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ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 31 Determinantes Permutações Seja n 2 N. Uma permutação p = (p1; p2; : : : ; pn) dos elementos do conjunto f1; 2; � � � ; ng é um arranjo dos n números em alguma ordem, sem repetições ou omissões. Denota-se por Sn o conjunto de todas as permutações do conjunto f1; 2; � � � ; ng. É fácil veri car que este conjunto tem n! = n � (n� 1) � (n� 2) � : : : � 2 � 1 elementos. (Note-se que p é uma aplicação bijectiva de f1; 2; � � � ; ng em f1; 2; � � � ; ng). À permutação (1; 2; : : : ; n) chama-se permutação identidade. Considerando uma permutação p, chama-se paridade da permutação à paridade do número de trocas que é necessário efectuar em p para voltar a pôr os números na ordem inicial. Esse número não é único, mas a sua paridade é sempre a mesma. Diz-se que a permutação é par se o número de trocas for par e ímpar se o número de trocas for ímpar. De ne-se o sinal de uma permutação p; sgn (p) ; da seguinte forma: sgn (p) = ( +1 se p é par �1 se p é ímpar Claramente, a permutação identidade tem sinal +1 e qualquer permutação que só troque dois números tem sinal �1: Alternativamente a paridade da permutação pode ser encontrada da seguinte forma: Diz-se que ocorre uma inversão na permutação sempre que um número maior precede um menor. O número total de inversões que ocorre numa permutação p = (p1; p2; : : : ; pn) calcula-se do seguinte modo: 1) Contam-se os números menores que p1 que estão à sua frente na permutação. 2) Contam-se os números menores que p2 que estão à sua frente na permutação. 3) Continua-se esta contagem para p3; : : : ; pn�1: 4) Somam-se os números obtidos em cada passo, o que dá o número total de inversões. Como o número total de inversões corresponde a um possível número de trocas para transformar a permutação na identidade, a paridade desse número é a paridade da permutação. Exemplos: 1. A permutação identidade (1; 2; : : : ; n) tem sinal mais +1; pois efectuam-se 0 trocas. 2. Qualquer permutação que só troque dois números tem sinal �1: Por exemplo, em S3; as permutações (2; 1; 3) e (3; 2; 1) têm sinal �1: 3. A permutação em S6; (6; 1; 3; 4; 5; 2) é par pois ocorrem 8 inversões (5 + 0 + 1 + 1 + 1 = 8) : 4. A permutação em S6; (2; 1; 4; 3; 6; 5) é ímpar, pois são necessárias 3 trocas para obter a ordem usual (1 + 0 + 1 + 0 + 1). ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 32 Produtos elementares Seja A = [ai;j]n�n uma matriz quadrada de ordem n. Chama-se produto elementar de A a um produto de n entradas da matriz A que contenha exactamente uma entrada de cada linha e de cada coluna de A; isto é, um produto da forma a1;p1a2;p2 � � � an;pn ; em que p = (p1; p2; : : : ; pn) é uma permutação. A cada produto elementar está, portanto, associada uma permutação e vice-versa. Conse- quentemente, para uma matriz de ordem n, há n! produtos elementares. Exemplos: 1. Numa matriz n � n; a1;1a2;2 : : : an;n é o produto elementar associado à permutação identidade (1; 2; : : : ; n) : 2. Numa matriz de ordem 6, a1;6a2;1a3;3a4;4a5;5a6;2 é o produto elementar associado à permutação (6; 1; 3; 4; 5; 2) : 3. Numa matriz de ordem 6, a1;2a2;1a3;4a4;3a5;6a6;5 é o produto elementar associado à permutação (2; 1; 4; 3; 6; 5) : 4. Na matriz 264 2 3 45 3 1 7 4 5 375 ; de ordem 3, há 6 produtos elementares: 2� 3� 5 = 30 associado a (1; 2; 3) ; 3� 1� 7 = 21 associado a (2; 3; 1) ; 4� 5� 4 = 80 associado a (3; 1; 2) ; 4 � 3 � 7 = 84 associado a (3; 2; 1), 3 � 5 � 5 = 75 associado a (2; 1; 3) e 2� 1� 4 = 8 associado a (1; 3; 2) : Um produto elementar assinalado ou produto elementar com sinal é um produto ele- mentar multiplicado pelo sinal da permutação que lhe está associada, ou seja+a1;p1a2;p2 � � � an;pn ou �a1;p1a2;p2 � � � an;pn : Exemplos: 1. +a1;1a2;2 : : : an;n porque sgn (1; 2; : : : ; n) = +1 2. Numa matriz de ordem 6, +a1;6a2;1a3;3a4;4a5;5a6;2 é o produto elementar assinalado associado à permutação (6; 1; 3; 4; 5; 2) ; que tem sinal +1: 3. Numa matriz de ordem 6, �a1;2a2;1a3;4a4;3a5;6a6;5 é o produto elementar assinalado associado à permutação (2; 1; 4; 3; 6; 5) ; que tem sinal �1: 4. Na matriz do exemplo 4, os produtos elementares assinalados são: +30 associado a (1; 2; 3) ; +21 associado a (2; 3; 1) ; +80 associado a (3; 1; 2) ; �84 associado a (3; 2; 1), �75 associado a (2; 1; 3) e �8 associado a (1; 3; 2) : ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 33 De nição de determinante de uma matriz quadrada O determinante da matriz A (detA) 1 é a soma de todos os produtos elementares assinalados de A; isto é: detA = X p2Sn sgn (p) a1;p1a2;p2 � � � an;pn : Exemplo: O determinante da matriz dos exemplos 4 da página anterior é a soma dos seus produtos elementares assinalados, isto é, det 264 2 3 45 3 1 7 4 5 375 = +30 + 21 + 80 + (�84) + (�75) + (�8) = �36 Determinantes de ordem 1, 2 e 3 Ordem 1: A = [a11] det (A) = a1;1: Ordem 2: Para A = " a1;1 a1;2 a2;1 a2;2 # ; tem-se: Produtos elementares Permutação associada Paridade Prod. elem. assinalado a1;1a2;2 (1; 2) par +a1;1a2;2 a1;2a2;1 (2; 1) ímpar �a1;2a2;1 Assim: det (A) = a1;1a2;2 � a1;2a2;1: Ordem 3: Para A = 264 a1;1 a1;2 a1;3a2;1 a2;2 a2;3 a3;1 a3;2 a3;3 375 tem-se: Produtos elementares Permutação associada Paridade Prod. elem. assinalado a1;1a2;2a3;3 (1; 2; 3) par +a1;1a2;2a3;3 a1;2a2;3a3;1 (2; 3; 1) par +a1;2a2;3a3;1 a1;3a2;1a3;2 (3; 1; 2) par +a1;3a2;1a3;2 a1;3a2;2a3;1 (3; 2; 1) ímpar �a1;3a2;2a3;1 a1;2a2;1a3;3 (2; 1; 3) ímpar �a1;2a2;1a3;3 a1;1a2;3a3;2 (1; 3; 2) ímpar �a1;1a2;3a3;2 Assim: det (A) = a1;1a2;2a3;3 + a1;2a2;3a3;1 + a1;3a2;1a3;2 � a1;3a2;2a3;1 � a1;2a2;1a3;3 � a1;1a2;3a3;2: 1Também se pode encontrar a notação jAj, sobretudo em textos antigos. Esta notação está a cair em desuso. ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 34 Regra prática para o cálculo de determinantes de matrizes de ordem 3 (Regra de Sarrus) Na tabela atrás estão especi cadas as seis parcelas que se têm de calcular para obter um determinante de ordem três, cada uma composta pelo produto de três entradas da matriz, situadas em linhas e colunas diferentes e das quais três são afectadas do sinal positivo e três do sinal negativo. Para calcular estes produtos e o sinal de que são afectados, costuma utilizar-se uma regra prática, conhecida como regra de Sarrus2: 1- Repetem-se as duas primeiras colunas da matriz ao lado da terceira:264 a11 a12 a13a21 a22 a23 a31 a32 a33 375 a11 a12a21 a22 a31 a32 2 - Os produtos afectados com o sinal + obtêm-se multiplicando os elementos que se situam ao longo de cada uma das linhas do esquema seguinte: a11a22a33; a12a23a31 e a13a21a32 3 - Os produtos afectados com sinal � obtêm-se multiplicando os elementos que se situam ao longo de cada uma das linhas do esquema seguinte: a13a22a31, a11a23a32 e a12a21a33 Exemplo: Cálculo do determinante da matriz 264 1 2 34 5 6 7 8 9 375 Parcelas com sinal + : 1� 5� 9; 2� 6� 7 e 3� 4� 8 2Pierre Frederic Sarrus (1798 - 1861) foi professor na universidade francesa de Strasbourg. A regra de Sarrus foi provavelmente escrita no ano de 1833. ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 35 Parcelas com sinal � : 3� 5� 7; 1� 6� 8 e 2� 4� 9 det 264 1 2 34 5 6 7 8 9 375 = 1� 5� 9 + 2� 6� 7 + 3� 4� 8� 3� 5� 7� 1� 6� 8� 2� 4� 9 = 0 Nota: Esta regra SÓ se aplica a determinantes de matrizes de ordem 3 Determinantes de matrizes de ordem superior a 3 Por razões óbvias, os determinantes de ordem superior a três não se calculam, em geral, por de nição, uma vez que tal implicaria o cálculo de muitas parcelas (para uma matriz de ordem n é preciso considerar n! parcelas - por exemplo se n = 5 são 120 parcelas e se n= 6; 720 parcelas). Vamos estudar de seguida métodos alternativos para efectuar o cálculo. Felizmente que quando muitas entradas da matriz são nulas, também muitas dessas parcelas se anulam e o cálculo ca bastante menos moroso. Comecemos com alguns casos particulares: Determinantes de matrizes de tipo especial Seja A = [ai;j]n�n uma matriz quadrada de ordem n: Matriz diagonal: Se A é uma matriz diagonal, então det (A) = a1;1 � a2;2 � � � � � an;n: Como casos particulares tem-se que: 1. det (In) = 1 2. det (On) = 0. 3. Se A é escalar e o elemento da diagonal é k, então, det (A) = kn: Matriz triangular: Se A = é uma matriz triangular (inferior ou superior), então det (A) = a1;1 � a2;2 � � � � � an;n: ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 36 Propriedades dos determinantes Seja A = [ai;j]n�n uma matriz quadrada de ordem n : 1. det (A) = det � AT � . 2. Se A é uma matriz com uma linha (ou com uma coluna) de zeros, então det (A) = 0. 3. Se a matriz A0 pode ser obtida da matriz A por troca de duas linhas (ou duas colunas), então det (A0) = � det (A). 4. Se a matriz A tem duas linhas iguais (ou duas colunas iguais), então det (A) = 0. 5. Se L1; : : : ; Li; : : : ; Ln designam as linhas da matriz A e Li = �L0i, � 2 R, então det (A) = � det 266666664 L1 ... L0i ... Ln 377777775 6. Se C1; : : : ; Ci; : : : ; Cn designam as colunas da matriz A e Ci = �C 0i; � 2 R, então det (A) = � det h C1 � � � C 0i : : : Cn i : 7. Se a matriz A tem uma linha (ou uma coluna) múltipla de outra, então det (A) = 0. 8. Se � 2 R, então det (�A) = �n det (A). 9. Se L1; : : : ; Li; : : : ; Ln designam as linhas da matriz A e Li = L0i + L 00 i então det (A) = det 266666664 L1 ... L0i ... Ln 377777775 + det 266666664 L1 ... L00i ... Ln 377777775 : 10. Se C1; : : : ; Ci; : : : ; Cn designam as colunas da matriz A e Ci = C 0i + C 00 i então det (A) = det h C1 � � � C 0i : : : Cn i + det h C1 � � � C 00i : : : Cn i . 11. Se B é também uma matriz de ordem n, então det (AB) = det (A)� det (B). 12. A matriz A é invertível se e só se det (A) 6= 0 (e se e só se car (A) = n). 13. Se A é invertível, então det (A�1) = (detA)�1. ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 37 Efeitos das operações elementares no determinante Das propriedades anteriores pode-se deduzir de que modo o determinante de uma matriz é afectado quando se efectuam operações elementares nas linhas da matriz: Tipo I: Se a matriz B foi obtida da matriz A por troca de duas linhas, então det (B) = � det (A). Exemplo: det 264 0 1 53 �6 9 2 6 1 375 =" L1 $ L2 � det 264 3 �6 90 1 5 2 6 1 375 Tipo II: Se a matriz B foi obtida da matriz A multiplicando uma linha de A por um número � diferente de zero, então det (B) = � det (A). Na prática, se multiplicarmos uma linha da matriz por � 6= 0, multiplica-se o determinante por 1 � . (Se det (B) = � det (A), então det (A) = 1 � det (B)) Exemplo: det 264 3 �6 90 1 5 2 6 1 375 =" 1 3 L1 3 det 264 1 �2 30 1 5 2 6 1 375 Tipo III: Se Se a matriz B foi obtida da matriz A adicionando a uma linha de A outra linha multiplicada por um número real, então det (B) = det (A) Exemplo: det 264 1 �2 30 1 5 2 6 1 375 =" L3 � �2L1 + L3 det 264 1 �2 30 1 5 0 10 �5 375 Cálculo do determinante através do método de eliminação Foi visto atrás qual o efeito no determinante das operações elementares nas linhas da matriz. Assim, o método de eliminação de Gauss fornece um método para o cálculo do determinante: Para calcular o determinante de uma matriz começa-se por reduzir a matriz a uma forma de escada, assinalando as alterações que ocorram no determinante. Como a forma de escada de uma matriz quadrada é uma matriz triangular, o determinante desta obtém-se, como foi visto atrás, multiplicando os elementos da diagonal principal. Exemplos: 1. det 264 0 1 53 �6 9 2 6 1 375 =" L1 $ L2 ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 38 = � det 264 3 �6 90 1 5 2 6 1 375 =" L1 13L1 = �3 det 264 1 �2 30 1 5 2 6 1 375 =" L3 �2L1 + L3 = �3 det 264 1 �2 30 1 5 0 10 �5 375 =" L3 �10L2 + L3 = �3 det 264 1 �2 30 1 5 0 0 �55 375 = = (�3)� (�55) = = 165 2. det 266664 1 �1 �1 1 2 1 �1 1 �1 2 �1 1 1 1 2 1 377775 =" L2 �2L1 + L2 L3 L1 + L3 L4 �L1 + L2 = det 266664 1 �1 �1 1 0 3 1 �1 0 1 �2 2 0 2 3 0 377775 =" L2 $ L3 = � det 266664 1 �1 �1 1 0 1 �2 2 0 3 1 �1 0 2 3 0 377775 =" L3 �3L2 + L3 L4 �2L2 + L4 = � det 266664 1 �1 �1 1 0 1 �2 2 0 0 7 �7 0 0 7 �4 377775 =" L4 �L3 + L4 ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 39 = � det 266664 1 �1 �1 1 0 1 �2 2 0 0 7 �7 0 0 0 3 377775 = = �21 Cálculo do determinante através do Teorema de Laplace O teorema de Laplace3 fornece outro método de cálculo de determinantes, útil, sobretudo, para o cálculo de determinantes de ordem superior a 3. Seja A = [ai;j]n�n uma matriz quadrada de ordem n. Chama-se Menor (i; j) da matriz A; Ai;j; ao determinante da matriz que se obtém de A retirando-lhe a linha i e a coluna j. Chama-se complemento algébrico de ai;j ao número (�1)i+j Ai;j; que se designa por A^i;j: Exemplo: Sendo A = 264 �2 3 5�1 8 2 2 �2 �7 375 ; temos, por exemplo: A1;2 = det " �1 2 2 �7 # = 3 e A^1;2 = (�1)1+2A1;2 = �3: A3;1 = det " 3 5 8 2 # = �34 e A^1;2 = (�1)3+1A1;2 = �34: Teorema de Laplace: Seja A = [ai;j]n�n uma matriz quadrada de ordem n: Então: (i) Para cada linha l, l 2 f1; 2; :::; ng, tem-se: det (A) = al;1A^l;1 + al;2A^l;2 + � � �+ al;nA^l;n:(Desenvolvimento ao longo da linha l) (ii) Para cada coluna c; c 2 f1; 2; :::; ng, tem-se: det (A) = a1;cA^1;c + a2;cA^2;c + � � �+ an;cA^n;c:(Desenvolvimento ao longo da coluna c) Notas: 1. O Teorema de Laplace estabelece que o determinante de uma matriz se pode obter efectuando a soma do produto dos elementos de uma linha ou coluna pelos respectivos complementos algébricos e reduz o cálculo de um determinante de ordem n ao cálculo de determinantes de ordem n� 1: 3Pierre Simon, Marquis de Laplace (Beaumont-en-Auge, 23 de março de 1749 - Paris, 5 de março de 1827) foi um matemático, astrónomo e físico francês. ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 40 2. Para aplicação do Teorema de Laplace convém escolher uma linha ou coluna da matriz com o maior número possível de zeros. 3. Muitas vezes, para calcular o determinante de uma matriz, usam-se simultaneamente o método de eliminação e o teorema de Laplace. Começa-se o método de eliminação para obter, por exemplo na 1a coluna, apenas um elemento não nulo e aplica-se de seguida o desenvolvimento de Laplace ao longo dessa coluna. Exemplos: 1. det 2666666664 2 0 � 0 0 �2 2 9 5 0 2 4 5 5 �2 5� 4 �1 1 � 0 0 � 0 �2 0 0 3777777775 =" Desenv. 4a coluna = �2� (�1)3+4 det 2666664 2 0 � 0 �2 2 9 5 2 �1 1 � 0 � 0 �2 0 3777775 =" Desenv. 4a coluna = 2� 2� (�1)2+4 det 264 2 0 ��1 1 � � 0 �2 375 =" Desenv. 2a coluna = 2� 2� (�1)2+2 det " 2 � � �2 # =" Det. ordem 2 = 2� 2� ��4� �2� = = �4�2 � 16 2. det 264 0 1 53 �6 9 2 6 1 375 =" L1 $ L2 = � det 264 3 �6 90 1 5 2 6 1 375 =" 1 3 L1 ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 41 = �3 det 264 1 �2 30 1 5 2 6 1 375 =" �2L1 + L3 = �3 det 264 1 �2 30 1 5 0 10 �5 375 =" Desenv. 1a coluna = �3� 1� (�1)1+1 � det " 1 5 10 �5 # =" Det. ordem 2 = �3� (�55) = 165 3. det 266664 1 �1 �1 1 2 1 �1 1 �1 2 �1 1 1 1 21 377775 =" L2 �2L1 + L2 L3 L1 + L3 L4 �L1 + L2 = det 266664 1 �1 �1 1 0 3 1 �1 0 1 �2 2 0 2 3 0 377775 =" Desenv. 1a coluna = (�1)1+1 � 1� det 264 3 1 �11 �2 2 2 3 0 375 =" L1 $ L2 = � det 264 1 �2 23 1 �1 2 3 0 375 =" L2 �3L1 + L2 L3 �2L1 + L3 = � det 264 1 �2 20 7 �7 0 7 �4 375 =" Desenv. 1a coluna ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 42 = � (�1)1+1 � 1 det " 7 �7 7 �4 #! =" Det. ordem 2 = � (�28 + 49) = �21 4. det 266664 k 0 �1 7 1 �1 0 1 0 1 1 0 1 0 1 k 377775 =" Desenv. 3a linha = 1� (�1)3+2 det 264 k �1 71 0 1 1 1 k 375+ 1� (�1)3+3 det 264 k 0 71 �1 1 1 0 k 375 =" Det. ordem 3 = �6 + ��k2 + 7� = = �k2 + 1 Inversa de uma matriz usando determinantes Os determinantes aplicam-se também ao cálculo da matriz inversa. Sendo A = [ai;j]n�n uma matriz de ordem n, de ninem-se as seguintes matrizes: � Matriz dos co-factores ou dos complementos algébricos: A^ = h A^i;j i n�n � Matriz adjunta da matriz A: Adj (A) = A^T . Exemplo: Seja A = 264 � �1 30 1 �3 �1 �2 � 375 : Para esta matriz temos: A^1;1 = (�1)1+1 det " 1 �3 �2 � # = � � 6 A^1;2 = (�1)1+2 det " 0 �3 �1 � # = 3 ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 43 A^1;3 = (�1)1+3 det " 0 1 �1 �2 # = 1 A^2;1 = (�1)2+1 det " �1 3 �2 � # = � � 6 A^2;2 = (�1)2+2 det " � 3 �1 � # = �� + 3 A^2;3 = (�1)2+3 det " � �1 �1 �2 # = 2�+ 1 A^3;1 = (�1)3+1 det " �1 3 1 �3 # = 0 A^3;2 = (�1)3+2 det " � 3 0 �3 # = 3� A^3;3 = (�1)3+3 det " � �1 0 1 # = � Então A^ = 264 � � 6 3 1� � 6 �� + 3 2�+ 1 0 3� � 375e adj (A) = A^T = 264 � � 6 � � 6 03 �� + 3 3� 1 2�+ 1 � 375 Teorema: Seja A uma matriz de ordem n. Então A� Adj (A) = det (A) In. Demonstração: SendoA = 266666666664 a1;1 a1;2 � � � a1;n a2;1 a2;2 � � � a2;n ... ... ... ai;1 ai;2 � � � ai;n ... ... ... an;1 an;2 � � � an;n 377777777775 eAdj (A) = 266664 A^11 A^21 � � � A^j;1 � � � A^n;1 A^12 A^22 � � � A^j;2 � � � A^n;2 ... ... ... . . . ... A^1;n A^2;n � � � A^j;n � � � A^n;n 377775 e sendo C = [ci;j]n�n = A� Adj (A) ; veri ca-se que: ci;j = ai;1A^j;1 + ai;2A^j;2 + � � �+ ai;nA^j;n � Se i = j obtemos ci;i = ai;1A^i;1 + ai;2A^i;2 + � � � + ai;nA^i;n, valor que, pelo teorema de Laplace, é igual a det (A) : � Se i 6= j, o valor que se obtém para ci;j corresponde, pelo teorema de Laplace, ao desenvolvimento do determinante ao longo da linha j da matriz que se obtém de A substituindo a linha j pela linha i: Como essa matriz tem duas linhas iguais, o seu determinante é igual a 0: ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 44 Conclui-se que A� Adj (A) = det (A) In. Corolário: Seja A uma matriz de ordem n. (a) Se A não é invertível, então A� Adj (A) é a matriz nula de ordem n. (b) Se A é invertível, então A�1 = 1 detA Adj (A). Notas: 1. A alínea (b) do corolário fornece um novo método de cálculo da matriz inversa. 2. Este método indica explicitamente cada entrada da matriz inversa: Se B = A�1; então bi;j = 1 detA A^j;i: Isto permite calcular entradas da matriz inversa de uma matriz, sem ter de calcular toda a matriz inversa. 3. Este método é também útil para o cálculo de inversas de matrizes em que algumas entradas sejam parâmetros e para as quais o método de eliminação se torna de difícil aplicação. Exemplo: Para a matriz do exemplo da página 42, A = 264 � �1 30 1 �3 �1 �2 � 375 ; det (A) = �� � 6�. Tem-se, então: 1. A� adj (A) = = 264 � �1 30 1 �3 �1 �2 � 375 264 � � 6 � � 6 03 �� + 3 3� 1 2�+ 1 � 375 = = 264 �� � 6� 0 00 �� � 6� 0 0 0 �� � 6� 375 = = det (A) I3 ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 2010/2011 - Determinantes 45 2. A matriz A é invertível se e só se det (A) 6= 0; isto é se e só se � 6= 0 e � 6= 6. Para estes valores tem-se, usando a alínea (b) do corolário: A�1 = 1 det (A) adj (A) = = 1 �� � 6� 264 � � 6 � � 6 03 �� + 3 3� 1 2�+ 1 � 375 = = 2666666664 � � 6 �� � 6� � � 6 �� � 6� 0 3 �� � 6� �� + 3 �� � 6� 3� �� � 6� 1 �� � 6� 2�+ 1 �� � 6� � �� � 6� 3777777775 = = 2666666664 1 � 1 � 0 3 �� � 6� �� + 3 �� � 6� 3 � � 6 1 �� � 6� 2�+ 1 �� � 6� 1 � � 6 3777777775
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