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Velocidade e 
Flexibilidade Motora
Velocidade motora
A velocidade no contexto da física representa o tempo que se leva para
cobrir uma determinada distância. 
Manifestações da velocidade
Velocidade cíclica
Nesse tipo de deslocamento, não conseguimos distinguir o início e o
término do movimento. Quando nos referimos à velocidade cíclica,
portanto, estamos considerando a capacidade de o indivíduo repetir
movimentos com membros superiores ou inferiores, no menor tempo
possível, com o propósito de deslocar-se por uma determinada distância.
Velocidade acíclica
Chamamos de ações acíclicas os movimentos isolados, realizados com
os braços ou as pernas, que não têm como propósito promover o
deslocamento do corpo no espaço. A expressão da velocidade nesse tipo
de ação se verifica no tempo gasto entre o seu início e o término. Quanto
mais rápido o golpe de um carateca, menor são as chances de seu
adversário defender-se. Da mesma maneira, quanto mais rápida a
movimentação do braço do jogador de vôlei, maior será a potência
transferida para a bola, e mais rápida ela viajará em direção à quadra
adversária, dificultado as ações dos jogadores da outra equipe.
Velocidade de reação
Reflete o tempo transcorrido entre a ocorrência de um estímulo (sinal) e
o início de uma resposta motora. Pode ser também referido como tempo
de reação.
A velocidade de reação pode ser diferenciada em:
Velocidade de reação simples
Velocidadede reação complexa.
Quando o estímulo já é conhecido pelo indivíduo e houver uma única
opção de resposta motora, denominamos velocidade de reação simples.
Ex.: largada numa prova de 100 m do atletismo. O estímulo é o tiro que
será dado pelo árbitro e a resposta que ele deverá apresentar ao ouvi-lo é
começar a correr em linha reta, realizando o maior esforço possível.
Na velocidade de reação complexa os estímulos podem variar, o que
exige que o indivíduo selecione a reposta motora mais adequada ao sinal
oferecido. Portanto, nesse caso o estímulo é variado e a resposta deve
ser selecionada. Ex.: O pênalti no futebol.
Velocidade de ação
A velocidade de ação reflete o quão rápido um atleta toma uma decisão
durante o jogo. Não se concretiza na ação em si, mas na rapidez que o
esportista manifesta para encontrar uma solução técnico-tática para uma
situação específica no jogo. Um exemplo disso, pode ser a escolha de um
jogador de defesa no futebol que deve optar por tentar desarmar o atacante
adversário ou apenas acompanhá-lo numa situação de contra-ataque em
que a defesa está desorganizada. Ou ainda do
goleiro que deve decidir se sai da área para interceptar um cruzamento ou
se espera o atacante finalizar para tentar a defesa.
Resistência de velocidade máxima
A resistência de velocidade máxima reflete a capacidade de um 
indivíduo sustentar a máxima velocidade atingida em ações cíclicas que
produzem deslocamentos, ou seja, a manifestação dessa capacidade se dá
apenas quando o sujeito atinge e tenta manter a maior velocidade de 
deslocamento.
Uma maneira fácil de entendê-la é através da análise da curva de 
velocidade típica de corredores especialistas em provas de 100 m do 
atletismo, como apresentada a seguir:
Repare que na primeira parte do percurso, que vai do ponto “a” ao “b”, os
atletas estão aumentan do sua velocidade de deslocamento, isto é , estão
acelerando. No momento “b”, é atingida a maior velocidade de 
deslocamento, que é sustentada até o momento “c”. Esse intervalo entre 
os momentos “b” e “c” refletem a resistência de velocidade. Como a partir
do ponto “c” a velocidade começa a diminuir, o término da corrida
acontece em uma velocidade inferior à máxima atingida, ou seja, quando
o atleta não suporta mais a velocidade máxima, inicia-se a fase de 
desaceleração (ponto “c” ao ponto “d”). Cabe-nos destacar que, embora a 
resistência de velocidade seja muito importante, o sucesso nas provas de 
velocidade de 100 m e 200 m depende também da magnitude da 
velocidade atingida, do tempo que o atleta leva para alcançá-la, bem
como da magnitude de redução da velocidade após o instante que o 
sujeito começa a desacelerar.
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Flexibilidade
Motora
A flexibilidade é considerada um 
dos pilares do condicionamento
físico. Lamentavelmente, os
termos flexibilidade e 
alongamento têm sido usados
como se fossem sinônimos, o 
que está errado e tem causado
uma dificuldade extra para uma
compreensão mais ampla desse
tema.
Flexibilidade é o termo adequado para descrever essa capacidade
motora, que reflete o grau de amplitude alcançado numa articulação
em um determinado movimento.
Alongamento é o meio que usamos para aumentar a amplitude de um 
movimento, ou seja, é o exercício que fazemos para melhorar a 
capacidade de flexibilidade.
Manifestações da flexibilidade
Flexibilidade estática X Flexibilidade dinâmica
Flexibilidade Estática
Diferentemente do que ocorre na flexibilidade estática, nas
manifestações da Flexibilidade Dinâmica / Balística a amplitude do
movimento alcançada não é sustentada, ou seja, o segmento não fica
parado na posição extrema.
Manifestações da flexibilidade balística
Flexibilidade Ativa versus Flexibilidade Passiva
A flexibilidade é considerada ativa quando o sujeito usa a tensão muscular
produzida por seus músculos agonistas e sinergistas para alongar os
músculos antagonistas.
A flexibilidade é passiva quando a amplitude de movimento não é
explorada pela ação de um músculo agonista ativo, mas, em vez disso, por
agentes externos, como a força gravitacional, a inércia, a ação de uma
máquina ou de um companheiro de treinamento, assim como pela tração
feita pelo próprio indivíduo.
Flexibilidade Aguda x Flexibilidade Crônica
A flexibilidade é classificada como aguda para se referir ao aumento da
amplitude de movimento observado imediatamente após a realização de
um exercício de alongamento.
Ela é denominada crônica para distinguir o ganho na amplitude de
movimento obtido como consequência da repetição de várias sessões de
alongamentos.
Ou seja, a flexibilidade aguda é o resultado imediato da realização do
exercício, enquanto a flexibilidade crônica é o resultado de um processo de
treinamento envolvendo a repetição sistemática de alongamentos.
A primeira é transitória: o ganho em amplitude desaparece alguns
minutos ou horas após a realização do exercício.
A segunda é permanente: uma redução da amplitude de movimento
acontecerá somente se o treinamento for interrompido por um período
prolongado.
Flexibilidade Geral X Flexibilidade Específica
Flexibilidade geral para designar a amplitude de movimento observada em
múltiplas articulações, enquanto a flexibilidade específica se refere à
amplitude do movimento em uma dada articulação e verificada num
movimento característico de uma modalidade.
Relação entre as manifestações da flexibilidade
Fatores determinantes da flexibilidade
O grau de amplitude que atingimos em uma articulação pode ser
influenciado por um número muito elevado de fatores.
Fatores internos (endógenos)
Complacência da unidade musculotendínea (UMT)
Tolerância ao alongamento
Sensibilidade dos reflexos neurais
Fatores externos (exógenos)
Mobilidade articular é ainda afetada pelo histórico de prática de 
atividade física, pela idade, pelo gênero, pela temperatura, pelo tipo
de articulação e pelo tipo de movimento realizado.
Complacência da unidade musculotendínea
É a resistência que os tecidos conjuntivos que compõem os músculos, 
as articulações, os tendões e os ligamentos oferecem ao serem
tracionados. Dois de seus componentes comuns são o colágeno e a 
elastina.
O colágeno é um tecido com pouca extensibilidade, contrário ao que
caracteriza a elastina. Assim, seria natural esperar que pessoas com 
diferentes proporções de colágeno e elastina em seus tecidos conjuntivos
apresentassem distintos graus de flexibilidade.
Tolerância ao alongamentoDor!
A amplitude articular pode ocasionar o desconforto
em angulações mais amplas.
A lgumas evidências sugerem que as primeiras 4 
ou 6 semanas de um programa de treinamento com 
alongamentos provocam diminuição do desconforto à
dor, e que programas mais prolongados seriam
necessários para induzir ganhos reais na amplitude 
muscular.
Sensibilidade dos reflexos neurais
Os fusos musculares são receptores que estão dispostos paralelos às
fibras musculares regulares e têm a função de monitorar tanto o
comprimento como a taxa de modificação no comprimento das fibras
musculares. O fuso desempenha sua função disparando potenciais de ação
que resultam numa ativação involuntária do músculo que está sendo
alongado, chamada de reflexo miotático, ou seja, trata-se de uma resposta
contrátil do próprio músculo que está sendo alongado.
Por causa da limitação que esse reflexo impõe ao alongamento
muscular, as pessoas cujos músculos têm fusos musculares muito
sensíveis ao alongamento tendem a apresentar menor flexibilidade.
A interferência desse reflexo na amplitude de um movimento é bastante
evidente em indivíduos que sofreram danos cerebrais decorrentes de um acidente
vascular encefálico (AVE). Cerca de 40% deles passam a apresentar uma rigidez
muscular muito grande que impede a movimentação da articulação, denominada
espasticidade.
Essa rigidez tem como causa uma exacerbação do reflexo miotático produzida
quando o músculo sofre pequenas alterações em seu comprimento. Essa resposta
é tão ampliada que impede que o indivíduo estenda a articulação, permanecendo o
tempo todo com o membro flexionado. Ela é decorrente de danos provocados em
regiões do encéfalo que afetam as estruturas responsáveis pela inibição desse
reflexo.
Histórico de prática de atividade física e treinamento
Atletas de diferentes modalidades apresentam uma tendência a maior
amplitude de movimento no membro preferencial (dominante), uma vez que
o uso regular do arco articular pode aumentar a amplitude de movimento
em uma articulação. Além disso, pessoas fisicamente ativas tendem a ter
maiores amplitudes articulares, comparadas àquelas do mesmo gênero que
são sedentárias.
Idade
Notou que as crianças são normalmente muito flexíveis, enquanto os
idosos tendem a ter dificuldade em realizar movimentos amplos.
O período sensitivo para o desenvolvimento da flexibilidade se situa entre 7 
e 11 anos!
Por volta dos 15 anos de idade, nós atingimos nossa flexibilidade máxima, 
que tenderá a diminuir conforme envelhecemos.
O processo natural de envelhecimento é associado a uma série de 
mudanças fisiológicas:
• Diminuição da resiliência das fibras de elastina que compõem os tecidos
conjuntivos, reduzindo a extensibilidade dos tecidos que envolvem as 
microestruturas musculares (endomísio, perimísio e epimísio).
• Colágeno passa por mudanças físicas e bioquímicas que diminuem
ainda mais a extensibilidade mínima desse tecido e o tornam ainda mais
rígido.
• Sarcopenia, que consiste num encurtamento da massa muscular em
decorrência da redução do volume e do número de fibras
• Aumento da suscetibilidade dos tecidos moles sofrerem traumas durante
o exercício intenso.
Gênero
Mulheres têm maior amplitude de movimento na região pélvica, em
comparação aos homens. Isso se explica pelo fato de a maior parte delas
terem quadris mais amplos e mais rasos do que os dos homens, o que lhes
confere maior amplitude de movimento nessa região.
Outra diferença na estrutura óssea, que torna as mulheres mais flexíveis
que os homens, é observada na anatomia do cotovelo. Uma vez que elas
têm uma curvatura superior mais curta no olécrano, é comum que sejam
capazes de hiperestender os cotovelos, diferentemente dos homens.
Por sua vez, tecidos conjuntivos das mulheres sofrem maior aumento de
comprimento.
Na gravidez sofrem ação da relaxina!
Temperatura
O aumento da temperatura corporal produzido por meio de exercícios,
massagem passiva ou ultrassom pode elevar a viscosidade dos tecidos
conjuntivos e musculares, o que causaria um acréscimo
temporário na amplitude de movimento.
Variações da flexibilidade ao longo do dia
A amplitude dos movimentos tende a aumentar nas primeiras
horas da manhã e da tarde, voltando a diminuir novamente ao anoitecer.
Particularmente, quando essa modificação da flexibilidade diz respeito à
flexão lombar, especula-se que sua causa seja a expansão dos discos
intervertebrais ao longo da noite, provocada pela reidratação que sofrem
quando estão sob menor carga durante o repouso deitado (ALTER, 2010).

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