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Trabalho Acadêmico Matéria: Obras de Terra Luis Antônio Duarte Jr RA.C0934D-0 Turma 2014 PROFESSORA: EDUARDA R. CARVALHO SÃO JOSÉ DO RIO PARDO – 2025 OBRAS DE TERRA. EXERCICIOS. 1 - A obtenção de amostras ou a utilização de algum outro processo para a identificação e classificação dos solos exige: A - A execução de ensaios "in situ" B - Apenas o projeto C - Apenas a execução de ensaios em laboratório. EXPLICAÇÃO R: (A) - A identificação e classificação dos solos exige a obtenção de dados reais do terreno, o que é feito por meio de ensaios "in situ" (no local). Esses ensaios permitem avaliar as propriedades físicas e mecânicas do solo diretamente no campo, como resistência, permeabilidade e tipo de material. Embora ensaios em laboratório também sejam importantes, os ensaios "in situ" são essenciais para garantir que os dados reflitam as condições reais do solo. 2 - Dos ensaios geofísicos, o mais importante para a engenharia de fundações é o ensaio de: A - Standard Penetration Test B - Ensaio de penetração de cone C - Vane Test D - Cross-Hole A) Standard Penetration Test (SPT) → Não é geofísico, é um ensaio de sondagem geotécnica. B) Ensaio de penetração de cone (CPT) → Também é geotécnico, não geofísico. C) Vane Test Mede resistência ao cisalhamento em solos argilosos, mas é geotécnico. EXPLICAÇÃO R: (D) Cross-Hole. A pergunta trata dos ensaios geofísicos mais importantes para a engenharia de fundações, Cross-Hole Este é um ensaio geofísico, usado para medir a velocidade de propagação de ondas sísmicas entre furos no solo. É essencial para avaliar propriedades dinâmicas dos solos, como módulo de cisalhamento, especialmente em projetos sujeitos a vibrações ou sismos. 3 - O ensaio mais executado na maioria dos países do mundo, e também no Brasil é: A - "Standard Penetration Test"- SPT B - "Standard Penetration Test" complementado com medidas de torque - SPT-T C - Ensaio de penetração de cone – CPT EXPLICAÇÃO O SPT (Standard Penetration Test) é o ensaio mais executado no Brasil e na maioria dos países do mundo para investigação geotécnica de solos. Ele é amplamente utilizado por ser: Simples e econômico, com equipamentos acessíveis. Normatizado por diversas entidades técnicas, como a ABNT (NBR 6484). Versátil, aplicável em diversos tipos de solo, especialmente arenosos. Essencial para projetos de fundações, pois fornece o número de golpes (N) que indica a resistência do solo à penetração. O SPT é realizado durante a sondagem à percussão, onde um amostrador padrão é cravado no solo por golpes de um martelo padronizado. A quantidade de golpes para penetrar 30 cm é registrada e usada para classificar o solo e estimar sua capacidade de carga. 4 - O ensaio SPT-T refere-se ao ensaio "Standard Penetration Test" complementado com medidas de: A - Tração B - Torção C – Torque EXPLICAÇÃO O SPT-T é uma variação do tradicional Standard Penetration Test (SPT), onde se adiciona a medição de torque durante o ensaio. Essa complementação permite obter informações adicionais sobre a resistência ao cisalhamento não drenado do solo, especialmente em solos argilosos, O SPT-T é útil para: Estimar parâmetros de resistência em solos coesivos. Reduzir incertezas em projetos de fundações profundas. Complementar dados em áreas onde o Vane Test não é viável. 5 - No final da década de oitenta foi apresentado pela "International Society for Soil Mechanics and Foundation Engineering", ISSMFE, um documento intitulado "International Reference Test Procedure", Décourt et al (1988), que trata, em linhas gerais, do procedimento recomendado para a execução do ensaio SPT, as iniciais em inglês de "Standard Penetration Test". No Brasil, o ensaio está normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas através da Norma Brasileira: A - NBR 6484 B - NBR 2673 EXPLICAÇÃO Essa norma estabelece: O equipamento e os procedimentos padronizados para a realização do ensaio. A forma de registro dos dados de campo. A interpretação dos resultados, como o número de golpes (N) e a classificação do solo. 6 - Na sondagem SPT, caso não seja possível o "avanço a trado", como é chamado este procedimento, por resistência exagerada do solo ou pelo tipo de material ou, ainda, pela presença de água do lençol freático, prossegue-se a perfuração com auxílio de "circulação de água". A "circulação de água" é realizada com: I - Motobomba, II - Caixa d'água com divisória para decantação III - Amostrador IV - Trépano Pode-se afirmar que: A Todas as alternativas estão corretas B Todas as alternativas estão incorretas C As alternativas I e III estão corretas D As alternativas I, II e IV estão corretas EXPLICAÇÃO Na sondagem SPT, quando o avanço a trado não é possível — seja por solo muito resistente, presença de cascalho, rocha ou lençol freático — utiliza-se o método de circulação de água para continuar a perfuração. Esse processo envolve: I - Motobomba: Utilizada para impulsionar a água para dentro do furo de sondagem, promovendo a circulação e remoção de detritos. II - Caixa d'água com divisória para decantação: Serve para armazenar a água e permitir que os sedimentos se depositem, evitando entupimentos e melhorando a eficiência da perfuração. IV - Trépano: Ferramenta de corte rotativa que perfura o solo com auxílio da água, especialmente em materiais mais duros. III - Amostrador: Não é utilizado durante a circulação de água. Ele é empregado após a perfuração, para coletar amostras do solo durante o ensaio SPT propriamente dito. Portanto, a alternativa correta é aquela que exclui o amostrador da etapa de circulação de água. 7 - Uma das formas para interpretação do SPT-T tem por base o conceito de Neq. Para os solos da bacia sedimentar terciária de São Paulo, BSTSP, que estão entre os mais estudados do Brasil, a relação T/N é de aproximadamente: A - 0,9 B - 1,2 EXPLICAÇÃO A interpretação do SPT-T (Standard Penetration Test com medição de torque) pode ser feita com base no conceito de Neq (Número equivalente de golpes), que ajusta o valor de N considerando o torque medido durante o ensaio. Para os solos da Bacia Sedimentar Terciária de São Paulo (BSTSP) — amplamente estudados no Brasil — a relação T/N (Torque dividido pelo número de golpes) é de aproximadamente 1,2. Essa relação é usada para: Ajustar o valor de N em solos argilosos, onde o SPT tradicional pode subestimar a resistência. Melhorar a estimativa da resistência ao cisalhamento não drenado, especialmente em solos com comportamento complexo. Aumentar a confiabilidade dos parâmetros geotécnicos para projetos de fundações. O Neq é calculado com base em fórmulas empíricas que consideram essa relação T/N, permitindo uma interpretação mais precisa dos dados obtidos em campo. 8 - O ensaio SPT consiste basicamente na cravação de um amostrador padrão no solo, através da queda livre de um peso (martelo), caindo de uma altura determinada. Respectivamente o peso e altura padronizadas são: A - 25kg e 45cm B - 47kg e 37cm EXPLICAÇÃO O SPT (Standard Penetration Test) é normatizado no Brasil pela NBR 6484, e consiste na cravação de um amostrador padrão no solo por meio da queda livre de um peso (martelo). Os parâmetros padronizados para esse ensaio são: Peso do martelo: 47 kg Altura de queda livre: 37,5 cm (geralmente arredondado para 37 cm) Esses valores são fundamentais para garantir a padronização dos resultados e permitir a comparação entre diferentes sondagens. A energia de cravação gerada por esse conjunto é usada para calcular o número de golpes (N), que é o principal dado interpretativo do ensaio 9 - Desprendimento de fragmentos do terreno de qualquer tamanho, que caem de certa altura, em queda livre ou qualquer outra trajetória e tipo de movimento. A afirmativarefere-se a qual tipo de movimento de massa: A - Queda / rolamento B Tombamento EXPLICAÇÃO O movimento descrito — desprendimento de fragmentos do terreno que caem de certa altura, seja em queda livre ou com trajetória variada — caracteriza o fenômeno de queda ou rolamento, que é um tipo de movimento de massa. Características da queda/rolamento: Ocorre geralmente em encostas íngremes ou taludes rochosos. Os fragmentos podem ser de qualquer tamanho: blocos, pedras, solo. O movimento é rápido e repentino, com pouca ou nenhuma deformação interna do material. Pode ser agravado por chuvas, sismos ou escavações. 10- Com relação às investigações geológico-geotécnicas (IGG): A - Não afeta a qualidade, nem representatividade dos cálculos, mas afetam os dimensionamentos geotécnicos. B - Afetam a qualidade e dimensionamentos geotécnicos, mas não afetam representatividade dos cálculos C - Afetam a qualidade, representatividade dos cálculos e dimensionamentos geotécnicos EXPLICAÇÃO As investigações geológico-geotécnicas (IGG) são fundamentais para o sucesso de qualquer projeto de engenharia civil, especialmente em obras de infraestrutura e fundações. Elas têm impacto direto em três aspectos cruciais: Qualidade do projeto: Dados confiáveis sobre o subsolo permitem decisões mais seguras e técnicas mais adequadas. Representatividade dos cálculos: Os parâmetros obtidos nas IGG alimentam os modelos de cálculo. Se os dados forem imprecisos ou insuficientes, os cálculos estruturais e geotécnicos podem não representar a realidade do terreno. Dimensionamento geotécnico: A escolha e o dimensionamento de fundações, contenções, taludes e outras estruturas dependem diretamente dos resultados das IGG 11 – Indicada para escavação, carregamento de caminhão (serviços de médio e grande porte). Remoção de raiz de árvore. A - Escavadeira hidráulica B = Pá carregadeira de pneu A escavadeira hidráulica é o equipamento mais indicado para: Escavações profundas ou em grande volume Carregamento de caminhões em obras de médio e grande porte Remoção de raízes de árvores, rochas ou obstáculos do terreno Características principais: Braço articulado com grande alcance e força Capacidade de operar em terrenos difíceis Versatilidade com diferentes acessórios (caçamba, rompedor, garra) 12 - Indicado para realizar compactação de solo onde houver aterro. A - Rolo compactador pata (pé de carneiro) B - Rolo liso. EXPLICAÇÃO O Rolo compactador é utilizado na compactação do solo e para instabiliza-lo, mais indicado para compactação de aterros, especialmente em solos coesivos como argilas e siltes. Ele possui saliências em forma de patas que penetram no solo, promovendo: Compactação profunda e eficiente Aeração e quebra de estrutura do solo, melhorando a densificação Melhor desempenho em camadas espessas de aterro 13 - Indicada para escavação, nivelamento, carregamento de caminhão e remoção de raiz de árvore. A - Trator de esteira B - Pá carregadeira de esteira C - Retro Escavadeira Obs. A Resposta no sistema da UNIP tem como resposta, B – Pá Carregadeira, porem está errada resposta, a correta é C – Retro Escavadeira. As 2 respostas são quase iguais, a Pá carregadeira faz tudo que a Retro Escavadeira faz, porém não é apropriada para arrancar raiz. Não é a primeira vez que encontros exercícios com resposta errada estando como certas. Exercício do Módulo 4 - nº 8. 14 - Executado com pá carregadeiras, caminhão, trator de lâmina e scraper. A - Limpeza B - Escavação C – Transporte EXPLICAÇÃO O conjunto de equipamentos mencionados — pá carregadeira, caminhão, trator de lâmina e scraper — é comumente utilizado para realizar o transporte de materiais em obras de terraplenagem e movimentação de terra. 15 - As principais atitudes ao iniciar as obras de aterro são: I – Planejamento, etapas e responsabilidades II – Definição de responsabilidades III – Conhecimento dos desenhos e especificações do projeto IV – Limpeza onde necessário V - Definição de bota-fora e empréstimo VI – Conhecimento sobre o comportamento dos solos VII – Drenagem e proteção superficial VIII – Manutenção da drenagem e proteção superficial durante e após as obras Pode-se afirmar que: A As alternativas II, III e VII estão corretas B As alternativas III, V, VI e VIII estão incorretas C As alternativas I, II, V e VI estão corretas D - Todas as alternativas estão corretas. EXPLICAÇÃO Ao iniciar uma obra de aterro, é essencial adotar uma série de atitudes que garantam a qualidade, segurança e eficiência da execução. Todas as alternativas listadas são etapas fundamentais nesse processo: Planejamento, etapas e responsabilidades – Define cronograma, recursos e equipe envolvida. Definição de responsabilidades – Estabelece quem faz o quê, evitando falhas de comunicação. Conhecimento dos desenhos e especificações do projeto – Garante que a obra siga o projeto técnico aprovado. Limpeza onde necessário – Remove vegetação, entulhos e materiais orgânicos que comprometem a compactação. Definição de bota-fora e empréstimo – Planeja onde será descartado o material excedente e de onde virá o solo para o aterro. Conhecimento sobre o comportamento dos solos – Permite escolher métodos de compactação e prever recalques. Drenagem e proteção superficial – Evita erosões e encharcamento do aterro durante a execução. Manutenção da drenagem e proteção superficial durante e após as obras – Garante a estabilidade do aterro ao longo do tempo. Ignorar qualquer uma dessas etapas pode comprometer a durabilidade e segurança da obra. 16 – A proteção superficial do talude deverá ser realizada através de: A - Plantio de grama através de sementes B - Plantio de grama em placas C - Concretagem do talude Obs. A Resposta no sistema da UNIP tem como resposta a C - Concretagem do talude, porém é errada, a correta é B - Plantio de grama em placas. Para proteção superficial de taludes, principalmente em obras de terra onde o objetivo é controle da erosão, a solução mais comum e tecnicamente recomendada é cobertura vegetal. Entre sementes e placas, a escolha depende do grau de urgência e do risco de erosão Concretagem só entra em casos específicos de proteção rígida e não é a solução padrão, não é correto afirmar que somente esta é a resposta A proteção superficial de taludes é essencial para evitar processos erosivos, deslizamentos e degradação do solo. O plantio de grama em placas é a técnica mais eficaz e recomendada, especialmente em obras de engenharia civil, por apresentar: Cobertura imediata do solo, reduzindo o risco de erosão logo após a implantação. Maior fixação e resistência, mesmo em taludes inclinados. Facilidade de manutenção e rápida adaptação ao ambiente. Embora o plantio por sementes (alternativa A) também seja utilizado, ele demanda mais tempo para germinação e cobertura total, o que pode deixar o talude vulnerável por semanas. Veja no print que a alternativa está incompleta. 17 - Deve-se especificar para a execução de um aterro os itens descritos abaixo, exceto: A - Grau de compactação B - Desvio da umidade C - Coesão D - Ângulo de atrito E - Ângulo de execução EXPLICAÇÃO Na especificação para a execução de um aterro, os seguintes itens são fundamentais: Grau de compactação: Define o nível de densificação exigido, geralmente como porcentagem da densidade máxima obtida em laboratório. Desvio da umidade: Estabelece os limites aceitáveis de variação em relação à umidade ótima de compactação. Coesão: Propriedade do solo que influencia sua resistência ao cisalhamento. Ângulo de atrito: Outro parâmetro de resistência ao cisalhamento, especialmente relevante em solos granulares. Ângulo de execução não é um parâmetro técnico utilizado na especificação de aterros. Ele não tem definição formal nas normas degeotecnia ou terraplenagem e não influencia diretamente os critérios de compactação ou estabilidade. Se quiser, posso te mostrar um modelo de especificação técnica para aterros ou como esses parâmetros são definidos em projetos de infraestrutura 18- A implantação de taludes através da execução e corte e/ou a implantação de aterro, é geralmente, a melhor solução técnico-econômica para desníveis (contenções/retaludamento) desde que haja espaço para sua implantação. A afirmativa acima está: A - Correta B – Incorreta EXPLICAÇÃO A implantação de taludes por corte ou aterro é, de fato, uma das melhores soluções técnico- econômicas para tratar desníveis em terrenos, especialmente quando há espaço disponível para sua execução. Essa abordagem é preferida porque: Dispensa estruturas de contenção complexas, como muros de arrimo ou cortinas atirantadas. Reduz custos com materiais e mão de obra especializada. Facilita a drenagem superficial, quando bem projetada. Permite estabilização natural com vegetação, reduzindo manutenção. No entanto, essa solução só é viável quando há área suficiente para acomodar o talude com inclinação adequada, respeitando fatores como estabilidade, tipo de solo e segurança. 19 - Em função da resistência dos solos e sua altura, seguem algumas alternativas para manter a estabilidade do talude: I – A implantação de bermas II – O abrandamento do seu ângulo de inclinação para obtenção de taludes seguros III – Drenagem com canaletas na crista e pé do talude e escadarias hidráulicas IV – Proteção superficial através do plantio de grama Pode-se afirmar que: A A alternativa I está correta B A alternativa III está incorreta C As alternativas II e IV estão corretas D - Todas as alternativas estão corretas EXPLICAÇÃO A estabilidade de taludes depende de diversos fatores, como tipo de solo, altura, inclinação, presença de água e vegetação. Todas as alternativas apresentadas são medidas eficazes e reconhecidas para garantir a segurança e durabilidade dos taludes, Essas práticas estão alinhadas com normas como a NBR 11682 (Estabilidade de Taludes) e diretrizes do DNIT para obras de infraestrutura. 20 - Fios entrelaçados segundo direções preferenciais A - Geotêxteis tecidos B - Geotêxteis não tecidos EXPLICAÇÃO Os geotêxteis tecidos são materiais formados por fios ou filamentos entrelaçados segundo direções preferenciais, geralmente em padrões de trama e urdidura, semelhantes aos tecidos convencionais. Essa estrutura confere: Alta resistência mecânica, especialmente à tração Controle direcional das propriedades, como permeabilidade e deformabilidade Aplicações em reforço de solos, separação e filtragem Já os geotêxteis não tecidos são produzidos por processos como agulhamento ou fusão térmica, resultando em uma estrutura aleatória e sem orientação preferencial dos fios, o que os torna mais flexíveis e indicados para drenagem e proteção 21 - A resistência nominal do reforço geogrelha varia entre: A - 20 kN/m a 280 kN/m B - 30 kN/m a 500 kN/m. EXPLICAÇÃO A resistência nominal à tração das geogrelhas utilizadas como reforço em obras geotécnicas varia conforme o tipo de material, geometria e aplicação. De acordo com fabricantes como Maccaferri e normas como a DNIT 380/2022 – PRO, as geogrelhas biaxiais apresentam resistência típica na faixa de: 20 kN/m a 200 kN/m para aplicações comuns Algumas versões reforçadas podem atingir até 280 kN/m, dependendo da necessidade estrutural e do tipo de solo Essa faixa é adequada para: Reforço de subleitos Estabilização de aterros sobre solos moles Muros de contenção e taludes reforçados As demais alternativas (B a E) extrapolam os limites usuais para geogrelhas comerciais. Resistências acima de 280 kN/m são raras e geralmente envolvem outros tipos de geossintéticos, como geotêxteis de alta resistência ou tirantes metálicos. 19 - Com relação às obras para execução de aterros, deverá ser efetuada uma sobre largura de modo que a camada exceda de ________ do “off-set”. Excesso este que deverá ser removido posteriormente, antes do plantio de grama. A 0,10m a 0,30m B 0,20m a 0,40m C 0,30m a 0,50m Para obras de aterro, a sobrelargura das camadas excedendo o “off-set” geralmente é especificada como: 0,30 m a 0,50 m 22 - A sondagem a percussão é um procedimento geotécnico de campo capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaio de penetração dinâmica (SPT) mede a resistência do solo ao longo da profundidade perfurada. O ensaio SPT (Standard Penetration Test) é o ensaio mais executado no Brasil e no mundo. A resistência à penetração do solo é medida pelo número de golpes proporcionado pela queda livre de um peso (martelo) de: A 50 kg B 55 kg C 65 kg EXPLICAÇÃO O ensaio SPT (Standard Penetration Test) é o método mais utilizado para investigação geotécnica no Brasil e no mundo. Ele consiste em medir a resistência do solo à penetração de um amostrador padrão, por meio da queda livre de um martelo de 65 kg. Características do ensaio: O martelo de 65 kg é solto de uma altura de 75 cm. Mede-se o número de golpes necessários para cravar o amostrador 15 cm, após uma cravação inicial de 15 cm (total de 45 cm). O resultado é o índice de resistência à penetração (N), usado para classificar o tipo de solo e sua capacidade de suporte. Esse procedimento está normatizado pela ABNT NBR 6484 – Sondagem de simples reconhecimento com SPT.