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Viviane Rodrigues Silva Prof ª Orientadora: Cinara Bozolan Coppo Universidade Pitágoras Unopar O Papel da enfermagem na Prevenção de Infecções Hospitalares INTRODUÇÃO As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são um problema de saúde pública, associadas ao aumento da morbimortalidade, tempo de internação e custos hospitalares. A enfermagem tem papel central na prevenção das IRAS, por meio de ações como: higienização das mãos, manejo de dispositivos invasivos, vigilância epidemiológica e educação em saúde. INTRODUÇÃO Fatores como formação, carga de trabalho e existência de protocolos influenciam a adesão às práticas preventivas. O estudo justifica-se pela necessidade de reunir evidências que orientem práticas seguras e eficazes de enfermagem. Trata-se de uma revisão de literatura com foco na análise do papel da enfermagem na prevenção de IRAS, identificando práticas efetivas, barreiras e facilitadores à sua implementação. METODOLOGIA O estudo consistiu em uma Revisão de Literatura com o objetivo de reunir, analisar e sintetizar o conhecimento disponível sobre o papel do enfermeiro na prevenção de infecções hospitalares. A pesquisa foi realizada nas bases de dados Google Acadêmico e SciELO, utilizando os descritores “enfermagem”, “prevenção” e “infecção hospitalar”. Foram incluídas publicações em português, inglês e espanhol, compreendendo o período de 2012 a 2024. Selecionaram-se artigos científicos, dissertações, teses e livros que abordassem diretamente o tema. A triagem inicial foi feita por meio da leitura de títulos, resumos e palavras-chave, seguida da leitura completa dos textos selecionados. As informações extraídas foram organizadas em categorias temáticas, permitindo identificar os principais avanços, lacunas e desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem no contexto hospitalar. RESULTADOS E DISCUSSÃO Controle de Infecção (Oliveira, 2014): Interromper qualquer etapa do ciclo infeccioso. Exemplo: cobrir feridas para evitar entrada de patógenos. Lavagem das mãos é essencial para eliminar veículos de transmissão. RESULTADOS E DISCUSSÃO Cadeia de Infecção (Silva, 2018): A doença não surge apenas pelo contato com patógenos. Etapas do ciclo infeccioso: Presença do patógeno Reservatório Via de saída Veículo de transmissão Porta de entrada Hospedeiro vulnerável RESULTADOS E DISCUSSÃO Controle de Infecção (Oliveira, 2014): Interromper qualquer etapa do ciclo infeccioso. Exemplo: cobrir feridas para evitar entrada de patógenos. Lavagem das mãos é essencial para eliminar veículos de transmissão. Sistema de Defesa do Corpo (Silva, 2003) O corpo reconhece substâncias próprias e estranhas. Ativa processos para destruir, eliminar ou neutralizar patógenos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Protocolos de Enfermagem para Prevenção (Padoveze, 2012) Criação de protocolos para: Cateter venoso central Infecções de sítios cirúrgicos Profilaxia antimicrobiana Influência da adesão à higiene das mãos (Prado et al. (2019) A adesão à higiene das mãos é influenciada por fatores como conhecimento e percepção de risco; é fundamental promover treinamentos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Vigilância contínua na prevenção de infecções (Ferreira (2018) Monitorar indicadores e analisar dados é essencial para prevenir surtos e implementar ações corretivas. RESULTADOS E DISCUSSÃO O papel educacional do enfermeiro, direcionado tanto à equipe quanto aos pacientes e familiares, mostrou-se essencial para fortalecer o autocuidado e ampliar a segurança no ambiente hospitalar (Andrade, 2020). A análise conjunta dos resultados confirma a relevância das práticas de controle de infecção hospitalar fundamentadas em protocolos rigorosos, alinhados ao conhecimento científico atual, e enfatiza que a prevenção requer um esforço multidisciplinar, com o enfermeiro como protagonista na articulação e execução dessas ações. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos evidenciaram que a prevenção de infecções hospitalares é um processo complexo que envolve diversas etapas do ciclo infeccioso, cuja interrupção é fundamental para evitar a transmissão de agentes patogênicos no ambiente hospitalar. A lavagem das mãos foi destacada como uma das medidas mais eficazes e simples para reduzir a transmissão de microrganismos, corroborando com as recomendações da Organização Mundial da Saúde RESULTADOS E DISCUSSÃO os estudos indicaram que os pacientes internados apresentam maior vulnerabilidade devido às condições clínicas debilitadas, exposição a procedimentos invasivos e ao ambiente hospitalar, o que reforça a importância de estratégias específicas de controle, como a higienização rigorosa das mãos, uso correto de equipamentos de proteção individual e manutenção da assepsia dos ambientes RESULTADOS E DISCUSSÃO A atuação da enfermagem é central na implementação dessas práticas, uma vez que os profissionais permanecem em contato direto com os pacientes e têm responsabilidade na fiscalização do cumprimento dos protocolos, capacitação da equipe e orientação dos pacientes A discussão dos dados revela que as medidas preventivas adotadas pela equipe de enfermagem não apenas contribuem para a redução das infecções hospitalares, mas também impactam diretamente na segurança do paciente e na qualidade do cuidado. A literatura corrobora que a educação continuada, a capacitação da equipe e o monitoramento constante são elementos-chave para a manutenção dessas práticas e para a minimização dos riscos RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise conjunta dos resultados confirma a relevância das práticas de controle de infecção hospitalar fundamentadas em protocolos rigorosos, alinhados ao conhecimento científico atual, e enfatiza que a prevenção requer um esforço multidisciplinar, com o enfermeiro como protagonista na articulação e execução dessas ações. CONCLUSÃO Conclui-se que os objetivos propostos neste estudo foram alcançados, uma vez que foi possível identificar, discutir e sintetizar as principais práticas e intervenções de enfermagem associadas à prevenção das infecções hospitalares. Observou-se que a atuação do enfermeiro é determinante para a segurança do paciente, pois envolve ações diretas de cuidado, vigilância epidemiológica, adesão a protocolos de higiene e educação em saúde. CONCLUSÃO A efetividade das práticas preventivas depende do conhecimento técnico dos profissionais e de fatores institucionais, como recursos disponíveis, cultura organizacional e apoio da gestão hospitalar. A educação permanente e o fortalecimento das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) são essenciais para práticas seguras. No entanto, há limitações, como a baixa adesão dos profissionais, sobrecarga de trabalho e falta de infraestrutura, que dificultam a implementação eficaz das medidas recomendadas. CONCLUSÃO O estudo alcançou o que se propôs, mas a pesquisa se limitou ao que já foi publicado, não cobrindo todas as experiências práticas. Por isso, sugerem-se estudos futuros que observem o impacto real das ações de enfermagem na infecção hospitalar. Além disso, é importante criar programas contínuos de treinamento e acompanhamento para melhorar a segurança e a qualidade no atendimento. A conclusão é que a enfermagem é fundamental para evitar infecções hospitalares e garantir a segurança do paciente. Práticas baseadas em evidências, junto com o empenho dos profissionais, são o melhor jeito de diminuir essas infecções e melhorar o cuidado na saúde. REFERÊNCIAS FERREIRA, M. A., Gonçalves, A. V., & Souza, L. A. (2018). O papel do enfermeiro na vigilância epidemiológica hospitalar. Enfermería Global, 50, 258-269. https://doi.org/10.6018/eglobal.17.4.307211 PRADO, P. R., Lima, M. S., & Andrade, D. (2019). Adesão à higiene das mãos: percepção de profissionais de enfermagem. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 11(11), e4246. SILVA, M. L., Santos, J. P., & Pereira, A. C. (2018). Papel do enfermeiro na prevenção de infecções hospitalares: uma revisão integrativa.Revista de Enfermagem UFPE on line, 12(8), 44-50.