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COLÉGIO TÉCNICO DE CAMPINAS 
 
DEPARTAMENTO DE MECÂNICA 
 
Sistema de Controle de Umidade do Solo para Agricultura 
 
Maurício Marques Marrucheli 
Vinicius Alves Travassos 
Gilson Agnelo Silva 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colégio Técnico de Campinas como 
exigência parcial para obtenção do diploma da habilitação de nível Técnico em Indústria 
4.0. 
 
 
Orientador: Prof. Guilherme Bezzon 
 
 
 
 
Campinas/SP - 2024 
 
1 
RESUMO 
Este relatório descreve o desenvolvimento de um sistema de controle de umidade 
do solo para aplicação na agropecuária, com a Esp 32 como controlador. O 
projeto visa monitorar e controlar esses parâmetros de forma automatizada, 
visando aperfeiçoar o uso da água e garantir condições ideais para o crescimento 
das culturas. A iniciativa surge da necessidade de aperfeiçoar o uso dos recursos 
hídricos na agricultura, um setor crítico para a economia e sustentabilidade 
ambiental, especialmente em regiões sujeitas a estiagens frequentes. 
O sistema proposto utiliza sensores de umidade e temperatura do solo, 
conectados a Esp 32, para coletar dados em tempo real. Com base nessas 
informações, o controlador aciona atuadores, como válvulas e bombas de 
irrigação, para manter os níveis de umidade e dentro dos parâmetros ideais. O 
projeto será desenvolvido em um ambiente controlado, visando criar um 
protótipo com funcionalidade e eficiência comparáveis ao sistema real. Serão 
realizados testes para validar a eficácia do sistema em melhorar a eficiência 
hídrica e aumentar a produtividade agrícola. 
Além de promover a sustentabilidade, o sistema pretende ser acessível e de fácil 
implementação, especialmente para pequenos agricultores que podem se 
beneficiar de tecnologias de baixo custo para otimizar suas práticas de irrigação. 
Os resultados esperados incluem a redução do desperdício de água, a 
maximização do rendimento das culturas e a contribuição para práticas agrícolas 
mais sustentáveis. 
Palavras-Chave: Umidade, Agricultura, Eficiência, Sustentabilidade, Esp32. 
 
 
 
 
 
 
 
2 
SUMÁRIO 
1. Introdução 
 
1.1 Objetivos 
1.2 Melhoria de Eficiência Hídrica 
1.3 Aumento da Produtividade 
1.4 Sustentabilidade 
1.5 Facilidade de Uso 
1.6 Integração Tecnológica 
1.7 Pesquisa e Desenvolvimento 
1.8 Educação e Capacitação 
 
2. Revisão Bibliográfica 
 
2.1 O que são e como funcionam os sistemas de manejo da irrigação? 
2.1.1 O que é o manejo da irrigação? 
2.1.2 Como funcionam os modelos de manejo da irrigação? 
2.1.2.1 Manejo da irrigação via solo 
2.1.2.2 Manejo da irrigação via condições atmosféricas 
2.1.2.3 Manejo da irrigação integrado 
2.1.3 Qual a solução para um manejo da irrigação mais eficiente? 
 
3. Metodologia 
 
3.1 Caminho Crítico 
3.2 Seleção de Sensores e Atuadores 
3.3 Projeto do Sistema 
3.4 Implementação e Testes 
3.5 Análise dos Resultados 
 
4. Protótipo Funcional 
 
4.1 Descrições do Protótipo 
4.2 Diagrama do Sistema 
4.3 Montagem Elétrica 
4.4 Montagem Estrutural 
4.5 Funcionamento do Protótipo 
 
5. Resultados 
 
6. Considerações Finais 
 
3 
 
 
7. Impactos do Projeto 
 
7.1 Melhorias da Eficiência Hídrica 
7.1.1 Aumento da Produtividade 
7.1.2 Sustentabilidade Ambiental 
7.1.3 Acessibilidade e Facilidade de Uso 
7.1.4 Perspectivas Futuras 
7.1.5 Contribuição para Indústria 4.0 
 
8. Conclusão 
9. Propostas para Trabalhos Futuros 
10. Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. Introdução 
O Brasil sofre com estiagens frequentes em diversos estados, o que aumenta a 
preocupação com o uso consciente da água, tanto em áreas urbanas quanto rurais. 
Estima-se que apenas 50% da água captada para irrigação seja efetivamente utilizada 
pelas plantas. A falta de um bom controle de irrigação não apenas aumenta os custos, 
mas também reduz o rendimento das colheitas. Diante desse cenário, o uso de 
tecnologias para monitorar e controlar a disponibilidade de água pode auxiliar 
significativamentena obtenção de melhores resultados na agricultura. 
A agricultura é um dos pilares da economia brasileira, sendo responsável por uma 
significativa parcela do PIB e empregando milhões de pessoas. No entanto, a eficiência 
hídrica na agricultura é um desafio constante, especialmente em tempos de mudanças 
climáticas e escassez de recursos naturais. O desperdício de água não só afeta a 
produtividade agrícola, mas também impacta a sustentabilidade ambiental e a segurança 
hídrica das regiões produtoras. 
O controle preciso da umidade e temperatura do solo desempenha um papel crucial na 
produtividade agrícola e no manejo eficiente dos recursos hídricos. Solos com umidade 
inadequada podem levar ao estresse hídrico das plantas, enquanto temperaturas 
descontroladas podem afetar negativamente o desenvolvimento das culturas. Portanto, 
um sistema que monitore e ajuste automaticamente esses parâmetros é essencial para 
maximizar a eficiência e a produtividade agrícola. 
Este relatório aborda o desenvolvimento de um sistema automatizado para monitorar e 
controlar estes parâmetros, utilizando a Esp32 como controlador. O sistema incluirá 
sensores de umidade, bem como atuadores como dispersores de água e bombas, 
promovendo a sustentabilidade e eficiência na agropecuária. Além disso, o projeto visa 
ser acessível e de fácil implementação, tornando-o uma solução viável para pequenos e 
médios agricultores. 
O desenvolvimento deste sistema inclui a criação de um protótipo funcional em 
ambiente controlado, permitindo ajustes e melhorias antes da aplicação em campo. Os 
testes realizados neste ambiente controlado visam garantir que o sistema opere de 
5 
maneira eficiente e confiável, proporcionando um uso otimizado da água e mantendo as 
condições ideais para o crescimento das culturas. 
Ao final, o objetivo é apresentar um sistema de irrigação automatizado que possa ser 
utilizado em diversas escalas de produção, contribuindo para a sustentabilidade dos 
recursos hídricos e o aumento da produtividade agrícola. Este projeto representa um 
passo importante para a modernização da agricultura brasileira, alinhando-se com os 
princípios da Indústria 4.0 e da agricultura de precisão. 
 
1.1 Objetivos 
O objetivo principal deste projeto é desenvolver um sistema eficiente e acessível para 
controle de umidade do solo, visando: 
1.2 Melhorias da Eficiência Hídrica 
● Redução do Desperdício de Água: Programar um sistema de irrigação 
automatizado que utiliza sensores de umidade para aplicar água somente quando 
necessário, evitando a irrigação excessiva e o desperdício de recursos hídricos. 
● Monitoramento em Tempo Real: Prover dados em tempo real sobre os níveis de 
umidade do solo para permitir ajustes precisos e imediatos no sistema de 
irrigação. 
1.3 Aumentos da Produtividade Agrícola 
● Condições Ideais de Crescimento: Garantir que as plantas recebam a quantidade 
adequada de água e estejam em um ambiente com a umidade controlada, 
promovendo um crescimento saudável e maximizado. 
● Otimização dos Rendimentos Agrícolas: Melhorar a eficiência do uso dos 
recursos e, consequentemente, aumentar a produção e a qualidade das colheitas. 
 
 
 
 
 
 
6 
1.4 Sustentabilidade 
● Práticas Agrícolas Sustentáveis: Fomentar o uso eficiente e responsável dos 
recursos naturais, reduzindo o impacto ambiental e promovendo a conservação 
da água. 
● Redução da Pegada Hídrica: Minimizar a quantidade de água necessária para a 
produção agrícola, contribuindo para a sustentabilidade ambiental. 
 
1.5 Facilidades de Uso 
● Simplicidade de Instalação e Operação: Desenvolver um sistema que seja 
intuitivo e fácil de instalar, garantindo que pequenos e médios agricultores 
possam adotá-lo sem a necessidade de conhecimentos técnicos avançados. 
● Custo Acessível: Assegurar que o sistema seja economicamente viável, 
especialmente para agricultores com recursos limitados, proporcionando uma 
solução de baixo custo que ainda oferece alta eficiência. 
1.6 Integrações Tecnológicas 
● Utilização de Tecnologia Esp 32: Aproveitar a versatilidade e a acessibilidade da 
placa para criar um sistema robusto e expansível, que pode ser facilmente 
adaptado a diferentes necessidades agrícolas. 
● Desenvolvimento de Software: Criar uma interface amigável e um software de 
controle que permita a fácil visualização e gerenciamento dos dados coletados 
pelos sensores, além de controlar os atuadores, Utilizamos o supervisório feito 
no Arduino Cloud (https://cloud.arduino.cc/), é um site com compatibilidade 
com a Esp 32, com uma gama de recursos que nos permite automatizar e 
controlar todo nosso sistema de umidade. A comunicação entre servidor e Esp 
32 é via protocolo Wireless com isso otimizando recursos e tempo na coleta e 
recebimento de dados. 
1.7 Pesquisa e Desenvolvimento 
● Prototipagem e Testes: Desenvolver um protótipo funcional em um ambiente 
controlado para realizar testes rigorosos e validar a eficácia do sistema antes de 
sua aplicação em campo. 
● Análise de Dados: Coletar e analisar dados de desempenho do sistema para 
identificar áreas de melhoria e ajustar o sistema para máxima eficiência. 
 
 
 
https://cloud.arduino.cc/
7 
1.8 Educação e Capacitação 
● Treinamento de Usuários: Fornecer material educativo e treinamento para 
agricultores sobre como instalar, operar e manter o sistema, promovendo a 
adoção generalizada de tecnologias de precisão na agricultura. 
Ao alcançar esses objetivos, o projeto pretende não apenas melhorar a eficiência hídrica 
e a produtividade agrícola, mas também contribuir para a sustentabilidade e a 
modernização das práticas agrícolas, alinhando-se com os princípios da Indústria 4.0 e 
da agricultura de precisão. 
 
2. Revisão Bibliográfica 
2.1 O que são e como funcionam os sistemas de manejo da irrigação? 
A água é essencial para a vida e, no contexto da produção agrícola, sua disponibilidade 
adequada é crucial. Tanto a falta quanto o excesso de água podem prejudicar o 
crescimento das plantas e a qualidade do solo. Diversos métodos de manejo da irrigação 
têm sido desenvolvidos para aperfeiçoar o uso da água na agricultura. 
2.1.1 O que é o manejo da irrigação? 
O manejo da irrigação é um conjunto de práticas que visam controlar a disponibilidade 
de água na lavoura. Esse sistema coleta informações para determinar o momento, a 
quantidade e a forma de aplicar água nas plantações, garantindo resultados satisfatórios. 
Por exemplo, culturas como o feijão e o abacaxi possuem diferentes necessidades 
hídricas, e o manejo adequado considera esses aspectos para aperfeiçoar a irrigação. 
2.1.2 Como funcionam os modelos de manejo da irrigação? 
Existem três processos básicos de controle da irrigação: 
 
8 
2.1.2.1 Manejo da irrigação via solo 
Este método considera as características do solo, como densidade e capacidade de 
infiltração de água, para controlar a irrigação. O solo é tratado como um reservatório, e 
o objetivo é manter a quantidade ideal de água disponível. 
2.1.2.2 Manejo da irrigação via condições atmosféricas 
Este método utiliza dados meteorológicos, como a evapotranspiração, para ajustar a 
irrigação com base nas condições climáticas. 
2.1.2.3 Manejo da irrigação integrado 
Combina informações de manejo via solo e condições atmosféricas para oferecer maior 
precisão na irrigação. 
2.1.3 Tecnologias em manejo da irrigação 
2.1.3.1 Sensores de Umidade do Solo 
Os sensores de umidade do solo medem a quantidade de água presente no solo. Existem 
vários tipos, como densímetros, sensores capacitivos e resistivos, cada um com suas 
próprias vantagens e aplicações específicas. 
2.1.3.2 Estações Meteorológicas 
As estações meteorológicas fornecem dados críticos sobre as condições climáticas, 
como temperatura, umidade relativa, velocidade do vento e radiação solar. Esses dados 
são essenciais para calcular a evapotranspiração e ajustar a irrigação de acordo.2.1.3.3 Sistemas de Irrigação Automatizados 
Os sistemas automatizados de irrigação utilizam controladores programáveis, como o 
Arduino, para processar os dados dos sensores e ativar atuadores como válvulas e 
bombas de água, garantindo uma irrigação precisa e eficiente. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
2.1.4 Benefícios do Manejo Eficiente da Irrigação 
Um manejo eficiente da irrigação pode proporcionar diversos benefícios: 
● Redução do Desperdício de Água: A aplicação precisa da água reduz o 
desperdício e melhora a eficiência hídrica. 
● Aumento da produtividade: Plantas com acesso à quantidade ideal de água 
apresentam melhor crescimento e maior produtividade. 
● Sustentabilidade Ambiental: O uso eficiente dos recursos hídricos contribui para 
a sustentabilidade ambiental, reduzindo o impacto sobre os recursos naturais. 
● Redução de custos: A eficiência na irrigação pode reduzir os custos operacionais 
associados ao uso excessivo de água e energia. 
 
3. Metodologia 
Ter controle da umidade do solo é essencial para a lucratividade da propriedade e 
redução de gastos com correções de problemas. Para tanto, o controle pode ser realizado 
de modo direto ou indireto. 
Uma das formas possíveis de investigar a quantidade de água presente no solo é 
utilizando uma amostragem do solo. A partir da coleta, usam-se técnicas de evaporação, 
lavagem e de reação química. Esse procedimento consiste no método direto. 
Outra maneira possível é avaliar as características do solo e de objetos presentes nele. 
Assim, o método indireto é fundamentado nesses preceitos, sendo o densímetro, 
equipamento mais conhecido no setor, empregado para tal finalidade. Contudo, esse 
aparato já é considerado antiquado frente às novas tecnologias disponíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
3.1 Caminho Crítico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3.2 Seleções de Sensores e Atuadores 
Identificação e seleção de sensores de umidade do solo, além de atuadores como 
dispersores de água e bombas, compatíveis com Esp32. Os sensores escolhidos devem 
ser capazes de fornecer leituras precisas e confiáveis para garantir o funcionamento 
adequado do sistema. 
3.3 Projeto do Sistema 
Elaboração do projeto para integrar os sensores e atuadores a Esp32, definindo a 
arquitetura de controle e comunicação. O sistema incluirá: 
● Sensores de Umidade: Para medir a quantidade de água presente no solo. 
● Sensores de Luminosidade: Para monitorar a quantidade de lumens do ambiente. 
● Atuadores: Dispersores de água e bombas para aplicar água conforme 
necessário. 
● Leds para fazer a iluminação do ambiente, totalmente controlado diretamente 
pelo supervisório. 
● Esp32 usada como controlador de todo processo, ela irá realizar a comunicação 
entre os sensores e atuadores, feito isso vai se comunicar diretamente em nuvem 
com nosso supervisório.. 
3.4 Implementação e Testes 
Programamos o sensor de umidade em no solo de ambiente controlado para efetuar. A 
princípio nossa aferição estava com 3693 % de umidade, sensor totalmente fora de 
calibração, usamos o potenciômetro que veio acoplado no modelo de conversão. 
Com isso calibramos nosso sensor com lógica invertida, de fábrica ele afere valores 
mais altos para o solo seco, e valores baixos para solo úmido, fizemos a inversão para 
ficar mais legível a qualquer usuário que for utilizá-lo. 
Instalação do reservatório com a bomba de irrigação, que deixará nosso solo úmido. 
Usamos uma fonte de 6 v e um relé 5v para fazer a ligação com nossa Esp32. 
Testes elétricos e irrigação executados com êxito partem totalmente funcionais e 
operantes. 
 
 
 
 
12 
3.5 Análises dos Resultados 
 
Tela do supervisório com a primeira leitura do sensor de umidade. Estava com a 
calibração desregulada, foi feito a calibragem correta no código e no sensor, mais 
precisamente no módulo conversor do sensor. 
 
 
 
Enquanto fazíamos a calibragem, nosso supervisório gerou análises, abaixo um 
feedback que tivemos durante esse processo. 
 
 
 
 
 
13 
 
 
Aqui ainda estava apresentando leituras com erros, valores negativos,etc. 
 
 
Neste relatório foi gerado entre 1 hora de teste e ainda apresentava falhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
Depois de vários testes, por fim em tempo real um relatório do sensor fazendo 
leituras concretas e sólidas. 
 
 
4. Protótipo Funcional 
4.1 Descrições do Protótipo 
O protótipo desenvolvido será composto por uma Esp32 conectado a sensores de 
umidade e temperatura, além de atuadores como válvulas e bombas de água. O sistema 
será montado em um ambiente controlado para testes. 
4.2 Diagrama do Sistema
 
Vista de cima. 
15 
 Vista Lateral. 
 
 
Vista frontal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vista Traseira 
16 
 
4.3 Montagem Elétrica 
 
 
 Bomba instalada no reservatório e 
conectada na Esp32. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esp32 feito solda na entrada que foi 
 Utilizadas, optamos pela solda para. 
 Não ter intercorrências com bugs e 
 Maus contatos. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 Fonte de Alimentação 6 v ela irá alimentar nosso 
Relé junto à bomba de irrigação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sensor de umidade de Solo, ele fará a leitura 
da porcentagem da umidade que solo se encontra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este é o módulo conversor do sensor de umidade 
 
. 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relé 5 v utilizado para ligar a bomba de irrigação junto com a fonte 
De alimentação 6 v. 
 
Segue abaixo o desenho do esquema elétrico de ligação: 
 
 
 
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4.4 Montagem estrutural 
Na parte estrutural foi utilizado material reciclável tipo folha de acrílico e 
confeccionado artesanalmente com ferramentas como lixadeira, serra tico-tico, furadeira 
e parafusadeira. 
Para colar e selar a caixa foi usado cola quente, colas de adesivo instantâneo 
como TekBond e Araldite para reforçar nossa estrutura. 
Na central de controle foi confeccionadas portinholas para facilitar o acesso para 
realizar a manutenção se necessário. Foi revestido com material de EVA para o 
isolamento estático dos componentes, para não ocorrer interferências elétricas durante o 
funcionamento do sistema. 
As medidas da caixa de umidade são as seguintes: 
Medidas frontais de 310 milímetros de largura por 230 milímetros de altura, 
laterais, direita e esquerda com 225 milímetros de largura por 224 milímetros de altura, 
parte traseira 310 milímetros de largura por 230 milímetros de altura, parte superior e 
inferior com 222 milímetros de comprimento e 310 milímetros de largura. 
Totalizando uma área de 682 cm² (centímetros quadrados) da nossa caixa de 
umidade controlada. 
Agora vamos para as medidas de nossa central de controle: 
Medidas da parte frontal 100 milímetros de altura por 210 milímetros de largura, 
laterais, direita e esquerda com 100 milímetros de largura por 100 milímetros de altura, 
parte traseira 100 milímetros de largura por 210 milímetros de altura, parte superior e 
inferior com 100 milímetros de comprimento e 210 milímetros de largura. 
Totalizando uma área de 210 cm² (centímetros quadrados) da nossa central de 
controle. 
Abaixo algumas fotos da montagem de toda estrutura do nosso projeto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
4.5 Funcionamento do Protótipo 
O protótipo funciona monitorando constantemente os níveis de umidade e temperatura 
dosolo. Quando os sensores detectarem que os níveis estão fora dos parâmetros ideais, 
a Esp32 aciona os atuadores para corrigir a situação, aplicando a água conforme 
necessário. 
Esses dados são coletados e enviando ao nosso supervisório gerando relatórios a partir 
dessas leituras. Podendo acompanhar em tempo real essas mudanças em nosso 
ambiente. 
5 Resultados 
Este relatório apresentou uma visão geral do desenvolvimento de um sistema de 
controle de umidade do solo para aplicação na agropecuária, com a Esp32 como 
controlador. O próximo passo será a implementação do sistema e a realização de testes 
para avaliar sua eficácia e potencial contribuição para a agricultura sustentável. 
6 Considerações Finais 
A agricultura é vital para o Brasil, sendo um dos principais motores da economia 
nacional e uma fonte crucial de sustento para milhões de pequenos agricultores. Neste 
contexto, o projeto de desenvolvimento de um sistema de controle de umidade e 
temperatura do solo se torna extremamente relevante. Este projeto visa fornecer uma 
solução acessível, eficiente e simples para o controle de irrigação, abordando desafios 
significativos enfrentados pelos agricultores, como a escassez de água e a necessidade 
de maximizar a produtividade agrícola. 
 
7 Impactos do Projeto 
7.1 Melhorias da Eficiência Hídrica 
O sistema desenvolvido permitirá um controle mais preciso e eficiente da irrigação, 
reduzindo o desperdício de água. Com a implementação de sensores de umidade do 
solo, os agricultores poderão ajustar a irrigação de acordo com as necessidades 
específicas das culturas, promovendo um uso mais racional dos recursos hídricos. Esta 
eficiência hídrica não só contribuirá para a sustentabilidade ambiental, mas também 
reduzirá os custos operacionais, aumentando a rentabilidade das atividades agrícolas. 
 
 
 
22 
7.1.1 Aumento da Produtividade Agrícola 
Ao garantir condições ideais para o crescimento das culturas, o sistema ajudará a 
maximizar os rendimentos agrícolas. A capacidade de monitorar e controlar a umidade 
do solo permitirá que os agricultores mantenham as plantas em um ambiente ótimo, 
resultando em colheitas mais abundantes e de melhor qualidade. Isso é especialmente 
importante para pequenos agricultores, que dependem da maximização da produtividade 
para garantir sua subsistência e competitividade no mercado. 
 
7.1.2 Sustentabilidade Ambiental 
Promover práticas agrícolas sustentáveis é uma das principais metas deste projeto. Ao 
reduzir o desperdício de água e aperfeiçoar o uso dos recursos naturais, o sistema 
contribuirá para a conservação ambiental. Além disso, a tecnologia proposta pode 
ajudar a mitigar os impactos das mudanças climáticas, permitindo que os agricultores 
ajustem suas práticas de irrigação em resposta a condições climáticas variáveis. 
Nosso protótipo foi feito todo de material reciclável, a caixa que fizemos utilizamos 
uma folha de acrílico que era na sua origem de um telhado de moradia que precisou de 
uma reforma, e foi usado em nosso projeto, nosso reservatório foi utilizado um pote de 
bolacha que estava sem uso em casa. 
Nosso esguicho foi confeccionado a partir de um bico de borrifador de um produto de 
limpa vidro que tinha acabado, e reutilizado para nossa finalidade. 
a montagem estrutural totalmente artesanal e reciclável, já pensando na sustentabilidade 
do meio ambiente. 
 
7.1.3 Acessibilidade e Facilidade de Uso 
Um dos objetivos centrais deste projeto é desenvolver uma solução que seja acessível e 
fácil de implementar, especialmente para pequenos agricultores. A simplicidade do 
sistema, combinada com o baixo custo dos componentes, como a Esp32, torna a 
tecnologia viável para uma ampla gama de usuários. A interface amigável e o software 
de controle desenvolvido permitirão que os agricultores operem o sistema com 
facilidade, sem a necessidade de conhecimentos técnicos avançados. 
 
 
 
23 
7.1.4 Perspectivas Futuras 
O sucesso deste projeto abre caminho para várias oportunidades de pesquisa e 
desenvolvimento futuros. A integração de tecnologias avançadas, como Internet das 
Coisas (IoT) e inteligência artificial, pode levar a sistemas de irrigação ainda mais 
eficientes e autônomos. Além disso, a coleta e análise de grandes volumes de dados 
sobre umidade do solo podem proporcionar insights valiosos para o aprimoramento 
contínuo das práticas agrícolas. 
7.1.5 Contribuição para a Indústria 4.0 
Este projeto alinha-se com os princípios da Indústria 4.0, promovendo a digitalização e 
automação na agricultura. A adoção de tecnologias de precisão não só moderniza o setor 
agrícola, mas também aumenta sua resiliência e adaptabilidade às mudanças globais. A 
disseminação de tais tecnologias pode transformar a agricultura brasileira, tornando-a 
mais competitiva e sustentável em longo prazo. 
8. Conclusão 
Em suma, o desenvolvimento de um sistema automatizado de controle de umidade do 
solo representa um avanço significativo para a agricultura brasileira. Ao proporcionar 
uma solução prática e eficiente, o projeto não só apoia os pequenos agricultores, mas 
também contribui para a sustentabilidade ambiental e a segurança alimentar. Com a 
implementação bem-sucedida deste sistema, espera-se que os agricultores possam 
enfrentar os desafios da escassez de água e das mudanças climáticas de maneira mais 
eficaz, garantindo um futuro mais próspero e sustentável para o setor agrícola. 
Em tese tivemos intercorrências com gotejamentos depois que a bomba parava seu 
funcionamento, utilizamos uma bomba de fluxo aberto, com isso reposicionamos nosso 
reservatório embaixo usando a força G ao nosso favor. 
 
9. Propostas para Trabalhos Futuros 
Para futuras pesquisas, sugerimos explorar os seguintes temas: 
● Desenvolvimento de Algoritmos de Inteligência Artificial: Utilizar algoritmos 
de aprendizado de máquina para otimizar a gestão da irrigação com base em 
dados históricos e em tempo real. 
● Expansão para Diferentes Tipos de Culturas: Adaptar o sistema para diferentes 
tipos de culturas com necessidades hídricas específicas. 
● Estudos de Viabilidade Econômica: Analisar o custo-benefício do sistema em 
diferentes escalas de produção agrícola. 
24 
 
 
10 Referências Bibliográficas 
Livros 
● "Precision Agriculture Technology for Crop Farming" por Qin Zhang e Liqun 
Ma. 
● "Smart Agriculture for Sustainable Agriculture" por Bidyut Saha e M. 
Jamaluddin Thaheem. 
● "Principles of Soil and Plant Water Relations" por M. B. Kirkham. 
● "Soil Science Simplified" por Helmut Kohnke e Peter A. Narten. 
Artigos Científicos 
● "Advances in Automated Irrigation Systems: A Review" por Karthik Ganesan, 
Mukund Madhav, e David R. Maidment (Journal of Irrigation and Drainage 
Engineering, 2019). 
● "Design and Development of Automatic Irrigation System Using Soil Moisture 
Sensor" por Arulmurugan Ramu, Ganesh Kumar Veerappan, e Pandian 
Balasubramanian (Materials Today: Proceedings, 2020). 
● "Wireless Sensor Network Based Automatic Irrigation System" por Sachin A. 
Admane, Ashish R. Udmale, e Rohit P. Patil (International Journal of 
Engineering Research & Technology, 2014). 
● "Advances in Soil Moisture Sensing Technologies and Their Applications in 
Agriculture" por Saberioon Mohsen et al. (Sensors, 2020). 
Relatórios Técnicos 
● "Automation in Agriculture: Realizing Benefits and Addressing Challenges" por 
Food and Agriculture Organization (FAO) das Nações Unidas, 2018. 
● "Advances in Irrigation Automation Using IoT Technologies" por The World 
Bank, 2020. 
● "Smart Farming: Digital Technologies in Agriculture" por European Parliament 
Research Service, 2021. 
● "Global Food Security: Interactions between Urbanization, Climate Change, and 
Agriculture" por Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), 2019. 
Sites e Portais 
● Food and Agriculture Organization (FAO) da ONU - www.fao.org 
● Instituto Nacional de PesquisasEspaciais (INPE) - www.inpe.br 
● USDA National Agricultural Library - www.nal.usda.gov 
● Agricultural Research Service (ARS) - www.ars.usda.gov 
http://www.fao.org/
http://www.fao.org/
http://www.inpe.br/
http://www.inpe.br/
http://www.nal.usda.gov/
http://www.nal.usda.gov/
http://www.ars.usda.gov/
http://www.ars.usda.gov/
25 
● Digital Agriculture Platform - www.digitalagriculture.org 
● Soil Science Society of America - www.soils.org 
● American Society of Agricultural and Biological Engineers (ASABE) - 
www.asabe.org 
● International Society for Horticultural Science (ISHS) - www.ishs.org 
● Global Soil Partnership (GSP) - www.fao.org/global-soil-partnership 
● United States Geological Survey (USGS) - www.usgs.gov 
● AgFunder News - www.agfundernews.com 
● AgriTechTomorrow - www.agritechtomorrow.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.digitalagriculture.org/
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