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Universidade Federal de Campina Grande Unidade Acadêmica de Saúde Centro de Educação e Saúde Curso de Bacharelado em Nutrição Disciplina: Antropologia da Nutrição Docente: Michelle Medeiros A Formação da Culinária Brasileira Discentes Clébio dos Santos Lima Ednara Rodrigues Helena Maria da Silva Neta Jéssyka Kallyne Galvão Bezerra Jociely Leite Josefa Dayse Lima Silva José Lucas Braga Santos Kaline Mendes Márcia Nobre Lenyelle do Nascimento Fernandes Letícia Júlia de Medeiros Teixeira Maria Lia Silva Naryelle da Silva Rocha Yasmin Heloá Almeida Moreira Introdução Sabemos e não sabemos; Enumeração de alguns pratos que “exemplificam” o que ela é; Falta conceito que unifique a coleção de receitas ou pratos rememorados; O que é a cozinha brasileira? Introdução Cozinha Brasileira: Movimento modernista – 1920; Discurso sobre culinária brasileira: mesma época da “descoberta” do barroco como estilo arquitetônico; Culinária Brasileira: estilo que é fruto dos modos de comer dos índios, negros e brancos; Tal explicação difundiu-se pela indústria turística; Pessoas movimentam-se pelo país como se fossem em busca de um pedaço dessa cozinha; Introdução “Não há outro remédio senão interrogar sobre a história e a cultura de cada povo para tentar iluminar as soluções adotadas à respeito do que comer e do que não comer. Entre nós, brasileiros, é ideia muito corrente que construímos nosso patrimônio culinário a partir de ‘contribuições’ advindas dos portugueses, dos negros escravos e dos índios.” (DÓRIA, 2009) Contexto Histórico Entre nós, brasileiros, a primeira demarcação erudita foi de natureza étnica; Influência Indígena: Tupis-guaranis e Tupinambás: Bacia do Prata até São Paulo; Milho Mandioca + Assim, um duplo padrão de carboidratos esteve presente na dieta dos nativos brasileiros desde os tempos até onde se pode recuar com as pesquisas arqueológicas. Contexto Histórico Influência dos Europeus: Integração dos modos de vida, das técnicas, das matérias-primas e dos produtos ideológicos; Influências formadoras da nossa culinária; Contato entre as várias tradições; Portugueses: colocaram em contato todos os continentes, através do amplo comércio de especiarias; Especiarias: açúcar e escravos; Contexto Histórico Período Napoleônico – Século XIX; Índios, negros e europeus: raramente foram reunidos sobre os mesmos signos; França: contrato social – construção de símbolos culinários; Brasil: divisão da burguesia entre os nativos e negros; Comer “à francesa”: Contexto Histórico Influência dos Negros: Período da Escravatura: não contribuíram para a cozinha brasileira; Após Abolição: livres para cozinhar e escolher os ingredientes utilizados nas preparações; Divisão segundo IBGE: Norte; Sul; Nordeste; Sudeste; Centro-Oeste; Divisão da Culinária Regional Desmistificação; Divisão da Culinária Regional Como deveria ser: Culinária Amazônica; Culinária da Costa; Culinária do Recôncavo Baiano; Culinária do Brasil Meridional; Culinária Caipira; Conclusão “ Já não faz sentido convocar os personagens do mito modernista da nossa cozinha para reencantar o mundo atual. O novo processo consiste em levar à mesa ingredientes reconhecidos como brasileiros (do ponto de vista tradicional da genética, da aclimatação, pouco importa) de modo a encantar o paladar num ‘aqui e agora’ de feição reconhecidamente nova. Afinal, a gastronomia nada mais é do que o tratamento lúdico do que vai à boca, livre de qualquer outra ordem de necessidades (nutricional, identitária etc).” (DÓRIA, 2009)
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