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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Na administração moderna e especialmente na administração pública atual é praticamente impossível deixar de relacioná-la ao convívio e o uso de sistemas de informação. Compreende-se que os sistemas de informação e o uso da tecnologia da informação funcionam como pilares que sustentam o sucesso da gestão da informação nas organizações. 
Neste sentido, os sistemas de informação podem auxiliar as organizações públicas e privadas a aperfeiçoarem seus serviços e operações, a melhorar seu desempenho e atuação na sociedade. Entende-se que a introdução da tecnologia da informação na administração pública ocorreu num momento em que suas estruturas eram constituídas de órgãos que realizavam tarefas de tratamento de dados, e o papel assumido por ela foi justamente de apoiar estes órgãos na realização dessas operações.
No tocante ao conceito de Sistemas de Informação, significa um conjunto de elementos ou componentes que interagem para atingir objetivos. Desta maneira possuem entradas, mecanismos de processamento, saídas e feedback (uma saída para fazer ajustes na atuação dos sistema). 
A necessidade de sistemas de informação para a estrutura pública que viabilize o fornecimento de informações adequadas já é sentida na administração pública. No entanto, existe pouco conhecimento sistemático sobre a informática pública, já que os modelos tradicionais de administração de informática disponíveis na literatura foram desenvolvidos a partir da empresa privada e não contemplam adequadamente aspectos importantes da administração pública, como a rigidez da estrutura organizacional, processos políticos de tomada de decisão.
Sabe-se que os sistemas de informação evoluíram ao longo do tempo, buscando tecnologias que possibilitam o desenvolvimento de novas aplicações e as diferentes formas de tratar a informação nas organizações. Sabe-se que os sistemas de informação passaram por várias etapas no decorrer de sua evolução, tais como operacionalização das tarefas rotineiras, a investigação entre vários sistemas de informação na empresa, como suporte ao gerenciamento, a informação como recurso estratégico e sei uso para alcançar vantagem competitiva.
Entende-se que em cada época, vários aspectos foram acrescentados ao uso dos SI, enfatizando a necessidade de seu planejamento, a integração com a tecnologia de informação (TI) e o envolvimento no ambiente organizacional. A evolução dos Sistemas de Informação aperfeiçoou a disseminação das informações, e desta maneira não se pode ignorar os problemas que ainda ocorrem, relacionados à segurança e à integridade dos dados, resistência às mudanças por parte dos funcionários e a redundância de informações. 
 A evolução da tecnologia da informação está entrelaçada aos avanços científicos e tecnológicos na área de informática, às pressões de um ambiente de caráter competitivo e às mudanças na própria concepção das estratégias de gestão de negócios. Desta forma, a questão da tecnologia da informação para que se torne verdadeiramente global, deve fazer uso de uma ampla variedade de tecnologias de informação, minimizando a distância, o tempo e coletivizando o conhecimento entre funcionários. Afirma que a tecnologia de informação não pode ser considerada isolada, equilibrando os processos tecnológicos e organizacionais. 
Neste contexto, a evolução das tecnologias a serviço da informação e seu impacto nas sociedades modernas caracterizam-se por uma velocidade até então inédita a qualquer outro processo histórico de transformações e se acabam refletindo na atualidade e na vida dos indivíduos e das organizações. 
CEPIK corroborando com as afirmações acima, destaca o pioneirismo no uso da tecnologia da informação na administração pública:
O pioneirismo no uso dos computadores pelos diversos níveis e agencias de governo no Brasil esteve relacionado, por um lado, com uma grande demanda informacional gerada pelo aumento da complexidade administrativa do Estado, particularmente depois dos anos setenta e, por outro lado, com o fato de que os governos foram das poucas instituições capazes de arcar com os altos custos envolvidos na implantação dos primeiros sistemas informatizados.
. TIPOS DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
A importância da atividade de planejar os Sistemas de Informação nas organizações como um todo, ocorre principalmente porque é uma atividade que faz parte da cultura organizacional e deve refletir a maneira como a organização opera ou se pretende que venha a operar. Sabe-se que a cultura organizacional funciona como um cimento que une seus membros em torno dos mesmos objetivos e valores.
Entende-se que muitas vezes, as novas tecnologias tornam obsoletos, rapidamente, os produtos e, até mesmo, profissionais especializados, sendo necessário um esforço contínuo de adaptação, flexibilidade e planejamento.
Portanto, faz-se necessário estar em dia com a tecnologia e controlar o impacto organizacional de sua aplicação. Desta forma, o objetivo do processo de planejamento de sistemas de informação é o de identificar as oportunidades de aplicação de novas tecnologias, definindo as linhas de ação para sua utilização de maneira efetiva. 
O planejamento tecnológico deve ser estruturado em diversas atividades, cuja aplicação varia em função dos vários setores existentes da organização, do próprio ambiente organizacional, dos objetivos e vetores estratégicos e do tipo de tecnologia em questão, onde as ações têm como referência a visão estratégica. O conhecimento do ambiente organizacional é um elemento importante para a identificação dos problemas e das decisões nas organizações. Com base na visão sistêmica que as instituições podem entender e estudar seu funcionamento.
A visão estratégica é o ponto de partida para sua transformação e para sua sobrevivência, onde a visão é fruto da criatividade dos administradores ao perceberem e analisarem o ambiente externo, não sendo, portanto uma tarefa considerada fácil. Para Stoner, no que se trata ao ambiente externo das organizações, este caracteriza se como instável e volátil em determinadas situações como de ajuste e de transformação nas organizações. Já o ambiente interno das organizações busca novas formas de alcançar a eficiência e eficácia da prestação de seus serviços, a partir da consciência de seus pontos fortes e pontos fracos. A tecnologia da informação aparece como recurso estratégico para a organização e sua aplicação eficiente e eficaz, torna-se fator crítico de sucesso.
A seguir, busca-se relacionar a tecnologia da informação com a importância do governo eletrônico como fator de modernização na Administração Pública. Primeiramente, procura-se compreender o conceito de governo eletrônico. 
. o Governo Eletrônico E A MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA
Na sociedade da informação, a Internet pode ser considerada como um veículo de aproximação do Estado com o cidadão, sendo o principal instrumento para tornar o governo cada vez mais de caráter “eletrônico”. Desta forma, a presença governamental na Internet visa tornar a aparato administrativo menos aparente de forma presencial, porém está mais próximo do cidadão e mais eficiente na realização de seus objetivos, por meio das técnicas dos sistemas de informática, e da comunicação.
Sabe-se que historicamente, a informática pública no Brasil começou a ter relevância e aplicações práticas no final de década de 1950, quando diversas secretarias de estado e ministérios já haviam adotado as máquinas eletromecânicas e tabuladoras de dados eram utilizadas para cálculos de folha de pagamento. Desta forma, notou-se que era muito custosa e complexa a programação destas máquinas e havia falta de pessoas qualificadas para a tarefa.
Nas décadas de 60 e 70, os governos estaduais e federais realizaram movimentos de centralização dos serviços de informática, por meio da criação de empresas públicas de processamento de dados. Observa-se que foram essas empresas que colaboraram para a chamada modernização da gestão pública no Brasil.Já em 1990, iniciou-se uma fase de transição, motivada pela evolução das aplicações de tecnologia de informação e potencializada pelo fortalecimento do processo democrático. Em meados dos anos 90, as mudanças tecnológicas popularizam a informática, permitindo que o governo pudesse chegar de forma direta ao cidadão. Assim, a sociedade também mudou, aumentando o seu nível de exigência em relação aos órgãos públicos, demandando maior eficiência, qualidade e transparência. 
A partir do fim do governo militar nota-se um amadurecimento político que reforça a cobrança da população para que o Estado cumpra seu papel. De fato, a Constituição de 1988 ampliou os direitos sociais e o papel dos entes subnacionais na garantia desses direitos, o que vem pressionando ainda mais a questão da transparência das contas públicas. Este constitui o segundo desafio do setor público: atender as demandas crescentes da população. Neste sentido, o setor público brasileiro, enfrenta dois grandes desafios: o de lidar com os orçamentos restritos e ao mesmo tempo atender a demandas crescentes da população. 
Gerenciamento Eletrônico de Documentos – GED
Gerenciamento Eletrônico de Documentos – GED como ferramenta para obtenção de informações de forma rápida, consistente e precisa, dentro das organizações, quer sejam privadas ou governamentais. Enfatiza que além de ser uma ferramenta para redução de espaço físico e acesso simultâneo a documentos, o GED tem como principal foco a agilidade na obtenção de informações, auxiliando na tomada de decisões. Mostra as principais ferramentas para a implantação e consolidação do GED, com ênfase no Workflow – uma tecnologia que permite gerenciar de forma pró-ativa qualquer processo de negócio das empresas garantindo o acompanhamento constante de todas as atividades e um aumento de produtividade com objetividade e segurança. Destaca as características básicas de um Sistema de GED dentro das organizações.
O Gerenciamento Eletrônico de Documentos – GED é ao mesmo tempo: um método, um sistema e uma tecnologia, para a conversão e processamento de documentos como informação eletrônica digital. Essa ferramenta surgiu a partir da necessidade das empresas em gerenciar a informação que se encontrava desestruturada visando facilitar o acesso ao conhecimento explícito da corporação. O GED promove a automação do ciclo de vida dos documentos, provendo um repositório comum, o qual possibilita capturar, armazenar e indexar documentos de qualquer formato/suporte físico (texto, imagens, páginas html, documentos escaneados, formatos multimídia). Deve também assegurar a integridade e reutilização do documento, integração e escalabilidade.
Os objetivos de um sistema para gerenciamento de documentos incluem:
Melhorar a velocidade dos processos da empresa (workflow);
Reduzir custos dos processos;
Produzir documentos que comunicam seu conteúdo mais efetivamente;
Reduzir custos de produção de documentos;
Melhorar a importância dos documentos recebidos por um indivíduo, isto é dar a informação certa para a pessoa certa;
Reduzir custos para obter documentos solicitados.
 	 – Qual a vantagem de gerenciar documentos eletronicamente?
Praticamente todas as grandes organizações brasileiras já possuem no mínimo um sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos – GED e estão expandindo suas aplicações. Naturalmente a primeira aplicação depende da organização, por exemplo, nos bancos, normalmente é a concessão de crédito ou no gerenciamento dos extratos de conta-corrente; nas indústrias, documentação técnica e/ou normas para certificação ISO 9000, no setor público, recursos humanos, processos em tribunais e mais recentemente a aplicação de prontuários dos pacientes do Sistema Único de Saúde – SUS.
 Mas é importante ainda ressaltar que existe um potencial inexplorado na maior parte dos sistemas. A implantação de um sistema eletrônico de informações oferece oportunidades para a organização agregar valor a seus bens e produtos, possibilitando vantagens competitivas. É necessário identificar as oportunidades de aplicação de tecnologia dentro da organização, estudar como as informações fluem e como podem ser usadas para atingir essas oportunidades, avaliar produtos e fornecedores, fazendo-os trabalhar para a organização – a empresa não deve, por princípio, mudar seus procedimentos para se adequar ao produto do fornecedor - preparar e implementar um plano, incluindo riscos e benefícios, que ajudarão a empresa atingir seus objetivos estratégicos.
As tecnologias de GED estão servindo de alicerce para novos conceitos. Para tanto é condição sine qua non que estejam consolidadas. Hoje, pode-se afirmar que as tecnologias de GED estão maduras e algumas destas soluções já têm mais de 10 anos e, continuam a amadurecer lentamente, pois acompanham a evolução das plataformas de hardware e software.
Pensa-se que soluções para adoção do GED custam altíssimo, entretanto, com a migração das plataformas cada vez mais abertas, os custos dos sistemas caíram sensivelmente, sem contar que a própria movimentação da indústria faz com que os custos de hardware e software caiam ano após ano.
O gerenciamento eletrônico de documentos envolve a organização sistematizada e automatizada, interna e externa, de documentos ao longo do tempo, através de algum tipo de banco de dados ou seu equivalente.
Gerenciar e organizar os documentos que circulam por uma empresa não é tarefa fácil. Mesmo pequenas empresas recebem grandes quantidades de correspondência de seus clientes e fornecedores, além da documentação gerada dentro da própria organização, tais como memorandos, cartas, requisições, documentação fiscal, etc., tornando difícil a tarefa de armazenar, recuperar ou acompanhar o processamento do documento na organização.
CONCLUSAO
Desta forma, a democracia, o direito e a administração tem como pilares neste novo século o processo eletrônico e o governo eletrônico. Sendo que, o processo eletrônico com o objetivo instrumentalizar os procedimentos de maneira a confirmar princípios constitucionais como o da efetividade, celeridade, publicidade e segurança jurídica. governo eletrônico tem como escopo maior modificar as perspectivas consideradas pelos governos na definição de políticas públicas; obter melhores serviços das organizações governamentais, por exemplo, através de atividades desenvolvidas on-line; prover serviços mais integrados, visto que as diferentes organizações serão capazes de se comunicar mais efetivamente entre si; e tornar a sociedade melhor informada, pois poderá obter informação atualizada e compreensível sobe o governo, leis, regulamentos, políticas e serviços.
Atualmente as organizações – sejam elas públicas ou privadas – têm problemas diferentes que levam a soluções diferentes. O que existe em comum é a necessidade de algum tipo de sistema para gerenciar documentos. Inicialmente deve-se entender qual será a função do sistema de gerenciamento de documentos e aceitar o fato de que não existe uma fórmula mágica que faça tudo automaticamente resolvendo o problema de todas as pessoas. Todos devem estar preparados para muito trabalho.
No futuro, numa economia plenamente globalizada e competitiva, as empresas inevitavelmente terão que ligar seus clientes nas suas redes de computadores, fornecendo vídeos digitais para apresentação e venda de produtos e serviços, entre outras formas de negócios. Entretanto, para que isso se torne realidade, os fabricantes de produtos de sistemas e redes ainda têm que vencer um grande desafio tecnológico: como fazer para manter o fluxo de informações e imagens em tempo real e com alta qualidade, já que o uso simultâneo de dados, sons e imagens em rede exige um meio de transmissão capaz de trabalhar com grande volume de informações e alta velocidade.

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