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A estrutura do parágrafo_atividade

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Sara Azevedo

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Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Leia o parágrafo a seguir e responda: "Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutualmente. A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada." - Rui Barbosa.
O tópico frasal deste parágrafo é:
a. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis.
b. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutualmente.
c. Política e politicalha não se confundem.
d. A política é a higiene dos países moralmente sadios.
e. Constitui a política uma função.

O texto apresenta como ideia central: COMO PROCESSAR QUEM NÃO NOS REPRESENTA? Não somos vândalos. E deveríamos ganhar flores. Cidadãos que respeitam as regras são diariamente maltratados por serviços públicos ineficientes. Como processar o prefeito e o governador se nossos impostos não se traduzem no respeito ao cidadão? Como processar um Congresso que se comporta de maneira vil, ao manter como deputado, em voto secreto, o presidiário Natan Donadon, condenado a 13 anos por roubo de dinheiro público? Se posso ser multada (e devo ser) caso jogue no chão um papel de bala, por que não posso multar o prefeito quando a cidade não funciona? E por que não posso multar o governador, se o serviço público me provoca sentimentos de fúria e impotência? Como punir o vandalismo moral do Estado? Ah, pelo voto. Não, não é suficiente. Deveríamos dispor de instrumentos legais para processar quem abusa do poder contra os eleitores – e esse abuso transcende partidos e ideologias.
O texto apresenta como ideia central:
a) ( ) Inúmeros questionamentos e dúvidas que demonstram a falta de informação da autora sobre o modo de punir o serviço público de má qualidade.
b) ( ) Questionamentos retóricos que refletem a indignação da autora diante dos desmandos de políticos e de instituições públicas contra os cidadãos que não têm como punir os que deviam representá-los.
c) ( ) A ideia de que o cidadão que não é vândalo tem que ser bem tratado pelos políticos e pelos servidores públicos.
d) ( ) A discussão de que é pelo voto que podemos punir os políticos e seus partidos pelo desrespeito imposto aos cidadãos.
e) ( ) A ideia de que abusos contra os cidadãos que não são eleitores ocorrem todos os dias e devem ser punidos.

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Questões resolvidas

Leia o parágrafo a seguir e responda: "Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutualmente. A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada." - Rui Barbosa.
O tópico frasal deste parágrafo é:
a. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis.
b. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutualmente.
c. Política e politicalha não se confundem.
d. A política é a higiene dos países moralmente sadios.
e. Constitui a política uma função.

O texto apresenta como ideia central: COMO PROCESSAR QUEM NÃO NOS REPRESENTA? Não somos vândalos. E deveríamos ganhar flores. Cidadãos que respeitam as regras são diariamente maltratados por serviços públicos ineficientes. Como processar o prefeito e o governador se nossos impostos não se traduzem no respeito ao cidadão? Como processar um Congresso que se comporta de maneira vil, ao manter como deputado, em voto secreto, o presidiário Natan Donadon, condenado a 13 anos por roubo de dinheiro público? Se posso ser multada (e devo ser) caso jogue no chão um papel de bala, por que não posso multar o prefeito quando a cidade não funciona? E por que não posso multar o governador, se o serviço público me provoca sentimentos de fúria e impotência? Como punir o vandalismo moral do Estado? Ah, pelo voto. Não, não é suficiente. Deveríamos dispor de instrumentos legais para processar quem abusa do poder contra os eleitores – e esse abuso transcende partidos e ideologias.
O texto apresenta como ideia central:
a) ( ) Inúmeros questionamentos e dúvidas que demonstram a falta de informação da autora sobre o modo de punir o serviço público de má qualidade.
b) ( ) Questionamentos retóricos que refletem a indignação da autora diante dos desmandos de políticos e de instituições públicas contra os cidadãos que não têm como punir os que deviam representá-los.
c) ( ) A ideia de que o cidadão que não é vândalo tem que ser bem tratado pelos políticos e pelos servidores públicos.
d) ( ) A discussão de que é pelo voto que podemos punir os políticos e seus partidos pelo desrespeito imposto aos cidadãos.
e) ( ) A ideia de que abusos contra os cidadãos que não são eleitores ocorrem todos os dias e devem ser punidos.

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INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR – IPESU 
CURSO DE DIREITO – PORTUGUÊS INSTRUMENTAL JURÍDICO 
PROFESSOR: KLEBSON ANDRADE 
 
A ESTRUTURA DO PARÁGRAFO 
 
Quem nunca ficou em dúvida sobre a paragrafação de um texto? A verdade é que essa 
é uma dúvida recorrente e persistente, mas que pode ser facilmente solucionada com 
algum treino e dedicação. Para começar nossas dicas de redação, é importante que você 
saiba que o parágrafo é um dos elementos mais importantes de um texto e pode ser 
considerado a “alma” de qualquer redação. Quando um texto prescinde de uma 
paragrafação adequada, certamente ele ficará confuso, desorganizado e estruturalmente 
comprometido, falhas imperdoáveis principalmente para quem escreve uma redação em 
concursos e/ou outras esferas sociais. 
 
♦ Dica 1: É primordial que você entenda que o parágrafo deve ser constituído de apenas 
uma ideia, que aqui chamaremos de ideia-núcleo. A partir da ideia-núcleo serão 
desenvolvidas ideias secundárias que deverão estabelecer relação dialógica com a ideia 
principal; 
♦ Dica 2: As ideias desenvolvidas em cada parágrafo devem estar relacionadas com a 
ideia principal do texto, que geralmente é apresentada na introdução; caso contrário, seu 
texto transformar-se-á em um amontoado de argumentos sem qualquer tipo de ligação 
uns com os outros, efeito pra lá de indesejado; 
♦ Dica 3: Para iniciar seu parágrafo, apresente o tópico frasal. Mas o que é um tópico 
frasal? O tópico frasal nada mais é do que a frase inicial de cada parágrafo, frase que 
resumirá a ideia a ser desenvolvida. É importante que o tópico frasal seja conciso e 
objetivo, composto, no máximo, por duas ou três orações, característica que facilitará o 
desenvolvimento da ideia central; 
♦ Dica 4: Um tópico frasal longo pode ocultar a palavra-chave do parágrafo. A palavra-
chave é aquela palavra de peso que norteará o desenvolvimento das ideias. Se o seu tópico 
frasal for vago, isto é, apresentar múltiplas palavras-chave, provavelmente você terá 
dificuldades para encontrar a palavra principal, que será responsável por levar adiante a 
ideia central; 
♦ Dica 5: E quanto ao tamanho ideal de um parágrafo? Bom, não existe uma regra que 
determine que um parágrafo deva ter uma quantidade exata de frases, tampouco uma regra 
que estipule seu número de linhas, mesmo porque existem parágrafos que são constituídos 
por uma única frase. Mas se você tem dificuldades para encontrar um tamanho ideal, três 
frases é um número satisfatório; 
♦ Dica 6: Existem diferentes formas de organização de parágrafos, contudo, nos textos 
dissertativo-argumentativos e também em alguns gêneros do universo jornalístico, os 
parágrafos geralmente seguem uma estrutura-padrão. Essa estrutura é constituída por três 
partes: a ideia-núcleo, as ideias secundárias (que desenvolvem a ideia-núcleo) e a 
conclusão (que reafirma a ideia-núcleo). Vale lembrar que, em parágrafos curtos, 
dificilmente haverá conclusão; 
♦ Dica 7: Os parágrafos existem para dar um intervalo entre um assunto e outro dentro 
do mesmo tema. Quando você perceber que um parágrafo deixou de desenvolver sua 
ideia-núcleo, é hora de finalizá-lo e iniciar outro; 
♦ Dica 8: Se ao final de seu texto você perceber que acabou misturando ideias diferentes 
em um mesmo parágrafo, não se desespere: tenha paciência e reestruture-os. Lembre-se 
de que o processo de reescrita é fundamental para quem quer escrever bons textos. 
(Luana Castro Alves Perez) 
EXERCÍCIOS 
 
Questão 1 
Leia o parágrafo a seguir e responda: 
“Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com 
a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutualmente. A política é a arte de 
gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições 
respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. 
Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o 
exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A 
politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos 
pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente 
sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.” - Rui Barbosa. 
O tópico frasal deste parágrafo é: 
a) ( ) A política é a higiene dos países moralmente sadios. 
b) ( ) Constitui a política uma função. 
c) ( ) Política e politicalha não se confundem. 
d) ( ) A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e 
viciosos pela conaminação de parasitas inexoráveis. 
e) ( ) Antes se negam, se excluem, se repulsam mutualmente. 
 
Questão 2 
Qual é a ideia que o tópico frasal transmite? 
a) ( ) uma definição de política e politicalha. 
b) ( ) uma declaração quanto à diferença entre política e politicalha e, por isso, não se 
confundem. 
c) ( ) uma retomada do processo histórico que levou à prática da politicalha no contexto 
político. 
d) ( ) uma enumeração dos malefícios da politicalha. 
 
Questão 3 
(IFCE – 2014 - Administrador) O texto apresenta como ideia central: 
 
COMO PROCESSAR QUEM NÃO NOS REPRESENTA? 
Não somos vândalos. E deveríamos ganhar flores. Cidadãos que respeitam as regras são 
diariamente maltratados por serviços públicos ineficientes. Como processar o prefeito e 
o governador se nossos impostos não se traduzem no respeito ao cidadão? Como 
processar um Congresso que se comporta de maneira vil, ao manter como deputado, em 
voto secreto, o presidiário Natan Donadon, condenado a 13 anos por roubo de dinheiro 
público? 
Se posso ser multada (e devo ser) caso jogue no chão um papel de bala, por que não posso 
multar o prefeito quando a cidade não funciona? E por que não posso multar o 
governador, se o serviço público me provoca sentimentos de fúria e impotência? Como 
punir o vandalismo moral do Estado? Ah, pelo voto. Não, não é suficiente. Deveríamos 
dispor de instrumentos legais para processar quem abusa do poder contra os eleitores – e 
esse abuso transcende partidos e ideologias. […] (Texto retiradodo artigo de Ruth 
Aquino. Revista Época, 02/09/2103.) 
a) ( ) Inúmeros questionamentos e dúvidas que demonstram a falta de informação da 
autora sobre o modo de punir o serviço público de má qualidade. 
b) ( ) Questionamentos retóricos que refletem a indignação da autora diante dos 
desmandos de políticos e de instituições públicas contra os cidadãos que não têm como 
punir os que deviam representá-los. 
c) ( ) A ideia de que o cidadão que não é vândalo tem que ser bem tratado pelos políticos 
e pelos servidores públicos. 
d) ( ) A discussão de que é pelo voto que podemos punir os políticos e seus partidos pelo 
desrespeito imposto aos cidadãos. 
e) ( ) A ideia de que abusos contra os cidadãos que não são eleitores ocorrem todos os 
dias e devem ser punidos. 
 
Questão 4 
Sobre a organização de parágrafo em um texto, é INCORRETO: 
a) ( ) Cada parágrafo deve apresentar uma ideia central, sendo que a ideia principal do 
texto é colocada no parágrafo introdutório. 
b) ( ) Os parágrafos devem ter obrigatoriamente até cinco linhas. 
c) ( ) Os parágrafos podem possuir uma introdução, desenvolvimento e conclusão. Se 
possuírem, são chamados de parágrafo-padrão. 
d) ( ) A mudança de parágrafo deve ocorrer quando não há mais desenvolvimento da 
ideia-núcleo, ou seja, quando houver um novo aspecto do texto a ser desenvolvido. 
 
 
 
 
Disponível em: https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-redacao/exercicios-sobre-estrutura-
paragrafo.htm#questao-4987.

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