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O bem-estar dos O bem-estar dos suínos na práticasuínos na prática sumáriosumário Introdução .............................................................................................................................................. .............................................................................................................................................. 33 Nutrição ................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................... 77 Exigências específicas para leitões .............................................................................................. ..............................................................................................1010 Ambiente ................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................. 1111 Exigências específicas para matrizes suínas ............................................................................ ............................................................................ 1515 Exigências específicas para leitões .............................................................................................. .............................................................................................. 1717 Gerenciamento ..................................................................................................................................... .....................................................................................................................................1818 Manejo na produção ......................................................................................................................... .........................................................................................................................2020 Saúde do rebanho .............................................................................................................................. ..............................................................................................................................2121 Transporte para o abate .................................................................................................................. ..................................................................................................................2323 Processamento e abate ................................................................................................................... ...................................................................................................................2424 Ficou curioso para saber como é a certificação na prática? ............................................ ............................................2525 O Brasil é o terceiro produtor e o quarto maior exportador de carne suína do mundo. Entre pequenos e grandes produtores, a criação de suínos emprega mais de um milhão de pessoas no país. Extremamente significativos, estes são números que fazem aumentar a responsabilidade das empresas em assegurar que os princípios de bem-estar dos suínos sejam rigorosamente seguidos. Razões para isso não faltam: as mudanças no comportamento dos consumidores, por exemplo, são evidentes. Pesquisas mostram que os jovens dão cada vez mais importância ao manejo correto, à qualidade de sua alimentação e ao bem-estar animal. Especialistas e consumidores de todo o mundo pressionam as empresas para que invistam no bem-estar dos animais de produção, e isso inclui os suínos. IntroduçãoIntrodução 33 Quando as matrizes suínas são alimentadas para saciedade e não passam por uma dieta restritiva, por exemplo, os leitões nascem menos agressivos e com menor risco de contrair doenças. Criar os suínos em espaços adequados para que se movam livremente também diminui a incidência de mortes e mantém os animais dóceis, facilitando o manejo. Quando estressados, os animais passam por alterações no metabolismo, que podem até prejudicar a qualidade da carne. Em suma, promover o bem-estar dos suínos, além de deixar os animais saudáveis e tranquilos, ainda reduz os custos da operação e aumenta a produtividade da criação. No entanto, em um mercado tão competitivo, como ter certeza de que a empresa respeitou de fato os princípios do bem-estar animal? 44 Para garantir que os animais de produção sejam criados respeitando as suas necessidades físicas, fisiológicas e comportamentais e manejados de forma compassiva. Fundada nos EUA em 2003, a Humane Farm Animal Care é uma instituição que hoje também representada em toda a América Latina e Ásia pelo Instituto Certified Humane. A HFAC, responsável pelo selo Certified Humane® , é uma das organizações mais respeitadas no campo do bem-estar de animais de produção do mundo, que tem a responsabilidade de orientar e monitorar os produtores e assegurar o cumprimento dos requisitos de bem-estar animal. Ao seguir todas as regras e procedimentos específicos para a criação de cada espécie animal, a É por isso que a Humane Farm É por isso que a Humane Farm Animal Care (HFAC) criou o programa Animal Care (HFAC) criou o programa Certified Humane!Certified Humane! 55 https://certifiedhumanebrasil.org/quem-sao-os-certificados/ empresa conquista o direito de exibir o selo Certified Humane® nas embalagens de seus produtos. A presença do selo significa que os animais foram criados de acordo com referenciais rígidos, escritos por um comitê técnico- científico com reconhecimento internacional. Os suínos, assim como toda espécie animal, têm características e necessidades particulares. Para que a empresa ou o criador de suínos possam obter o selo Certified Humane®, precisam seguir rotinas e padrões que unem resultados de pesquisas científicas, recomendações veterinárias e zootécnicas, e o conhecimento de produtores experientes no setor. Este e-book traz as principais exigências referentes às normas para uma criação ética, de forma simples e descomplicada. Caso sua empresa decida iniciar o processo de certificação, é essencial que conheça a norma completa - encontre-a aqui. Boa leitura! 66 https://materiais.certifiedhumanebrasil.org/normas-especie-suinos Segundo as normas do programa Certified Humane, os suínos precisam ter acesso à água fresca e de qualidade e receber uma dieta adequada que garanta o bem-estar e, consequentemente, a boa saúde dos animais. Sempre com qualidade, os alimentos devem ser fornecidos aos suínos em quantidade suficiente para atender suas necessidades nutricionais e adequados à espécie, fase de produção e idade do animal. Eles precisam ter acesso livre à ração durante o dia e o criador deve manter registro da dieta, dos seus componentes bem como dos respectivos fornecedores. Quando solicitados, estes registros precisam estar à disposição do inspetor da HFAC. É proibido oferecer aos suínos qualquer componente alimentar que contenha proteína derivada de mamíferos ou aves - exceto leite e derivados do leite. Os suínos também não podem ser tratados com antibióticos, coccidiostáticos nutriçãonutrição 77 e outras substâncias que promovam o crescimento - eles só devem ser administrados para fins terapêuticos e sob orientação veterinária. É regra que nenhum animal tenha escore de condição corporal inferior a 2 ou maior do que 4. Se o suíno for submetido a restrição alimentar, deve receber suplementação com fibras. Já o comedouro deve ter espaço suficiente para que todos os suínos possam se alimentar ao mesmo tempo, no seguinte formato: 88 6 suínos por espaço de comedouro: 6 suínospor espaço de comedouro: quando for usado um comedouro para alimentação seca, sem barreiras de proteção para a cabeça entre os espaços; 10 suínos por espaço de comedouro: 10 suínos por espaço de comedouro: quando houver barreiras de proteção total da cabeça; 1144 suínos por espaço de comedouro: suínos por espaço de comedouro: quando houver a oportunidade de misturar água e alimentos secos (comedouros para alimentos úmidos e secos). Os comedouros devem ser mantidos limpos e verificados pelo menos duas vezes ao dia, evitando desperdício de ração. Também devem estar livres de fezes, urina e outros contaminantes. O mesmo quesito vale para os bebedouros: sempre limpos, com água fresca e de qualidade (análises regulares são importantes), uma boa vazão e acessíveis a todos os suínos - e deve haver um suprimento emergencial à disposição em caso de falha no abastecimento regular. Quando forem armazenados, os alimentos precisam ser acondicionados em ambientes fechados para evitar contaminação por aves e roedores. 99 A não ser que um veterinário recomende, os leitões não devem ser desmamados antes de uma média de 28 dias de idade. A partir dos 10 dias de idade, já é obrigatório o fornecimento de uma alimentação sólida, com qualidade nutricional e palatabilidade apropriada aos leitões. E as matrizes em lactação devem receber água a uma vazão mínima de 0,71 litros/minuto para bebedouros tipo chupeta. Os comedouros dos leitões recém-desmamados também devem oferecer espaço suficiente para que estes consigam se alimentar simultaneamente. O mesmo critério vale para os bebedouros, que precisam ser ajustados à altura dos animais jovens. EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA LEITÕESLEITÕES 1010 O ambiente onde os suínos são criados deve ser projetado para protegê-los de adversidades e evitar estresse, medo e desconforto físico ou térmico. Além disso, o ambiente precisa permitir que os suínos mantenham o seu comportamento natural. Todos os pontos principais sobre o bem-estar dos animais devem estar disponíveis dentre os registros ou planos da granja - incluindo a área total de piso, área construída para os animais e o número total de suínos em relação à idade, peso e espaço individual disponível. O local não pode conter características físicas que causem ferimentos recorrentes aos suínos e eles nunca devem entrar em contato com gases tóxicos e superfícies com tintas, produtos para preservação de madeira ou desinfetantes. Ainda que seja obrigatório ter iluminação suficiente para que sejam inspecionados a qualquer momento, as instalações elétricas têm que ser totalmente inacessíveis AMBIENTEAMBIENTE 1111 aos suínos. Ter ventilação efetiva nas instalações também é essencial para que a umidade não seja elevada e não haja condensação ou correntes de ar. Para evitar que os suínos sofram de estresse por frio ou calor, o ambiente de criação deve ser termicamente conservado segundo a tabela a seguir: lb °Fkg °C 7 - 33 33 - 77 77 - 154 154 - 220 > 220 Fêmea amamentando Leitegada 3 - 15 15 - 35 35 - 70 70 - 100 > 100 79 - 90 64 - 79 59 - 77 50 - 77 50 - 77 59 - 79 90 26 - 32 18 - 26 15 - 25 10 - 25 10 - 25 15 - 26 32 pesopeso intervalo de temperaturasintervalo de temperaturas 1212 A qualidade do ar precisa ser garantida com uma concentração de amônia inferior a 10 ppm e que nunca deve exceder 25 ppm - exceto por breves períodos de clima rigoroso, quando a ventilação pode ser afetada. Os suínos que são criados internamente precisam ser mantidos, ou ter acesso livre a uma área de repouso de construção sólida (não vazada), com acesso a superfície coberta com cama (tapetes de borracha ou palha, por exemplo) o suficiente para evitar desconforto. Também é preciso ter uma inclinação no piso que proporciona drenagem e mantenha a superfície do local seca. Já no caso dos suínos criados ao ar livre, é preciso ter uma área de repouso seca, confortável e que abrigue todos os animais. Durante o inverno, eles devem ter acesso a um abrigo contra o vento e a chuva. No verão, precisam de acesso a uma área com sombra e a áreas úmidas e com lama. Para efeitos de cálculo do espaço total do piso, todo suíno precisa ter à disposição um espaço de ao menos 1,5 vezes a área mínima que ocupa para se deitar e ser capaz de virar-se e de esticar os membros com facilidade. Os suínos não devem ser confinados em alta densidade e devem ser mantidos em grupos e baias com o mínimo de reagrupamento possível. Em condições de calor, deve-se oferecer um espaço adicional para que deitem afastados ou sistemas que atenuem o calor como gotejadores ou aspersores. Caso demonstrem comportamento agressivo, é preciso elaborar um plano descrito no Plano de Saúde dos Animais. Este plano deve conter métodos para prevenir ou mitigar as brigas através de enriquecimento ambiental, redução da lotação ou alterações no manejo alimentar. O enriquecimento ambiental consiste em estimular 1313 a curiosidade e a motivação dos animais para fuçar, cavar e mascar. Assim, eles precisam ter acesso permanente a palha, maravalha, serragem e outras substâncias do tipo, bem como a objetos de manipulação tais como correntes, bolas e cordas, entre outros materiais. Outro ponto importante: um suíno nunca deve estar isolado da visão, do cheiro e do som dos outros animais. 1414 EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA matrizes suínas 1 41 5 As observações específicas para matrizes suínas ditam que elas precisam de um espaço total de piso parição. A área de repouso deve oferecer, no mínimo, primeira e segunda parição. Na maternidade, a matriz deve ser alojada em um ambiente de parto com cama (de palha, por exemplo) e que permita que ela se vire livremente. Até 48 horas antes do parto, é preciso fornecer materiais adequados para que a fêmea construa um ninho - seu comportamento natural. O uso de celas tradicionais, retas e estreitas para a gestação e parição não é permitido. As baias para parição devem ter, no mínimo, 1,8m x 2,4m, com área protegida para os leitões de ao menos 0,8 m² e uma zona aquecida. Para evitar que a matriz esmague os leitões ao se deitar, a proteção lateral deve estar a 20-25 cm de distância da parede e a mesma medida vale para a altura do piso. 1 61 6 O programa Certified Humane® também determina a área mínima de cama e de espaço total disponível para suínos em crescimento - confira na tabela a seguir: EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA LEITÕESEXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA LEITÕES peso vivopeso vivo ÁREA DE REPOUSOÁREA DE REPOUSO ÁREA totalÁREA total (kg) (lb) (m²) (pe²) (m²) (pe²) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 22 44 66 88 110 132 154 176 198 220 242 264+ 0,27 0,37 0,43 0,43 0,49 0,61 0,62 0,62 0,62 0,62 0,62 0,75 2,9 4,0 4,6 4,6 5,29 6,61 6,66 6,66 6,66 6,66 6,70 8,04 0,41 0,56 0,65 0,65 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93 1,1 4,5 6,0 7,0 7,0 10 10 10 10 10 10 10 12 1 71 7 O gerenciamento responsável e um alto grau de exigência nos cuidados da criação são fundamentais para garantir o bem-estar dos suínos. Todos os gerentes e funcionários precisam ser treinados para adquirir habilidades e competências que promovam a saúde dos animais sob seus cuidados. Também fica a cargo dos gerentes a elaboração de alguns registros importantes. São eles: gerenciamentogerenciamento 1 81 8 Plano de Ação de Emergência (para enchentes, incêndios, seca, etc.) Disponibilizar registros dos dados da produção e do uso de medicamentos nos suínos Planejamento Sanitário dos Animais Plano de transporte Plano de emergência para eutanásia O programa Certified Humane exige ainda que o produtor mantenha um sistema que registre, responda e documente reclamações sobre possíveis falhas na atividade de criação de suínos em cumprir os padrões exigidos para a obtenção e manutenção do selo Certified Humane®. Acima de tudo, os encarregados precisam cuidar dos animais com todo respeito, de forma calmae compassiva e devem ser competentes na hora de realizar procedimentos que podem causar estresse e sofrimento tais como injeções, castrações, aparo dos dentes incisivos, etc. 1 9 O manejo dos suínos deve sempre ser feito com calma e firmeza, mas nunca com agressividade. Eles não devem ser puxados ou arrastados pela cauda, orelhas ou membros, e o uso do bastão elétrico é terminantemente proibido. Chocalhos e tábuas de manejo podem ser utilizados para condução dos suínos, mas nunca para machucá-los. Quando a identificação permanente é necessária, é permitido o uso de brincos, marcações e tatuagens. Já a mossa é absolutamente proibida como método rotineiro de identificação. Um encarregado ou pessoa competente deve inspecionar ao menos uma vez ao dia todos os equipamentos automáticos das instalações dos animais: se um defeito é constatado, ele deve ser reparado imediatamente. Além disso, os equipamentos de ventilação automática devem conter um alarme que soe quando houver falha no sistema. Assim como os equipamentos, os animais também precisam ser vistoriados diariamente, com o devido registro de observações e de quais medidas foram adotadas. Qualquer problema relacionado ao bem- estar dos animais deve ser solucionado prontamente e da melhor maneira possível. manejo na produçãomanejo na produção 2 02 0 Toda criação de suínos precisa ter por escrito um Plano de Saúde dos Animais (PSA) que seja regularmente atualizado após consulta com um veterinário. Ele inclui detalhes sobre vacinação, controle parasitário, tratamentos de saúde, causas de mortalidade, etc. Todas as mortes súbitas devem ser obrigatoriamente registradas, informadas ao veterinário e investigadas adequadamente. O desempenho do rebanho de suínos deve ser monitorado constantemente, com o registro dos dados sobre qualquer sinal de doença ou intercorrência na produção. Também é preciso dar atenção às condições dos cascos em busca de sinais de desgaste anormal, crescimento excessivo ou infecções. É preciso ter um cuidado especial com animais doentes e feridos: qualquer suíno nessas condições precisa ser separado numa baia enfermaria e tratado saúde do rebanhosaúde do rebanho 2 12 1 O corte de cauda não é permitido como procedimento de rotina e o HFAC precisa ser notificado antes de autorizar o processo em casos excepcionais. A castração dos suínos é permitida, mas deve ser realizada antes que os leitões tenham 7 dias de idade. Se animais mais velhos forem castrados por recomendação veterinária, anestésicos e analgésicos deverão ser aplicados. imediatamente. Animais de reposição (por exemplo, machos reprodutores) trazidos de outras origens devem ficar em quarentena antes de se integrarem ao rebanho. Toda granja deve ter condições de realizar abate humanitário ou eutanásia imediata para suínos doentes ou feridos sem condições de recuperação, seja com métodos executados na própria granja por um membro da equipe treinado e competente, ou por um veterinário. Para descarte da carcaça, todas as regulamentações ambientais locais, estaduais e federais devem ser obedecidas. O Referencial de Bem-Estar Animal permite a remoção ou desgaste das pontas dos dentes pontiagudos de leitões recém-nascidos somente em casos especiais e exige uma permissão para que este procedimento seja realizado - pedido que deve ser submetido por escrito ao escritório da HFAC. O corte de presas em adultos pode ser executado pelo veterinário responsável, mas argolas no focinho são proibidas. 2 22 2 Os meios de transporte para suínos nunca devem submeter os animais a estresse e desconforto desnecessários. Ainda que o alimento precise ser suspenso 4 horas antes do embarque, o jejum não deve exceder 18 horas até o abate. Já a água precisa ser fornecida continuamente até o momento do embarque. Um suíno doente ou ferido, ou sem condições de se locomover, nunca deve ser transportado, a menos que seja para tratamento veterinário ou para o abate humanitário. Todos os manejadores precisam ser treinados para entender o comportamento dos suínos e saber lidar com a forma como eles reagem a possíveis causas de estresse. As tábuas de manejo devem estar disponíveis para uso caso seja necessário. Mais uma vez, bastões elétricos são terminantemente proibidos. Já as transporte para o abatetransporte para o abate 2 32 3 rampas nas instalações de embarque e desembarque não devem ter inclinação maior do que 20%. E é preciso que abatedouro, produtor e transportador planejem o tempo de transporte para minimizar o tempo de viagem e a espera dos suínos no abatedouro . O manejo dos suínos, antes do abate, precisa ser absolutamente o mínimo possível e os funcionários do abate devem ser cuidadosamente treinados e competentes. Os produtores devem usar processadores que sigam as diretrizes do North American Meat Institute (NAMI) para abate e processamento dos animais. Tais processadores serão auditados por inspetores do HFAC com base no Guia de Recomendações de Manejo Animal do NAMI. processamento e abateprocessamento e abate 2 12 12 42 4 https://elements.envato.com/pt-br/inspirational-groove-8G43WVF As normas de bem-estar para os suínos priorizam medidas como:As normas de bem-e í os prio iz did FICOU CURIOSO PARA SABER COMO É A CERTIFICAÇÃO NA PRÁTICA? 2 5 Certifique-se Para certificar sua granja de acordo com o programa Certified Humane® é preciso seguir na prática os padrões que mencionamos neste e-book e que estão detalhados no referencial HFAC. Isso inclui oferecer uma alimentação saudável e nutritiva, fazer um planejamento e um gerenciamento responsáveis, cuidar dos animais com habilidade e ainda ter conhecimento e consciência sobre como fazer o manejo, o transporte e o abate com ética e seguindo boas práticas de produção. Nutrição de precisão: alimentadores eletrônicos para matrizes suínas que fornecem uma nutrição individualizada, enquanto os animais permanecem em grupo; Eliminação das gaiolas de gestação; Respeito ao comportamento natural do animal. É um trabalho que traz recompensas para você e para o bem-estar dos animais sob sua responsabilidade. Com o selo Certified Humane®, o criador está pronto para atender esta demanda crescente de consumidores exigentes. Ainda é um meio para conquistar a confiança do mercado, torna o negócio mais eficiente e produtivo e aumenta sua credibilidade. Todos – os animais, consumidores e produtores – saem ganhando! Se você ficou interessado em obter o selo, siga os passos abaixo: Após todas as exigências serem atendidas, é concedido certificado de conformidade. O selo Certified Humane® poderá ser usado nas embalagens dos produtos para mostrar aos consumidores que você é um produtor/fabricante consciente e que preocupa com o bem-estar dos suínos! A cada 12 meses o produtor recebe uma nova inspeção para garantir a conformidade contínua com os requisitos da norma. Bom trabalho! 2 62 6 Conheça as normas que devem ser cumpridas para a criação dos suínos clicando aqui. Leia o Manual de Diretrizes HFAC, que explica o processo de certificação. Solicite os formulários através do e-mail info@certifiedhumanebrasil.org. Um inspetor vai se deslocar até a granja e à unidade de processamento para validar as informações e verificar todos os requisitos associados aos referenciais Certified Humane e NAMI. 1.1. 2.2. 3.3. 4.4. 5.5. https://materiais.certifiedhumanebrasil.org/normas-especie-suinos https://open.spotify.com/show/4utXGwHDFpLdfDyQIQ7SmH https://www.instagram.com/certifiedamericalatina/ https://www.facebook.com/certifiedhumanebrasil/ https://www.youtube.com/c/CertifiedHumane https://www.linkedin.com/company/certified-humane/ Introdução nutrição EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA LEITÕES AMBIENTE EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA matrizes suínas EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA LEITÕES gerenciamento manejo na produção saúde do rebanho transporte para o abate processamento e abate FICOU CURIOSOPARA SABER COMO É A CERTIFICAÇÃO NA PRÁTICA?