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Questões resolvidas

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INTRODUÇÃO 
A Indústria 4.0 representa a quarta revolução industrial, caracterizada pela 
integração de tecnologias digitais como IoT, big data, IA e manufatura aditiva, 
transformando processos produtivos em sistemas inteligentes e conectados. 
Iniciada na Alemanha em 2011, ela visa aumentar eficiência, customização e 
competitividade. No Brasil, no entanto, a adoção ainda é incipiente, com apenas 
2% das empresas utilizando essas tecnologias, segundo a ABDI. O país transita 
entre a segunda e terceira revoluções, com setores como automotivo mais 
avançados, enquanto outros, como têxtil e alimentos, lagged. 
O PIB brasileiro em 2018 cresceu 1,1%, mas o industrial representava menos de 
10%, com a indústria de transformação em 11% em 2016 devido a mudanças 
estruturais. No Índice Global de Competitividade Industrial, o Brasil caiu para 29º 
em 2016, projetando 23º em 2020. A produtividade acumulada entre 2007-2017 
caiu 1,8% comparada a parceiros comerciais. No Índice Global de Inovação 2018, 
ocupou 64º lugar entre 126 países, destacando-se em P&D, 
importações/exportações de alta tecnologia, qualidade de publicações científicas 
e universidades. A América Latina ficou em 5º entre regiões. 
Pesquisas da CNI revelam que 73% das grandes indústrias estão em estágio inicial 
da Indústria 4.0, com 27% usando sensores, especialmente em automotivo, 
farmacêutico e alimentício. Dos 24 segmentos, 14 precisam de digitalização 
urgente, como bens de capital, agroindústria e automotivo, prevendo 21,8% 
digitalizadas em 10 anos. A FIESP indica que 32% das empresas desconhecem o 
conceito. 
A política industrial é crucial para inserir o Brasil na Indústria 4.0. Segundo a CNI, 
nações industrializadas priorizam isso para competitividade. No Brasil, deve 
fomentar difusão tecnológica, capacitação, startups e regulação. Vanessa Fuchs 
enfatiza incentivos para P&D, evitando que o país seja mero consumidor. Ações 
prioritárias incluem aplicações em cadeias produtivas, mecanismos de adoção, 
desenvolvimento tecnológico, recursos humanos, infraestrutura, regulação e 
articulação institucional. Em 2017, o GTI 4.0 reuniu 50 instituições. A Agenda 
Brasileira para Indústria 4.0, do MDIC e ABDI, propõe 10 medidas: difusão de 
conteúdo, autoavaliação, HUB 4.0, Brasil Mais Produtivo 4.0, fábricas do futuro, 
conexão startup-indústria, mercado de trabalho 4.0, regras do jogo 4.0, 
financiabilidade e comércio internacional 4.0. 
Desafios incluem baixa inovação (40º em capacidade de inovação no Relatório 
Global de Competitividade 2018, devido a fraca integração política e coordenação 
público-privado), falta de mão de obra qualificada, ineficiência em 
telecomunicações, identificação de tecnologias/parceiros, financiamento e 
distância academia-indústria. Outros: segurança cibernética, desigualdade, 
mudanças climáticas e recessão. A ABDI identifica eixos: programa de manufatura 
avançada, acordo com Alemanha, rede de testbeds, linhas de fomento e 
engajamento de PMEs. 
Oportunidades são vastas: integração de produtos (carro, celular, geladeira 
conectados), design centrado no consumidor, monitoramento real-time, prevenção 
de falhas, customização em escala. Setores promissores: farmacêutico (controle 
qualidade), alimentos (rastreamento), energia (fontes alternativas), agroindústria 
(precisão), construção (materiais eficientes), distribuição (drones). Impactos: 
produtividade +15-30%, redução custos, como na Mercedes-Benz Brasil (eficiência 
logística +20%, estoque de 10 para 3 dias). Novos materiais e modelos de negócios 
emergem. 
Para avançar, equilibrar apoio a PMEs e grandes, validar projetos-piloto, fomentar 
parcerias. A Indústria 4.0 pode gerar R$73 bi/ano em economia, per CNI, 
impulsionando crescimento sustentável. O Brasil tem potencial, mas precisa de 
investimentos em educação, inovação e infraestrutura para não ficar para trás na 
economia global digital. 
1. Na avaliação do Índice Global de Inovação (IGI) de 2018, o Brasil subiu cinco 
posições em relação a 2017. Qual das opções a seguir apresenta um dos destaques 
do Brasil no IGI? 
A. ( ) Qualidade das publicações científicas. 
B. ( ) Mão de obra extremamente qualificada. 
C. ( ) Não importa tecnologias de outros países. 
D. ( ) Já está completamente adaptado à indústria 4.0. 
E. ( ) Menores custos no desenvolvimento de produtos. 
 
2. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realiza diversos estudos sobre como 
a indústria brasileira está preparada para a quarta revolução industrial. Em um 
desses estudos foi identificado que, pelo menos, 14 segmentos precisam 
implementar com urgência estratégias de _______________ para se tornarem 
competitivos internacionalmente. 
A. ( ) revolução 
B. ( ) exportação 
C. ( ) digitalização 
D. ( ) importação 
E. ( ) prospecção 
3. A política industrial brasileira deve estimular as empresas estabelecidas no país 
a desenvolver novas soluções tecnológicas para que o Brasil não se torne um mero 
consumidor de tecnologias. Em relação a essa afirmação, qual área precisa que 
sejam realizados maiores investimentos? 
A. ( ) Recrutamento. 
B. ( ) Educação. 
C. ( ) Logística. 
D. ( ) Tributos. 
E. ( ) Higiene. 
4. De acordo com o Relatório Global de Competitividade de 2018, o Brasil não se 
encontra em uma posição de destaque na categoria “capacidade de inovação”. 
Indique a alternativa que apresenta um dos motivos para que isso ocorra. 
A. ( ) Dificuldade na importação de tecnologias. 
B. ( ) Falta de interesse por parte das empresas. 
C. ( ) Falta de interesse por parte dos funcionários. 
D. ( ) Dificuldade de obter informações sobre tecnologias. 
E. ( ) Falta de coordenação entre setores público e privado. 
5. A digitalização das indústrias e seus sistemas de produção inteligentes 
possibilitam que novas soluções tecnológicas impulsionem um consumo cada vez 
maior de produtos conectados. Qual das opções a seguir é uma das oportunidades 
da indústria 4.0? 
A. ( ) Energia térmica. 
B. ( ) Manutenção corretiva. 
C. ( ) Eliminação de impostos. 
D. ( ) Integração entre produtos. 
E. ( ) Trabalho contínuo em turnos. 
GABARITO OFICIAL 
1. A 
2. C 
3. B 
4. E 
5. D 
 
JUSTIFICATIVAS (conforme ABNT – NBR 6023:2018) 
1. Alternativa A 
“As áreas em que o Brasil se destacou no IGI 2018 foram: [...] qualidade de 
publicações científicas [...]” (SILVEIRA, [s.d.], p. 2). 
2. Alternativa C 
“Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), dos 24 
segmentos da indústria brasileira, pelo menos 14 precisam implementar com 
urgência estratégias de digitalização para se tornarem competitivos 
internacionalmente.” (SILVEIRA, [s.d.], p. 3). 
3. Alternativa B 
“o Brasil precisa de maiores investimentos em educação e inovação para obter 
ganhos em produtividade e geração de empregos neste novo modelo economia.” 
(SILVEIRA, [s.d.], p. 4). 
4. Alternativa E 
“na categoria capacidade de inovação, encontra-se na 40ª posição. Segundo o 
Fórum, isso ocorre devido à fraca integração de políticas e à falta de coordenação 
entre setores público e privado.” (SILVEIRA, [s.d.], p. 7). 
5. Alternativa D

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