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Resumo de Contabilidade Gerencial Aula 15 Ponto de Equilibrio = (custos + despesas fixas) / Margem de Contribuição Unitária (MCU) Margem de Contribuição Unitária (MCU) = preço de venda unitário (-) custos e despesas variáveis unitários. O Ponto de Equilíbrio significa a quantidade de unidades a serem vendidas para que receitas = despesas, ou seja, lucro 0. Para calcular o ponto de equilíbrio em R$: Quantidade encontrada PE (x) preço de venda unitário. Para calcular o lucro: quantidade excedente (quantidade vendida – Ponto de Equilíbrio) (x) MCU Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) = (Custos e Despesas Fixas) / MCU Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) = (Custos e Despesas fixas + Lucro Desejado) / MCU Se a empresa estiver vendendo entre o PEC e o PEE estará tendo lucro contábil, mas não estará conseguindo o retorno desejado. Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) = ((custos e despesas fixas menos (-) itens que não apresentam saídas de caixa, como depreciação, amortização e exaustão)) / MCU Se a empresa estiver vendendo PEF, está em equilírio financeiro, se PEF for maior que PEC terá lucro contábil, e se PEF for menor que PEC terá prejuízo contábil. Taxa de Retorno sobre os Investimentos (TRI) = Lucro Líquido ou Resultado / Valor Investimento Aula 16 Quando se vende mais de um produto, deve-se calcular: PEC especifico do produto = custos e despesas fixas do produto / MCU Depois calcula-se o PEC com o custo comum dos produtos de ambos os produtos = custo comum dos produtos / MCU para saber quanto a mais desse produto seria necessário vender para cobrir os gastos com custos. Aula 17 Margem de Segurança Operacional (MSO) em quantidade = Quantidade de Unidades Vendidas (-) Quantidade do Ponto de Equilíbrio Margem de Segurança Operacional (MSO) em percentual = quantidade de Unidades da MSO / Qauntidade Unidades Vendidas A MSO significa que as vendas poderão ser reduzidas em até (MSO) sem que a empresa tenha prejuízo. Grau de Alavancagem Operacional (GAO) = variação percentual do lucro operacional / variação percentual da quantidade vendida ou da receita Se não tiver o valor dos custos fixos ou variáveis, deve-se fazer a DRE para descobrir. Aula 18 Para saber o melhor resultado, se deve ou não vender com desconto: Faz-se DRE – Receita (-) Despesa Variável = Margem Contribuiçõa Total (-) Despesas Fixas = Resultado Para decidir qual produto se deve aumentar a produção: Calcula MCU de cada produto = preço venda unitário (-) Custos/Despesas Variáveis unitária e escolhe-se o que tem maior MCU Se a venda for quantidades diferentes, acha-se a margem Controbuição Total – MCU (x) unidades vendidas Para saber o preço da venda ao lançar o produto no mercado: acha-se a MCU de cada quantidade estimada = preço unitário (-) custos/despesas variáveis unitária e depois acha-se a MCT de cada quantidade estimada = MCU (x) unidades vendidas, e escolhe-se o que tem maior MCT. Para saber se é vantajoso produzir as peças como Matéria prima ou comprar essas peças de outros fornecedores: Pega o valor de (custo total da peça (-) Materia prima e mão de obra direta (-) metade dos custos indiretos) e compara com (preço de compra da peça do fornecedor (+) metade dos custos indiretos da peça fabricada) Aula 19 Preço Final = Custo do produto + (custo do produto (x) porcentagem ou margem de lucro) Se tiver vários produtos e seu preço de compra unitário, quantidade comprada e valor da compra (preço compra unitário (x) quantidade comprada) e os custos fixos, e o lucro desejado, então o Mark-up ou margem de lucro = (custo fixo total + lucro desejado) / custo variável total de todos os produtos Joga-se a margem de lucro sobre o preço de compra, acha-se o preço de venda: Preço de venda = preço de compra (x) margem de lucro e multiplica-se pela quantidade para a char o faturamento previsto: Faturamento Previso = preço de venda (x) quantidade. Para achar o lucro líquido, faz a DRE = vendas (-) compras = Lucro Bruto (-) custos fixos = lucro líquido Aula 20 Taxa de Retorno = Valor da Venda (valor que deverá valer) / custo total Para calcular quanto investir hoje para receber X em certo período: Saldo final a receber / 1 + taxa de aplicação = Valor Presente do Investimento Valor Presente líquido = valor presente do retorno esperado (-) valor do investimento Taxa Interna de Retorno (TIR) é aquela que torna o VPL (valor presente líquido) de um investimento igual a zero. VPL = investimento inicial + (fluxo de Caixa 1º período / 1 + taxa de desconto) = 0 onde a taxa de desconto = (fluxo de caixa 1º período / (-) investimento inicial) – 1 Para Múltiplos períodos a fórmula da TIR, onde VPL deve ser igual a 0: TIR = (-) Investimento inicial + (fluxo caixa 1 / 1 + TIR) + (fluxo caixa 2 / (1+TIR)2) + (fluxo caixa 3 / (1+TIR)3) + ... = 0 Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO) = Vendas (-) Custo Operacional onde Vendas = preço (x) quantidade e Custo Operacional = ((CVU custo variável unitário (x) quantidade) + CFO custo fixo operacional) = 0 Ponto de Equilíbrio Global (PEG) = (preço x quantidade) (-) (custo (x) quantidade) + CFO custo fixo global) = 0 onde custo fixo global (CFG) = custo fixo operacional + custo fixo financeiro Ponto de Equilíbrio Monetário (PEM) = (vendas (-) custo variável) (-) (custo fixo operacional) = 0 Aula 21 Sistemas tradicionais de custo: ordem de produção (registra os custos de produção de peças sob encomenda) e processo (registra quando a produção é padronizada e contínua). Custo Padrão de Materiais: dividido em padrão de quantidade e padrão de preço. Para calcular efeito de variação de preço e variação de quantidade: Variação de quantidade = (quantidade produzida (x) valor total material) (-) (quantidade prevista planejada (x) valor total de material, onde valor total de material = quantidade de material (x) preço unitário Variação de preço = (quantidade produzida (x) valor total do custo produzido) (-) (quantidade produzida (x) valor total custo planejado) Variação total = variação da quantidade (+) variação de preço Quantidade padrão = preço padrão (-) custo padrão Quantidade real (x) preço real = custo real (preço real (-) preço padrão) (x) quantidade real = variação de preço (quantidade real (-) quantidade padrão) (x) preço padrão = variação de quantidade Se preço real > preço padrão ou quantidade real > quantidade padrão, a variação é desfavorável. Se preço real < preço padrão ou quantidade real < quantidade padrão, a variação é favorável. Contabilização da compra de material: (D) estoque de materiais (ativo circulante) ; (D) variação de preço ( conta de resultado = variação favorável = receita e variação desfavorável = despesa) ; (C) Fornecedores (passivo circulante) Contabilização da transferência do estoque para a produção: (D) estoque de produto em processo (ativo circulante) ; (D) variação de quantidade (conta de resultado) ; (C) estoque de matéria-prima (ativo circulante) As contas de estoque ficam registradas pelo custo padrão e as variações são alocadas nas contas de resultado. Custo padrão de mão de obra: dividido em padrão de taxa e padrão de eficiência (ou quantidade) Variação total da eficiência = (total de horas real (-) total de horas planejadas) (x) salário hora Horas padrão (x) taxa salarial padrão = custo padrão Horas reais (x) taxa salarial real = custo real (taxa salarial real (-) taxa salarial padrão) (x) horas reais = variação de taxa (horas reais (-) horas padrão) (x) taxa salarial padrão = variação de eficiência Contabilização da variação de taxa: (D) despesa de mão de obra direta efetiva (valor da mão de obra) ; (C) salários a pagar (ou disponível) // (D) estoque de produtos em processo (valor mão de obra total planejada) ; (D) variação da eficiência ; (C) Variação de taxa (diferença entre valores mão de obra efetiva e planejada) ; (C) despesa de mão de obra direta (valor mão de obra efetiva) Aula 22DIF = Despesas Indiretas de Fabricação) Taxa de Absorção para as DIF: DIF orçada / Base de Volume Tipos de variação da DIF: Variação de Orçamento; Variação de Volume e Variação de Eficiência Variação de orçamento (VO) = DIF real (-) DIF orçado Variação de Volume (VV) = (horas orçadas (-) horas padrão) (x) taxa de absorção Variação de eficiência = (horas reais (-) horas padrão) (x) taxa de absorção O custeio por absorção não deve ser adotado quando existem diversos artigos fabricados em quantidade grande e variável. Se tem a DIF e a quantidade de horas programadas, o valor do custo padrão por hora (taxa de absorção) será a DIF / HP Aula 23 FOB: Frete da mercadoria fica por conta do comprador. CIF: frete da mercadoria e seguro do transporte fica incluído no preço do produto. Giro de Estoque = Vendas / Estoque Médio Quando se diz que o estoque gira três vezes, significa que ele fica cerca de quatro meses armazenado. Custo Unitário Médio Ponderado do Estoque = R$ Disponível para Vendas / Quantidade Disponível (que é igual a Estoque Inicial + Produção) Quando se dá o estoque de produção de vários meses, e pede-se a média móvel para um período futuro (exemplo: 3 meses), e se diz que a empresa deseja ter X meses de estoque (exemplo: 2 meses de estoque), calcula-se: - Média móvel para período futuro = valor dos últimos meses(na quantidade futura) exemp.3 ------------------------------------------------------------------------- quantidade de meses futuros, exemplo 3 - Média móvel (x) quantidade de meses desejados de estoque (no exemplo 2) Matéria prima direta: todo material integrante do produto Matéria prima indireta: material consumido no processo de fabricação, não identificado a cada produto. Determinação do nível de estoque: - Lote Econômico de Compra = LEC = raiz quadrada de: [ {(2 (x) consumo planejado (ou quantidade consumida no ano) (x) custo médio de uma encomenda ou ordem)} / { (percentual de custo de armazenagem (x) preço unitário de compra) } ] - Número de encomendas ou ordens anuais = Quantidade (ou consumo planejado) / LEC - Ponto de Recompra = (consumo médio no período/período de consumo) / Tempo de Reposição - Para cálculo do Ponto de Recompra, deve-se converter todos os valores para uma unidade só, exemplo, dias, meses, anos, etc... Aula 24 - Preparação do orçamento de MOD pro produto e total orçado: separa-se por departamento as horas exigidas para a produção por produto; multiplica-se pelo valor da taxa horária e encontra-se o custo total da MOD por departamento. O custo total da MOD é a soma dos custos totais da MOD de todos os departamentos. Para o cálculo das horas exigidas = produção orçada do produto (x) quantidade de horas consumidas no departamento por unidade. - Preparação do Orçamento da CIF: separa os custos controláveis e não controláveis - Custos controláveis: custos cujos montantes podem ser influenciados pelo gestor e pelos empregados, que tem poder para autorizá-los e dêem ser responsabilizados pelos mesmos. - Custos não-controláveis: custos sobre os quais o gestor e os empregados não têm poder de autorização e não podem ser responsabilizados por seu controle. - Custos Controláveis: salários, encargos sociais da fábrica, salários de supervisores, força e luz (parte variável), materiais indiretos, manutenção (parte variável), conta de telefone, aluguel, segurança - Custos não-controláveis: depreciação da fábrica e de equipamentos, manutenção (parte fixa), seguro e imposto predial, força e luz (parte fixa), taxa de incêndio - Orçamento dos Custos de Produtos Vendidos (CPV) = Matéria-prima [ (estoque inicial + compras) (-) estoque final) ] + Produtos em Elaboração (EI (-) EF) + Produtos Acabados (EI (-) EF) + MOD + CIF - Aula 25 - Elaboração da DRE Projetada = Receita (ou orçamento de Vendas) (-) CPV (calculado pela saída) = Resultado Bruto Resultado Bruto (-) Despesas Administrativas (despesa ano anterior + % inflação esperada) (-) Despesas de Vendas (despesas ano anterior + % inflação esperada)= Resultado Operacional Resultado Operacional (-) Provisão de Devedores Duvidosos (% vendas incobráveis sobre Receita de Vendas) = Resultado Líquido Resultado Líquido (-) IR e Contribuição Social (% sobre Resultado Líquido) = Resultado Líquido após o IR - Aula 26 - Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) = Receitas (todas as receitas (-) impostos sobre vendas) (-) Despesas operacionais (despesas necessárias ao funcionamento do dia a dia) – fluxo de caixa operacional ** gastos de capital (como compra e venda de ativos, reformas, pinturas, etc) = fluxo de caixa de investimento ** fontes de recursos (aumento de capital, empréstimos, amortização de financiamento (diminui-se) = fluxo de caixa de financiamento Fluxo de caixa no período = fluxo de caixa operacional (+) fluxo de caixa de investimento (+) fluxo de caixa de financiamento Saldo final de caixa = Fluxo de caixa no período (+) saldo inicial de caixa - Aula 27 MCU = Preço venda unitário (-) custos e despesas variáveis unitária Se o fator limitador for ignorado, e a análise se restringir somente ao MCU, pode-se concluir que se for necessário reduzir a produção de um produto, deve-se reduzir a daquele que tem menor MCU. Mas para fazer esse tipo de análise, deve-se considerar a restrição. 1º passo: calcular a MCU por fator limitador: MCU (x) quantidade de horas máquina por unidade , levando em consideração esse fator, conclui-se que o produto que deve ter sua produção reduzida é aquele que tem o menor MCU calculado por fator limitador (a menos MCU por hora-máquina) - 2º passo: faz-se a DRE = Vendas (-) Custos variáveis (-) Despesas Variáveis (-) Custos Fixos = Resultado - para calcular o lucro máximo = MCU de cada produto (x) quantidade vendida = margem de Contribuição Total (-) Custo Fixos = Resultado Aula 28 - Retorno sobre Investimento ou retorno sobre o Ativo (RAT) = lucro / capital investido - Grau de alavancagem financeira (GAF) = PPL / RAT - Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RPL) = Resultado do exercício ou Lucro Líquido / Patrimônio liquido - Passivo de funcionamento = total contas do passivo circulante que não recorrem juros - Ativo reclassificado = ativo total (-) passivos de funcionamento RAT = LAJDI / Ativo Reclassificado RPL = Lucro líquido / patrimônio líquido - EVA avalia a atividade econômica no passado e MVA reflete o desempenho futuro MVA = valor da empresa (-) valor de mercado Valor da empresa = lucro líquido estimado / Ke (em decimal) ICVA = ( MVA / EVA ) (x) Ke (em percentual)
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