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TEORIAS E TÉCNICAS DE GRUPO Mariana Fonseca Carvalho Maia Programa Pedagógico • Unidade I: GRUPO E MODALIDADES GRUPAIS • 1.1. Importância e conceituação de grupo • 1.2. Fundamentos teórico-epistemológicos da dinâmica de grupo • 1.3. Modalidades grupais • Unidade II: FENÔMENOS E TÉCNICAS GRUPAIS • 2.1. Os fenômenos do campo grupal • 2.2. Fundamentos técnicos da prática grupal Programa Pedagógico • Unidade III: TEORIAS GRUPAIS – MARCOS REFERENCIAIS • 3.1. Fundamentos da dinâmica de grupo de Kurt Lewin • 3.2. Caracterização dos fundamentos do Grupo Operativo de Pichon- Rivière • 3.3. Caracterização dos fundamentos do Psicodrama de Levy Moreno • 3.4. A teoria dos grupos de Wilfred Bion • Unidade IV: PRÁXIS GRUPAL: GRUPOTERAPIA EM DIFERENTES CONTEXTOS • 4.1. Grupos em contextos diversos e nos diferentes cursos de vida Teorias e técnicas de grupo Teorias e técnicas de grupo Teorias e técnicas de grupo Por que estudar a psicologia grupal? • Ser humano é gregário • Constante interação e comunicação entre os indivíduos e a totalidade grupal e social • Primeiro grupo natural: Família • Identidade individual x Identidade grupal e social • Bion: nenhum indivíduo, ainda que esteja isolado, pode ser considerado marginal em relação a um grupo ou carente de manifestações ativas de psicologia grupal • O individual e o social não existem separadamente, pelo contrário, eles se diluem, interpenetram, complementam e confundem entre si; Conceituação de grupo • Não há um consenso sobre a definição de grupo entre os teóricos sociais ➢Díade ou tríade? ➢Família ➢Turma de formação espontânea ➢Escola ➢Pessoas numa fila de ônibus ➢Pessoas sintonizadas num mesmo canal televisivo ➢Nação Conceituação de grupo AGRUPAMENTO Interesses comuns GRUPO Interesses em comum O campo da psicologia se interessa pelos pequenos grupos e traz ainda a distinção Fundamentos teórico-epistemológicos do grupo • Grupo somatório de indivíduos nova entidade com leis e mecanismos próprios e específicos; • Indivíduo se comporta como grupo e todo o grupo se comporta como se fosse uma individualidade; • Reunião em torno de uma tarefa e de um objetivo comuns; • O tamanho de um grupo não pode colocar em risco a preservação da comunicação; • Possui enquadre (setting), objetivos claros, normas e regras; • Hierárquica distribuição de posições e de papeis; Fundamentos teórico-epistemológicos do grupo • Se manifesta como uma totalidade – quebra-cabeças; • Se constitui como uma nova entidade, possuindo uma identidade grupal genuína, porém é indispensável que fiquem claramente preservadas as identidades específicas de cada um dos indivíduos componentes; • Campo grupal dinâmico com fantasias, ansiedades, identificações, papeis...; • Interação afetiva entre os membros; • Coexistência de duas forças contraditórias: coesão e desintegração; Fundamentos teórico-epistemológicos do grupo • Formação de um campo grupal que se processa em dois planos: Grupo de Trabalho Indivíduos voltados para o êxito da tarefa proposta Supostos Básicos Desejos reprimidos, ansiedades e defesas – sentimentos de dependência ou luta e fuga Intencionalidade Consciente Interferência de Fatores Inconscientes Fundamentos teórico-epistemológicos do grupo • No campo grupal se processam, ainda, fenômenos como resistência e contra- resistência, de transferência e contratransferência; • Processos identificatórios; Reprodução do que se passa numa relação terapêutica bipessoa, mas, ao mesmo tempo, com uma especificidade grupal típica • O grupo, com finalidade operativa ou terapêutica, necessita de uma coordenação para que a sua integração seja mantida, equipado com técnicas definidas, recursos táticos e estratégicos