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Direito Administrativo l Mapa Mental (OAB 39)
direito administrativo (Centro de Ensino Integrado Santa Cruz)
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Direito Administrativo l Mapa Mental (OAB 39)
direito administrativo (Centro de Ensino Integrado Santa Cruz)
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Direito Administrativo
MAPA MENTAL
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Agentes Públicos
Categorias
Agentes 
Militares
Agentes 
Políticos
Particulares em 
Colaboração
Agentes 
Administrativos
Mandato eletivo + secretários/ministros + alto 
escalão PJ. MP. TC
Forças Armadas + polícias militares + bombeiros 
militares
Em algum momento exercem função + particulares
serviço público
Servidores temporários 
(contrato prazo determinado)
art. 37, IX, CF + Lei nº 8745/93.
Servidores públicos
(Estatutários)
Lei nº 8.112/90
Empregados públicos
(celetistas)
Lei nº 9962/00 + CLT
Função Pública
Cargo em
comissão
Cargo 
efetivo
Emprego
Público
Consórcios Públicos: mesmo quando tiverem
personalidade jurídica de direito público (associações
públicas), o regime jurídico é o da CLT.
Art. 6º, § 2º, Lei nº 11.107/2005
Cumulação de Cargos
É possível a cumulação do
mandato de vereador, com outro
cargo, emprego ou função
pública, desde que existente
compatibilidade de horários.
Cargos Públicos
Art. 38, inciso III, da CF/88
São acessíveis a brasileiros e estrangeiros (estrangeiros no
caso de professores em universidades, como traz a Lei nº
8.112/1990);
Devem ser criados por lei;
Devem ter investidura por concurso público (ressalvados os
cargos em comissão);
Devem possuir denominação própria;
Devem ter vencimentos custeados pelos cofres públicos.
Concurso Público
Agentes administrativos, que se submetem ao
regime jurídico da Lei nº 8.112/1990: é vedada a
abertura de novo concurso público enquanto
ainda existirem candidatos aprovados em
concurso com prazo não expirado. 
Agentes públicos não submetidos a essa lei (os
agentes militares, p. ex.), válido é o dispositivo
constitucional, cabendo a abertura de novo
concurso.
Principais formas de acumulação: 
art. 37, XVI, da CF
Como regra, a acumulação é vedada, exceto, 
quando houver compatibilidade de horários: 
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro 
técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos 
de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8745cons.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%208.745%2C%20DE%209%20DE%20DEZEMBRO%20DE%201993&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20contrata%C3%A7%C3%A3o%20por,Federal%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8745cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9962.htm#:~:text=LEI%20No%209.962%2C%20DE%2022%20DE%20FEVEREIRO%20DE%202000.&text=Disciplina%20o%20regime%20de%20emprego,fundacional%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
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Agentes Públicos
Formas de Provimento
Agentes políticos
Ato pelo qual o particular se vincula à
Administração Pública ou a um novo
cargo desta, e é investido no exercício
de cargo, emprego ou função.
Readaptação Reversão Reintegração
Recondução Promoção
Nomeação
Tese de repercussão geral do
Supremo Tribunal Federal – dentro
do número de vagas, há direito
subjetivo à nomeação.
Possibilidades envolvidas na readaptação:
 recolocação do servidor em outra
função, se disponível;
 exercer as atribuições como excedente
até o surgimento da vaga, caso não haja
vaga para que o servidor público seja
readaptado para outra atividade;
 aposentadoria por incapacidade
permanente, se julgado incapaz.
Forma originária de provimento.
Concurso
Nomeação
Posse
Exercício
Estabilidade
Art. 38, inciso III, da CF/88
Art. 37, § 13, da CF/88
Art. 24 da Lei nº 8.112/1990
Art. 25, da Lei nº 
8.112/1990 
Art. 28, da Lei nº 
8.112/1990 
Arts. 29, parágrafo 
único da Lei nº 
8.112/1990
Art. 29, da Lei nº 
8.112/1990
Não há direito à indenização para
aquele que for reconduzido ao
cargo anterior.
Súm. nº 39 do STF
Os critérios para a promoção
são merecimento e antiguidade.
Servidor foi demitido ilegalmente e 
há a anulação do ato de demissão. 
O servidor será ressarcido de todas 
as vantagens do período afastado.
Se o cargo tiver sido extinto, ficará 
em disponibilidade (art. 41, § 3º, da 
CF/1988).
Ocupante será reconduzido, 
aproveitado em outro cargo ou 
posto em disponibilidade.
Aproveitamento
De ofício;
Art. 27, Lei nº 8.112/1990
Importante
 
A pedido, no interesse
da Administração.
Pode ocorrer:
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Organização e Função da 
Administração PúblicaAutarquias
Fundações Públicas
Empresa Pública 
e Sociedade de 
Economia Mista 
Consórcio Público 
Consórcio público de direito público 
Consórcio público de direito privado
Paraestatais
Permissionárias 
Concessinonárias 
Autorizatários 
Descentralização
União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios 
Desconcentração
Autarquias, Fundações 
Públicas, Sociedade de 
Economia Mista, Empresa 
Pública e Associação Pública 
Descentralização
Particulares que 
prestam serviço público
Administração Direta Administração Indireta
O STF retirou da Ordem dos
Advogados do Brasil o status de
autarquia (ADI nº 3.026/06),
referindo- se a ela como
entidade sui generis. Para a
doutrina clássica, a OAB nunca
deixou de ser Conselho de
Classe, logo uma autarquia.
São autarquias de regime
especial, responsáveis pela
regulamentação, controle e
fiscalização de serviços públicos
transferidos ao setor privado
Lei nº 9.986/2000 
Agência Reguladora
É uma inspiração para dotação de bens
a um objetivo social, isto é, não em
caráter econômico, visando lucros, ou
empresarial.
Fundações públicas de direito
público;
Fundações públicas de direito
privado.
Podem explorar atividade econômica
ou prestar serviço público.
Lei nº 11.107/2005 
É uma gestão associada entre
entes federados para a
consecução de fins de interesse
comum, normalmente com
matérias elencadas no art. 23 da
CF/1988, que trata das
competências comuns.
 Associação pública.
Não faz parte da administração 
indireta.
 São definidas como paraestatais:
 Serviços sociais autônomos;
 As Entidades de Apoio; 
 As chamadas Organizações Sociais;
 As Organizações da Sociedade Civil
de Interesse Público;
 As Organizações da Sociedade Civil
também são entidades paraestatais.
Lei nº 13.848/2019 
 Elas não integram a Administração 
Pública Direta, nem indireta.
Cuidado:
Criação de órgãos públicos
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13848.htm
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Intervenção do Estado 
na Propriedade
Desapropriação: modalidades 
 Desapropriação Ordinária Desapropriação Urbanística Desapropriação Rural 
para Reforma Agrária
 Desapropriação “confiscatória”
Desapropriação: 
fases e procedimento
 Fase Declaratória
 Fase Executória
Intervenções 
Restritivas
Todos os entes têm autorização. 
Art. 5º , XXIV, da CF/1988
Indenização prévia em dinheiro. 
Fundamento: utilidade/necessidade 
pública e interesse social. 
Só o município tem autorização.
Art. 182, § 4º, da CF/1988
Indenização em títulos da dívida 
pública. 
Fundamento: descumprimento da 
função social. Política urbana. 
Só a União tem autorização.
Art. 243 da CF/1988
Sem indenização.
Chamada apenas de “expropriação” 
ou “confisco”. 
Só a União tem autorização. 
Art. 184 da CF/1988
Indenização em títulos da dívida 
agrária. 
Benfeitorias em dinheiro. 
Inicia-se com a publicação do decreto expropriatório,
dando-se início do prazo de caducidade de 5 (cinco)
anos (interesse social é dois anos). 
Efeitos:
Início do prazo de caducidade do ato declaratório; 
Direito de penetrar no bem;
Fazer medições, inspeções, etc. (pode requisitar força
policial); 
Indica o estado do bem para fins de indenização
(benfeitorias necessárias posteriores serão indenizadas,
úteis apenas se forem autorizadas, e voluptuárias não
serão indenizadas).
Art. 10-A do Decreto-lei 
nº 3.365/1941
Inicia-se com instauração de processo
administrativo, notificando-se o
proprietário, com indicação do valor de
indenização oferecido, para que este
aceite, no prazo de 15 dias. O silêncio é
considerado rejeição.
Requisição
Ocupação Temporária
Servidão Administrativa 
Limitações Administrativas
Tombamento
Direito real público (ônus real);
Execução de obras e serviços
de interesse coletivo;
Apenas sobre bens imóveis; 
Definitividade;
Mediante acordo ou decisão judicial;
Segue as mesmas regras e
procedimentos da desapropriação
(Decreto-lei nº 3.365/1941); 
Indenização prévia e condicionada (se
houver prejuízo).
Direito pessoal da Administração;
Perigo público iminente; 
Sobre bens móveis, imóveis e serviços;
Transitoriedade;
Autoexecutória;
Indenização ulterior (se houver
prejuízo).
Direito pessoal da Administração;
Necessidade de obras e serviços
(sem urgência);
Sobre bens imóveis;
Transitoriedade;
Autoexecutória;
Gratuita ou remuneração/indenização.
Proteção do patrimônio cultural;
Voluntário ou compulsório;
Provisório ou definitivo;
Possível sobre bem móveis,
imóveis, bairros e cidades;
Possível sobre bens públicos;
Processo administrativo prévio;
Autorização prévia para reformar,
reparar, etc;
Proibido demolir ou mutilar o bem.
Atos normativos de caráter geral;
Derivam do poder de polícia;
Destinatários indeterminados;
Interesse público abstrato;
Sobre bens móveis ou imóveis;
Definitividade;
Sem indenização.
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3365.htm
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Princípio da igualdade dos usuários
Princípios do Serviço Público
Serviços Públicos
Competências
União: art. 21, X, XI, XII, da CF/1988.
Estados: art. 25, § 2º, da CF/1988.
Distrito Federal: art. 32, § 1º, da CF/1988.
Municípios: art. 30, V, VI, VII, da CF/1988.
Extinção da Concessão
Direitos dos Usuários
 do Serviço Público
A definição dos direitos dos usuários do
Serviço Público dá-se pela Lei nº
13.460/2017, que elenca direitos e deveres
básicos, a possibilidade de apresentação de
manifestações, regulamenta ouvidorias e
conselhos de usuários, bem como define a
avaliação continuada dos serviços públicos
pelos órgãos e entidades públicos
determinados na lei.
São formas de extinção da concessão de serviço
público:
Art. 35 da Lei nº 8.987/1995.
Termo final do prazo;
Rescisão;
Anulação;
Caducidade;Encampação;
Extinção da concessionária.
Princípio da continuidade do serviço público
Princípio da regularidade
Princípio da eficiência
Princípio da segurança
Princípio da contemporaneidade/atualidade
Princípio da generalidade/universalidade
Princípio da modicidade das tarifas
Princípio da transparência e participação 
do usuário
Princípio da mutabilidade do regime jurídico
Princípio da cortesia
Conceito do 
Serviço Público
“Todo aquele prestado pela
Administração ou por seus delegados,
sob normas e controles estatais, para
satisfazer necessidades essenciais ou
secundárias da coletividade, ou simples
conveniências do Estado” - Hely Lopes
Meirelles.
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8987cons.htm
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Serviços Públicos
Concessão, Permissão e Autorização
Autorização
Ato unilateral da Administração Pública; 
Discricionário; 
Precário; 
Sem exigência de licitação; 
Formalizada por decreto ou portaria.
Art. 21 da CF/1988
Classificação dos Serviços Públicos
Permissão
A título precário;
Licitação em qualquer modalidade;
Permissão ocorre para pessoa física ou jurídica
(autorização também);
Sem prazo (doutrina aceita), caso haja e tenha
rescisão anterior, cabe indenização;
Não pode envolver obra pública.
Arts. 2º e 40 da Lei nº 8.987/1995
Concessão
A título não precário – mais segura;
Licitação apenas nas modalidades concorrência ou
diálogo competitivo;
Concessão ocorre apenas para pessoa jurídica ou
consórcio de empresas;
Prazo pode variar de acordo com o serviço, sendo
vedada a renovação automática;
Pode envolver obra pública.
Lei nº 11.079/2004
Destinatários
A titularidade relaciona-se com a competência para a
prestação. Assim, basta questionar: Quem é o ente
titular dessa prestação? Podem ser: 
Titularidade
Objeto
Essencialidade
Titularidade Estatal
Criação
Federais (União);
Estaduais (estados);
Distritais (Distrito Federal);
Municipais (município);
Comuns (todos os entes podem ser titulares).
Os serviços essenciais caracterizam-se como
aqueles que atendem a interesses essenciais e
possuem como sujeitos da prestação apenas
as entidades públicas. Prestados, portanto,
exclusivamente pelo Estado.
Exceção: art. 30, V, da CF/1988
Opção legislativa: serviços públicos elencados pelo
Legislador, ou seja, descritos em lei ou na Constituição
Federal.
Inerente: aqueles serviços que, mesmo sem estar
expressos em lei, são serviços públicos por suas
características, ainda que não estejam assim identificados.
Administrativos: atividades que atendam a
necessidades internas.
Industriais/comerciais: dão lucro/renda. Podem
ser delegados a particulares.
Sociais: visam atender a prestação de direitos
fundamentais sociais.
Próprios: Trata-se dos serviços públicos
propriamente ditos, de titularidade da Administração
Pública, que são por ela executados diretamente ou
por meio de delegação.
Impróprios: Atividades com relevância pública, nas
quais os titulares são particulares. Submetem-se aos
princípios do serviço público e ao Poder de Polícia.
Gerais/coletivos/uti universi: Cobrados por
impostos ou contribuições. 
Individuais/uti singuli: Cobrados por taxa, tarifa
ou preço público.
A concessão possui duas
modalidades: a comum e a
especial. A especial subdivide-se
em patrocinada e administrativa.
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Licitações
Conceito
Procedimento administrativo por
meio do qual a Administração
Pública, seguindo os princípios do
direito administrativo, seleciona a
proposta mais vantajosa para
contratar serviços, obras e bens. 
Administrações públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União,
dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, e abrange Executivo,
Legislativo e Judiciário, Ministério
Público, Tribunais de Contas, fundos
especiais e as demais entidades
controladas, direta ou indiretamente,
pela Administração Pública.
A quem se aplica?
A quem não se aplica?
Competência para legislar
União (normas gerais), estados,
Distrito Federal e municípios podem
complementar.
Não podem 
disputar 
licitação
Art. 14 da Lei nº 14.133/2021
É permitida
a participação de empresas em
consórcio (art. 15);
 a participação de cooperativas
(art. 16).
Fases da Licitação
Art. 51 da Lei nº 14.133/2021
Critérios de Desempate
Art. 60 da Lei nº 14.133/2021
Fase preparatória e divulgação do edital:
art. 164 Lei 14.133/21;
Fase da apresentação de propostas e
lances;
Fase de julgamento: art. 59 da Lei nº
14.133/2021;
Fase de habilitação: arts. 62 ao 70 da
Lei nº 14133/21;
Fase de recursos: arts. 165 e 168 da Lei
nº14.133/2021;
Encerramento e homologação: art. 71 da
Lei nº 14.133/2021.
Inexigibilidade
Dispensa
Art. 74 da Lei nº 14.133/2021
Art. 75 da Lei nº 14.133/2021
Modalidades de 
Licitação
 Pregão;
 Concorrência;
Concurso;
Leilão;
 Diálogo competitivo.
Art. 28 Lei nº 14.133/21
Contratação Direta
Se indevidamente realizada, com
dolo, fraude ou erro grosseiro,
gera responsabilidade do agente
público e do contratado.
É possível imputação por ato de
improbidade e crime contra
administração pública.
Empresas públicas e às sociedades de
economia mista e as suas subsidiárias,
regidas pela Lei nº 13.303/2016,
ressalvado o disposto no art. 178
(crimes em licitações).
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Licitações
Disposições Setoriais: 
Compras Disposições Setoriais: 
Obras e Serviços de Engenharia
Serviços “terceirizados”
na administração pública
Disposições Setoriais: 
Locação de Imóveis Disposições Setoriais: 
Alienações
Pode-se indicar marca ou modelo no edital.
Art. 41 da Lei nº 14.133/2021
Art. 46 da Lei nº 14.133/2021
Art. 6º da Lei nº 14.133/2021
Disposições Setoriais: 
Serviçosem Geral
Princípios: padronização e parcelamento.
Art. 48 da Lei nº 14.133/2021
Licitação
Avaliação do prévia do bem
Estado de conservação
Custos de adaptações
Locação do bem imóvel
Prazo de amortização dos 
investimentos necessários
Como regra, deve ser licitada, 
sempre na modalidade leilão.
Procedimentos Auxiliares
Art. 78 da Lei nº 14.133/2021
Sistemas de 
Registros de Preços
Art. 6º da Lei nº 14.133/2021
 NÃO gera o compromisso 
de contratar.
Art. 82 da Lei no 14.133/2021
O art. 86 prevê a chamada licitação
“carona”: possibilidade de adesão à
Ata por outros órgãos ou entidades,
mas é vedada a adesão de órgão
federal a ata estadual, distrital ou
municipal (o inverso é permitido).
Infrações e Sanções 
Administrativas
Art. 156 da Lei nº 14.133/2021
Importante:
 É vedada a realização de obras e serviços de
engenharia sem projeto executivo.
 A Administração é dispensada da elaboração de
projeto básico nos casos de contratação
integrada.
Imóvel sui generis (único capaz de atender
as necessidades): caso de inexigibilidade
(art.74).
Infrações da Lei nº 14.133/21 que também
sejam atos lesivos na Lei nº 12.846/13 (lei
Anticorrupção), serão apurados e
julgados conjuntamente, nos mesmos
autos.
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm
Contratos Administrativos
Comulativo Consensual
Sinalagmático
Gera direitos e deveres previamente 
estabelecidos para ambas as partes.
Oneroso
Como regra, não são admitidos 
contratos gratuitos firmados 
com o poder público. 
De Adesão
Personalíssimo
Formal
Atenção
A indefinição de obrigações 
para uma das partes do 
acordo é característica que 
não pode estar presente nos 
contratos públicos.
Não se faz necessária a transferência 
do bem para ele se tornar perfeito. 
No Direito Administrativo, o consenso 
do particular manifestar-se-á no 
momento da abertura dos envelopes 
de documentação. Por sua vez, o 
consenso da Administração depende 
da celebração do contrato.
Atenção
As cláusulas são impostas por 
uma das partes (poder público) e 
à outra parte (particular) cabe 
apenas aderir ou não à avença.
As obrigações das partes são
recíprocas, ou seja, a
execução da atividade de uma
das partes enseja o
adimplemento contratual pela
outra. 
Nesse sentido, o contrato tem
natureza intuito personae e a
possibilidade de subcontratação
do objeto do acordo fica
limitada às hipóteses
legalmente admitidas. 
O Art. 122, da Lei nº 14.133/21 traz que 
só ocorrerá subcontratação se houver 
previsão no edital ou no contrato e 
desde que haja a concordância da 
Administração, sob pena de haver 
rescisão contratual.
Atenção
Todo contrato administrativo tem
uma forma definida na lei,
indispensável à sua regularidade. 
A Lei 14. 133/21, em seu Art. 92, 
prevê todas as cláusulas 
necessárias à validade do contrato 
administrativo e a sua ausência
gera vício de forma.
Atenção
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Poderes da Administração Pública
Poder Vinculado 
Poder Discricionário 
Poder Hierárquico 
É conferido à Administração para praticar 
atos que sejam de sua competência, mas 
com limitado espaço de atuação, estando 
o agente limitado no que se refere aos 
elementos do ato administrativo 
(finalidade, competência, forma, motivo, 
objeto). 
Poder Regulamentar 
ou Normativo
Poder de Polícia 
Poder Disciplinar 
Ao contrário do poder vinculado, o poder 
discricionário concede maior espaço de 
atuação e liberdade de escolha ao 
Administrador, o qual deve decidir com 
base na conveniência e oportunidade, 
havendo, assim, possibilidade de escolha, 
devendo sempre ser observado o melhor 
atendimento do interesse público. 
É o poder de editar decretos e regulamentos 
que visem possibilitar a complementação de 
leis para que sejam mais bem implementadas, 
conferido aos chefes do Executivo e outras 
autoridades e entidades com competência 
definida. 
O poder hierárquico tem como objetivo
ordenar, controlar, coordenar e corrigir
atividades administrativas na esfera interna da
Administração Pública. Refere-se à relação de
subordinação e coordenação que existe
dentro da Administração Pública, diante da
determinação de competências específicas a
unidades e agentes públicos. 
É um poder administrativo com a prerrogativa de
limitar ou disciplinar direitos de natureza individual
em razão do interesse público, seja por meio da
exigência de atuação ou de abstenção,
remunerado por meio de taxa. É atividade que tem
em conflito, de um lado, a autoridade inerente à
Administração Pública e, de outro, os interesses de
natureza individual. 
Discricionariedade;
Características
É o poder exercido com a finalidade de
apurar infrações e também aplicar
penalidades, quando necessário,
impondo as sanções previstas. Não há
liberdade de escolha para a
Administração Pública entre punir ou
não algum agente, cabendo sempre a
abertura de procedimento cabível para
a apuração e, sendo o caso, aplicação
de penalidades.Há vínculo de subordinação entre os 
agentes públicos e os cargos 
públicos, devendo os subordinados 
cumprir as determinações dos 
superiores – salvo quando 
manifestamente ilegais 
Atenção
Autoexecutoriedade;
Coercibilidade.
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Improbidade Administrativa
Conceito
Responsabilidade em 
Três Esferas
Sucessores
Previsão no art. 37, caput e § 4º, da CF/1988, bem 
como na Lei nº 8.429/1992;
 
Não se confunde com crime de responsabilidade.
 
Agentes políticos podem ser responsabilizados 
pela LIA, como também pela lei de crimes de 
responsabilidade, exceto o Presidente da 
República, que, de acordo com a jurisprudência, 
não responde pela LIA.
Solução Consensual
Prescrição
Uma conduta ilícita praticada pelo agente 
público pode levar à responsabilização em 
três es-feras diferentes: civil, administrativa 
e penal. Embora as sanções em outras 
ações possam ser compensadas com as
sanções da LIA.
Interrompe em 90 dias o prazo da 
contestação;
Desde que haja integral ressarcimento do 
dano e à pessoa jurídica lesada da vantagem 
indevida obtida, ainda que oriunda de agentes 
privados.
Em oito anos, contados a partir da ocorrência 
do fato ou, no caso de infrações permanentes, 
do dia em que cessou a permanência. Bem 
como, quatro anos, no caso de prescrição 
intercorrente.
Podem responder no limite do valor da 
herança ou do patrimônio transferido nos 
casos de improbidade por danos ao erário ou 
enriquecimento ilícito. Essa responsabilidade 
atinge também alterações contratuais.
Regras do CPC que não 
Podem ser Aplicadas na Ação 
de Improbidade
A presunção de veracidade dos fatos alegados pelo 
autor em caso de revelia;
A imposição de ônus da prova ao réu, na forma dos 
§§ 1º e 2º do art. 373 do CPC; 
O ajuizamento de mais de uma ação de 
improbidadeadministrativa pelo mesmo fato, 
competindo ao Conselho Nacional do Ministério 
Público dirimir conflitos de atribuições entre 
membros de Ministérios Públicos distintos;
O reexame obrigatório da sentença de 
improcedência ou de extinção sem resolução de 
mérito.
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Improbidade Administrativa
Condutas e Sanções
Procedimento Judicial e 
Notas Importantes
Indisponibilidade de Bens
Qualquer pessoa pode representar;
No processo administrativo, a comissão deve
dar conhecimento ao MP, ao TC ou Conselho
de Contas;
Ação deve ser ajuizada pelo MP;
 
De forma antecedente ou incidental, é
possível o pedido de indisponibilidade de
bens;
A ação de improbidade segue o procedimento
comum do CPC;
A contestação tem prazo de 30 dias.
Nos moldes da tutela provisória de urgência do CPC;
Pode ocorrer sem oitiva prévia do réu;
Da decisão cabe agravo de instrumento;
Na ordem de indisponibilidade, deverá ser priorizado: veículos
de via terrestre, bens imóveis, bens móveis em geral,
semoventes, navios e aeronaves, ações e quotas de
sociedades simples e empresárias, pedras e metais preciosos
e, apenas na inexistência desses, o bloqueio de contas
bancárias;
Vedada a decretação: da quantia até 40 salários-mínimos
depositados em poupança, em outras aplicações financeiras
ou contacorrente; do bem de família, salvo se comprovado
que o imóvel seja fruto de vantagem patrimonial indevida.
Art. 9º – que importam enriquecimento ilícito
em razão do exercício de cargo, mandato,
função, emprego ou atividade pública.
Art. 10 – Causam prejuízo ao erário.
Art. 11 – Atos que atentem contra princípios da
administração pública.
É Nula a Decisão 
de Mérito Total ou 
Parcial
Condenar por tipo diverso daquele definido 
na petição inicial; 
Condenar sem produção das provas por ele 
tempestivamente especificadas.
Elementos Necessários 
para Configuração da LIA
Sujeito prejudicado - Administração Pública
direta ou indireta, de qualquer dos poderes e
entes federados, bem como sujeitos que
recebam subvenção, benefício ou incentivo
fiscal ou creditício, ou, então, pessoas cujo
erário concorra para a criação ou custeio;
Sujeito que cometeu o ato – Agente público
em sentido amplo e o terceiro beneficiado;
Ato doloso – Não há mais a possibilidade de
conduta culposa, somente ação ou omissão
dolosa.
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Atos Administrativos
Espécies de Atos Administrativos
Classificações dos 
Atos Administrativos 
Extinção dos Atos Administrativos
Elementos do 
Ato Administrativo 
Competência;
Art. 2º da Lei nº 4.717/1965 
Finalidade;
Forma;
Motivo;
Objeto.
Anulação: 
- Controle de legalidade;
- Administração ou judiciário;
- Ato inválido (nulo ou anulável);
- Retroage (ex tunc).
Revogação: 
- Controle de de mérito 
(conveniência e oportunidade);
- Própria administração;
- Ato válido;
- Não retroage (ex nunc).
Caducidade: 
- Ato perde fundamento legal;
- Mudança na legislação (ilegalidade
superveniente);
- Causa superveniente;
- Não ocorre automaticamente.
Cassação: 
- Beneficiário deixa de cumprir os
requisitos;
- Mudança nos fatos;
- Causa superveniente;
- Não ocorre automaticamente.
Ato simples;
Ato complexo;
Ato composto;
Ato válido;
Ato nulo;
Ato anulável;
Ato inexistente;
Atos normativos: são atos com generalidade e
abstração, sem destinatários determinados 
 (ex.: decretos, resoluções, instruções
normativas). 
Atos ordinatórios: decorrentes do poder
hierárquico (ex.: memorandos, ofícios,
portarias). 
Atos negociais: mediante solicitação do 
particular. Obs.: Não são contratos. Podem 
ser: 
- vinculados e definitivos (ex.: licença); ou 
- discricionários e precários (ex.: 
autorizações). 
Atos enunciativos: não contêm manifestação
de vontade da administração. Podem ser
declaratórios (ex.: certidões e atestados) ou
opinativos (ex.: pareceres). 
Atos punitivos: imposição de sanções. 
Fundados no: 
- poder disciplinar (servidores ou particulares 
com vínculo específico com a 
Administração); ou 
- poder de polícia (particulares em geral). 
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Responsabilidade 
Extracontratual do Estado
Teoria do Risco Integral 
Conceito
Trata-se de uma obrigação imposta
ao Poder Público de ressarcir
danos causados aos terceiros em
razão da função administrativa,
sejam usuários ou não do serviço
público, ainda que não se possa
identificar o agente responsável. 
Dano ambiental: de acordo com o art. 14, § 1º, da Lei nº 6.938/1981, art. 225,
§§ 2º e 3º, da CF/1988;
Queda de aeronaves por ataque terrorista ou por guerra: com base na Lei nº
10.744/2003 e no Decreto nº 5.035/2004; 
Atividade nuclear: conforme os arts. 4º e 8º da Lei nº 6.453/1977, art. 21, XXIII,
d, da CF/1988; 
Indenização coberta pelo seguro obrigatório para automóveis (DPVAT):
segundo o art. 5º da Lei nº 6.194/1974.
O Estado responderá por qualquer prejuízo que for causado a terceiro,
não podendo alegar nenhuma excludente de ilicitude, ou qualquer
atenuante de responsabilidade; nem mesmo situações de caso de
força maior, caso fortuito, culpa exclusiva da vítima são capazes de
afastar o dever de responsabilidade do Estado. Confronta com a teoria
do risco administrativo, pois não comporta excludentes, são os casos
de: 
Responsabilidade Subjetiva 
A responsabilidade civil do Estado, também chamada de extracontratual,
tem como regra a aplicação da responsabilidade objetiva (que se divide
em teoria do risco administrativo e teoria do risco integral), mas há
possibilidades de aplicação da responsabilidade subjetiva, em que
deverá ser comprovado o dolo ou culpa para que haja o dever de
reparação de danos. É o caso de: 
a) empresa pública e sociedade de economia mista que explora atividade
econômica (Art. 173, § 1º, II, da CF/1988); 
b) responsabilidade no caso de omissão.
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.744.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5035.htm#:~:text=Regulamenta%20a%20Lei%20n%C2%BA%2010.744,brasileiras%20de%20transporte%20a%C3%A9reo%20p%C3%BAblico%2C
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6453.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6194.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Aqui encontramos um caso de
responsabilidade objetiva no caso de
omissão da Administração Pública, pois
quando o Estado está na posição de
garantidor da integridade física de
pessoas ou coisas sob sua custódia, será
aplicada a responsabilidade objetiva, em
regra, respondendo por uma omissão
específica, por exemplo: 
suicídio de preso (art. 5º, XLIX, da CF/1988; art. 948 do CC); 
aluno esfaqueado, ferido ou baleado dentro da escola; 
paciente agredido ou morto por um terceiro dentro do
hospital público; 
tratamento desumano e degradante e falta de requisitos
básicos de saúde e higiene nos presídios (art. 5º, III, X, XLIX, da
CF/1988 e art. 1º da Lei de Execuções Penais (Lei nº
7.210/1984); 
O Estado na Posição de Garantidor de Integridade de 
Coisas e Pessoas sob sua Custódia 
Prescrição 
O Decreto nº 20.910/1932 traz, em seu art. 1º, a prescrição
quinquenal aplicada para qualquerdireito ou ação em face da
Fazenda Pública. 
Decreto-lei nº 4.597/1942, que também trouxe, em seu art. 2º, a
mesma prescrição quinquenal para autarquias, entidades e órgãos
paraestatais criados por lei e mantidos por impostos, taxas ou outras
contribuições. 
A Lei nº 9.494/1997 ratificou o prazo de 5 (cinco) anos, no art. 1º-C,
para obter indenização por danos causados pelos agentes públicos
de pessoas jurídicas de direito público e pessoas jurídicas de direito
privado que prestam serviço público.
bem privado danificado no galpão da Receita Federal. 
Teoria do Risco Administrativo 
O Poder Público responde pelos prejuízos causados a terceiro
sem que haja a necessidade de demonstração da culpa.
Contudo, há excludentes ou atenuantes de responsabilidade
que podem ser alegadas pelo Estado: eventos da natureza ou
causados pelo homem (caso fortuito ou força maior), por culpa
exclusiva da vítima ou de terceiros. 
Art. 37, § 6º, CF
Responsabilidade 
Extracontratual do Estado
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/antigos/d20910.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/antigos/d20910.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/Del4597.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/Del4597.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9494.htm
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