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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ ERIC LUIZ CAETANO FELIPE TOLEDO DE ALMEIDA JACKSON MORETTI JÚLIO CÉSAR DROSZCZAK MATHEUS NATÃ DE OLIVEIRA RUGOSIDADE RUGOSÍMETRO CURITIBA 2016 ERIC LUIZ CAETANO FELIPE TOLEDO DE ALMEIDA JACKSON MORETTI JÚLIO CÉSAR DROSZCZAK MATHEUS NATÃ DE OLIVEIRA RUGOSIDADE RUGOSÍMETRO Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Mecânica, da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito avaliativo do primeiro bimestre da disciplina de Metrologia. Professor: Paulo Lagos. CURITIBA 2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1 1. RUGOSIDADE. ........................................................................................... 2 1.1. RUGOSIDADE DAS SUPERFÍCIES. ................................................... 3 1.1.1. Erros Macrogeométricos. ................................................................................ 3 1.1.2. Erros microgeométricos. .................................................................................. 4 1.2. RUGOSIDADE. .................................................................................... 4 1.3. CONCEITOS BÁSICOS. ...................................................................... 5 1.3.1. Superfície geométrica ....................................................................................... 5 1.3.2. Superfície real ...................................................................................................... 6 1.3.3. Superfície efetiva ................................................................................................ 6 1.3.4. Perfil geométrico ................................................................................................. 7 1.3.5. Perfil real ................................................................................................................ 7 1.3.6. Perfil efetivo .......................................................................................................... 8 1.3.7. Perfil de rugosidade ........................................................................................... 8 1.4. COMPOSIÇÃO DA SUPERFÍCIE ........................................................ 9 1.5. CRITÉRIOS PARA AVALIAR A RUGOSIDADE ................................. 10 1.5.1. Comprimento de amostragem (Cut off) ................................................... 10 1.6. SISTEMAS DE MEDIÇÃO DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL ........... 12 1.6.1. Sistema M ............................................................................................................ 13 1.6.2. Sistema E ............................................................................................................ 14 2. PARÂMETROS DE RUGOSIDADE.......................................................... 14 2.1. RA – VANTAGENS: ............................................................................ 16 2.2. RA – DESVANTAGENS: ..................................................................... 17 2.3. DIVERSAS FORMAS COM O MESMO VALOR DE RA: ..................... 17 2.4. INDICAÇÃO DE ESTADO DE SUPERFÍCIE NO BRASIL .................. 17 2.5. INTEGRIDADE DA SUPERFÍCIE USINADA ...................................... 18 2.6. RUGOSIDADE MÉDIA (RZ) ............................................................... 20 2.7. UTILIZAÇÕES DO PARÂMETRO RUGOSIDADE MÉDIA (RZ) .......... 21 2.8. RUGOSIDADE MÉDIA DO TERCEIRO PICO E VALE (R3Z) ............. 21 2.9. RUGOSIDADE MÁXIMA (RY) ............................................................ 22 2.10. UTILIZAÇÕES DO PARÂMETRO RUGOSIDADE MÁXIMA (RY) ....... 23 3. REPRESENTAÇÃO DE RUGOSIDADE ................................................... 23 4. RUGOSÍMETROS ..................................................................................... 27 CONCLUSÃO .................................................................................................. 31 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 32 ÍNDICE DE FIGURAS FIGURA 1 - IMÁGEM MICROSCÓPIO ............................................................... 2 FIGURA 2 - RUGOSÍMETRO PORTÁTIL MITUTOYO MODELO SJ-201 ........... 4 FIGURA 3 - SUPERFÍCIE GEOMÉTRICA .......................................................... 6 FIGURA 4 - SUPERFÍCIE REAL ......................................................................... 6 FIGURA 5 - SUPERFÍCIE EFETIVA ................................................................... 7 FIGURA 6 - PERFIL GEOMÉTRICO................................................................... 7 FIGURA 7 - SUPERFÍCIE REAL ......................................................................... 8 FIGURA 8 - PERFIL EFETIVO ............................................................................ 8 FIGURA 9 - PERFIL DE RUGOSIDADE ............................................................. 9 FIGURA 10 - DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS NA SUPERFÍCIE ...................... 9 FIGURA 11 - COMPRIMENTO DE AVALIAÇÃO DE RUGOSIDADE ................ 11 FIGURA 12 - RUGOSIDADE E ONDULAÇÃO .................................................. 12 FIGURA 13 - COMPRIMENTO DE AMOSTRAGEM ......................................... 13 FIGURA 14 - CONCEITO DA LINHA MÉDIA .................................................... 14 FIGURA 15 - DEFINIÇÃO DA RUGOSIDADE MÉDIA RA. ................................ 15 FIGURA 16 - TABELA DE CLASSE DE RUGOSIDADE. .................................. 16 FIGURA 17 - FORMAS DE RA. ........................................................................ 17 FIGURA 18 - SIMBOLOGIA .............................................................................. 18 FIGURA 19 - CLASSIFICAÇÃO DO ACABAMENTO DAS SUPERFÍCIES USINADAS DE ACORDO COM O PROCESSO DE FABRICAÇÃO. ................ 19 FIGURA 20 - CÁLCULO DA RUGOSIDADE MÉDIA (RZ) ................................. 20 FIGURA 21 - CÁLCULO DA RUGOSIDADE MÉDIA TERCEIRO PICO E VALE. ......................................................................................................................... 22 FIGURA 22 - GRÁFICO DE DEFINIÇÃO DA RUGOSIDADE MÉDIA ............... 22 FIGURA 23 – SÍMBOLOS DE RUGOSIDADE 1. .............................................. 24 FIGURA 24 - SÍMBOLOS DE RUGOSIDADE 2. ............................................... 24 FIGURA 25 – SÍMBOLOS DE RUGOSIDADE 3. .............................................. 25 FIGURA 26 - SÍMBOLOS DE RUGOSIDADE 4. ............................................... 26 FIGURA 27 - RUGOSÍMETRO PORTÁTIL DIGITAL ........................................ 27 FIGURA 28 – ROGUSÍMETRO DIGITAL COM REGISTRO GRÁFICO INCORPORADO. ............................................................................................. 28 FIGURA 29 – SISTEMA PARA AVALIAÇÃO DE TEXTURA SUPERFICIAL (ANALÓGICO). ................................................................................................. 28 FIGURA 30 – IMAGEM DETALHADA DE UM RUGOSÍMETRO. ...................... 30 FIGURA 31 – ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DE UM RUGOSÍMETRO. ... 30 1 INTRODUÇÃO Neste trabalho será demonstrado a importância do instrumento utilizado para medir a Rugosidade de superfícies em peças usinadas, forjadas, trabalhadas superficialmente através de máquinas de polimento, de lapidação, retíficas ou tratamentos químicos, este equipamento chama-se Rugosímetro, instrumentoeste que é de fundamental importância na detecção de problemas de superfícies e de parâmetros pré-estabelecidos por normas regulamentadoras, nas áreas da Mecânica industrial, Bioengenharia, entre outras. Este trabalho mostrará através de uma maneira didática de fácil entendimento, as várias etapas para determinar níveis de rugosidade em superfícies, mostrando desde o a teoria para entender o que é Rugosidade e como ela se forma nas peças, passando pelo seu modelamento matemático e parâmetros regulamentados através de normas Brasileiras, saber como utilizar e onde utilizar os vários níveis de Rugosidades nos desenhos técnicos e o manuseio do instrumento de medição o Rugosímetro e todos seus modelos e aplicações sugeridas. 2 1. RUGOSIDADE. A princípio, a avaliação da rugosidade era feita pela visão e pelo tato. A comparação visual e tátil dá uma ideia, mas não transmite a precisão necessária, levando a conclusões muitas vezes enganosas, e que não podem ser expressas em números. Depois, passou-se a utilizar microscópios, que permitiam uma visão ampliada da superfície a ser julgada. FIGURA 1 - IMÁGEM MICROSCÓPIO FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19300866/aula30-141118161829-conversion- gate01 Porém, os microscópios apresentavam limitações: apesar de possibilitarem a medida da largura e espaçamento entre as saliências e reentrâncias não forneciam informações sobre suas alturas e profundidades. Atualmente, graças ao progresso da eletrônica, já existem aparelhos que fornecem informações completas e precisas sobre o perfil de superfícies analisadas. Por meio de uma pequena agulha, que percorre amostras de comprimento da superfície verificada, é possível obter informações numéricas e gráficas sobre seu perfil. Assim, utilizando aparelhos como: rugosímetro, perfilógrafo, perfiloscópio etc. é possível avaliar com exatidão se a peça apresenta o estado de superfície adequado ao seu funcionamento. 3 1.1. RUGOSIDADE DAS SUPERFÍCIES. As superfícies dos componentes mecânicos devem estar apropriadas para o tipo de função que deveram desempenhar e o estudo destas irregularidades (Rugosidade) é fundamental para se ter qualidade na mecânica. Por esse motivo, a importância do estudo do acabamento superficial aumenta à medida que crescem as exigências do projeto, uma mesma máquina pode ter vários de componentes com diferentes tipos de rugosidade, pois as funções de cada componente é que irão determinar os níveis de encaixe, escoamento de material, acoplamento, folgas, entre outros. Um exemplo clássico de rugosidade alta seria o asfalto (pista de rodagem) que se exige que tenha alta rugosidade, ou seja mais áspero para facilitar a frenagem dos carros. Outro caso seria um catéter de titânio totalmente implantável, que se usa nos tratamentos de câncer onde o paciente já está muito debilitado para fazer o tratamento químico pelas artérias dos membros, e este equipamento é implantado diretamente no peito do paciente ligado a artéria principal, onde o catéter deve ter uma rugosidade mínima em seu núcleo para que o medicamento escoa pela peça sem que fique resíduos em seu interior, para não causar futuras infecções. A produção das superfícies lisas exige, em geral, custo de fabricação mais elevado, seja ela feito por qualquer dos diversos tipos de acabamento como por exemplo: polimento, lapidação ou ataque químico, entre outros, que determinam acabamentos diversos nas suas superfícies. As superfícies, por mais perfeitas que sejam, apresentam irregularidades, que podem ser divididos em dois grupos, erros macrogeométricos e erros microgeométricos. 1.1.1. Erros Macrogeométricos. São os erros de forma, verificáveis por meio de instrumentos convencionais de medição, como micrômetros, relógios comparadores, projetores de perfil entre outros. 4 Entre esses erros, incluem-se divergências de ondulações, ovalização, retilineidade, planicidade, circularidade entre outras. Durante a usinagem, as principais causas dos erros macrogeométricos são: Defeitos em guias de máquinas-ferramenta; Desvios da máquina ou da peça; Fixação errada da peça; Distorção devida ao tratamento térmico. Raio da ponta da ferramenta diferente (inserto) danificado ou com parâmetros de usinagem incorretos. 1.1.2. Erros microgeométricos. São os erros conhecidos como rugosidade. 1.2. RUGOSIDADE. É o conjunto de irregularidades, isto é, pequenas saliências e reentrâncias que caracterizam uma superfície. Essas irregularidades podem ser avaliadas com aparelhos eletrônicos, a exemplo poderá ser visualizado um rugosímetro a seguir na próxima página na Figura 1. A rugosidade tem um papel fundamental no comportamento dos componentes mecânicos. FIGURA 2 - RUGOSÍMETRO PORTÁTIL MITUTOYO MODELO SJ-201 FONTE:https://www.passeidireto.com/arquivo/19297297/apostilausinagem-aula16-p123-130 5 Ela influi na: Qualidade de deslizamento; Resistência ao desgaste; Possibilidade de ajuste do acoplamento forçado; Resistência oferecida pela superfície ao escoamento de fluidos e lubrificantes; Qualidade de aderência que a estrutura oferece às camadas protetoras; Resistência à corrosão e à fadiga; Vedação; Aparência. A grandeza, a orientação e o grau de irregularidade da rugosidade podem indicar suas causas que, entre outras, são: Imperfeições nos mecanismos das máquinas-ferramenta; Vibrações no sistema peça-ferramenta; Desgaste das ferramentas; O próprio método de conformação da peça. 1.3. CONCEITOS BÁSICOS. Para avaliar a rugosidade de uma peça primeiro é preciso conhecer os termos e conceitos básicos que definem uma linguagem apropriada. 1.3.1. Superfície geométrica Superfície ideal estabelecida no projeto, sem erros de forma e acabamento é o desenho da peça. Por exemplo: superfícies planas, cilíndrica entre outras. 6 FIGURA 3 - SUPERFÍCIE GEOMÉTRICA FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia 1.3.2. Superfície real É a superfície que limita o corpo e o separa do meio que o envolve com todas as irregularidades deixadas pelo método usado na sua produção. Por exemplo: torneamento, retífica, ataque químico entre outras. FIGURA 4 - SUPERFÍCIE REAL FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia 1.3.3. Superfície efetiva É a superfície avaliada pela técnica de medição, só que os diferentes sistemas de medição podem resultar diferentes superfícies efetivas. 7 FIGURA 5 - SUPERFÍCIE EFETIVA FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia 1.3.4. Perfil geométrico É a interseção da superfície geométrica com um plano perpendicular resultando uma linha reta. FIGURA 6 - PERFIL GEOMÉTRICO FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia 1.3.5. Perfil real Intersecção da superfície real com um plano perpendicular imaginário que corta a superfície deixada pelo método de usinagem ou qualquer outro método utilizado na fabricação da peça e produz uma linha irregular. 8 FIGURA 7 - SUPERFÍCIE REAL FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia 1.3.6. Perfil efetivo Imagem aproximada do perfil real, obtido por um meio de um instrumento de avaliação ou medição, neste caso o Rugosímetro mas ele apresenta um registro gráfico semfiltrar as ondulações. FIGURA 8 - PERFIL EFETIVO FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia 1.3.7. Perfil de rugosidade Obtido a partir do perfil efetivo, por meio de um instrumento de avaliação, o Rugosímetro (para este caso), após uma filtragem assim é possível eliminar a ondulação própria da peça. 9 FIGURA 9 - PERFIL DE RUGOSIDADE FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia Isso quer dizer que se a filtragem e o traçado de rugosidade recebem interferência do formato da peça, com a filtragem podemos avaliar apenas a rugosidade livres do formato da peça. 1.4. COMPOSIÇÃO DA SUPERFÍCIE Tomando-se uma pequena porção da superfície, observam-se certos elementos que a compõem. FIGURA 10 - DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS NA SUPERFÍCIE FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia A figura representa um perfil efetivo de uma superfície, e servirá de exemplo para salientar os elementos que compõem a textura superficial, decompondo o perfil. 10 Rugosidade ou textura primária. É o conjunto das irregularidades causadas pelo processo de produção, que são as impressões deixadas pela ferramenta (fresa, pastilha, rolo laminador entre outras). Ondulação ou textura secundária. É o conjunto das irregularidades causadas por vibrações ou deflexões do sistema de produção ou do tratamento térmico. Orientação das irregularidades. É a direção geral dos componentes da textura, e são classificados como: Orientação ou perfil periódico - quando os sulcos têm direções definidas; Orientação ou perfil aperiódico - quando os sulcos não têm direções definidas. Passo das irregularidades. É a média das distâncias entre as saliências, sendo que: D1: passo das irregularidades da textura primária; D2: passo das irregularidades da textura secundária. O passo pode ser designado pela frequência das irregularidades. Altura das irregularidades das texturas primárias ou amplitude das irregularidades. Examinamos somente as irregularidades da textura primária. 1.5. CRITÉRIOS PARA AVALIAR A RUGOSIDADE 1.5.1. Comprimento de amostragem (Cut off) 11 Durante o processo de medição da rugosidade, o rugosímetro apalpa a superfície a ser medida. Pode-se definir vários percursos e/ou comprimentos neste processo de medição. FIGURA 11 - COMPRIMENTO DE AVALIAÇÃO DE RUGOSIDADE FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia Percurso Inicial (l v ): É a extensão da primeira parte do primeiro trecho, projetado sobre a linha média. Ele não é utilizado na avaliação da rugosidade. Este trecho inicial tem a finalidade de permitir o amortecimento das oscilações mecânicas e elétricas iniciais do sistema de medição e a centragem do perfil de rugosidade. Percurso de Medição (l m ): É a extensão do trecho útil do perfil de rugosidade usado diretamente na avaliação, projetado sobre a linha média. Percurso Final (l n ): É a extensão da última parte do trecho apalpado, projetado sobre a linha média e não utilizado na avaliação. O trecho final tem a finalidade de permitir o amortecimento das oscilações mecânicas e elétricas finais do sistema de medição. Percurso de Apalpamento (l t ): É o percurso total apalpado pelo sistema de medição, ou seja, é a soma dos percursos inicial, de medição e final. ⇒ l t = l v + l m + l n Comprimento de Amostragem (l e ): É igual a um quinto do percurso de medição, ou seja, l e = l m /5. O comprimento de amostragem deve ser o 12 suficiente para avaliar a rugosidade, isto é, deve conter todos os elementos representativos de rugosidade. Como o perfil apresenta rugosidade e ondulação, o comprimento de amostragem filtra a ondulação. FIGURA 12 - RUGOSIDADE E ONDULAÇÃO FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia A rugosidade H2 é maior, pois Le2 incorpora ondulação. A rugosidade H1 é menor, pois, como o comprimento Le1 é menor, ele filtra a ondulação. 1.6. SISTEMAS DE MEDIÇÃO DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL São usados dois sistemas básicos de medida: o da linha média M que é usado em vários países inclusive no Brasil e o da envolvente E. O sistema da linha média é o mais utilizado. Alguns países adotam ambos os sistemas. No Brasil - pelas Normas ABNT NBR 6405/1988 e NBR 8404/1984 -, é adotado o sistema M. Além do Brasil, os EUA, Inglaterra, Japão e Rússia adotam o sistema M. A Alemanha e Itália adotam o sistema E. A França adota ambos os sistemas. 13 1.6.1. Sistema M No sistema da linha média, ou sistema M, todas as grandezas da medição da rugosidade são definidas a partir do seguinte conceito de linha média: Linha média é a linha paralela à direção geral do perfil, no comprimento da amostragem, de tal modo que a soma das áreas superiores, compreendidas entre ela e o perfil efetivo, seja igual à soma das áreas inferiores, no comprimento da amostragem (Le). Os sistemas de medição de rugosidade, baseados na linha média, podem ser divididos em três classes, baseados no tipo de medição efetuada: i) Medições da profundidade da rugosidade; ii) Medições horizontais da rugosidade e iii) Medições proporcionais da rugosidade. FIGURA 13 - COMPRIMENTO DE AMOSTRAGEM FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia Pode-se definir a linha média de maneira mais precisa conforme mostra a figura a seguir. Pode-se afirmar que, para um comprimento L do perfil, a soma das áreas superiores e inferiores é igual a zero, ou seja 14 Como ydx é a área de uma faixa elementar, a área total (A) dos picos e vales dentro do comprimento de referência L será FIGURA 14 - CONCEITO DA LINHA MÉDIA FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19300402/metrologia---rugosidade 1.6.2. Sistema E Linhas envoltórias determinadas por dois círculos que rolam sobre a superfície da peça (Agostinho et al., 1995). 2. PARÂMETROS DE RUGOSIDADE Para dar acabamento adequado à superfície da peça necessita-se, portanto, determinar o nível em que ela deve ser usinada, isto é, deve-se adotar um parâmetro que permita avaliar a rugosidade. O parâmetro de medição aplicável à maioria dos processos de fabricação baseia-se nas medidas de profundidade da rugosidade: Ra (Roughness Average). Define-se Ra como o desvio médio aritmético dos valores absolutos das ordenadas de afastamento (yi), dos pontos do perfil de rugosidade em 15 relação à linha média, dentro do percurso de medição (µm). Essa grandeza pode corresponder à altura de um retângulo, cuja área é igual à soma absoluta das áreas delimitadas pelo perfil de rugosidade e pela linha média, tendo por comprimento o valor µm, como demonstra na figura a seguir: FIGURA 15 - DEFINIÇÃO DA RUGOSIDADE MÉDIA Ra. FONTE: ApostilaUsinagem-aula16-p123-130.pdf Ou Cálculo de Ra por integral. A norma NBR 8404/1984 define 12 classes de rugosidade, que correspondem a determinados desvios médios aritméticos (Ra) expressos em mícrons (µm). Veja, na tabela reproduzida a seguir, as 12 classes de rugosidade e os desvios correspondentes: 16 FIGURA 16 - TABELA DE CLASSE DE RUGOSIDADE. FONTE:Metrologia-Rugosidade.pdf O parâmetro Rugosidade Média (Ra) pode ser empregado nos seguintes casos: Necessidade de controle da rugosidade continuamente nas linhas de produção, devido à facilidade de obtenção do resultado; Superfícies onde o acabamento apresenta os riscos (sulcos) de usinagem bem orientados (torneamento, fresagem, entre outras); Superfícies retificadas, brunidas, lapidadas, entre outras; Superfícies de pouca responsabilidade, por exemplo, acabamento com fins apenas estéticos. 2.1. Ra – VANTAGENS: Parâmetro mais utilizado. Aplicável à maioria dos processos de fabricação. Quase todos os equipamentos de medição apresentam esse parâmetro. Riscos inerentes ao processo alteram pouco seu valor. 17 2.2. Ra – DESVANTAGENS: Presença de um pico ou vale atípico oriundo do processo não é identificado e pode ocultar um defeito. Seu valor não define a forma das irregularidades e pode ser associado a diferentes processos. Não distingue picos de vales. Para processos com frequência muito alta de vales ou picos (sinterização), não é adequado, pois a distorção provocada pelo filtro ocasiona erros grandes. 2.3. DIVERSAS FORMAS COM O MESMO VALOR DE Ra: FIGURA 17 - FORMAS DE RA. FONTE: [MDB] Rugosidade_1_2008.pdf 2.4. INDICAÇÃO DE ESTADO DE SUPERFÍCIE NO BRASIL No Brasil, até 1984, a NBR6402 indicava o acabamento superficial por meio de uma simbologia que transmitia apenas informações qualitativas. Esta simbologia, que hoje se encontra ultrapassada, não deve ser utilizada em desenhos técnicos mecânicos. Entretanto, é importante que conhecer, pois pode vir a encontrá-la em desenhos mais antigos. Veja a seguir, os símbolos de acabamento superficial e seu significado. 18 FIGURA 18 - SIMBOLOGIA FONTE: http://www.metalsinagem.com.br/?page_id=652 Atualmente, a avaliação da rugosidade, no Brasil, baseia-se nas normas NBR6405/88 e NBR8404/84, que tratam a rugosidade de forma quantitativa, permitindo que ela seja medida. 2.5. INTEGRIDADE DA SUPERFÍCIE USINADA Tradicionalmente, a textura da superfície tem sido aceita como critério que controla a qualidade de uma superfície usinada. Assume-se, amplamente, haver relacionamentos diretos entre rugosidade e Tribologia, capacidade de carga, transferência de calor etc. Amplos dados foram acumulados para indicar que a textura é apenas uma parte da consideração. Alterações de natureza mecânica ou metalúrgica abaixo da camada mais externa da superfície exercem também importante influência sobre o desempenho do material. Isto 19 se torna particularmente importante, onde a peça usinada é solicitada a altas tensões (em particular, tensões alternadas) ou ambientes severos (em altas temperaturas ou ambientes corrosivos), visto que a resistência à fluência e outras propriedades mecânicas podem ser afetadas. A tabela que se segue, classifica os acabamentos superficiais – geralmente encontrados na indústria mecânica - em 12 grupos, e as organiza de acordo com o grau de rugosidade e o processo de usinagem que pode ser usado em sua obtenção. Permite, também, visualizar uma relação aproximada entre a simbologia de triângulos, as classes e os valores de Ra (mm). FIGURA 19 - CLASSIFICAÇÃO DO ACABAMENTO DAS SUPERFÍCIES USINADAS DE ACORDO COM O PROCESSO DE FABRICAÇÃO. FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia 20 2.6. RUGOSIDADE MÉDIA (Rz) O parâmetro corresponde ao somatório dos cinco valores de rugosidade parcial de cinco amostragens, respectivamente. Ao representar graficamente uma amostragem, é traçado uma linha chamada de linha média, que se trata de uma divisão paralela à divisão geral do perfil em que a soma das áreas nos picos superiores a linha é igual à soma das áreas nos picos inferiores. Ao somar a altura entre os pontos máximos e mínimos (Zi) de cada amostragem e dividir por cinco, obtemos a rugosidade média (rz). FIGURA 20 - CÁLCULO DA RUGOSIDADE MÉDIA (Rz) FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia Por se tratar de uma média, quanto maior o comprimento de cada amostragem, menor tende a ser a precisão do parâmetro Rugosidade média, pois haverá muitos picos próximos aos picos mínimos e máximos em cada intervalo de amostragem, causando discrepância entre a rugosidade real e a rugosidade média gráfica. 21 Na indústria não é um parâmetro frequentemente utilizado, pois é necessário um equipamento que além de medir os picos de rugosidade, também forneça o gráfico das amostragens. 2.7. UTILIZAÇÕES DO PARÂMETRO RUGOSIDADE MÉDIA (Rz) A rugosidade média é um parâmetro útil quando se tem um aparelho eletrônico capaz de gerar gráficos de picos de rugosidade de perfis em superfícies de perfil periódico e conhecido. Pode ser utilizado em pontos que não influenciam na função da peça a ser controlada, como superfícies de apoio e deslizamento, ajustes prensados, entre outros. O parâmetro tem como vantagens a identificação da distribuição média dos picos da superfície vertical, é obtido facilmente em equipamentos eletrônicos que geram gráficos de amostragens, define bem a superfície onde o perfil é periódico e conhecido e os riscos isolados são considerados parcialmente, dependendo dos pontos isolados. Porém, em certos casos considerar parcialmente os pontos isolados não é o melhor dependendo da superfície da peça, pois um ponto isolado é considerado em 20% do total. Não possibilita nenhuma informação sobre a forma do perfil e de distância entre as ranhuras. 2.8. RUGOSIDADE MÉDIA DO TERCEIRO PICO E VALE (R3z) O parâmetro corresponde ao somatório dos valores da rugosidade parcial (3Zi) de cada uma das cinco amostragens. Estes valores são determinados pela altura do terceiro pico mais alto e terceiro pico mais baixo da linha média. Ao somar todos os valores de rugosidade parcial (3Zi) e dividir por cinco, obtém-se o parâmetro Rugosidade média do terceiro pico e vale (R3z). 22 FIGURA 21 - CÁLCULO DA RUGOSIDADE MÉDIA TERCEIRO PICO E VALE. FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia O parâmetro R3z é utilizado para a avaliação de superfícies sinterizadas e de peças fundidas, ou seja, superfícies que possuem ranhuras periódicas. 2.9. RUGOSIDADE MÁXIMA (Ry) A distância maior de pico e vale de todas as amostragens é chamada de parâmetro Rugosidade máxima (Ry). É um parâmetro dependente da linha média, que pode ser obtido com um aparelho rugosímetro que gere gráficos. FIGURA 22 - GRÁFICO DE DEFINIÇÃO DA RUGOSIDADE MÉDIA FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia 23 2.10. UTILIZAÇÕES DO PARÂMETRO RUGOSIDADE MÁXIMA (Ry) O parâmetro é utilizado em peças ou máquinas que tem sua superfície exigida ao máximo, superfícies e anéis de vedação, superfícies dinamicamente carregadas, parafusos carregados, entre outros. A maior vantagem do parâmetro é a do informar a deteorização máxima da superfície, além de fornecer informações complementares ao parâmetro Ra, que é um parâmetro mais utilizado do que o parâmetro Ry. Alguns aparelhos de rugosidade fornecem o parâmetro automaticamente. Porém, pode ter seu resultado alterado caso a superfície tenha ondulações, ou seja, é necessário que o perfil avaliado seja um perfil de rugosidade. Riscos e outros problemas de usinagem também podem interferir na determinação do parâmetro, pois éum defeito pontual de amostragem e possivelmente a superfície toda da peça, por exemplo, não esteja nas mesmas condições do ponto onde há o defeito de usinagem. 3. REPRESENTAÇÃO DE RUGOSIDADE É muito importante sabermos sobre esse tema, pois como engenheiros, estaremos dia a dia expostos a situações que possam ter alguma ligação com rugosidade. E como existem vários tipos de superfícies e faces de peças, é totalmente necessário saber qual é o melhor parâmetro para identificarmos os tipos de rugosidade e o estado que se encontram nas superfícies das peças estudadas. A simbologia é atrelada a Norma ABNT – NBR 8404/1984, que descreve algumas indicações e símbolos complementares que identificam a superfície das peças, principalmente em desenhos técnicos. Na próxima página poderá ser visualizada na Figura 23 alguns destes símbolos. 24 FIGURA 23 – SÍMBOLOS DE RUGOSIDADE 1. FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia A seguir poderá ser visualizado na Figura 24 que exemplifica os símbolos com indicações das características principais da rugosidade: FIGURA 24 - SÍMBOLOS DE RUGOSIDADE 2. FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia A Figura 25, a seguir, mostra alguns complementos que são uteis na hora da visualização. Lembrando que os símbolos a seguir podem ser utilizados ao mesmo tempo para representar uma situação ocorrente. 25 FIGURA 25 – SÍMBOLOS DE RUGOSIDADE 3. FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia É importante saber-se as indicações de estado de superfície pelo símbolo, pois nem sempre terá à disposição o desenho, mas sim o símbolo. Onde: A= Valor da Rugosidade Ra, em mm; B= Método de Fabricação, Revestimento ou Tratamento; C= Comprimento da amostra, em mm; D= Direção de Estrias; E= Sobremetal para usinagem, em mm; F= outros parâmetros de Rugosidade. E como se vê, as Estrias são um fator de muita importância, e é de suma importância saber-se qual é sua orientação e como se deve agir em 26 relação a ela. A seguir na Figura 26 poderá ser visualizada algumas das orientações. Importante ressaltar que se alguma direção não estiver clara, é preciso fazer uma nota a parte para identificar no desenho. FIGURA 26 - SÍMBOLOS DE RUGOSIDADE 4. FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia 27 4. RUGOSÍMETROS Todos os parâmetros de rugosidade apresentados são solicitados e requeridos aos mais diversos processos de fabricação, estas irregularidades são provocadas por sulcos ou marcas deixadas pela ferramenta que atuou na superfície durante o processo. Estes parâmetros servem para atender as exigências de padrão de qualidade e demais finalidades que a rugosidade pode influenciar em uma peça. Para tanto é necessário mensurar e descrever estas características de relevo, de forma a identificar as imperfeições e caso necessário aplicar as correções. Dentro do campo da metrologia dimensional, o controle de superfícies é realizado por perfilômetros ou rugosímetros. Inicialmente, o rugosímetro destinava-se somente à avaliação da rugosidade ou textura primária. Com o tempo, apareceram os critérios para avaliação da textura secundária, ou seja, a ondulação, e muitos aparelhos evoluíram para essa nova tecnologia. Mesmo assim, por comodidade, conservou-se o nome genérico de rugosímetro também para esses aparelhos que, além de rugosidade, medem a ondulação abaixo poderá ser visualizado alguns tipos de rugosímetros. FIGURA 27 - RUGOSÍMETRO PORTÁTIL DIGITAL FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia 28 FIGURA 28 – ROGUSÍMETRO DIGITAL COM REGISTRO GRÁFICO INCORPORADO. FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia FIGURA 29 – SISTEMA PARA AVALIAÇÃO DE TEXTURA SUPERFICIAL (ANALÓGICO). FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia O rugosímetro em geral é o equipamento que mede as irregularidades da superfície da amostra de contato, registrando e informando o nível de imperfeições presentes. Os principais componentes que compõe um rugosímetro são: Apalpador Agulha Patim 29 Unidade de acionamento Amplificador Registrador* O processo de funcionamento e aplicação de um rugosímetro dá-se pela passagem em contato entre o apalpador e a peça a ser analisada. O Apalpador acompanha a rugosidade da superfície, enquanto o patim (guia) desliza sobre o percurso acompanhando as ondulações da superfície. Durante este processo a agulha que está acoplada ao apalpador, recebe a carga de variação de movimentos e transforma essas variações em impulsos elétricos que serão traduzidos pelo amplificador. O Amplificador traduz as informações da agulha e o registrador dispõe os resultados nas mais diversas formas, dependendo do modelo do rugosímetro. Atualmente os rugosímetros se utilizam de displays, onde os parâmetros são demonstrados de forma clara e precisa alguns além de possuir a amostragem dos parâmetros, também apresentam gráficos e perfis de rugosidade de forma a verificar claramente as imperfeições e pontos onde a peça possui os maiores desvios. Os gráficos geralmente são utilizados para a composição de tolerâncias e limites estipulados dentro da curva de Gauss. Atualmente existem disponíveis no mercado, porém ainda não muito difundidos rugosímetros a laser. A leitura destes rugosímetros é baseada na refração resultante da incidência de luz diretamente sobre a peça. A maior limitação deste modo de leitura é que como os raios incidem de um único ponto elas em geral não revelam micros imperfeições existentes que podem ser ocultadas por relevos maiores. Uma alternativa estudada é realizar este processo por uma série de perfis de projeções afim de obter um mapa tridimensional da superfície. Além de possuírem as mesmas características dos demais, estes podem gerar uma precisão ainda maior. Outro quesito importante é o fato de por não ser necessário estar em contato direto com a peça, e não possuírem agulha em um apalpador, estes não causam incidentes como micro riscos na peça, tendo em vista situações onde o acabamento superficial precisa ser detalhado e visualmente apresentável. 30 FIGURA 30 – IMAGEM DETALHADA DE UM RUGOSÍMETRO. FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia FIGURA 31 – ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DE UM RUGOSÍMETRO. FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia 31 CONCLUSÃO Para a indústria, a superfície de um material deve ser avaliada em escala macroscópica e microscópica, pois muitas vezes influi diretamente na função da peça ou da máquina. Os erros microgeométricos, ou seja, a rugosidade, é avaliada conforme cada caso através de parâmetros, representações e normas, e se aplicados na fase de qualquer projeto de engenharia, as desconformidades nas superfícies das peças ou máquinas será minimizada. O rugosímetro como importante ferramenta de metrologia, é um equipamento que determina os parâmetros de rugosidade através de amostragens da superfície, que podem caracterizar a superfície como um todo, em um processo eficaz e de tempo minimizado. 32 REFERÊNCIAS PASSEI DIRETO. Apostila usinagem aula 16. Disponívelem: <https://www.passeidireto.com/arquivo/19297297/apostilausinagem-aula16- p123-130>. Acesso em: 13 de mar. de 2016. PASSEI DIRETO. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/19297671/telecurso-2000---metrologia>. Acesso em: 13 de mar. de 2016. PASSEI DIRETO. Metrologia Rugosidade. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/19300402/metrologia---rugosidade>. Acesso em: 13 de mar. de 2016. PASSEI DIRETO. Conversion gate 01. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/19300866/aula30-141118161829- conversion-gate01>. Acesso em: 13 de mar. de 2016. YOUTUB. Telecurso 2000 – Metrologia. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=eqhz2vRdp70>. Acesso em: 13 de mar. de 2016.
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