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Estetica exercício

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE TEORIA DA ARTE E EXPRESSÃO ARTÍSTICA
JOÃO GUILHERME DE PAULA OLIVEIRA ALMEIDA
2º EXERCÍCIO DE ESTÉTICA – SEMESTRE 2012.1
Iº PERÍODO/TEATRO
RECIFE
2012
João Guilherme de Paula Oliveira Almeida
2º EXERCÍCIO DE ESTÉTICA – SEMESTRE 2012.1
Iº PERÍODO/TEATRO
Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em Teatro, disciplina Estética ministrada pelo professor Carlos Newton Júnior.
Recife
2012
1. P- “Tenho uma estranha lucidez quando a natureza é excepcionalmente bela. Não sou mais eu, perco a consciência, e as imagens vêm a mim como num sonho”. Analise esta afirmação, do pintor holandês Van Gogh, a partir das teorias da beleza estudantes em sala de aula.
R- Em meio as suas obras expressionistas e abstratas, Van Gogh tem em sua bagagem uma relação com a beleza tanto natural quanto artística, uma vez em que se é utilizada a harmonia da natureza como o fator principal da representação de sua obra. De certo modo, ele afirma o belo como a representação direta do natural.
É uma coisa admirável olhar um objeto e achá-lo belo, pensar nele, retê-lo e dizer em seguida: Vou desenhá-lo e trabalhar então até que ele esteja reproduzido. Naturalmente, contudo, esta não é uma razão para que eu me sinta satisfeito com minha obra a ponto de acreditar que não precisaria melhorá-la. Mas o caminho para fazer melhor mais tarde é fazer hoje tão bem quanto possível, e então naturalmente haverá progresso amanhã.¹
Vicent Van Gogh 
Todo este conceito se aplica as Teorias de classificações da beleza natural e artística, observando que quando classificamos de beleza natural, estamos nos referindo à harmonia, bastante presente em paisagens naturais, e quando falamos de beleza artística, cabe-se também o uso do desarmônico para a representação do belo.
2. P- - Explique a seguinte afrmação de �Ariano Suassuna, extraída do seu livro Iniciação à Estética: “A primeira característica a salientar na arquitetura talvez seja a de que, de todas as Belas Artes, ela é a mais aproximada das Artes úteis, ou mecânicas”. (SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética. 5.ed. Recife: UFPE, 2002, p. 265)
R - Desde os primórdios da humanidade as pessoas vêm construindo abrigos, casas e edifícios para diferentes funções em suas vidas, da necessidade de sobrevivência ao prazer de aliar tecnologia, utilidade e beleza numa construção. São aspectos como a “proteção” e “apropriação” de um determinado espaço que se complementam, formando uma espécie de reino da personalidade humana diante do mundo.Ao longo do tempo, vão surgindo preocupações para a classificação da arte, que define a mesma em duas características.²
�A primeira é o predomínio da utilidade, o pragmatismo, ou seja, a arte produzida que possui uma utilidade material, cotidiana ou mágico-religiosa. A segunda característica é o uso da arte com o predomínio da beleza. Respectivamente denominadas Belas Artes e Artes Úteis. Essa classificação se dá ao predomínio da beleza ou da utilidade sobre a arte. A pintura e a escultura são exemplos de Belas Artes, a marcenaria e o design, exemplos de Artes Úteis.
Então podemos nos voltar para a classificação em que define a arquitetura fazendo parte das Belas Artes, mesmo tendo uma prioridade maior com a sua funcionalidade, essa denominação se dá a partir do momento que historicamente a arquitetura tinha uma disposição nessa preocupação com o belo sem o foco na sua utilidade propriamente dita, com o passar do tempo esse cenário foi mudando com a visão diferenciada do homem moderno, mas ainda sim, permanece a classificação histórica que têm a arquitetura fazendo parte das Belas Artes.
3. P- Comente a seguinte afirmação de Fayga Ostrower, extraída do seu livro Universos da Arte: “Muito embora os desenhos da caverna representem as primeiras e mais antigas manifestações artísticas [...], já nos encontramos face a obras magistrais. Nela, nada há de primário ou de arte ‘primitiva’ – por mais primitivas que se possam considerar as formas sociais em que então vivia a comunidade (tomando como parâmetro seu desenvolvimento posterior)”. (OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. 2ªed. Rio de Janeiro: Campus, 1983. p. 298).
 R- Quando nos deparamos a uma obra rupestre de um homem caçando um animal, percebemos que o desenho exposto ali vai além de uma ilustração, ou de uma representação de algum cotidiano. Aquela obra faz parte de um ritual para poder alimentar e dar forças aos que ali viveram, para que possam caçar e assim sobreviver diante das condições que eram oferecidas a eles. Não é sensato pensarmos que tal pintura que contém detalhes de sombras, definições físicas entre o animal e o homem, feitas em uma parede de uma caverna totalmente escura sobre a luz de uma tocha, à 30 ou 10 mil anos atrás seja considerada primitiva.
Ostrower foi feliz quando afirma que “tanto a temática das imagens pré-históricas como as formas expressivas foram estilisticamente determinadas pelas condições culturais da época”. Por mais que as técnicas se sobressaiam diante as manifestações artísticas, a obra de arte terá que assumir as características da poética em que se vive, seja ela menos favorecida pela sofisticação de detalhes ou não. A Arte em si tem um objetivo maior do que sua representação, a arte invoca sensações, promove uma política, nos diz quem somos e em que momento nós vivemos. Desta maneira, nenhuma manifestação artística, independente de seu tempo, pode ser considerada primitiva. 
4. P- No tocante à classificação das artes, qual a grande crítica que se faz à classificação proposta por Maurice Nédoncelle? Você concorda com essa crítica? Explique.
 R- Maurice Nédoncelle faz um esboço de uma classificação das artes baseado nas ideias do sentido estético de Tomás de Aquino, que eram a visão e a audição, adicionando o táctil-muscular. Formando quatro categorias, que seriam elas: artes visuais, artes auditivas, artes tácteis-musculares e artes de síntese.
A proposta de Nédoncelle é bastante criticada, pois se cria uma dificuldade na identificação do ponto de vista que as artes são encaradas, já que as artes visuais e artes auditivas se dão através da observação do espectador ou contemplador da obra. Quando ele classifica a dança como arte táctil-muscular, acaba transferindo o sentido da obra para quem está executando e não para quem contempla.
Existe, também, um estranhamento quando Nédoncelle agrega a proposta de esporte enquanto arte. Sabemos que a preocupação maior para se tornar arte é a busca pela beleza artística, além de um processo para a criação e construção de uma obra, o que não acontece no futebol, por exemplo, pois não sabemos ao menos o resultado final de uma partida.
Por fim, nos deparamos com a literatura incluída entre as artes auditivas, resultante de um equívoco pela interpretação da semelhança entre a métrica poética e a melodia da música.
Tendo como a justificativa, todos esses pontos citados, acredito que a classificação de Nédoncelle pode, sim, ser revista nos seus principais pontos, que seria para mim, o esporte enquanto arte, independente de onde esteja incluída (arte de síntese ou outra modalidade), e a literatura enquanto arte auditiva, concordando assim, com a maioria das críticas citadas. 
5. P- Discorra sobre a relação entre arte e política, a partir do filme Arquitetura da destruição, de Peter Cohen.
 R- Embora a trajetória liderada por Hitler, mais tarde transformada em uma “medicina nazista” que valoriza o corpo e está disposta a erradicar tudo que vai contra suas propostas de valorização do belo seja monstruosa e palco de absurdos para história mundial, o filme Arquitetura e Destruição nos traz olhares que mostram as faces do poder e do uso da arte tomando proporções exorbitantes.  
O filme traz a arte enquanto propagador dos ideais políticos, uma ferramenta que se mostra perigosa diante de alguémque a manipule para tal perigo. Pois através do uso da artes que o nazismo é propagado por toda Alemanha.
Um elogio à arte-política, a guerra podendo ser tratada em paralelo como uma Arte. Assim como as técnicas usadas por Pablo Picasso de desconstrução para a construção de uma obra, os nazistas tentam fazer com a sociedade judaica. Hitler e seus colaboradores nos deixam o maior exemplo do poder que a arte tem sobre o homem. 
REFERÊNCIAS
<http://www.infoescola.com/arquitetura/o-que-e-arquitetura/> Acesso em: 25/06/2012
<http://pinturasepoeticadaimagem.vilabol.uol.com.br/cartas.htm> Acesso em: 18/06/2012
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. 2ªed. Rio de Janeiro: Campus, 1983. p. 298
SUASSUNA, Ariano. Iniciação a estética, 9ª ed. Rio de Janeiro, 2008. p. 284.
� Disponivel em: <http://pinturasepoeticadaimagem.vilabol.uol.com.br/cartas.htm> Acesso em: 18/06/2012
� Disponível em: <http://www.infoescola.com/arquitetura/o-que-e-arquitetura/> Acesso em: 25/06/2012

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