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Título: D. Pedro II na Abertura da Assembléia Geral “Fala do trono” 
Vida do criador: 1843-1905 
Nacionalidade do criador: Brasileiro 
Data: 1872-1872 
Dimensões físicas: w245 x h288 cm (com moldura) Procedência: Museu 
Imperial/Ibram/Minc 
Tipo: óleo sobre tela 
Link externo: Museu Imperial 
Pintor: Pedro Américo de Figueiredo e Mello 
 
A tela retrata cerimônia realizada duas veses por ano, abertura e encerramento da 
Assemblía Geral. Esta era única época do ano em que Pedro II era visto com o traje 
magestático completo, coroa e cetro. 
 
Nos discursos, o imperador falava sobre temas importantes da história política (como 
abolição), os problemas que o país enfrentava e propostas para resolvê-los. Na abertura do 
ano legislativo, indicava metas e, no encerramento, fazia um balanço sobre a situação do 
País e as medidas tomadas pelo governo imperial 
Os regentes também falavam 
Fonte: Agência Senado 
 
Na tribuna, estão a imperatriz, D. Tereza Cristina, a princesa D. Isabel e Dom Luís Filipe 
Maria, o conde d’Eu e, ao fundo, o Marquês de Tamandaré. 
 
(Abaixo se encontram o visconde que era o presidente do Senado e que presidia a sessão 
representada; o marquês, senador e conselheiro, que posteriormente vira Duque de 
Caxias; o visconde do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos presidente do Gabinete 
e ministro da Fazenda; e o ministro da Pasta do Império. Ao fundo, da esquerda para a 
direita, Zacarias de Góis e Vasconcelos, deputado pela Bahia; Francisco Otaviano de 
Almeida Rosa; e Jerônimo José Teixeira Júnior, presidente da Câmara dos Deputados.) 
 
Interessante destacarmos a posição privilegiada do Conde d’Eu e do Marquês de 
Tamandaré, que foram representados juntamente com a imperatriz e a princesa não por 
acaso: o primeiro, um nobre francês que atuou de modo considerado decisivo na Guerra do 
Paraguai, tornou-se príncipe imperial consorte do Brasil por ter se casado com a princesa D. 
Isabel em 1864, e o segundo tem papel relevante junto à monarquia por ser o veador da 
Imperatriz, título dado ao oficial-mor (título real de Portugal, faziam apoio e comparação 
direta ao rei sem ser um serviçal) camarista da Rainha. 
 
Mas pq pintar o quadro?? 
O movimento nacionalista, foi uma iniciativa do imperador Dom Pedro II durante o Segundo 
Reinado, ciente dos problemas da falta de unidade cultural num país tão vasto. 
 
D. Pedro II queria apresentar uma imagem de um Brasil civilizado e progressista diante do 
mundo. 
 
Vários artistas brasileiros, foram contratados para o movimento nacionalista, como Pedro 
Américo. 
 
Suas obras envolvidas nesse projeto buscavam a elaboração de um imaginário simbólico 
capaz de combinar as forças nacionalistas com os países “civilizados”. Tentando dizer “olha 
somos iguais a Europa”. 
 
O imaginário social para a legitimação do poder político. 
 
O monarca está representado de corpo inteiro, na única ocasião em que era vista portando 
a coroa imperial, o cetro e o traje majestático, 
Esses símbolos de poder, a própria pose do imperador, semelhante aos grandes 
reis europeus, e seu olhar a frente, vislumbrando o futuro, revelam-nos a 
importância da majestade e do reino. 
Contudo, mesmo sendo uma cerimônia típica da europeu da monarquia, D. 
Pedro II não deixa as tradições locais, com a inclusão de uma murça feita de 
penas de papo de tucano como parte da vestimenta do imperador, espécie de 
cocar indígena adaptado aos ombros da realeza que sintetiza essa imagem 
híbrida da monarquia tropical. 
Pertence a: Priscila Suyane Campos Florencio Nunes.

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