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Macroeconomia; Teorias e aplicações

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Universidade Regional do Cariri
Departamento de Ciências Econômicas
Macroeconomia I
 
Macroeconomia; Teorias e aplicações
Capitulo I e II
Crato, CE
Introdução
	
Na macroeconomia estuda-se a economia como um todo, ela é indicada no uso de políticas públicas. Ela avalia várias variáveis, e como essas variáveis podem afetar a economia como um todo, como por exemplo, tentar explicar como as políticas governamentais podem afetar o produto e o emprego. Mas é claro, questões públicas são muito divergentes, os economistas não entram em acordo e tem visões diferentes quanto as variáveis-chave que afetam o desempenho de uma economia, existem várias diferenças fundamentais entre as várias escolas da macroeconomia. A macroeconomia surgiu em 1970 como economia Keynesiana, que foi basicamente um ataque a economia clássica, no capitulo em questão é examinado questionamentos à posição Keynesiana e o modo de como cada teoria explica os eventos desde a década de 1970 até os tempos atuais e mostra o quadro econômico dos Estados Unidos e todo seu desempenho após a segunda guerra mundial. Além de observarmos o comportamento dos modelos macroeconômicos e como eles tentam captar fatores importantes para determinação de variáveis agregados como produto, emprego e níveis de preços.
Desenvolvimento
O desempenho econômico americano após a Segunda Guerra Mundial
Durante 20 anos foi possível notar uma estabilidade do PIB dos EUA, durante esse período apenas uma vez ele esteve em declínio, o ano a ano dos PIBs foram bastantes moderados, esse período foi denominado pelos economistas como “a grande moderação”. Porém, houve uma grade recessão a partir de 2007, o que pegou muitos de surpresa.
Durante o período “pós-70” a taxa de desemprego seguiu em constante crescimento, graças ao crescimento mais lento do produto. Em 1990 pareceu que haveria uma recessão desse quadro, a taxa de desemprego começou a cair, porém a de crescimento do produto voltou novamente a cair o que levou o desemprego novamente a subir. O desemprego permaneceu alto mesmo depois da retomada do crescimento do produto depois de 2002, o que ficou conhecido como “recuperação sem emprego” o que se permaneceu e até aumentou com a recessão de 2007.
O aumento generalizado dos preços à inflação pode ser medida através da taxa de inflação que é calculada pelo índice de preços que mede o nível de preços agregados relativos ao ano base. O IPC (índices de preços do consumidor) mede os preços de varejo de uma “cesta de mercado” de vários bens e produtos consumidos pelas famílias. Essa taxa de inflação esteve bastante baixa nos Estados Unidos durante 1950 até o início da década de 60, a partir daí então notasse um aumento da inflação, esse aumento se manteve e se intensificou na década de 1970. No início dos anos 80 houve uma “desinflação” que significa uma um declínio da taxa de inflação e assim permaneceu baixa durante toda essa década. Durante a Guerra do Golfo, que foi uma invasão do Iraque no Kawait (país rico em petróleo) houve novamente um aumento na taxa de inflação, pois o preço do petróleo subiu consideravelmente. Esse quadro foi revertido após a vitória dos EUA nessa guerra já no ano seguinte, em 1991. A grande preocupação pós a Segunda Guerra Mundial sempre foi que os preços subissem depressa demais e que a inflação fosse muito alta, o que voltou a preocupar pela primeira vez depois da Grande Depressão da década de 1930, foi a deflação, um declínio no nível dos preços e meta política é a estabilidade de preços.
Anos em que a inflação é relativamente alta, são anos em que o desemprego é baixo, até o final da década de 1960 a taxa de inflação e a taxa de desemprego foram negativas. A partir de 1970, mais precisamente entre 73-75, tanto a taxa de desemprego como a taxa de inflação subiram consideravelmente. Porém em 1980 com o forte desemprego e a queda da inflação a relação negativa voltou a retornar. Mais tarde nessa década, a taxa de inflação continuou baixa enquanto a taxa de desemprego começou a apresentar um declínio considerável e assim se registrou até 1990-91, com a Guerra do Golfo, a taxa de desemprego subiu e a taxa de inflação caiu. Após o final dessa guerra já no ano seguinte em 1992 até o final da década tanto a taxa de desemprego, quanto a taxa de inflação permaneceram baixas. A partir 2001 a taxa de desemprego apresentou uma alta, enquanto a taxa de inflação caiu, isso se manteve até 2003, quando esse quadro se inverteu. Em 2007 durante a grande recessão, o desemprego aumentou acentuadamente, enquanto a inflação caiu.
Como já foi dito, o período entre 1980 a 2007 ficou conhecido como Grande Moderação, por causa da grande estabilidade do crescimento do produto durante esses anos, o que incluiu também uma inflação bastante moderada. Porém nesse período houve grandes preocupações com dois desequilíbrios estruturais; os altos déficits de orçamento federal e um aumento do déficit da balança comercial, essas preocupações aumentaram mais ainda durante a grande recessão de 2007-08. No período entre 1950 e 1960 os déficits do orçamento federal foram pequenos, por isso o orçamento esteve até superavitário, mas a partir da década de 70 os déficits começaram a ser maiores, particularmente durante período de recessão e entre 1980 até o início dos anos 90 começaram a surgir déficits muito grandes. Durante a recessão profunda de 2007-09 os níveis de déficits cresceram de uma forma absurda. As receitas tributarias chegaram a cair de 18,9% para 16,7% do PIB, enquanto os gastos do governo federal subiram de 26,6% para 25,5% do PIB. Essa recessão causou um crescimento das importações maior que o crescimento das exportações, esse déficit permanecia historicamente muito alto em 2011.
Durante a década de 1970 ao início dos anos 80, o produto, o emprego e a inflação se tonaram expressivamente mais instáveis, entre esses períodos houve quatro recessões, duas dessas foram recessões serias. Nos anos de 1985 a 2007 houve apenas duas recessões, nenhuma delas grave, o que basicamente torna esse período instável, por isso chamado de grande moderação, então veio a “grande recessão” em 2007.
2- Variação de variáveis macroeconômicas
	As contas nacionais podem ser distinguidas, assim como as contas de uma empresa, possui dois lados, o do produto e o da renda. O lado do produto mede a produção e vendas, já o lado da renda mede a distribuição dos resultados monetários das vendas. No lado do produto há duas medidas utilizadas na produção geral; o produto interno bruto (PIB) e produto nacional bruto (PNB). Ambos têm em comum o fato de mensurar as atividades econômicas de uma região, porém um difere do outro no tratamento das transações internacionais. O PIB representa todas as riquezas produzidas dentro das fronteiras de uma região, independentemente do destino dessa renda. Já o PNB considera todos os valores que um país, por exemplo, recebe do exterior, além das riquezas que foram apropriadas por outras economias, ou seja, os valores que saem. É justamente essa a diferença: o PNB considera as rendas enviadas e recebidas do exterior, enquanto o PIB, não.
Só são considerados no PIB os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo (mais comuns são trimestres ou por ano) todos avaliados a preço de mercado. Transações como transferências de casas, carros ou fabricas produzidas anteriormente não entram no PIB. Ativos financeiros como ações e títulos são mais exemplos do que não pode ser incluído no PIB. Os bens intermediários, ou seja, os insumos, que não são vendidos como bens finais não são contabilizados separadamente no PIB, esses bens surgem no PIB na medida em que contribuem para formar o valor dos bens finais cuja a produção participa. Dois tipos de bens usados nesse processo de produção são os bens de capital e os investimentos em estoques.
Serviços que não são vendidos em mercados, como serviços de uma doméstica, produção de hortas caseiras, produção de bens não declarada de atividadesilegais, como venda de narcóticos, contrabando e prostituição.
O componente investimento do PIB é composto por três subcomponentes, o maior deles é investimento fixo das empresas. Esses investimentos se constituem em compras de instalações e equipamentos produzidos no período, ou seja, os bens de capital. O segundo subcomponente do investimento é o investimento da construção civil. O último subcomponente é o investimento em estoques, que é a variação dos estoques das empresas.
O componente seguinte do PIB são as compras governamentais de bens e serviços, que é basicamente a parcela da produção corrente adquirida pelo setor público, que inclui os governos federais, estaduais e municipais. Nem todos os gastos dos governos entram no PIB, pois nem todos os gastos representam a compra de bens e serviços (Pagamentos como a da previdência social e um exemplo do que não entra no cálculo do PIB)
O último componente do PIB são as exportações liquidas, que se equivalem as exportações totais (brutas) menos as importações. Exportações brutas são os bens e serviços de produção corrente vendidos a compradores estrangeiros, as exportações são incluídas no PIB. Importações são os bens ou serviços adquiridos pelos residentes, compradas no exterior, e não entra no PIB. Por isso precisamos subtrair para que possa se chegar ao cálculo das exportações liquidas.
 
2.1 Renda Nacional
Para calcularmos a renda nacional temos que levar em consideração o PNB e não PIB, para isso temos que incluir as rendas do exterior de residentes e firmas domesticas, retirando então, as rendas no país de residentes e firmas estrangeiras. A renda nacional é a soma das rendas e fatores da produção de bens e serviços no período. Essas rendas são ganhos dos fatores de produção (Terra, trabalho e capital).
Para entender melhor a relação entre o PNB e a renda nacional é preciso interpretarmos da seguinte forma; A depreciação não está incluída no encargo do PNB, pois a depreciação representa um custo de produção e não uma renda de fator. A parte de estoques precisa ser subtraída das vendas finais antes de calcular a renda nacional, após essa subtração podemos encontrar o produto nacional liquido. 
O conceito de renda é relevante a toda renda recebida por um indivíduo. Nas contas nacionais, a renda pessoal é a medida da renda recebida por indivíduos incluindo todas as formas geradoras, quando deduzimos pagamentos dos impostos pessoais temos a renda pessoal disponível. Para passarmos da renda nacional para a pessoal é preciso subtrairmos elementos da renda nacional que não são recebidos por indivíduos e acrescentar as rendas dos indivíduos provenientes de outras fontes que não são de produção corrente de bens e serviços. A medida do PIIB muda apenas quando quantidades, não de preços, mudam e é assim chamado de PIB real. O PIB real usa preços constantes do ano-base para atribuir um valor à produção de bens e serviços da economia.
2.2 Índice de preços ao consumidor e o índice de preços no atacado
	O índice de preços do consumidor (IPC) mede os preços do varejo de uma “cesta de mercado” fixa que inclui milhares de bens e serviços comprados pelas famílias. O IPC é o índice de preços mais relevante para os consumidores, porque mede os preços de bens e serviços comprados diretamente por eles. Muitas pensões governamentais americanas incluindo benefícios da Previdência Social, e alguns ajustes salariais são indexados ao IPC.
Outro índice constantemente usado é o índice de preços por atacado (IPA), que, no caso do Brasil passou a ser chamado de índice de preços ao produtor amplo. Este índice registra as variações de preços de produtos agropecuários e industriais nas transações empresariais, ou seja, nos estágios de comercialização anteriores ao consumo final. O IPA é usado para análise das variações de preços de produtos agrícolas e industriais.
2.3 Medidas da variação cíclica do produto
O produto potencial é definido como nível de produto que a economia poderia produzir se operasse a nível a altas taxas de utilização dos recursos. Esses níveis seriam alcançados se os recursos produtivos (Trabalho e capital) estivessem sendo usados nos níveis de referência elevados. O produto potencial é uma variável não observada. Isto é, ela não pode ser medida através de pesquisas, como a produção industrial ou a taxa de desemprego. Portanto, como qualquer variável não-observada em outros campos da ciência, ela tem que ser construída conceitualmente a partir de uma teoria, tornando-a assim, passível de controvérsias
Conclusão
Ao analisarmos à economia norte americana, a maior potência econômica do planeta, podemos ver a economia em níveis macroeconômicos e como elas afetam o desempenho de um determinado país, quais suas consequências no emprego, taxas de inflação... Podemos ver várias variações ao longo do período da “grande moderação”. É claro, tudo foi abordado de forma introdutória, ainda há muita coisa a ser abordada e analisada. Vimos também como os aspectos macroeconômicos agem numa economia através das contas nacionais, analisadas pelo PIB e como ela pode afetar na renda nacional pessoal e disponível, além de entendermos um pouco do funcionamento dos preços de mercado através do índice de preços do consumidor e o índice de preço do atacado.

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