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INTRODUÇÃO O Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca) foi escolhido para este estudo por ser uma espécie carismática e cientificamente fascinante, cujo genoma revela importantes adaptações evolutivas. Com 42 cromossomos (2n = 42) organizados em 21 pares, sua constituição genética permite investigar como um membro da ordem Carnivora desenvolveu hábitos predominantemente herbívoros, tendo o bambu como base alimentar. Dentro desse contexto genômico, foram selecionadas as proteínas Alanina e Isoleucina, ambos aminoácidos essenciais para funções metabólicas e estruturais no organismo. A Alanina atua diretamente no metabolismo energético, participando do ciclo da glicose-alanina e auxiliando no equilíbrio energético muscular. Já a Isoleucina é fundamental para o crescimento e reparo dos tecidos, além de contribuir para a regulação da glicemia e do metabolismo muscular. Em uma espécie que depende de grande ingestão alimentar para suprir suas necessidades energéticas, tais proteínas tornam-se relevantes para compreensão da fisiologia e do funcionamento metabólico do Panda-gigante. DESENVOLVIMENTO PRIMEIRA ESPÉCIE E A PROTEÍNA MIOSTATINA A primeira espécie escolhida foi o Ailuropoda melanoleuca (panda gigante), que foi escolhida é nativo das montanhas da China e símbolo de paz na cultura chinesa. Antigamente ameaçado pela caça e perda de habitat, hoje é protegido por programas de conservação que ajudaram na recuperação da espécie e isso nos despertou interesse em pesquisar esse animal. Essa espécie possui 42 cromossomos, ou seja, 21 pares e as proteínas escolhidas foram a alanina e a alfa-amilase 2B. Dessa forma, a proteína alanina pode ser encontrada nos cromossomos 2, 3, 5 e 10 desse animal, como indicada na figura abaixo. Figura 1- Cromossomos que pode ser encontrada a alanina Fonte: GENEBANK INFORMAÇÕES OBTIDAS PARA O PRIMEIRO ÉXON DA PROTEÍNA ALANINA No mRNA, há 14 éxons e 13 íntrons, como mostra a figura abaixo. Figura 2- Quantidade de éxons e íntrons presentes no mRNA. Fonte: GENEBANK No primeiro éxon do mRNA, observa-se que a tradução da alanina se inicia com o códon TAC (AUG no mRNA), que foi lido no sentido da esquerda para a direita, obedecendo o antiparalelíssimo no sentido 5´ > 3´ que tem como fita molde a fita inferior do DNA. Nesse caso não houve perda de nenhuma parte do éxon, pois o processo de tradução começa exatamente em seu início. Observe a imagem abaixo, que indica a posição do códon de Start (AUG - metionina). Além disso existe mais dois splicings alternativo como mostra a imagem a seguir. Figura 3- Localização do Códon AUG no 1º Éxon da Alanina. Fonte: GENEBANK Na imagem abaixo é possível constatar o fim da tradução da alfa-amilase 2B com o códon ATT (UAA em mRNA), também é possível notar que o mRNA continua e que a leitura do éxon não continuam após o códon ATT (UAA). Figura 4- Localização do Códon Stop (UAA) no 14º Éxon. Fonte: GENEBANK Proteína alfa-amilase 2B A proteína alfa-amilase 2B pode ser encontrada nos cromossomos: 2, 15 e 16. Como indicada na figura 5. Figura 5- Cromossomos que pode ser encontrada a alfa-amilase 2B. Fonte: GENEBANK INFORMAÇÕES OBTIDAS PARA O PRIMEIRO ÉXON DA PROTEÍNA ALFA-AMILASE 2B No mRNA, há 3 éxons indicados pela seta azul e 2 íntrons indicados pela seta vermelha, como mostra na imagem abaixo. Figura 6- Quantidade de éxons e íntrons presentes. Fonte: GENEBANK No primeiro éxon do mRNA, observa-se que a tradução da alfa-amilase 2B se inicia com o códon TAC (AUG no mRNA), que foi lido no sentido da esquerda para a direita, obedecendo o antiparalelíssimo no sentido 5´ > 3´ que tem como fita molde a fita inferior do DNA. Nesse caso o processo de tradução começa no início. Como pode ser observada na imagem abaixo, que indica a posição do códon de Start (AUG - metionina). Figura 7- Localização do Códon AUG no 1º Éxon da alfa-amilase 2B. Fonte: GENEBANK Na imagem abaixo é possível constatar o fim da tradução da alfa-amilase 2B com o códon ATC (UAG em mRNA), também é possível notar que o mRNA continua e que a tradução do éxon não continuam após o fim da tradução com o códon de Stop. Figura 8- Localização do Códon Stop (UAG) no 3º Éxon. Fonte: GENEBANK image3.wmf image4.wmf image5.wmf image6.wmf image7.wmf image1.wmf image2.wmf