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A comunicação é uma das seis competências essenciais para promover uma prática interprofissional colaborativa efetiva. A comunicação interprofissional refere-se à habilidade de estabelecer uma comunicação efetiva entre indivíduos, especialmente aqueles de diferentes profissões, de maneira colaborativa. Essa forma de comunicação desempenha um papel crucial no aprimoramento da colaboração, da troca de conhecimentos e da tomada de decisões conjuntas entre os profissionais de saúde. Ao estabelecer uma comunicação clara, respeitosa e aberta, os membros da equipe interprofissional podem compartilhar informações relevantes, discutir diferentes perspectivas e trabalhar de forma colaborativa na busca de soluções para os desafios complexos enfrentados no cuidado aos pacientes. Fonte: adaptado de: COIFMAN, A. H. M. et al. Comunicação interprofissional em unidade de emergência: estudo de caso. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 55, p. e03781, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/6b3gxpg5DL5YJy5ZQPGtgnv/. Acesso em: 7 jul. 2023. Um paciente é admitido em um pronto-socorro após um acidente de trânsito com suspeita de trauma abdominal grave. O enfermeiro realiza a triagem inicial e logo comunica o estado do paciente ao médico responsável. O médico, reconhecendo a gravidade do caso, assume a liderança da equipe e inicia os procedimentos de avaliação e estabilização do paciente. O enfermeiro, por sua vez, mantém uma comunicação efetiva com o médico, fornecendo informações detalhadas sobre as intervenções realizadas e monitorando constantemente os sinais vitais do paciente. Considerando a situação descrita e os conhecimentos sobre comunicação interprofissional, analise as afirmativas a seguir: I. A comunicação excessiva entre a equipe durante uma emergência pode atrasar o atendimento ao paciente, tornando-a desnecessária em situações críticas. II. A comunicação em alça fechada entre o enfermeiro e o médico é essencial para garantir a troca rápida e precisa de informações relevantes sobre o estado do paciente. III. O trabalho interprofissional entre os integrantes da equipe é crucial para uma avaliação abrangente do paciente, considerando diferentes perspectivas e conhecimentos para tomadas de decisão assertivas. IV. A liderança assumida por um dos membros da equipe durante a emergência é fundamental para coordenar as ações da equipe e garantir uma abordagem organizada e eficiente no atendimento ao paciente. É correto o que se afirma em: A-I, II e III, apenas. B-III e IV, apenas. https://www.scielo.br/j/reeusp/a/6b3gxpg5DL5YJy5ZQPGtgnv/ C-II, III e IV, apenas. D-I e IV, apenas. O choque é uma condição grave e potencialmente fatal que resulta na redução do débito cardíaco, colapso circulatório e falha na perfusão adequada dos tecidos, exigindo intervenção imediata. É uma síndrome caracterizada pela incapacidade do coração em suprir as demandas do organismo, levando a uma diminuição abrupta da produção de energia a nível celular, resultando em danos sistêmicos. A queda na produção de energia pode ser causada pela falta de oxigênio devido à hipóxia, pela diminuição do volume sanguíneo ou por problemas relacionados à função cardíaca. Além disso, a privação de glicose, tanto por aumento quanto por diminuição dos níveis glicêmicos, junto à resistência à insulina e disfunções no mecanismo mitocondrial, também podem contribuir para essa queda energética. Fonte: adaptado de: BANDOUK, M. et al. Emergências Cardiocirculatórias. In: TOBASE, L.; TOMAZINI, E.A.S. Urgências e emergências em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2023. p. 120-133. Um paciente de 65 anos é admitido no hospital após um acidente automobilístico grave. Ele apresenta múltiplas fraturas e ferimentos, e seu estado de consciência está diminuído. Durante a avaliação inicial, observa-se uma frequência cardíaca elevada, pressão arterial baixa e pele fria e úmida. Com base na situação clínica apresentada, qual tipo de choque o paciente pode estar experimentando? A-Cardiogênico. B-Hipovolêmico. C-Distributivo. D-Obstrutivo. Para que a identificação e o gerenciamento dos riscos sejam realizados da forma correta nos serviços de urgência e emergência, estes seguem as ações sugeridas pelo Ministério da Saúde relacionadas à implementação de seis metas de identificação de risco assistencial (BRASIL, 2013c). Diante de alguns dados sobre as 6 metas de segurança do paciente, qual a sua correta enumeração e significado. Assinale a alternativa CORRETA: Fonte: Fonte: Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência. Luís Felipe Pissaia; Maria José de Oliveira; Sandra Letícia Souza Soares Junqueira. Indaial - SC: Arqué, 2023. A-1-Identificar corretamente o paciente; 2- Melhorar a comunicação entre profissionais de saúde ; 3- Melhorar a segurança na prescrição, no uso de medicamentos; 4-Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e pacientes corretos; 5- Reduzir risco de quedas e úlceras por pressão; 6- Higienizar as mãos para evitar infecções. B-1 - Melhorar a segurança na prescrição, no uso de medicamentos; 2- Identificar corretamente o paciente; 3- Melhorar a comunicação entre profissionais de saúde 4-Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e pacientes corretos; 5- Reduzir risco de quedas e úlceras por pressão; 6- Higienizar as mãos para evitar infecções C-1-Identificar corretamente o paciente; 2- Melhorar a comunicação entre profissionais de saúde ; 3- Melhorar a segurança na prescrição, no uso de medicamentos; 4-Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e pacientes corretos; 5-Higienizar as mãos para evitar infecções; 6- Reduzir risco de quedas e úlceras por pressão. D-1- Melhorar a comunicação entre profissionais de saúde ; 2- Identificar corretamente o paciente; 3- Melhorar a segurança na prescrição, no uso de medicamentos; 4-Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e pacientes corretos; 5- Reduzir risco de quedas e úlceras por pressão; 6- Higienizar as mãos para evitar infecções. Os níveis de atenção que compõe a RUE foram instituídos pela Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. A organização por meio da portaria é importante para sabermos referenciar as urgências e emergências dentro da rede de atenção à saúde de acordo com a complexidade do caso (BRASIL, 2013a). – Representação dos níveis de complexidade e as unidades de saúde que compõem a sua organização. Sobre os níveis de complexidade e as unidades de saúde que compoõem a sua organização, qual a alternativa CORRETA: Fonte: Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência. Luís Felipe Pissaia; Maria José de Oliveira; Sandra Letícia Souza Soares Junqueira. Indaial - SC: Arqué, 2023. A-Atenção primaria: Unidades de Saúde; Atenção Secundária: Serviços hospitalares de maior complexidade; Atenção Terciária: Serviços Ambulatoriais. B-Atenção primaria: Serviços Ambulatoriais; Atenção Secundária: Serviços hospitalares de maior complexidade; Atenção Terciária: Unidades de Saúde. C-Atenção primaria: Unidades de Saúde; Atenção Secundária: Serviços Ambulatoriais; Atenção Terciária: Serviços hospitalares de maior complexidade. D-Atenção primaria: Serviços hospitalares de maior complexidade; Atenção Secundária: Unidades de Saúde; Atenção Terciária: Unidades de Saúde. Classificação de risco é a possibilidade de utilização de uma linguagem única em todos os pontos de atenção da Rede de Urgência e Emergência. Essa ferramenta reduz o tempo de espera e, consequentemente, o risco de agravamento do caso do paciente. É importante compreender que a Classificação de Risco não é um instrumento de diagnóstico de doença, mas sim um recurso que, por meio de um fluxo de atendimento, pode determinar a prioridade clínica para o atendimento e não pressupor exclusão, mas sim estratificaçãode risco (FRANCISCO, LIMA, 2014). Diante de alguns dados sobre a clissificação de risco, qual a alternativa correta para as cores e tempo esperado: Assinale a alternativa CORRETA: Fonte: Fonte: Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência. Luís Felipe Pissaia; Maria José de Oliveira; Sandra Letícia Souza Soares Junqueira. Indaial - SC: Arqué, 2023. A-Emergente (Amarelo) – 60 min; Muito urgente( Laranja) -imediato; Urgente (Vermelho) – 60 min; Pouco Urgente (Verde) – 120 min ; Sem urgência (Azul) – 240 min. B Emergente (Vermelho) – imediato; Muito urgente( Laranja) -10mi ; Urgente (Amarelo) – 60 min; Pouco Urgente (Verde) – 120 min ; Sem urgência (Azul) – 240 min. C-Emergente (Vermelho) – imediato; Muito urgente( Laranja) -10mi ; Urgente (Amarelo) – 60 min; Pouco Urgente (Azul) – 240min ; Sem urgência (Verde) – 120 min. D-Emergente (Verde) – 10min; Muito urgente( Laranja) -imediato; Urgente (Amarelo) – 60 min; Pouco Urgente (Vermelho) – 120 min ; Sem urgência (Azul) – 240 min. Segundo a Classificação Internacional de Segurança do Paciente da Organização Mundial da Saúde, o Evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente. Refere-se a: A-Near Miss B-Dano C-Incidente D-Evento adverso 5)Ao acolher o usuário que procura atendimento nos serviços de saúde com escuta qualificada, a instituição de saúde estará atendendo a uma das diretrizes instituídas, em 2003. Qual seria essa Política? A-Política do Programa de Escuta Especializada. B-Política Nacional de Promoção da Saúde. C-Política do Programa Mais Médicos. D-Política Nacional de Humanização O ABCDE do trauma é uma metodologia utilizada no atendimento pré-hospitalar para garantir que as vítimas de trauma sejam avaliadas e tratadas de forma rápida e eficaz (RODRIGUES et al., 2017). Essa técnica consiste em seguir uma sequência de avaliações e intervenções, de acordo com as prioridades de cada caso, representada pelas letras A, B, C, D e E. A letra E representa o seguinte aspecto: A-Ventilação: os socorristas devem garantir que a vítima esteja ventilando adequadamente, ou seja, que o ar esteja entrando e saindo dos pulmões. Eles podem utilizar oxigênio suplementar, se necessário, e realizar manobras de ventilação artificial se a vítima não estiver respirando adequadamente. B-Exposição: os socorristas devem expor a vítima para avaliar a presença de outras lesões, como fraturas, queimaduras, lesões na pele, entre outras. Isso pode ajudar a identificar outras necessidades de intervenção. C-Disfunção neurológica: avaliar a função neurológica da vítima, verificando a presença de sinais de lesões cerebrais, como confusão, desorientação, perda de consciência e convulsões. D-Circulação: os socorristas devem avaliar a circulação sanguínea da vítima, verificando a presença de hemorragias externas e procurando sinais de choque, como palidez, sudorese, taquicardia e hipotensão. Se houver hemorragias, devem ser realizadas medidas de controle da hemorragia. O SAMU é o componente da Rede de Atenção às Urgências e Emergências que objetiva ordenar o fluxo assistencial e disponibilizar atendimento precoce e transporte adequado, rápido e resolutivo às vítimas acometidas por agravos à saúde de natureza clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, traumática e psiquiátricas mediante o envio de veículos tripulados por equipe capacitada. Solicitamos atendimento ao acionarmos qual número? A- 182 B- 172 C-162 D-192 Estudos tem evidenciado a falta de segurança do paciente em serviços de urgência e emergência. E isso é evidenciado conforme a pesquisa de Paixão et al. (2020) que, os profissionais de saúde não realizam a identificação correta dos pacientes e não aplicam nenhum protocolo de risco aos pacientes na admissão. Porém se faz necessário a aplicação da Classificação Internacional de Segurança do Paciente segundo a Organização Mundial da Saúde. Fazem parte dessa classificação as seguinte ações: A-Near miss, dano, insegurança do paciente, incidente sem lesão. B-Acidente, dano, segurança notificável, risco. C-Efeito adverso, acidente, dano, near miss. D-Dano, risco, incidente, segurança do paciente.