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Psicologia da Personalidade: Unidade I - O que é personalidade?

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Unidade I: A personalidade como constructo teórico
O que é personalidade? 
“Personalidade” vem da palavra ‘persona’, que se refere à máscara utilizada pelos atores de uma peça. 
Mas passou a se referir à aparência externa, a face pública que mostramos aos que nos rodeiam.
Como os outros nos veem;
Características permanentes e estáveis;
Características peculiares. 
“Os aspectos internos e externos peculiares, relativamente permanentes do caráter de uma pessoa que influenciam o comportamento em situações diferentes.” 
Precisamos responder as perguntas sobre a natureza humana:
Livre-arbítrio ou determinismo?
Natureza ou criação?
Passado ou presente?
Singularidade ou universalidade?
Equilíbrio ou crescimento?
Otimismo ou pessimismo?
Livre-arbítrio ou determinismo?
Nós dirigimos conscientemente os rumos dos nossos atos? 
Podemos escolher o rumo das nossas ideias e comportamento selecionando racionalmente as alternativas? 
Temos consciência e medida do autocontrole?
Somos senhores do nosso destino ou vítimas de nossa experiência passada, fatores biológicos, forças inconscientes ou estímulos externos – forças sobre as quais não temos controle consciente?
Ou eventos externos moldaram de tal forma nossa personalidade que somos incapazes de mudar nosso comportamento? 
Natureza ou criação? 
Qual é a influência mais importante sobre o comportamento: traços e atributos herdados (a nossa herança genética) ou características de nosso meio ambiente (as influências de nossa criação, educação e treinamento)?
As habilidades, temperamento e predisposições que herdamos determinam a nossa personalidade ou somos mais fortemente moldados pelas condições sob as quais vivemos? 
Passado ou presente?
 Se pensarmos nos eventos passados, como nossas vivências da infância, e as compararmos com os eventos que ocorrem posteriormente na vida, quais são as que têm mais poder de moldar a personalidade?
Somos fruto do determinismo histórico (teoria segundo a qual a personalidade é fixada nos primeiros anos de vida e sujeita a poucas mudanças posteriores)?
Ou nossa personalidade é independente do passado, influenciada por eventos e experiências do presente, bem como pelas nossas aspirações e metas para o futuro? 
Singularidade ou universalidade?
A natureza humana é peculiar ou universal?
Podemos pensar na personalidade como algo tão individual que as atitudes e as palavras proferidas pelas pessoas não têm equivalentes em nenhum outro indivíduo. Isso torna sem sentido a comparação de uma pessoa com outra. Posições diferentes aceitam a peculiaridade, mas a interpretam dentro de padrões gerais de comportamento aceitos como universais, pelo menos dentro de uma determinada cultura. 
Equilíbrio ou crescimento?
Quanto às nossas metas de vida básicas e necessárias, qual é nossa motivação principal: 
Funcionamos como máquinas, com algum tipo de mecanismo autorregulador que fica satisfeito enquanto for mantido o equilíbrio interno?
Ou nós agimos somente para satisfazer necessidades físicas, para obter prazer e evitar a dor?
A nossa felicidade é totalmente dependente de reduzirmos o estresse ao mínimo? 
Otimismo ou pessimismo?
Seres humanos são bons ou maus, bondosos ou cruéis, piedosos ou impiedosos? Aqui estamos lidando com uma questão de moralidade, um julgamento de valores, que supostamente não seria apropriado no mundo objetivo e imparcial da ciência.
Mas alguns teóricos têm uma visão positiva e esperançosa da personalidade humana, mostrando-nos como humanitários, altruístas e socialmente conscientes. Outros encontram poucas dessas possibilidades nos seres humanos, quer individual ou coletivamente.
Cada autor a ser estudado oferece uma visão pessoal da natureza da personalidade.
Nosso objetivo é entender as várias versões do conceito de personalidade e analisar as diversas maneiras de definir a palavra eu.

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