que, nesse caso, abrange a comunidade de entorno das estradas, que podem 
contribuir com a execução das atividades de educação, e os motoristas que 
trafegam pelo local que, são considerados um dos principais causadores do 
problema (PAES E POVALUK, 2012). 
Com os objetivos elaborados, sugere-se que inicie a verificação e busca de 
recursos para serem utilizados durante a execução das atividades, assim como 
possíveis apoios e seleção de ferramentas de avaliação. Os empreendedores e as 
instituições públicas e privadas instaladas na região, certamente, representam 
possíveis fontes de recursos. Já os apoios, podem ser solicitados em associações 
de moradores locais e no meio acadêmico, possibilitando que a população local, 
incluindo alunos e professores, tenha oportunidade de desenvolver trabalhos e de 
agregar conhecimento. Além disso, no caso de rodovias, o apoio pode partir de 
órgãos governamentais responsáveis pelas mesmas, como o Departamento de 
Estradas de Rodagem (DER), Departamento Nacional de Infraestrutura de 
Transporte (DNIT) e Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), 
Polícia Rodoviária e Florestal, entre outros. 
 
A etapa de Processo é considerada a mais importante e desafiadora das três. 
Nessa etapa devem ser definidas estratégias para o desenvolvimento das atividades 
de Educação Ambiental, o levantamento de materiais necessários para isso, a 
elaboração do cronograma de atividades e a capacitação da equipe envolvida. 
Quanto às estratégias, se o problema se concentra em torno de uma unidade de 
conservação, as atividades podem ser desenvolvidas no seu interior por meio de 
palestras aos visitantes (FARIA E PIRES, 2012). Nesse contexto, é importante que 
seja enfatizado o conhecimento da fauna ocorrente na área, a sua relevância 
ecológica e a importância da sua conservação. Para isso, sugere-se a utilização de 
recursos áudio visuais, cartilhas, assim como placas informativas instaladas em 
trilhas informando sobre as espécies ocorrentes. 
As propriedades rurais localizadas no entorno das unidades também podem 
ser visitados e informados sobre a ocorrência de determinadas espécies e a sua 
importância (LIMA E OBARA, 2004). Neste caso, é interessante tentar associar os 
conceitos conservacionistas com as atividades econômicas desenvolvidas nas 
propriedades enfatizando os serviços de ecossistemas, como a importância das 
espécies dispersoras de sementes, polinizadoras, predadoras de pragas, 
bioindicadoras de qualidade ambiental, entre outras (MAY ET AL., 1999). 
Já em rodovias, esse trabalho deve ser mais minucioso pela dificuldade de 
acesso ao público-alvo. Assim, o acesso pode ser através de blitz promovidas pela 
Polícia Rodoviária ou Florestal, distribuição de materiais didáticos em pedágios e em 
postos de abastecimento. É importante também selecionar alguns materiais que 
possam contribuir com as atividades, como a instalação de sinalizações em locais 
de alta frequência de atropelamentos da fauna. A instalação de outdoors contendo 
elementos informativos pode representar grande contribuição para chamar a 
atenção dos motoristas para o problema e para enfatizar informações importantes 
(RODRIGUES E COLESANTI, 2008), como a importância de não jogar lixo pela 
janela do carro, que atraem animais para a estrada e de respeitar os limites de 
velocidade, como forma de evitar acidentes (FISCHER, 1997). 
As placas de sinalização, por sua vez, podem informar exemplos de animais 
que trafegam pela estrada utilizando nome científico e popular e a figura do animal. 
Essas estratégias são extremamente importantes, pois além de trazer o 
 
conhecimento sobre o problema, pode promover a sensibilização e conscientização 
do público alvo, sobretudo, quando se referem às espécies carismáticas, como a 
preguiça (Bradypus variegatus), o tatu (Dasypus novemcinctus) e a onça (Puma 
concolor), e espécies ameaçadas de extinção, como o lobo-guará (Chrysocyon 
brachyurus), a jaguatirica (Leopardus pardalis), o tamanduá-bandeira 
(Myrmecophaga tridactyla) e a anta (Tapirus terrestris). Essas últimas são 
frequentemente registradas como atropeladas e podem ser utilizadas como símbolos 
para chamar a atenção, conscientizar e estimular a mudança de atitude (GUMIER-
COSTA E SPERBER, 2009; CASSELLA et al., 2006; ). 
Durante a execução das atividades educativas, também é importante chamar 
a atenção para espécies de répteis como a jibóia (Boa constrictor) e anfíbios como o 
sapo-cururu (Rhinella marina), que segundo Carasek et al., (2001), muitas vezes são 
vítimas de repúdio por parte da população. Realizar atividades de desmistificações 
dessas espécies, como serpentes, lagartos e sapos pode ser uma grande 
contribuição para minimizar seus atropelamentos. 
Outra estratégia interessante é associar a espécie com algumas de suas 
importâncias para o ambiente ou para o homem. Informar que algumas espécies 
frequentemente atropeladas apresentam grandes importâncias para a organização 
trófica de uma comunidade, para a dispersão de sementes ou para polinização de 
plantas pode representar uma grande contribuição para a sensibilização do público 
alvo. Os gambás (Didelphis albiventris), quatis (Nasua nasua), cachorro do mato 
(Cerdocyon thous), entre outras, por exemplo, são vítimas frequentes de 
atropelamentos(ROSA E MAUHS, 2004; MENEGUETTI et al. (2010), que podem 
representar perdas importantes na organização trófica de uma comunidade. Aves, 
como o sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) e o pica-pau-do-campo (Colaptes 
campestris) são consideradas dispersoras de sementes de grande importância para 
os sistemas naturais (MANHÃES et al., 2003). 
Qualquer cidadão pode ser um educador ambiental, porém é necessário que 
haja capacitação adequada para formação dos mesmos (JACOBI, 2003). Palestras, 
cursos específicos e estágios, além de contribuírem com a execução das atividades, 
podem incentivar e subsidiar a formação de estudantes. A capacitação das pessoas 
 
envolvidas favorece a execução correta e padronizada das atividades de educação a 
serem realizadas (TOZONI-REIS, 2002). 
Por último, é imprescindível que seja elaborado um cronograma para 
gerenciar o tempo de cada atividade, visto que os tempos demandados por cada 
atividade pode variar e, portanto, exigir estratégias específicas em virtude disto. 
Na etapa Produto, deve ser realizada a avaliação de cada uma das etapas 
executadas de maneira quantitativa e qualitativa. As avaliações qualitativas 
contribuirão para verificar e avaliar os resultados esperados, o atendimento aos 
objetivos e mudanças de atitude, por exemplo. Já as avaliações quantitativas 
envolverão a verificação da alteração dos números de atropelamentos na área 
trabalhada pós a execução das atividades de educação. Avaliar o processo é 
interessante, pois permite detectar o que deu certo e errado, se os objetivos foram 
alcançados e o que é preciso ser mudado e melhorado. Resultados inesperados são 
de grande utilidade, pois possibilitam alcançar novas perspectivas. 
Os dados gerados pelas avaliações contribuem significativamente para 
buscar apoios e dar continuidade aos trabalhos. A divulgação dos resultados é 
importante pelo mesmo motivo, além de atuar como inspiração para outros 
educadores ambientais e para enriquecer o conhecimento da população a respeito 
do tema. Além disso, as atividades de Educação Ambiental resultam em trabalhos 
científicos e acadêmicos como contribuição para conservação (PADUA et al., 2003). 
A abordagem da Educação ambiental proposta acima pode ser adaptada a 
diversos locais diferentes, para exemplificar essa abordagem utilizando a 
metodologia PPP na RS - 040, sugere- se: 
Na Etapa planejamento o deve-se considerar a realidade local do problema, a 
RS-040 está localizada na região metropolitana de Porto Alegre no estado do Rio 
Grande do sul (RUDZEWICZ et al,. 2008). Os atropelamentos foram registrados nos 
quilômetros 12 e 64 por Rosa e Mauhs (2004), a área de entorno e composta por 
vegetação campestre e florestal, destaca-se a presença de lavouras de arroz ao 
longo da estrada. Neste caso o público-alvo são os motoristas que trafegam pelo 
local e o apoio pode partir do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio 
 
Grande do Sul (DAER) e da policia rodoviária estadual, também deve se estabelecer 
contato com os produtores agrícolas das áreas de entorno. 
Na etapa processo sugere-se a promoção de blitz, distribuição de materiais 
educativos e a sinalização sobre a ocorrência de atropelamentos na área. O estudo 
de Rosa e Mauhs (2004) registrou 32 espécies atropeladas dentre elas o lagarto-teiú 
(Tupinambis merianae) e o bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), estas espécies podem 
ser associadas a sua importâncias ecológica por serem dispersoras de sementes 
(MANHÃES et al., 2003; CASTRO E GALETTI, 2004) o estudo da ecologia destas e 
outras espécies atropeladas contribui positivamente, para a utilização das mesmas 
como símbolos para conscientizar os motoristas durante as atividades de Educação 
Ambiental. 
E por último na etapa produto deve ser realizadas avaliações assim como 
proposto por (Pádua et al. 2003) neste caso sugere-se que sejam realizados 
monitoramentos da fauna atropelada para verificar se houve redução no número de 
atropelamentos. Os dados gerados resultam em trabalhos como o de Rosa e Mauhs 
(2004) que devem ser divulgados para aumentar e enriquecer o conhecimento a 
respeito do tema. 
Considerações finais 
Os resultados do presente estudo apontaram a importância da utilização da 
metodologia Planejamento, Processo e Produto (PPP) para elaboração de 
atividades de Educação Ambiental para minimização dos atropelamentos da fauna 
silvestre. O levantamento bibliográfico prévio é uma ótima estratégia para inventariar 
as espécies que são mais frequentemente atropeladas em uma determinada área e 
avaliar o nível de importância de cada uma delas facilitando o delineamento das 
atividades de Educação Ambiental. Os dados proporcionados por este estudo 
demonstraram que várias espécies estão suscetíveis a este problema, e o fato de 
espécies ameaçadas de extinção serem atropeladas é ainda mais alarmante. 
Foram indicadas algumas estratégias que podem ser realizadas em locais 
distintos de abrangência do problema, o ideal é que esta proposta seja analisada e 
adequada a cada situação específica. 
 
 A adequação dos dados de uma determinada região na sua proposta de 
Educação Ambiental pode gerar bons resultados já que as estratégias utilizadas 
serão ainda mais pertinentes a realidade do problema no local, proporcionando 
maior envolvimento da população principalmente pelo conhecimento da espécies 
atropeladas resultado assim em conscientização e possível mudança de atitude. 
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Apêndice A – Lista das espécies de aves registradas como atropeladas em dez 
estados brasileiros, com respectivo táxon, nome popular, região e bibliografia. 
Táxon Nome Popular Local/Região Bibliografia 
AVES 
ORDEM TINAMIFORMES 
Família Tinamidae 
Crypturellus parvirostris inhambu-chororó SP 6 
Nothura maculosa codorna-amarela RS - 040, SP 4, 6 
Rhynchotus rufescens perdiz BR-277 8 
ORDEM ANSERIFORMES 
Família Anatidae 
Dendrocygna viduata irerê SP 6 
ORDEM GALLIFORMES 
Família Cracidae 
Penelope obscura jacuaçu BR-116 10 
ORDEM 
PODICIPEDIFORMES 
 
Família Podicipedidae 
Podilimbus podiceps mergulhão-caçador RS - 040 4 
ORDEM PELECANIFORMES 
Família Ardeidae 
Nycticorax nycticorax savacu RS - 040 4 
ORDEM CATHARTIFORMES 
Família Cathartidae 
Coragyps atratus urubú SP, linha 200, BR-174 6, 7, 9 
ORDEM ACCIPITRIFORMES 
Família Accipitridae 
Gampsonyx swainsonii gaviãozinho SP 6 
Rupornis magnirostris gavião-carijó SP, BR-116 6, 10 
ORDEM FALCONIFORMES 
Família Falconidae 
Ibycter americanus gralhão BR-174 9 
Falco sparverius quiriquiri SP 6 
Milvago chimachima carrapateiro SP 6 
Caracara plancus caracará SP 6 
ORDEM GRUIFORMES 
Família Rallidae 
Aramides cajanea saracura-três-potes SP 6 
Aramides saracura saracura-do-mato MG 354, BR-116 5, 10 
ORDEM CARIAMIFORMES 
Família Cariamidae 
 
Cariama cristata seriema SP 6 
ORDEM 
CHARADRIIFORMES 
 
Família Charadriidae 
Vanellus chilensis quero-quero RS - 040 4 
Família Jacanidae 
Jacana jacana jaçanã SP 6 
ORDEM COLUMBIFORMES 
Família Columbidae 
Columbina talpacoti rolinha-roxaJosil, MG 354, SP 2, 5, 6 
Zenaida auriculata pomba-de-bando RS - 040, SP 4, 6 
Patagioenas picazuro pombão SP 6 
ORDEM PSITTACIFORMES 
Família Psittacidae 
Aratinga leucophthalma periquitão-maracanã SP 6 
ORDEM CUCULIFORMES 
Família Cuculidae 
Coccyzus melacoryphus papa-lagarta-acanelado RS - 040, SP 4, 6 
Crotophaga ani 
anu-preto 
Josil, RS - 040, SP, Linha 
200, BR-277, BR-174 
2, 4, 6, 7, 8, 
9 
Guira guira anu-branco RS - 040, SP 4, 6 
ORDEM STRIGIFORMES 
Família Tytonidae 
Tyto alba coruja-da-igreja SP, BR-277 6, 8 
Família Strigidae 
Pulsatrix perspicillata murucututu BR-174 9 
Athene cunicularia 
coruja-buraqueira 
Josil, RS - 040, SP, BR-
116 
2, 4, 6, 10 
Asio clamator coruja-orelhuda SP 6 
Megascops choliba corujinha-do-mato SP 6 
ORDEM 
CAPRIMULGIFORMES 
 
Família Nyctibiidae 
Nyctibius griseus mãe-da-lua SP 6 
Família Caprimulgidae 
Hydropsalis albicollis bacurau SP 6 
Hydropsalis parvula bacurau-chintã SP 6 
Hydropsalis torquata bacurau-tesoura MG 354, SP 5, 6 
ORDEM APODIFORMES 
Família Trochilidae 
Eupetomena macroura beija-flor-tesoura MG 354 5 
ORDEM CORACIIFORMES 
Família Alcedinidae 
Chloroceryle americana martim-pescador-pequeno RS - 040 4 
ORDEM PICIFORMES 
Família Ramphastidae 
Ramphastos dicolorus tucano-de-bico-verde BR-116 10 
 
Família Picidae 
Colaptes melanochloros pica-pau-verde-barrado RS - 040, SP 4, 6 
Colaptes campestris pica-pau-do-campo RS - 040, SP 4, 6 
ORDEM PASSERIFORMES 
Família Furnariidae 
Furnarius rufus joão-de-barro RS - 040, SP 4, 6 
Phacellodomus rufifrons joão-de-pau MG 354 5 
Synallaxis frontalis petrim MG 354 5 
Família Tyrannidae 
Tyrannus savana tesourinha SP 6 
Tyrannus melancholicus Suiriri SP 6 
Machetornis rixosa suiriri-cavaleiro SP 6 
Pitangus sulphuratus bem-te-vi RS - 040 4 
Família Hirundinidae 
Pygochelidon cyanoleuca 
andorinha-pequena-de-
casa 
SP 6 
Progne chalybea 
andorinha-doméstica-
grande 
RS - 040 4 
Família Mimidae 
Mimus saturninus sabiá-do-campo SP 6 
Família Troglodytidae 
Troglodytes musculus Corruíra Josil, SP 2,4 
Família Turdidae 
Turdus leucomelas sabiá-barranco SP 6 
Turdus rufiventris sabiá-laranjeira Josil, RS - 040, SP 2, 4, 6 
Família Thraupidae 
Tangara sayaca sanhaçu-cinzento SP 6 
Lanio pileatus tico-tico-rei-cinza Josil 2 
Família Emberizidae 
Zonotrichia capensis tico-tico Josil, SP 2, 6 
Ammodramus humeralis tico-tico-do-campo MG 354, SP 5, 6 
Sicalis flaveola 
canário-da-terra-
verdadeiro 
Josil 2 
Volatinia jacarina Tiziu MG 354 5 
Sporophila caerulescens Coleirinho Josil 2 
Família Passeridae 
Passer domesticus Pardal RS - 040, SP 
LEGENDA: Região: Josil: Rodovia Josil Espíndula Agostini (ES-259). Espirito Santo, Brasil; RS - 
040: Rodovia RS - 040, que liga a região da Grande Porto Alegre ao litoral central do Rio Grande do 
Sul; MG 354: Rodovia MG 354, sul de Minas Gerais; SP: Rodovias SP253, SP330, SP215, SP310, 
SP318, SP255. Nordeste do Estado de São Paulo; Linha 200: Linha 200 entre os municípios de Ouro 
Preto do oeste e Vale do Paraíso – Rondônia; BR-277: BR-277 Às margens do Parque Nacional do 
Iguaçu, Paraná. BR-174: Rodovia BR – 174, Amazonas, Brasil; BR- 116: Rodovia Federal BR-116, 
entre Curitiba e a divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
 
Bibliografia: 2 - Milli e Passamani (2004); 4 - Rosa E Mauhs (2004); 5 - Bager et al. (2012); 6 - 
Prada (2004); 7 - Meneguetti et al. (2010); 8 - Lima e Obara (2004); 9 - Junior et al. (2012); 10 - Paes 
e Povaluk (2012). 
APÊNDICE B - Lista das espécies de mamíferos registrados como atropelados em 
dez estados brasileiros com respectivo táxon, nome popular, região e bibliografia. 
Táxon Nome Popular Local/Região Bibliografia 
 MAMÍFEROS 
ORDEM 
DIDELPHIMORPHIA 
 
Família Didelphidae 
Didelphis albiventris gambá 
BR-262, RS - 040, SP, 
linha 200, BR-277 
1, 4, 6, 7, 8 
Didelphis marsupialis 
gambá-de-orelhas-
pretas 
Carajás, BR-277, BR-
174 
3, 8, 9 
Didelphis aurita gambá BR-262, Josil 1, 2 
Gracilinanus 
microtarsus 
catita MG 354 5 
Chironectes minimus cuíca-d'água SP 6 
Caluromys lanatus cuíca-lanosa SP 6 
Lutreolina 
crassicaudata 
cuíca SP 6 
Marmosops sp. cuíca Carajás 3 
ORDEM CINGULATA 
Família Dasypodidae 
Cabassous unicinctus tatu-de-rabo-mole BR-262 1 
Dasypus hybridus tatu-mulita RS - 040 4 
Dasypus novemcinctus tatu-galinha 
BR-262, Josil, RS - 
040, SP, Linha 200, 
BR-277, BR-174 
1, 2, 4, 6, 7, 8, 9 
Euphractus sexcinctus tatupeba BR-262, MG 354, SP 1, 5, 6 
ORDEM PILOSA 
Família 
Myrmecophagidae 
 
Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 
BR-262, Carajás, SP, 
Linha 200, BR-174, BR-
116 
1, 3, 6, 7, 9, 10 
Myrmecophaga 
tridactyla 
tamanduá-bandeira BR-262, SP 1, 6 
Família Bradypodidae 
Bradypus tridactylus 
preguiça-de-garganta-
amarela 
BR-174 9 
Bradypus variegatus preguiça-comum BR-174 9 
Família 
Megalonychidae 
 
Choloepus didactylus preguiça-real Carajás 3 
ORDEM 
LAGOMORPHA 
 
Família Leporidae 
 Sylvilagus brasiliensis tapiti Josil, Carajás, SP 2, 3, 6 
 
Lepus europaeus lebre SP, BR-116 6, 10 
ORDEM 
ARTIODACTYLA 
 
Família Cervidae 
Manzama sp. veado BR-116 10 
ORDEM PRIMATES 
Família Cebidae 
Saguinus midas 
sagui-de-mãos-
amarelas 
BR-174 9 
Cebus apella macaco-prego Carajás 3 
Família Atelidae 
Alouatta fusca bugio SP 6 
Alouatta guariba guariba BR-116 10 
ORDEM CARNIVORA 
Famíla Canidae 
Cerdocyon thous cachorro-do-mato 
BR-262, Carajás, RS - 
040, MG 354, SP, BR-
116 
1, 3, 4, 5, 6, 10 
Chrysocyon brachyurus lobo-guará BR-262, MG 354, SP 1, 5, 6 
Lycalopex vetulus raposinha MG 354 5 
Pseudalopex 
gymnocercus 
graxaim RS - 040 4 
Speothos venaticus 
cachorro-do-mato-
vinagre 
BR-174 9 
Atelocynus microtis 
cachorro-do-mato-de-
orelha-curta 
Linha 200 7 
Família Felidae 
Puma concolor onça-parda BR-262 1 
Leopardus tigrinus gato-do-mato Josil 2 
Leopardus pardalis jaguatirica BR-262, SP, BR-116 1, 6, 10 
Família Mephitidae 
Conepatus chinga jarita, cangambá RS - 040 4 
Conepatus semistriatus jaritataca MG 354, SP 5, 6 
Família Mustelidae 
Eira barbara irara BR-262, Carajás 1, 3 
Galictis cuja furão - pequeno BR-262, RS - 040 1, 4 
Lontra longicaudis lontra BR-116 10 
Família Procyonidae 
Nasua nasua quati 
BR-262, Carajás, BR-
116 
1, 3, 10 
Procyon cancrivorus mão-pelada 
BR-262, RS - 040, SP, 
Linha 200 
1, 4, 6, 7 
ORDEM 
PERISSODACTYLA 
 
Família Tapiridae 
Tapirus terrestris anta BR-262 1 
ORDEM RODENTIA 
Família Erethizontidae 
Sphiggurus villosus ouriço-cacheiro RS - 040, SP 4, 6 
 
Sphiggurus spinosus ouriço-cacheiro BR-277 8 
Coendou prehensilis porco-espinho BR-174 9 
Família Sciuridae 
Sciurus aestuans esquilo Josil 2 
Guerlinguetus ingrami esquilo BR-174 10 
Família Caviidae 
Cavia aperea preá 
BR-262, Josil, RS - 
040, SP 
1, 2, 4, 6 
Hydrochoerus 
hydrochaeris 
capivara SP, Linha 200, BR-116 6, 7, 10 
Família Cuniculidae 
Cuniculus paca paca BR-262 1 
Família Dasyproctidae 
Dasyprocta aguti cutia Carajás, BR-174 3, 9 
Família 
Myocastoridae 
 
Myocastor coypus ratão-do-banhado RS - 040,SP 4, 6 
LEGENDA: Região: BR-262: BR-262(Campo Grande - Aquidauana, Mato Grosso do Sul); Josil: 
Rodovia Josil Espíndula Agostini (ES-259). Espirito Santo, Brasil; Carajás: Estrada Raimundo 
Mascarenhas, que atravessa a Floresta Nacional de Carajás. Pará, Brasil; RS - 040: Rodovia RS - 
040, que liga a região da Grande Porto Alegre ao litoral central do Rio Grande do Sul; MG 354: 
Rodovia MG 354, sul de Minas Gerais; SP: Rodovias SP253, SP330, SP215, SP310, SP318, SP255. 
Nordeste do Estado de São Paulo; Linha 200: Linha 200 entre os municípios de Ouro Preto do oeste 
e Vale do Paraíso – Rondônia; BR-277: BR-277 Às margens do Parque Nacional do Iguaçu, Paraná. 
BR-174: Rodovia BR – 174, Amazonas, Brasil; BR- 116: Rodovia Federal BR-116, entre Curitiba e a 
divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
Bibliografia: 1 - Casella et al. (2006); 2 - Milli e Passamani (2004); 3 - Gumier-Costa e Sperber 
(2009); 4 - Rosa E Mauhs (2004); 5 - Bager et al. (2012); 6 - Prada (2004); 7 - Meneguetti et al. 
(2010); 8 - Lima e Obara (2004); 9 - Junior et al. (2012); 10 - Paes e Povaluk (2012) 
APÊNDICE C - Lista das espécies de répteis registrados como atropelados 
em dez estados brasileiros com respectivo táxon, nome popular, região e 
bibliografia. 
Táxon Nome Popular Local/Região Bibliografia 
REPTEIS 
ORDEM 
TESTUDINATA 
 
Família Chelidae 
Phrynops hilarii cágado-cinza RS - 040 4 
FamíliaTestudinidae 
Geochelone carbonaria jabuti Linha 200 7 
ORDEM SQUAMATA 
(SERPENTES) 
 
Família Colubridae 
 
Chironius bicarinatus cobra cipó Josil 2 
Oxyrhopus guibei coral-falsa MG 354, SP 5, 6 
Oxyrhopus trigeminus coral-falsa MG 354 5 
Mastigodryas 
bifossatus 
jararacuçu-do-brejo SP 6 
Philodryas olfersii cobra boiubu MG 354 5 
Philodryas 
patagoniensis 
parelheira SP 6 
Spilotes Pullatus caninana Linha 200 7 
Sibynomorphus mikanii jararaquinha MG 354 5 
Phimophis guerini cobra SP 6 
Liophis miliaris cobra-lisa RS - 040 4 
Família Viperidae 
Bothrops alternatus urutu RS - 040 4 
Bothrops moojeni caiçara SP 6 
Bothrops atrox jararaca-do-norte BR-174 9 
Bothrops gr. neuwiedi jararaca-pintada MG 354 5 
Crotalus durissus cascavel MG 354, SP 5, 6 
Lachesis muta surucucu BR-174 9 
Família Boidae 
Epicrates cenchria salamandra MG 354, SP 5, 6 
Boa constrictor jibóia SP, Linha 200, BR-174 6, 7, 9 
Eunectes murinus sucuri SP, Linha 200 6, 7 
Família Elapidae 
Micrurus sp. coral verdadeira BR-174 9 
Família 
Amphisbaenidae 
 
Amphisbaena alba cobra-cega SP 6 
ORDEM SQUAMATA 
(LAGARTOS) 
 
Família Teiidae 
Tupinambis teguixin teiú-branco BR-174 9 
Tupinambis merianae lagarto-teiú RS - 040, SP, BR-116 4, 6, 10 
ORDEM 
CROCODYLIA 
 
Família Aligatoridae 
Caiman latirostris 
jacaré-do-papo-
amarelo 
SP 6 
Caiman crocodilus jacaretinga BR-174 9 
LEGENDA: Região: Josil: Rodovia Josil Espíndula Agostini (ES-259). Espirito Santo, Brasil; RS - 
040: Rodovia RS - 040, que liga a região da Grande Porto Alegre ao litoral central do Rio Grande do 
Sul; MG 354: Rodovia MG 354, sul de Minas Gerais; SP: Rodovias SP253, SP330, SP215, SP310, 
SP318, SP255. Nordeste do Estado de São Paulo; Linha 200: Linha 200 entre os municípios de Ouro 
Preto do oeste e Vale do Paraíso – Rondônia; BR-174: Rodovia BR – 174, Amazonas, Brasil; BR- 
116: Rodovia Federal BR-116, entre Curitiba e a divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande 
do Sul. 
 
Bibliografia: 2 - Milli e Passamani (2004); 4 - Rosa E Mauhs (2004); 5 - Bager et al. (2012); 6 - Prada 
(2004); 7 - Meneguetti et al. (2010); 9 - Junior et al. (2012); 10 - Paes e Povaluk (2012). 
APÊNDICE D - Lista das espécies de anfíbios registrados como atropelados em dez 
estados brasileiros com respectivo táxon, nome popular, região e bibliografia. 
Táxon Nome Popular Local/Região Bibliografia 
ANFÍBIOS 
ORDEM ANURA 
Família Bufonidade 
Rhinella marina sapo-cururu BR-174 9 
Rhinella icterica sapo-cururu SP 6 
Rhinella cf. rubescens sapo MG 354 5 
Família Hylidae 
Hypsiboas 
albopunctatus perereca-araponga 
MG 354 5 
Phyllomedusa 
burmeisteri 
perereca-de-folhagem MG 354 5 
Família 
Leptodactylidae 
 
Leptodactylus sp. rã SP 6 
LEGENDA: MG 354: Rodovia MG 354, sul de Minas Gerais; SP: Rodovias SP253, SP330, SP215, 
SP310, SP318, SP255. Nordeste do Estado de São Paulo; BR-174: Rodovia BR – 174, Amazonas, 
Brasil. 
Bibliografia: 5 - Bager et al. (2012); 6 - Prada (2004); 9 - Junior et al. (2012).

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