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Escravidão Negra no Brasil Colônia Professor: Alfredo Rosa Início da escravização de povos africanos no Brasil (século XVI) Substituição da mão de obra indígena: Colonos portugueses passaram a utilizar africanos escravizados após a resistência indígena e as restrições da Igreja. Tráfico negreiro: Milhares de africanos foram trazidos à força, principalmente das regiões da Guiné, Angola e Congo - comércio atlântico. Base econômica colonial: Escravidão - engenhos de açúcar, a mineração e, mais tarde, outras atividades agrícolas. • Trabalho forçado e castigos severos: Jornadas exaustivas, punições físicas e ausência de direitos. • Desumanização: Tratados como “propriedade” (coisas), sem reconhecimento jurídico como pessoas. • Resistência cotidiana: Mesmo sob repressão, muitos resistiam por meio de fugas, sabotagens, preservação da cultura e religiosidade africana. Condições de vida e trabalho dos escravizados Quilombos e formas de resistência coletiva Fugas organizadas: Grupos de escravizados fugiam para formar comunidades autônomas -quilombos. Quilombo dos Palmares: Mais famoso, localizado em Alagoas, durou quase um século (séculos XVII–XVIII) - Zumbi dos Palmares. Autossuficiência e defesa: Os quilombos criaram sistemas agrícolas, políticos e militares próprios, tornando-se símbolos de liberdade. • Revoltas urbanas: Áreas de grande concentração de africanos, como Salvador e Rio de Janeiro, com destaque para a Revolta dos Malês (1835) — muçulmanos africanos que lutavam contra a escravidão. Revoltas e rebeliões de escravizados • Levantes em engenhos e minas: Muitos se rebelaram contra maus-tratos e tentaram libertar companheiros, sendo violentamente reprimidos. • Lideranças negras: Zumbi, Luísa Mahin e outros nomes tornaram-se símbolos da resistência negra no Brasil colonial e imperial. • Manutenção até o século XIX: Base da sociedade brasileira mesmo após a Independência. • Impactos sociais e culturais: Presença africana marcou profundamente a língua, a religião, a música e a culinária brasileiras. • Luta por liberdade e cidadania: Resistências dos escravizados foram fundamentais para o surgimento do movimento abolicionista e para a posterior Lei Áurea (1888). Consequências e legado da escravidão Enem 2024 No anúncio publicado na segunda metade do século XIX, qual a estratégia de resistência escrava apresentada? A) Criação de relações de trabalho. B) Fundação de territórios quilombolas. C) Suavização da aplicação de normas. D) Regularização das funções remuneradas. E) Constituição de economia de subsistência. Enem 2024 No anúncio publicado na segunda metade do século XIX, qual a estratégia de resistência escrava apresentada? A) Criação de relações de trabalho. B) Fundação de territórios quilombolas. C) Suavização da aplicação de normas. D) Regularização das funções remuneradas. E) Constituição de economia de subsistência. Professora: Jana Rabelo Compreendendo a Redação do ENEM O que as redações nota 1000 podem nos ensinar? Estrutura global de uma redação exemplar Desafios para a valorização da herança africana no Brasil Na obra literária “Raízes do Brasil”, escrita pelo sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, há a representação da miscigenação brasileira, caracterizada pela predominância da etnia africana na formação populacional do país. Contudo, apesar da indiscutível relevância da cultura advinda dos negros para a construção cultural da nação, a herança dos povos africanos não é devidamente valorizada, visto que suas contribuições culturais são omitidas no meio social. Logo, perante esse entrave, cabe a análise da estagnação estatal e da negligência educacional. 1º parágrafo Análise da introdução Repertório sociocultural (RSC) conectado ao tema; Retomada do RSC; Apresentação do tema; Análise do RSC; Antecipação dos dois argumentos principais. Desafios para a valorização da herança africana no Brasil Diante desse panorama, é perceptível a fragilidade governamental em valorizar a herança proveniente da África no Brasil. Nesse viés, a partir de 1888, dada a promulgação da Lei Áurea— responsável pela abolição da escravatura—, os escravizados africanos e seus descendentes tornaram-se marginalizados socialmente, em virtude da ausência de ressarcimento dos seus direitos civis por parte do governo. Sendo assim, como reflexo desse fato histórico, o Estado ainda negligencia a cultura afrodescendente ao não proporcionar políticas públicas eficazes, uma vez que não impulsiona a inserção de manifestações culturais africanas, como as danças tradicionais no ambiente social— a exemplo da falta da disseminação de festivais africanos pelo território—, em virtude da priorização da destinação de verbas a eventos de culturas privilegiadas, como a europeia. Por conseguinte, as práticas culturais dos afrodescendentes são invisibilizadas, tornando-as vítimas de discriminação, como o racismo, anulando suas identidades étnicas. Em suma, a omissão estatal é um fator agravante da problemática retratada. 2º parágrafo Análise do 1º desenvolvimento Paráfrase do tema + do argumento; RSC 2; Retomada do RSC 2; Retomada do tema; Retomada do argumento; Explicação + exemplificação + causa + consequência; Desdobramento; Fechamento. Desafios para a valorização da herança africana no Brasil Outrossim, é notório o impacto da ineficiência educacional em relação à desvalorização da herança dos negros na nação verde-amarela. Nesse contexto, o político Nelson Mandela ressalta o valor da educação e o seu potencial de salvar a humanidade. Entretanto, a educação brasileira apresenta uma série de lacunas que dificultam a promoção da herança africana no país. Prova dessa conjuntura é a escassez de disciplinas que abordem a história da cultura afrodescendente no Brasil — sem ilustrar apenas o período da escravidão —, devido ao destaque dado a matérias consideradas mais importantes, como a matemática. Consequentemente, as manifestações culturais africanas são negligenciadas pelos estudantes, por adquirirem uma visão estereotipada de suas práticas e desconsiderarem sua diversidade. Em síntese, a lacuna educacional corrobora a temática mostrada. 3º parágrafo Análise do 2º desenvolvimento Paráfrase do argumento + do tema; RSC 3; Contraste; Retomada do argumento + do tema + do RSC 3; Exemplificação + causa + consequência; Desdobramento; Fechamento. Desafios para a valorização da herança africana no Brasil Portanto, medidas necessitam ser tomadas para mitigar os desafios supracitados. Assim, é dever do Ministério da Cultura— órgão responsável por administrar a preservação cultural brasileira— incentivar a exposição da cultura africana, mediante eventos culturais. De igual modo, cabe ao Ministério da Educação, órgão responsável por assegurar a educação nacional, inserir os estudos africanos na grade curricular, mediante a criação de uma matéria para isso. Nesse sentido, com o intuito de valorizar a herança africana, suas práticas serão respeitadas. 4º parágrafo ANÁLISE DA CONCLUSÃO PROPOSTA 1 PROPOSTA 2 Retomada da argumentação Agente 1 Agente 2 Detalhamento 1 Detalhamento 2 Ação 1 Ação 2 Meio 1 Meio 2 Efeito/finalidade Resumindo Introdução 4 a 6 linhas; RSC 1; Retomada do repertório + apresentação do tema + desenvolvimentos. Desenvolvimentos 7 a 9 linhas; Paráfrase do tema + paráfrase do argumento; RSC 2; Retomada (RSC 2 / tema / argumento ) + estratégias argumentativas; Fechamento. Conclusão 5 a 7 linhas; PI 1; PI 2; Paráfrase do tema ou dos argumentos; Fechamento. A redação do Enem mudou? Professora: Jana Rabelo NÃO. Relaxa! Manual de sobrevivência A origem da treta A origem da treta O que a Cartilha de fato traz? Repertório “de bolso” • A cartilha traz uma orientação explícita, embora apenas reforce uma regra já existente nas últimas edições do exame. Ela chama a atenção pelo destaque no material: a proibição de "repertórios de bolso”. • ”Referênciasprontas, memorizadas e frequentemente utilizadas pelos(as) participantes, de forma genérica e pouco aprofundada, sem uma conexão genuína com o tema proposto". • "É como se fosse um repertório 'guardado no bolso' para ser usado com qualquer tema, mesmo que não seja totalmente adequado ou pertinente". Repertório “de bolso” Repertório “de bolso” • Embora à primeira vista pareça mais sofisticado, também pode ser classificado como repertório de bolso, sobretudo pela forma como a citação de Zygmunt Bauman é utilizada. • Referência ao sociólogo aparece como um enfeite teórico, aplicado de maneira genérica à crítica ao sistema educacional, sem que haja uma explicação aprofundada sobre o conceito nem uma contextualização adequada ao tema específico da valorização da herança africana. • Ainda que haja alguma tentativa de vincular a ideia de “instituição zumbi” à ausência de conteúdos africanos no currículo escolar, essa articulação se mantém superficial e pouco desenvolvida. • O conceito de Bauman é citado de forma direta, com uma definição resumida e logo em seguida conectado à atuação do Estado, sem exploração crítica ou aprofundamento da ideia. A argumentação apoia-se mais na autoridade do autor do que na construção efetiva de um raciocínio próprio, o que compromete a autoria e reduz a produtividade do repertório. • Ainda que se trate de um autor respeitado e de um conceito relevante, a forma como é mobilizado no texto revela uso decorativo e previsível, típico de repertório de bolso. EXTERNO LEGITIMADO • Repertório sociocultural (RSC): conhecimentos mobilizados para fundamentar os argumentos — e não apenas para “enfeitar” o texto. • Diferentes áreas (História, Filosofia, Literatura, Sociologia, Artes, Ciências, mídia, legislação etc.): o que define a qualidade é a forma como é usado. • RSC produtivo: contribui para a argumentação, ajudando a compreender por que o problema existe, quais são suas consequências e manifestações ou de que modo pode ser superado. • Apresentar, contextualizar, interpretar e relacionar. O que é um bom repertório? PERTINENTE PRODUTIVO O que é um bom repertório? Misturando as tretas Misturando as tretas Misturando as tretas A permanência dos estudantes na escola depende de um ensino que dialogue com a realidade deles. Nesse sentido, a ideia do educador Paulo Freire de que o aprendizado precisa ser construído com o aluno, por meio do diálogo, e não para o aluno, mostra que a falta de participação e de escuta dentro da sala de aula contribui para o desinteresse e, consequentemente, para a evasão. Promover uma educação mais dialógica e inclusiva, portanto, é uma medida essencial para que os jovens se sintam parte do processo e tenham motivos reais para continuar estudando. Medidas para combater a evasão escolar no Brasil • O aluno não cita Paulo Freire de forma mecânica; ele interpreta o conceito de “educação dialógica” e o aplica diretamente ao problema da evasão; • Há raciocínio entre o repertório e a tese (educação dialógica → engajamento → permanência); • O autor é usado como base explicativa, e não como adorno. Medidas para combater a evasão escolar no Brasil A permanência dos estudantes na escola depende de um ensino que dialogue com a realidade deles. Nesse sentido, a ideia do educador Paulo Freire de que o aprendizado precisa ser construído com o aluno, por meio do diálogo, e não para o aluno, mostra que a falta de participação e de escuta dentro da sala de aula contribui para o desinteresse e, consequentemente, para a evasão. Promover uma educação mais dialógica e inclusiva, portanto, é uma medida essencial para que os jovens se sintam parte do processo e tenham motivos reais para continuar estudando. Um problema que causa a evasão escolar é a falta de interesse dos alunos nas aulas. Muitas vezes, o conteúdo é cansativo e os professores não conseguem prender a atenção da turma. Como disse Paulo Freire, a educação é um ato de transformação. Por isso, é importante que a escola seja um lugar melhor. Assim, os alunos vão querer estudar e o problema vai diminuir. Medidas para combater a evasão escolar no Brasil • O aluno “jogou” o nome do autor no texto, sem explicar o que ele quis dizer com “ato de transformação”; • Não há relação lógica entre a citação e o argumento; a frase serve só pra “dar peso”; • O trecho seguinte (“Por isso, é importante que a escola seja um lugar melhor”) não deriva do pensamento freireano, é só uma generalização. Um problema que causa a evasão escolar é a falta de interesse dos alunos nas aulas. Muitas vezes, o conteúdo é cansativo e os professores não conseguem prender a atenção da turma. Como disse Paulo Freire, a educação é um ato de transformação. Por isso, é importante que a escola seja um lugar melhor. Assim, os alunos vão querer estudar e o problema vai diminuir. Medidas para combater a evasão escolar no Brasil Professor: Alfredo Rosa Segundo Reinado Golpe da Maioridade: • D. Pedro II assumiu o trono aos 14 anos para pôr fim às instabilidades do Período Regencial. • Centralização política: • O Imperador reforçou o poder do governo central, garantindo unidade ao território nacional. • Estabilidade inicial: • O Brasil num período de relativa paz interna e crescimento econômico após anos de revoltas. Início do Segundo Reinado (1840) Economia cafeeira e modernização ● Expansão do café: ● Industrialização inicial: ● Imigração europeia: Principal produto de exportação, enriquecendo o Sudeste, especialmente o Vale do Paraíba e depois o Oeste Paulista. Pequenas indústrias, telégrafo e melhoraram-se transportes, como ferrovias. Substituiu gradualmente o trabalho escravizado - segunda metade do século XIX. Poder alternado entre Liberais e Conservadores, ambos leais ao Imperador. D. Pedro II podia intervir nos demais poderes, mantendo o equilíbrio político. “Parlamentarismo às Avessas”: O Imperador escolhia o presidente do Conselho de Ministros, mesmo que contrariasse a maioria parlamentar. Bipartidarismo: Política e partidos do Império Poder Moderador Conflitos e movimentos sociais Guerra do Paraguai (1864–1870): Maior conflito da América do Sul; fortaleceu o Exército e abalou as finanças do Império. Questão Religiosa: Conflito entre Igreja e Estado por causa da interferência imperial nos assuntos religiosos. Questão Militar: Exército ganhou prestígio e passou a contestar o poder imperial, preparando o terreno para a República. Movimento abolicionista: Cresceu nas décadas de 1870–1880, levando à Lei Áurea (1888) e ao fim da escravidão. Ruptura com as elites: Fazendeiros e militares descontentes deixaram de apoiar D. Pedro II. Proclamação da República (1889): Marechal Deodoro da Fonseca, encerrou o regime monárquico e iniciou o período republicano. Crise final e fim do Império Enem 2014 De volta do Paraguai Cheio de glória, coberto de louros, depois de ter derramado seu sangue em defesa da pátria e libertado um povo da escravidão, o voluntário volta ao seu país natal para ver sua mãe amarrada a um tronco horrível de realidade!... AGOSTINI. “A vida fluminense”, ano 3, n. 128, 11 jun. 1870. In: LEMOS, R. (Org). Uma história do Brasil através da caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 2001 (adaptado). Na charge, identifica-se uma contradição no retorno de parte dos “Voluntários da Pátria” que lutaram na Guerra do Paraguai (1864-1870), evidenciada na A) negação da cidadania aos familiares cativos. B) concessão de alforrias aos militares escravos. C) perseguição dos escravistas aos soldados negros. D) punição dos feitores aos recrutados compulsoriamente. E) suspensão das indenizações aos proprietários prejudicados. Enem 2014 De volta do Paraguai Cheio de glória, coberto de louros, depois de ter derramado seu sangue em defesa da pátria e libertado um povo da escravidão, o voluntário volta ao seu país natal para ver sua mãe amarrada a um tronco horrível de realidade!...AGOSTINI. “A vida fluminense”, ano 3, n. 128, 11 jun. 1870. In: LEMOS, R. (Org). Uma história do Brasil através da caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 2001 (adaptado). Na charge, identifica-se uma contradição no retorno de parte dos “Voluntários da Pátria” que lutaram na Guerra do Paraguai (1864-1870), evidenciada na A) negação da cidadania aos familiares cativos. B) concessão de alforrias aos militares escravos. C) perseguição dos escravistas aos soldados negros. D) punição dos feitores aos recrutados compulsoriamente. E) suspensão das indenizações aos proprietários prejudicados. EBOOK_SOS Aprova - Escravidão Negra no Brasil Colônia - Alfredo Rosa Número do slide 1 Início da escravização de povos africanos no Brasil�(século XVI) Número do slide 3 Quilombos e formas de resistência coletiva Revoltas e rebeliões de escravizados Número do slide 6 Enem 2024 Enem 2024 Número do slide 9 EBOOK_SOS APROVA_LIVE 1 Redação - Compreendendo a prova de redação do Enem Número do slide 1 Número do slide 2 Estrutura global de uma redação exemplar Desafios para a valorização da herança africana no Brasil Análise da introdução� Repertório sociocultural (RSC) conectado ao tema; Retomada do RSC; Apresentação do tema; Análise do RSC; Antecipação dos dois argumentos principais. Desafios para a valorização da herança africana no Brasil Análise do 1º desenvolvimento Paráfrase do tema + do argumento; RSC 2; Retomada do RSC 2; Retomada do tema; Retomada do argumento; Explicação + exemplificação + causa + consequência; Desdobramento; Fechamento. Desafios para a valorização da herança africana no Brasil Análise do 2º desenvolvimento� Paráfrase do argumento + do tema; RSC 3; Contraste; Retomada do argumento + do tema + do RSC 3; Exemplificação + causa + consequência; Desdobramento; Fechamento. Desafios para a valorização da herança africana no Brasil ANÁLISE DA CONCLUSÃO�� Número do slide 12 Introdução� 4 a 6 linhas; RSC 1; Retomada do repertório + apresentação do tema + desenvolvimentos. Desenvolvimentos� 7 a 9 linhas; Paráfrase do tema + paráfrase do argumento; RSC 2; Retomada (RSC 2 / tema / argumento ) + estratégias argumentativas; Fechamento. Conclusão� 5 a 7 linhas;�PI 1;�PI 2;�Paráfrase do tema ou dos argumentos;�Fechamento. Número do slide 16 EBOOK_SOS APROVA 2025 Jana Rabelo Live 2 (1) Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 A origem da treta A origem da treta O que a Cartilha de fato traz? Repertório “de bolso” Repertório “de bolso” Repertório “de bolso” O que é um bom repertório? O que é um bom repertório? Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 EBOOK_SOS APROVA- SEGUNDO REINADO - ALFREDO ROSA Número do slide 1 Início do Segundo Reinado (1840) Economia cafeeira e modernização� Política e partidos do Império Conflitos e movimentos sociais Número do slide 6 Enem 2014 Enem 2014 Número do slide 9