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9 PONTIFÍCA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E DA SAUDE CURSO DE NUTRIÇÃO EDGAR QUEIROZ PEREIRA DA SILVA AED: CICLO DA UREIA Disciplina: Bioquimica (ENF1550) Prof. Ivanise Goiânia 2017 Sumário Introdução 3 Conceito 4 Transaminação 5 Desaminação 6 Ciclo da ureia relação com o ciclo de Krebs 7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 9 Introdução O ciclo da ureia é a conversão da amônia em ureia esse processo acontece porque a amônia é solúvel em água, por esse motivo se o homem elimina a amônia constantemente o organismo perde muita água, por isso a amônia é convertida em ureia e a ureia é eliminada pela urina. O ciclo da ureia ocorre nas células hepáticas e em menor parte nos rins. O início acontece na mitocôndria e passa para o citosol onde acontece a maior parte do ciclo. Como a amônia é toxica ela precisa ser removida do corpo. É importante frizar que o ciclo da ureia está relacionado com o ciclo de Krebs Conceito O ciclo da ureia teve participação de Krebs ele participou da criação do ciclo da ureia e do ciclo de Krebs por isso esses dois ciclos são conhecidos como a bicicleta de Krebs. Os aminoácidos são adquiridos através da dieta ou estão presente no organismo humano (proteínas endógenas). Os aminoácidos não ficam estocados no organismo como os lipídios. Por isso para gerar glicose e atp o grupo amina é retirado visto que os outros compostos orgânicos não contém nitrogênio em sua composição. Por isso retira-se o grupo amina do aminoácido e libera a cadeia carbônica. Como a amônia é toxica para o organismo ela deve ser excretada para não prejudicar a saúde, mas a excreção da amônia acontece quando ela é convertida em uréia. Além de toxica a uréia é solúvel em água, para não eliminar muita água a amônia precisa ser convertida em ureia. Para retirar o grupo amina do aminoácido há dois meios conhecidos como transaminação e desaminação Transaminação Consiste em retirar o grupo amina do aminoácido e transferir para a molécula de α-cetoglutarato. O grupo amina e o H retirado do aminoácido são deslocados para o α-cetoglutarato. O α-cetoglutarato se transforma então em glutamato, o =o que estava no α-cetoglutarato é transferido para o aminoácido e se transforma em α-cetoato. O cetoacido é a cadeia carbônica sem a presença do grupo amina assim o citoacido está preparado para entrar nas vias que formarão a glicose, os ácidos graxos, ou formação de atp. Em seguida acontece uma nova transaminação semelhante aquela explicada anteriormente. Nesse caso o grupo amina é retirado do glutamato e transferido para o oxalacetato, o =o que estava no oxalacetato passa a integrar o glutamato. O oxalacetato sem o =o e com o grupo amina é transformado em aspartato, e o glutamato sem o grupo amina e com o =o é transformado em α-cetoglutarato Figura 1 Desaminação Na desaminação o grupo amina fica livre o glutamato age com o nad recebe H e libera amônio e forma o NAD(P)H + H+NH4+ O glutamato perde o grupo amina e volta a ser o α-cetoglutarato. Quando retira o grupo amina do aminoácido ele é convertido em cetoácido. o amônio vai entrar no ciclo da ureia para formar o ciclo da ureia Figura 2 Ciclo da ureia relação com o ciclo de Krebs O ciclo da ureia começa com o co2 se unindo com a amônia e forma a molécula chamada carbamoil fosfato, foram usados dois ATP para gerar energia. O carbanoil será unido á ornitina e formará a citrulina. A energia para isso acontecer veio do fosfato que estava no carbamoil. A junção da citrulina com o aspartato forma o argininosuccinato. Para formar essa molécula precisa de muita energia. Parte dessas reações ocorrem na mitocôndria. A união da citrulina com o aspartato ocorre no citosol essa união forma o argininosuccinato. Para essa reação há muito gasto de energia na primeira reação teve gasto de 2 atp e na formação do argininosuccinato também teve gasto de mais dois atp o o argininosucccinato forma o fumarato e a arginina paetê da arginina que é despensada é a ureia o resto da arginina origina a ornitina. A ureia vai para o sangue que o rim retira e vai para urina. A ornitina vai para a mitocôndria e fecha o ciclo da ureia. A interação entre o ciclo de Krebs e ciclo da ureia na transaminação o aspartato é formado a partir do oxalacetato originado no ciclo de Krebs dando início a interação do ciclo da ureia com o ciclo de Krebs. O oxalacetato pode ir tanto para o ciclo de Krebs como para o ciclo da ureia. O ciclo da ureia libera o fumarato para o ciclo de Krebs o fumarato é convertido em malato o malato em oxalacetato o oxalacetato participa da transaminação mostrando a interação entre os dois ciclos para fechar o ciclo a arginina libera a ornitina e dá origem ureia fechando o ciclo da ureia. Então o ciclo de Krebs está oferecendo oxalacetato para transaminação que vai gerar o aspartato. E o ciclo da ureia libera o fumarato que vai para o ciclo de Krebs seguir as reações até chegar ao oxalacetado. Figura 3 Figura 4. biciclete de Krebs REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: YOUTUBE-Curso de Bioquimica: Oxidação de Aminoácidos e Ciclo da Uréia,2013. [Internet] Disponivel em: . Acesso em:09/12/2017. TODA MATÉRIA – Ciclo da Ureia, 01/07/2017.[Internet] Disponível em: . Acesso em: 09/07/2017 image3.jpg image4.gif image1.jpg image2.jpg