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MÓDULO VI – Tutoria – Problema 3: O lanche da Esquina Identificar as atribuições e competências da vigilâncias epidemiológica. (Indicadores epidemiológicos). -A expressão vigilância epidemiológica (VE), passou a ser utilizada na déc.de 50nas ações de controle das doenças transmissíveis fazendo a vigilância de pessoas com base em medidas de isolamento ou de quarentena, de forma individualizada e não coletiva. Essa expressão significava “a observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus contatos”. Na lei 8.080/90- A VE é um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes a saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. A VE tem como atribuições: Fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde que tem responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos. Disponibilizar informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos. A VE tem como competências. Coleta de dados; Processamento de dados coletados; Análise e interpretação desses dados; Recomendação das medidas de controle; Promoção de ações de controle indicadas; Avaliação da eficácia e da efetividade das medidas adotadas; Divulgação de informações pertinentes. Os indicadores epidemiológicos são: demográficos, ambientais, socioeconômicos, morbidade, mortalidade, notificação de surtos e epidemias. Alguns indicadores comumente utilizados: - Razão de mortalidade proporcional - curvas de mortalidade proporcional e suas quantificações - coeficiente de mortalidade geral - esperança de vida - mortalidade infantil - mortalidade por doenças transmissíveis Fonte: manual de vigilância epidemiológica e sanitária – Ana Karla da silva – 2010 2 – Identificar as atribuições e competências da vigilância sanitária em relação aos alimentos (estabelecimentos) Conceituação: Conjunto de ações capazes de prevenir, reduzir ou eliminar os riscos à saúde, intervindo nos problemas de ordem sanitária decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços relacionados a ela. Faz parte do SUS, como área de saúde pública e coletiva. Historicamente surgiu direcionada para a pesquisa da água e alimentos que eram consumidos Na lei 8.080 – é definida como um conjunto de ações capaz de reduzir ou eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do maio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse de saúde. Na dec. De 80 – contaminantes em sucos e gelatinas Na Dec. De 90 – descentralização das ações de vigilância sanitária de estabelecimento de comércio de alimentos. Riscos Sanitários: Ambientais, ocupacionais, iatrogênicos (tratamento médico ou serviço de saúde), institucionais e sociais. No Brasil, a ANVISA é responsável pela avaliação do risco sanitário. Competências atribuídas à VS: Desenvolver ações sobre o meio ambiente (saneamento, piscinas...) Circulação de bens de consumo relacionadas à saúde Produção de serviços de saúde Vigilância sanitária e condutas de trabalho no serviço público. Sabemos que algumas doenças são causadas por alimentos contaminados por micróbios, parasitas e substancias tóxicas. Os sintomas mais comuns são vômitos, diarreia, dores abdominais e de cabeça, febre, alteração da visão e olhos inchados. Com isso, a VS com ênfase na alimentação busca: Orientar sobre as boas práticas alimentares no ambiente de trabalho(higiene), Orientação para estabelecimentos que servem alimentos (limpeza, ventilação, rede de esgoto, iluminação, produtos de limpeza, veneno e banheiros). Cuidados de limpeza com a caixa d’agua, lixo, lavagem das mãos. Fonte: manual de vigilância epidemiológica e sanitária – Ana Karla da silva – 2010. 3 – Identificar o processo de notificação de doenças. A notificação é o primeiro passo do Sistema de Vigilância Epidemiológica, pois permite, a partir das informações geradas, analisar o comportamento epidemiológico das doenças, avaliar o impacto das medidas adotadas e definir novas estratégias. Informação -> Decisão -> Ação Antes, as informações eram obtidas a partir de impressos padronizados, preenchido sem várias vias, que seguiam fluxo do nível local ao central do sistema. Dessa forma, as informações tinham fluxo paralelo interferindo na agilidade e consolidação do processo de notificação. O SINAN, foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com apoio técnico do DATASUS e da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para ser preparado a partir das unidades de saúde. Objetivo: Coletar e processar dados sobre agravos de notificação em todo território nacional, desde o nível local O Sinan é alimentado pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos constantes da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir novos problemas de saúde regionalmente importantes. Por isso, o número de doenças e agravos comtemplados pelo sinan, vem aumentando progressivamente desde sua implantação, 1993, expressando as diferenças regionais de perfis de morbidade registradas no sistema. A entrada de dados ocorre pela utilização de alguns formulários como ficha individual de notificação(FIN), também utilizada para notificação negativa; Ficha individual de Investigação, além de boletins e planilhasÉ a notificação da NÃO ocorrência de doenças de notificação compulsória na área de abrangência da unidade de saúde.
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