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Tópicos Introdutórios à Macroeconomia - Economia para Engenharia_2020-2

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Economia para 
Engenharia
Prof. Dr. Eduardo Aquino Hübler eduardo.hubler@ifsc.edu.br
IFSC – CAMPUS ITAJAÍ
SEMESTRE: 2020-2
Tópicos 
Introdutórios à 
Macroeconomia
Prof. Dr. Eduardo Aquino Hübler eduardo.hubler@ifsc.edu.br
O conceito de Economia
Etimologicamente, a palavra “Economia” deriva do grego 
oikonomía (de oikos, casa; nomos, Lei) 
Define-se Economia como:
A Ciência Social que estuda de que maneira a
sociedade decide (escolhe) a alocação de recursos
produtivos (fatores de produção) escassos na produção
de bens e serviços, de modo a satisfazer necessidades
humanas.
Problema de escassez: recursos
limitados contrapondo-se a necessidades
humanas ilimitadas
O Ambiente Empresarial
Economia 
Internacional
Economia 
nacional ou 
regional
Empresa
Ambiente 
político Ambiente 
tecnológico
Ambiente social
Ambiente 
econômico
Ambiente legal
O Ambiente Empresarial: o custo 
Brasil
O Ambiente Empresarial: o custo 
Brasil
O Ambiente Empresarial: o custo 
Brasil
Problemas Econômicos Fundamentais
Análise 
Custo/Benefício
✓ O que produzir?
✓ Como produzir?
✓ Para quem produzir?
✓ Quanto produzir?
Preço
Macroeconomia e seus instrumentos
Os principais instrumentos para atingir objetivos tais
como permitir à economia operar a pleno emprego, com
baixas taxas de inflação, com distribuição de renda justa
e com desenvolvimento (além de crescimento econômico)
são:
I. Política Fiscal;
II. Política Monetária;
III.Política Cambial;
IV.Política Comercial;
Problemas Econômicos Fundamentais
Políticas 
Governamentais
Macroeconomia e seus instrumentos
A Macroeconomia estuda a Economia como um todo, analisando a
determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como:
✓ Estoque de moeda (Base monetária e Meios de Pagamento);
✓ Renda e produto nacionais (PIB e PNB): Os ciclos de Pleno
emprego, Recessão, Depressão e Estagnação;
✓ Nível geral de preços (IPCA): Inflação, Deflação, Estabilidade;
✓ Emprego e desemprego;
✓ Taxas de juros (SELIC);
✓ Balanço de pagamentos e;
✓ Taxa de câmbio.
O enfoque da Macroeconomia é, basicamente, de curto prazo (ou
conjuntural), focado em aspectos como desemprego e inflação.
A parte da Economia que foca em questões de longo prazo é denominada de
Teoria do Desenvolvimento Econômico, preocupada com a trajetória
decorrida por dada Economia, dedicando-se a questões estruturais,
fatores institucionais, sociais, tecnológicos, tais como qualificação da mão de
obra, progresso tecnológico, qualidade de vida, distribuição de renda etc.
Macroeconomia e seus instrumentos
Os objetivos da Política Macroeconômica são:
✓ Alto nível de emprego (conjuntural);
✓ Distribuição de renda socialmente justa (estrutural);
✓ Estabilidade de preço (conjuntural);
✓ Crescimento econômico (estrutural)
Macroeconomia e seus instrumentos
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Por Base Monetária entende-se o agregado monetário básico que
possui poder multiplicador.
Inclui o papel-moeda emitido pelo Governo em poder do público e o volume
de reservas mantidos pelos bancos comerciais.
Assim, corresponde a toda moeda física disponível, exceto a que ficou retida
no caixa das Autoridades Monetárias, mais as reservas bancárias dos bancos
comerciais mantidas no BACEN (Pyndick, 2000; Certifiquei, 2020)
Fonte: Certifiquei (2020)
B = PMPP + R
Onde:
B = base monetária
PMPP = moeda física disponível (papel-moeda e moeda metálica) em poder 
do público
R = reservas bancarias dos bancos comerciais mantidas no Banco Central 
(BACEN)
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
O Banco Central, autoridade monetária, tende a controlar a Base
Monetária por meio do controle da emissão de moeda e pelo controle
sobre as reservas bancárias mantidas pelos bancos por meio do depósito
compulsório.
O Depósito Compulsório é a reserva obrigatória recolhida dos depósitos
bancários, conforme percentual fixado pelo Banco Central do Brasil (BCB),
com a finalidade de restringir ou de alimentar o processo de expansão dos
meios de pagamento.
O principal objetivo do Depósito Compulsório é evitar a multiplicação
descontrolada da moeda escritural.
No passado, foi considerado como instrumento de política monetária, mas
paulatinamente passou a ser visto como instrumento de preservação da
estabilidade financeira.
Fonte: Certifiquei; BCB (2020)
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Uma das formas que o Banco Central (BC) tem para interferir na oferta de
moeda em uma economia é por meio do multiplicador bancário (depósito
compulsório).
Os bancos têm o poder de criar moeda escritural, isto é, de emprestar
recursos na economia.
O volume de tais empréstimos, legalmente, depende da exigência de reserva
bancária que o BC determine que os bancos mantenham.
O banco não pode emprestar todo o recurso que dispõe, devendo manter uma
parte em forma de compulsório, gerando estabilidade ao sistema e provendo
liquidez aos resgates solicitados ao banco.
A definição do compulsório é de responsabilidade do BC e, quanto maior o
percentual, menos o banco poderá emprestar, portanto, menor será a oferta
de moeda líquida na economia.
Fonte: Certifiquei; BCB (2020)
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
A Moeda escritural é o nome que se dá ao uso dos depósitos bancários
como meio de pagamento.
É representada pelos depósitos à vista nas instituições financeiras monetárias
(bancos), e que se encontrem à livre disposição dos seus depositantes.
Fazem parte dos meios de pagamento da economia e permitem a
realização de transações sem necessidade da utilização de moeda (papel-
moeda ou moeda metálica).
Com o surgimento dos serviços de compensação bancária e de transferências
(diretas ou por meio de cheques) entre contas correntes dos depositantes.
Com isso os depósitos à vista passaram a ter valor de moeda - a chamada
"moeda escritural".
Fonte: Wikipedia (2020)
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
A Moeda escritural cumpre satisfatoriamente o papel de meio de
troca, diferenciando-se do papel-moeda apenas por não ter curso forçado,
sendo portanto uma moeda fiduciária, pois seu valor é devido apenas à
confiança depositada no banco emissor.
Seu principal meio de movimentação hoje em dia são:
➢ Cheques
➢ Cartões eletrônicos
➢ Transferências de crédito
➢ Ordens de pagamento
➢ Transferências eletrônicas disponíveis (TEDs)
➢ Documentos de crédito (DOCs);
➢ PIX
➢ Documentos (boletos) de cobrança/pagamento.
Fonte: BC (2020)
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Já os Meios de Pagamento consistem na totalidade de haveres em
posse do setor não bancário e que podem ser utilizados a qualquer momento,
seja para liquidação de dívidas, especificamente em moeda nacional.
É o total de ativos com liquidez imediata em posse do setor não bancário.
Fonte: Certifiquei; BCB (2020)
M = PMPP + DV
Onde:
M = volume dos meios de pagamentos
PMPP = moeda física disponível (papel-moeda e moeda metálica) em poder 
do público
DV = moeda escritural em poder das instituições financeiras comerciais
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Por Produto Interno Bruto (PIB) entende-se toda produção cuja
renda é gerada dentro dos limites territoriais do País.
Fonte: Certifiquei (2020)
Y = C + I + G + XL
Onde:
Y = PIB (Produto Agregado = Renda Agregada = Demanda Agregada)
C = Consumo das famílias
I = Investimento produtivo
G = Gastos governamentais
X = Exportações
M = Importações 
Y = C + I + G + X - M
Ou XL
(Exportações liquidas) 
Macroeconomia: conceitos básicos
O PIB pode ser calculado sob três óticas:
1. Ótica da produção (produto agregado ou oferta agregada):
apresenta o PIB pela ótica dos setores produtivos, isto é, indústria, agropecuária e
serviços, além dos subsetores. Para seu cálculo, soma-se o valor adicionado a qualquer
bem em cada etapa de sua produção ou, de outra maneira, somando o valor de todos os
bens finais produzidos naquela economia.2. Ótica da despesa (demanda agregada): apresenta o PIB pela ótica do
gasto, isto é, consumo das famílias, consumo do setor público, investimentos
produtivos e variações nos estoques e volume líquido produzido no Brasil e
consumido pelo exterior (exportações menos importações)
3. Ótica da renda (renda agregada): todo o valor adicionado acaba nas mãos
de alguém, seja de um trabalhador (salário), de um empresário (lucro) ou do governo
(impostos). Na ótica da renda, temos que o PIB é calculado a partir da soma desses
fatores.
Y (Renda Agregada) = C (consumo) + S (poupança)
Fonte: Certifiquei (2020)
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Taxa de crescimento do PIB trimestral brasileiro
Crescimento acumulado em 4 trimestres:
Fonte: analisemacro.com.br/IBGE (2018)
Tripé Macroeconômico
Superávit primário (LRF)
Regime de Metas de Inflação
Câmbio Flutuante
Nova Matriz Econômica (NME)
Controle de Preços
Subsídios a setores
Aumento do Gasto Público
Interferência Estatal na Economia
Evolução do PIB brasileiro desde 1900 
(em R$ bilhões/2019)
Fonte: Gallo/Barsadoinvestidor (2020)
1901-1910
Crescimento: 
51,4%
1911-1920
Crescimento: 
51,5%
1921-1930
Crescimento: 
55,4%
1941-1950
Crescimento: 
77,3%
1951-1960
Crescimento: 
103,9%
1961-1970
Crescimento: 
82%
1971-1980
Crescimento: 
128,8%
1981-1990
Crescimento: 
16,9%
1991-2000
Crescimento: 
29,4%
2001-2010
Crescimento: 
43,6%
2011-2020
Crescimento: 
1,9%
PIB brasileiro:
Produtos mais exportados (por Estado)
Fonte: MICES/Economistavisual (2020)
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Já o Produto Nacional Bruto (PNB) diz respeito à produção cuja
renda é de propriedade dos residentes, independente de essa ter sido gerada
internamente ou em outro país.
Fonte: Certifiquei (2020)
Onde:
PNB = produto nacional bruto
PIB = produto interno bruto
RLEE = renda liquida enviada ao exterior
PNB = PIB - RLEE
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Macroeconomia e seus conceitos 
básicos
A Recessão é um período em que ocorre um declínio na taxa de
crescimento econômico de uma região ou país. Resulta na diminuição da
produção e do trabalho, dos salários e dos benefícios das empresas.
✓ Do ponto de vista dos empresários, recessão significa restringir as
importações, produzir menos e aumentar a capacidade ociosa.
✓ Para o consumidor, significa restrição de crédito, juros altos e
desestímulo para as compras.
✓ Para o trabalhador, significa baixos salários e desemprego.
Tecnicamente, para uma economia de um país entre em recessão são
necessários 2 trimestres consecutivos em queda no PIB, se o PIB crescer um
pouco, pode-se até tratar-se de estagnação econômica e não de recessão.
Embora caracterizada por uma redução expressiva das atividades comerciais
e industriais, a recessão é considerada como uma fase econômica normal,
sendo bem menos severa que uma DEPRESSÃO.
A Depressão pode ocorrer após a recessão e envolve não só a redução nos
níveis de produção e lucros dos empresários, mas também, o comprometimento do
emprego e renda dos trabalhadores, bem como, do poder aquisitivo da população.
É um longo período caracterizado por numerosas falências de empresas, crescimento
anormal do desemprego, escassez de crédito, baixos níveis de produção e investimento,
redução das transações comerciais, alta volatilidade do câmbio,
com deflação ou hiperinflação e crise de confiança generalizada.
✓ A Depressão é mais severa que a Recessão, sendo esta última considerada como
uma fase declinante normal do ciclo econômico.
✓ Uma regra usual para se definir a Depressão é a redução drástica (cerca de 10%
do PIB) ou uma prolongada Recessão (três ou quatro anos).[1]
Já a Estagnação ocorre quando um país não consegue atingir um nível de
crescimento econômico compatível com seu potencial instalado. Isso não se dá apenas
quando há baixo crescimento do PIB, mas também, por exemplo, quando o crescimento
do PIB está abaixo do crescimento populacional.
Macroeconomia e seus conceitos 
básicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_(economia)#cite_note-Eslake-1
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Ciclos econômicos
São alternâncias que acontecem na economia entre períodos fortes e de
crescimento, com períodos de baixa e de recessão econômica.
Este conceito é tratado por diferentes economistas desde o século
XVIII como forma de explicar os motivos das crises econômicas,
levando em consideração o comportamento dos mercados.
A teoria por trás dos ciclos econômicos busca entender os motivos que
levam as economias a crescerem com flutuações e não pela tendência
que deveriam seguir.
Os ciclos econômicos são perturbações na economia, onde
existem altas e baixas que circulam em torno de um equilíbrio de
estabilidade.
Fonte: Dicionário Financeiro (2020)
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Ciclos econômicos
A ciência macroeconômica explica que existe uma tendência de
crescimento constante do Produto Interno Bruto (PIB) no longo prazo,
mas em prazos menores existem os crescimentos e as recessões.
Fonte: Suno (2020)
Expansão Boom Recessão Depressão
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Ciclos econômicos
Para alguns economistas, um intenso período de alta pode indicar um período
de recessão mais à frente, quando o preço dos ativos e as concessões de crédito
caem drasticamente. Segundo a escola monetarista de economia, que tem em
John Maynard Keynes seu idealizador, os ciclos econômicos estão diretamente
ligados ao ciclo de crédito.
Fases dos ciclos econômicos
A partir de um período de crescimento econômico, os ciclos podem ser
caracterizados pela atividade agregada da economia através das fases:
✓Expansão
Quando a demanda agregada é elevada, as empresas possuem lucros altos e aumentam a
produção. Normalmente as taxas de juros estão num patamar baixo o que posteriormente
pode estimular pressões inflacionárias.
✓Boom (pico da expansão)
Este é o ponto mais alto que a economia chega, onde a oferta agregada apresenta
excessos. Nesses picos normalmente acontecem desequilíbrios econômicos tais como
aumento da inflação e necessidade de elevação da taxa de juros. Fonte: Suno (2020)
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
✓Contração (fase inicial da recessão)
Ocorre quando é percebida uma diminuição da atividade econômica e as taxas de
desemprego se encontram em tendência de elevação constante.
✓Recessão (crise macroeconômica)
Fase em que as empresas têm lucros muito baixos e o desemprego é alto. Acontece
quando é atingido o ponto mais forte da crise macroeconômica, caracterizado por alto
desemprego, sobras relevantes de capacidade instalada e taxas de juros elevadas.
Fonte: Suno/Dicionário Financeiro (2020)
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Tipos de Ciclos econômicos:
Os ciclos de uma economia não possuem uma periodicidade regular. Alguns
períodos de crescimento predominam por muito tempo e outros passam de
maneira rápida.
Ciclos longos de Kondratiev: estudados pelo economista russo Nikolai Kondratiev
(1892-1938) e são formados por períodos longos que levam de 40 a 60 anos, sendo
explicados como parte das revoluções tecnológicas que marcam com intensidade o
mundo capitalista, ocasionando crescimentos e crises.
Fonte: Dicionário Financeiro (2020)
Macroeconomia: conceitos 
fundamentais
Ciclos de 7 a 11 anos de Juglar: desenvolvido por Clément Juglar (1819-1905),
que estudou ciclos de longo prazo, que levam de 7 a 11 anos, em média, no Reino Unido
no século XIX. Este ciclo relaciona as altas e baixas do PIB com os gastos de
investimentos, inflação e flutuações no mercado de trabalho.
Ciclos de 2 a 4 anos de Kitchin: analisados pelo estatístico Joseph Kitchin (1861-
1932), são relacionados com ciclos de negócios das empresas de uma economia. Esta
teoria leva em consideração as alterações que as empresas fazem em seus estoques
conforme se alteram a procura, os preços de fornecedores ou das taxas de juros em
empréstimos.
Fonte: Dicionário Financeiro(2020)
Ondas de inovação: um século e meio de
INOVAÇÕES que conduziram a economia nos
U.S
Impulsionado por um fluxo constante de avanços tecnológicos, os Estados
Unidos registraram uma notável expansão do crescimento econômico de
forma estável que ultrapassa os 2%aa por mais de um século. De 1870 a 2007
Cresc. Médio 
PIB = 2,1%aa 
1876
Telefone
1882
Rede 
Elétrica
1899
Aspirina
1929
Penicilina
1906
Modelo T
1903
Avião
1927
Televisão
1939
Computador
1942
Reator
Nuclear
1947
Transistor
1946
Microondas
1958
Laser
1961
Robô 
Industrial
1971
Email
1989
Internet
2010
Tablet
1895
Motor a 
Diesel
2007
Iphone
Distribuição de Renda e Desigualdade
Numericamente, o Índice de Gini varia de zero a um (alguns apresentam de zero a
cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma
renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a
riqueza (extrema desigualdade)
O Índice de Gini, 
criado pelo 
matemático italiano 
Conrado Gini, em 
1912, é um 
instrumento para medir 
o grau de concentração 
de renda em 
determinado grupo. 
Fonte: RDH/ONU (2016)
Fonte: Relatório Oxfam (2018)
Distribuição de Renda e Desigualdade
Distribuição de Renda: mapa da 
desigualdade no Brasil
Fonte: Relatório Oxfam (2018)
Distribuição de Renda e IDH
Fonte: OCDE (2018)
O Índice de 
Desenvolvimento 
Humano (IDH) 
mede a qualidade 
de vida da 
população 
mundial com base 
em 3 parâmetros: 
grau de 
escolaridade, 
longevidade e 
renda.
Distribuição de Renda e IDH
Fonte: OCDE (2018)
Política Fiscal
Trata de todos os instrumentos de que o governo dispõe para
arrecadar tributos (política tributária), observado o princípio da
anterioridade, e controlar suas despesas (política de gastos).
Quando as receitas não financeiras são maiores que as
despesas não financeiras (ambas se referem àquelas
que não envolvem juros, correções e amortizações de
dívidas do passado), então dizemos que as contas
públicas apresentaram superávit primário.
Se ocorrer o contrário, ou 
seja, quando as receitas não 
financeiras são menores que 
as despesas não financeiras, 
então as contas públicas 
apresentaram déficit 
primário.
Receita 
Primária =
Superávit 
Primário
Déficit 
Primário
Fonte: Certifiquei (2020)
Quando o superávit primário é suficiente para cobrir também os juros
reais da dívida, ou seja, os juros nominais descontada a inflação, então
teremos o chamado superávit operacional.
Já quando o governo faz superávit primário, atende aos
serviços (juros, correção monetária e cambial) da
dívida, tendo ainda excedente de caixa para
investimentos, ai dizemos que houve um superávit
nominal.
Da mesma forma, se o saldo for negativo, ou seja,
não foi possível atender aos juros reais da dívida,
então teremos o chamado déficit operacional.
Da mesma forma, se o saldo for negativo, houve o
denominado déficit nominal.
Fonte: Certifiquei (2020)
Política Fiscal
A Dívida Externa é aquela realizada no exterior, em moeda
estrangeira, e que nela deve ser paga, decorrente de empréstimos à
juros mediante contratos com entidades financeiras ou emissão de
títulos públicos.
A moeda só pode ser obtida por meio de exportações, endividamento
externo e investimento estrangeiro.
Pode ser:
✓ Pública: contraída com governos e empresas estatais;
✓ Privada: contraída com empresas privadas, mediante aval
governamental
Fonte: Certifiquei (2020)
Política Fiscal
A Dívida Interna é a soma dos débitos assumidos pelo Governo
junto aos Bancos, empresas e pessoas residentes no país e no exterior,
sendo paga em Reais.
Via de regra, é derivada de títulos públicos negociados no mercado
financeiro.
Tendo por base dados da Secretaria do Tesouro Nacional, a estrutura
de credores da dívida interna brasileira é composta por:
➢ Bancos (49%)
➢ Empresas não financeiras (6%)
➢ Fundos de Pensão (17%)
➢ Fundos de Investimentos (27%)
➢ Outros (1%)
Fonte: Certifiquei (2020)
Política Fiscal
Política Fiscal
Política Fiscal: Incidência dos Impostos
Sobre o Total 
Arrecadado
Fonte: OTEMPO. Disponível em https://www.otempo.com.br/economia/na-contramao-
do-mundo-brasil-tributa-mais-o-consumo-1.1329469 Acesso: 05/2019
Política Fiscal: Incidência dos Impostos
Conclusão:
no Brasil, a 
carga 
tributaria se 
concentra, 
sobre tudo, 
sobre o 
consumo, 
sendo assim 
injusta e 
geradora de 
desigualdade
https://www.otempo.com.br/economia/na-contramao-do-mundo-brasil-tributa-mais-o-consumo-1.1329469
TRIBUTO é toda prestação pecuniária compulsória, em
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Política Fiscal: o que é tributo e quais 
são?
A tributação (ou carga tributária)
pode ter origem Federal, Estadual e
Municipal.
Fonte: www.portaltributario.com.br
Nos termos do artigo 145 da nossa Constituição Federal e
do artigo 5º do CTN, tributos são:
a) Impostos: Segundo o artigo 16º do CTN, é o tributo cuja
obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
b) Taxas: cobradas em razão do exercício do poder de polícia ou
pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos
e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição
c) Contribuição de melhoria: decorrente de obras públicas.
Política Fiscal: o que é tributo e quais 
são?
Fonte: CTN e www.portaltributario.com.br
Entre impostos, taxas e contribuições, nos âmbitos
federal, estadual e municipal, temos mais de 93 tributos.
Política Fiscal: o que é tributo e quais 
são?
Fonte: www.portaltributario.com.br
São Impostos Federais:
1. Imposto sobre a Exportação (IE)
2. Imposto sobre a Importação (II)
3. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
4. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza 
(IR - pessoa física e jurídica)
5. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)
6. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
7. Programa de Integração Social (PIS) e Programa de 
Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP)
Entre impostos, taxas e contribuições, nos âmbitos
federal, estadual e municipal, temos mais de 93 tributos.
Política Fiscal: o que é tributo e quais 
são?
Fonte: www.portaltributario.com.br
São Contribuições Federais:
1. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico. Incide sobre 
petróleo e gás natural e seus derivados, e sobre álcool combustível (CIDE)
2. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Cobrado das 
empresas (COFINS)
3. Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. É descontada a 
cada entrada e saída de dinheiro das contas bancárias (CPMF)
4. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
5. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Percentual do salário de cada 
trabalhador com carteira assinada depositado pela empresa (FGTS)
6. Instituto Nacional do Seguro Social. Percentual do salário de cada 
empregado cobrado da empresa (cerca de 28% – varia segundo o ramo de 
atuação) e do trabalhador (8%) para assistência à saúde (INSS)
Entre impostos, taxas e contribuições, nos âmbitos
federal, estadual e municipal, temos mais de 93 tributos.
Política Fiscal: o que é tributo e quais 
são?
Fonte: www.portaltributario.com.br
São Impostos Estaduais:
1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias. Incide também sobre o 
transporte interestadual e intermunicipal e telefonia (ICMS)
2. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
3. Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação. Incide sobre 
herança (ITCMD)
Entre impostos, taxas e contribuições, nos âmbitos
federal, estadual e municipal, temos mais de 93 tributos.
Política Fiscal: o que é tributo e quais 
são?
Fonte: www.portaltributario.com.br
São Impostos Municipais:
1. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
2.Imposto Sobre Serviços. Cobrado das empresas (ISS)
3. Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos. Incide sobre a mudança de 
propriedade de imóveis (ITBI)
Para conhecer as demais contribuições e taxas 
integram a carga tributaria nacional, consulte 
http://www.portaltributario.com.br/tributos.htm
http://www.portaltributario.com.br/tributos.htm
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
Dados de 05/2019
Estrutura 
tarifária
Conjunto de 
tarifas 
aplicáveis às 
componentes 
de consumo de 
energia elétrica 
e/ou demanda 
de potência 
ativas de 
acordo com a 
modalidade de 
fornecimento. 
Estrutura Tarifária: Participação média dos componentes
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o setor elétrico
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre a gasolina
A Estrutura Básica do Sistema Elétrico 
Brasileiro
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o setor elétrico
Participação Setorial no Consumo de Eletricidade
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
A Matriz Elétrica Mundial
IEA (2018)
A Matriz Elétrica Brasileira
Custo Brasil: Tarifas residenciais pelo mundo
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
Tarifas residenciais no Brasil em comparação com outros 
países: perdas na Transmissão e Distribuição
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
Tarifas de energia elétrica industrial dos BRICs – Brasil, Rússia, Índia 
e China (R$/MWh) Países Tarifa média (R$/MWh)
PAÍSES TARIFA MÉDIA (R$/MWH) 
Brasil 329,0 
Índia 188,1
China 142,4 
Rússia 91,5
Média de Rússia, Índia, 
China 
140,7
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
ENCARGOS SETORIAIS são aquelas despesas do exercício que
normalmente devem ser contabilizadas somente quando pagas ou
creditadas na forma da lei é que esse fato se dará, o que deve
ocorrer total ou parcialmente em períodos subsequentes ao da
competência ou do mês em que ela se iniciou.
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
• COSIP – Contribuição para Custeio da Iluminação
Pública (6% em média)
Art. 3º. A COSIP tem como fato gerador os serviços de iluminação pública e terá por
base de cálculo o seu custo final (obs: é um tributo municipal).
• COFINS – Contribuição para Financiamento da
Seguridade Social
• Referência: 01/2016
COFINS: 6,30%
• Referência: 09/2018
COFINS: 1.64%
• Referência: 08/2019
COFINS: 7.60%
São tributos...
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
• PIS/PASEP – Programa de Integração Social/Programa
de Formação do Patrimônio do Servidor Público
Alíquotas:
Referência: 12/2015
PIS: 0.79%
Referência: 01/2016
PIS: 1,37%
Referência: 09/2018
PIS: 0.41%
Referência: 08/2019
PIS: 1.65% 
São tributos...
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
• ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e
Comunicação
Classe ICMS:
Classe Residencial: Primeiros 150 
kWh
12%
Classe Residencial Acima de 150 
kWh
25%
Classe Rural: Primeiros 500 kWh 12%
Classe Rural Acima de 500 kWh 25%
Demais Classes 25%
São tributos...
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
• CFURH – Compensação Financeira pela Utilização de
Recursos Hídricos;
• ESS – Encargo de Serviços do Sistema: representa um
encargo destinado à cobertura dos custos dos serviços do sistema;
• CDE – Conta de Desenvolvimento Energético: prover
recursos para: i) o desenvolvimento energético dos Estados; ii) a
competitividade da energia produzida a partir de fontes eólica, pequenas
centrais hidrelétricas, biomassa, gás natural e carvão mineral, nas áreas
atendidas pelos sistemas elétricos interligados; iii) promover a
universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional.
(CAIU PARA 25% EM 2013);
São encargos setoriais...
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
• EER – Encargos de Energia de Reserva: representa todos
os custos decorrentes da contratação da energia de reserva, entendida como
aquela destinada a aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica
ao SIN, proveniente de usinas especialmente contratadas mediante leilões
para este fim, incluindo os custos administrativos, financeiros e tributários,
que são rateados entre os usuários finais de energia elétrica do SIN.
• ONS – Taxa do Operador Nacional do Sistema: custeio
das atividades do ONS, que tem como missão coordenar e controlar a
operação dos sistemas elétricos interligados, bem como administrar e
coordenar a prestação dos serviços de transmissão de energia elétrica;
São encargos setoriais...
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
• TFSEE – Taxa de Fiscalização de Serviços de
Energia Elétrica: valor anual é estabelecido pela ANEEL com a
finalidade de constituir sua receita, para a cobertura do custeio de suas
atividades (0,4% do benefício econômico).
• PROINFA – Programa de Incentivo às Fontes
Alternativas de Energia Elétrica: tem o objetivo de aumentar a
participação de fontes alternativas renováveis na produção de energia elétrica
no país, tais como: energia eólica, biomassa e pequenas centrais
hidrelétricas.
São encargos setoriais...
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
• PEE – Investimentos em Pesquisas e
Desenvolvimento e Eficiência Energética: empresas são
obrigadas a aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, 0,75% (setenta e
cinco centésimos por cento) de sua receita operacional líquida em pesquisa e
desenvolvimento do setor elétrico e, no mínimo, 0,25% (vinte e cinco
centésimos por cento) em programas de eficiência energética no uso final.
• RGR – Reserva Global de Reversão: finalidade de prover
recursos para reversão e/ou encampação dos serviços públicos de energia
elétrica, como também para financiar a expansão e melhoria desses serviços
(2,5% do investimento, limitado a 3% da receita);
São encargos setoriais...
A partir de janeiro de 2013, o fluxo de recursos da RGR foi direcionado aos pagamentos
decorrentes das renovações das concessões que venceram em 2015 e 2017. A cobrança desse
encargo deveria ter sido extinta em 2002, mas foi prorrogada para 2010 e, posteriormente,
novamente prorrogada para 2035.
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
Fatura de Energia Elétrica - Residencial
Tarifa 
monômia: 
tarifa de 
fornecimento 
de energia 
elétrica 
constituída 
por preços 
aplicáveis 
unicamente 
ao consumo 
de energia 
elétrica 
ativa. 
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
Fatura de Energia Elétrica - Residencial
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
O sistema 
de 
bandeiras 
iniciou 
em 2015 0,015
0,040
0,060
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
Conta de Eletricidade - Industrial
Tarifa 
binômia: 
conjunto de 
tarifas de 
fornecimento 
constituído 
por preços 
aplicáveis ao
- Consumo de 
energia 
elétrica ativa 
e;
- A demanda 
faturável. 
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
a) Horário de ponta (P): período definido pela Celesc e
composto por até 3 (três) horas diárias consecutivas (CELESC =
18:30 ÀS 21:30), exceção feita aos sábados, domingos, terça-feira
de carnaval, sexta-feira da Paixão, “Corpus Christi”, dia de finados
e os demais feriados definidos por lei federal, considerando as
características do seu sistema elétrico.
b) Horário fora de ponta (F): período composto pelo
conjunto das horas diárias consecutivas e complementares àquelas
definidas no horário de ponta.
Definições úteis
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
d) Período seco (S): períodode 7 (sete) meses consecutivos,
compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de maio a
novembro.
c) Período úmido (U): período de 5 (cinco) meses
consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas
leituras de dezembro de um ano a abril do ano seguinte.
Definições úteis
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
ESTRUTURA TARIFÁRIA – Industrial: conceitos
• Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao
sistema elétrico pela carga instalada em operação na unidade
consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.
•Energia elétrica ATIVA
Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia,
expressa em quilowatts hora (kWh).
•Energia elétrica REATIVA
Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos
campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada,
sem produzir trabalho, expressa em quilovolt ampere reativo hora
(kVArh)
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
ESTRUTURA TARIFÁRIA – Industrial: Tipos
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de
consumo de energia elétrica e de demanda de potência, de acordo
com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano.
• Horo-sazonal
OU
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de
energia elétrica e/ou demanda de potência independentemente das
horas de utilização do dia e dos períodos do ano.
• Convencional
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
ESTRUTURA TARIFÁRIA HORO-SAZONAL
a) Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas
diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com as
horas de utilização do dia e os períodos do ano e de tarifas
diferenciadas de demanda de potência de acordo com as horas
de utilização do dia.
b) Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas
diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com as
horas de utilização do dia e os períodos do ano, e de uma única
tarifa de demanda de potência.
Modalidades tarifárias:
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica
Microempresas
Uma pequena padaria de bairro que possua cerca de 5 a 7 empregados
com produção essencialmente diurna, consome aproximadamente 4,7
mil kWh/mês.
Esse consumo representa uma conta de energia elétrica da ordem de
R$ 2,2 mil/mês, contra um valor médio da ordem de R$ 0,6 mil/mês de
uma padaria similar na Argentina, país que fornece 30% do trigo ao
Brasil.
Ao final de um ano, a diferença (R$ 19,2 mil) permitiria a padaria
brasileira adquirir seis balanças etiquetadoras (com capacidade para 30
kg) ou, ainda, comprar dois fornos elétricos de última geração e uma
máquina para fatiar frios.
A aquisição desses equipamentos permitiria uma expansão da
capacidade produtiva desta padaria, propiciando um crescimento do
negócio e redução do custo final de pães e frios.
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica -
Exemplos
Pequenas empresas
China e Índia, países do grupo dos BRICs, são os dois maiores exportadores
de têxteis para o Brasil. Entre 2009 e 2010, os têxteis importados da China
cresceram 56,9% e, da Índia, 86,6%.
Uma confecção de roupas com cerca de 60 empregados e produção
essencialmente diurna, que consuma aproximadamente 36,3 mil kWh/mês,
possui uma conta de energia elétrica da ordem de R$ 15 mil/mês, contra um
valor médio da ordem de R$ 7 mil/mês de uma confecção similar nesses dois
países.
Em um ano, somente a diferença na conta de energia (R$ 96 mil) permitiria a
empresa brasileira adquirir duas máquinas de bordado, de uma cabeça e 12
agulhas, ou contratar dois estilistas para atuar na criação e desenvolvimento
de peças.
Ambas as possibilidades aumentariam o valor agregado dos produtos
brasileiros frente aos internacionais, ajudando a criar diferenciais de
competitividade no mercado interno e externo.
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica -
Exemplos
Médias empresas
Uma metalúrgica, com 200 empregados, que consuma aproximadamente
173,5 mil kWh/mês, possui uma conta de energia elétrica de R$ 69 mil/mês,
contra um valor médio de R$ 47 mil/mês de uma metalúrgica similar no
Japão.
Em um ano, a diferença no custo de energia (R$ 264 mil) permitiria a
empresa brasileira adquirir um torno sob comando numérico (controlado por
computador) ou de uma máquina de corte de chapas, a laser ou a plasma,
utilizadas em processos de usinagem.
Além de permitirem sensíveis ganhos de produtividade, a nova geração
desses equipamentos oferece redução do consumo de energia entre 15% e
20%, o que elevaria a competitividade no mercado interno e externo.
Política Fiscal: incidência tributária 
sobre o consumo de energia elétrica -
Exemplos
Política Monetária
Trata da atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos
públicos existentes na economia. São instrumentos de política
monetária:
❖ Controle de emissões: BC controla, por força de Lei, o volume de
moeda em circulação;
❖ Depósitos compulsórios: bancos comerciais são obrigados a
depositar no BC um percentual determinado sobre os depósitos à
vista;
❖ Operações com mercado aberto (Open Market): consiste na
compra e venda de títulos públicos ou obrigações do Governo;
❖ Operações de redesconto: liberação de recursos aos bancos
comerciais, pelo BC, por meio de empréstimo ou desconto de
títulos
O Sistema Financeiro Nacional (SFN)
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado
por um conjunto de entidades e instituições que promovem a
intermediação financeira, isto é, o encontro entre credores e
tomadores de recursos.
É por meio do sistema financeiro que as pessoas, as empresas e o governo
circulam a maior parte dos seus ativos, pagam suas dívidas e realizam seus
investimentos.
O SFN é organizado por:
➢ Agentes normativos (que determinam regras gerais para o bom
funcionamento do sistema);
➢ Supervisores (trabalham para que os integrantes do sistema financeiro
sigam as regras definidas pelos órgãos normativos) e;
➢ Operadores (instituições que ofertam serviços financeiros, no papel de
intermediários).
O Sistema Financeiro Nacional (SFN)
Política Monetária
Mês SELIC CDI POUPANÇA IPCA IGPM
Jan +0,53 +0,49 +0,37 +0,32 +0,01
Fev +0,48 +0,54 +0,37 +0,43 +0,88
Mar +0,47 +0,52 +0,37 +0,75 +1,26
Abr +0,52 +0,49 +0,37 +0,57 +0,92
Mai +0,54 +0,49 +0,37 +0,13 +0,45
Jun +0,47 +0,54 +0,37 +0,01 +0,80
Jul +0,57 +0,57 +0,34 +0,23 +0,40
Índice Nacional 
de Preços ao 
Consumidor 
Amplo (IPCA) é 
o indicador 
oficial, calculado 
pelo IBGE, 
responsável por 
medir a variação 
dos preços de 
produtos e 
serviços para o 
consumidor final
Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) é calculado pelo FGV.
Utilizado para correções de alugueis e energia elétrica
INFLAÇÃO
Desde 05/2012, a rentabilidade da poupança varia conforme a SELIC. Quando a
SELIC está acima de 8,5%aa, a poupança rende 0,5%am mais TR (Taxa Referencial).
Quando a SELIC está em 8,5%, ou abaixo disso, a rentabilidade diminui e passa a ser
de 70% da SELIC, mais TR...
Política Monetária: impactos
Fonte: Barsa do Investidor
Política Monetária: impactos
85% do dinheiro do brasileiro depende da Taxa SELIC (e do CDI!!!)
Política Monetária: impactos
Exemplos de Investimentos de Renda Fixa pós-fixados vinculados ao 
CDI e Inflação (IPCA) e um exemplo de investimento em Renda 
Fixa pré-fixado 
Aplicações financeiras pós-fixadas são aquelas expressas em função de um 
indicador (CDI, IPCA...)
Aplicações 
financeiras 
pré-fixadas
são aquelas 
que tem um 
percentual 
definido já no 
momento da 
operação.
Quando há inflação em uma dada economia, torna-se fundamental
distinguir a taxa de juros nominal da taxa de juros real.
Nesse sentido, a taxa de juros nominal mede o preço pago
ao poupador por sua decisão de poupar, ou seja de transferir o
consumo presente para o consumo futuro.Já taxa de juros real mede o retorno de uma aplicação em
termos de quantidades de ativos, ou seja, já descontada a taxa de
inflação (a oficial é o IPCA).
Em síntese, a taxa de juros nominal é aquela taxa que vem
declarada, explícita, quando da efetivação dada operação financeira.
Política Monetária: impactos
Período
Taxa SELIC
Nominal (i)
IPCA
Ref. Dez. (π)
Taxa SELIC 
Real (r)
01/08/2019 6,00% 3,75%
07/02/2018 6,65% 2,95%
11/01/2017 12,90% 6,29%
20/01/2016 14,15% 10,67%
21/01/2015 12,15% 6,41%
15/01/2014 10,40% 5,91%
16/01/2013 7,12% 5,84%
Taxa SELIC nominal e real – 2013/2019 (ao ano)
Política Monetária: impactos
A relação entre a taxa 
nominal de juros, a taxa real 
e a inflação é dada pela
Equação de Fischer
r = (1 + i)
(1 + π)
- 1
Onde:
i = taxa nominal de juros
r = taxa real de juros
π = taxa de inflação 
esperada 
Período
Taxa SELIC
Nominal (i)
IPCA
Ref. Dez. (π)
Taxa SELIC 
Real (r)
01/08/2019 6,00% 3,75% 2,17%
07/02/2018 6,65% 2,95% 3,59%
11/01/2017 12,90% 6,29% 6,22%
20/01/2016 14,15% 10,67% 3,13%
21/01/2015 12,15% 6,41% 5,39%
15/01/2014 10,40% 5,91% 4,24%
16/01/2013 7,12% 5,84% 1,21%
Taxa SELIC nominal e real – 2013/2019 (ao ano)
Política Monetária: impactos
A relação entre a taxa 
nominal de juros, a taxa real 
e a inflação é dada pela
Equação de Fischer
r = (1 + i)
(1 + π)
- 1
Onde:
i = taxa nominal de juros
r = taxa real de juros
π = taxa de inflação 
esperada 
Política Monetária: impactos
Juros Reais consiste na diferença entre os taxa básica de juros
(SELIC) nominal e a inflação (IPCA) projetada para 12 meses. Ou seja, é
quanto um investimento rende acima da inflação.
Política Monetária: impactos
Spread Bancário é a diferença entre os juros que o banco
cobra ao emprestar e a taxa que ele mesmo paga ao captar dinheiro
(taxa cobrada – taxa paga).
A Taxa Paga é a remuneração que os bancos oferecem aos
aplicadores em títulos de emissão do banco, como:
❖ Certificado de Depósito Bancário (CDB)
❖ Recibo de Depósito Bancário (RDB)
❖ Letras de Crédito Imobiliário (LCI)
❖ Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)
❖ Letras de Câmbio (LC)
❖ Debêntures
Fonte: Suno (2019)
Política Monetária: impactos
Já a Taxa Cobrada são os juros que os devedores das
instituições devem pagar sempre que contraem empréstimos e
financiamentos. Exemplos de operações de crédito:
❖ Parcelamento do cartão de crédito
❖ Crédito Consignado
❖ Financiamento Imobiliário
❖ Financiamento de Veículo
❖ Capital de giro para empresas
❖ Antecipação de recebíveis
Fonte: Suno (2019)
Política Monetária: impactos
O valor do Spread Bancário varia de acordo com cada
operação, dependendo dos riscos envolvidos e, normalmente, é
mais alto para pessoas físicas do que para as empresas. O Brasil é
famoso por ter um dos maiores spreads bancários do mundo.
(IPEA)
Em junho/2019, a taxa média do cheque especial foi de 322,23%
aa, apesar do juros básicos (SELIC) estarem em sua mínima
histórica. (Banco Central)
De 2007 a 2011 a taxa média foi de 159,9% aa e, de 2012 a 2018,
a taxa média de juros sobre cheque especial foi de 155,7% aa
Fonte: Suno Research
Política Monetária: impactos
De acordo com os dados divulgado pelo Banco Mundial, o spread médio no mundo
era de 5,74%, em 2017. Como destaque aparece o Brasil na primeira colocação, com
um spread que ultrapassa 38% ao ano, mais do que o dobro do segundo colocado.
(Fonte: Suno Research)
Política Monetária: impactos
Ao mesmo tempo em que tem o segundo maior spread bancário do
mundo (atrás apenas de Madagáscar), o Brasil está entre os piores
países em termos de recuperação judicial de crédito.
Segundo dados do Banco Mundial, por aqui, apenas US$ 0,13 são
recuperados de cada US$ 1 emprestado - a metodologia do banco
considera o valor recuperado quando há execução de dívidas.
A média mundial está em US$ 0,34 por US$ 1.
No Japão, país com o menor spread do mundo, são recuperados
US$ 0,92 a cada US$ 1.
Fonte: Correio Braziliense
Política Monetária: impacto sobre JUROS
▪ No âmbito das taxas de juros cobradas dos consumidores quando
do uso de créditos rotativos ou financiamentos bancários deve-se
atentar ao conceito de Juros.
▪ Conforme sua incidência, são definidos juros Simples ou
Compostos.
▪ A noção basilar de Juros
remete ao fato de que a
maioria das pessoas prefere
consumir bens no presente e
não no futuro.
▪ Em outras palavras, havendo uma preferência temporal para
consumir, as pessoas querem uma recompensa pela abstinência.
Esse prêmio para que não haja consumo é chamado de Juros.
▪ Os Juros também podem ser entendidos como sendo o custo do
crédito ou a remuneração do capital aplicado;
▪ Assim, a taxa de Juros mede o custo da unidade de capital no
período de tempo a que se refere a taxa (a.d, a.m, a.a) e, além da
taxa pura, incorpora também o fator risco.
Política Monetária: impacto sobre JUROS
▪ Quando o regime de capitalização é de Juros (J) simples, a taxa
de remuneração (i) pelo capital inicial (C), também chamado de
Principal, é diretamente proporcional ao seu valor e ao tempo
de aplicação (n);
▪ Dessa forma, a notação para cálculo de juros simples é:
J = CinOnde:
J = Juros ($)
C = Capital Inicial (Principal)
i = Taxa de Juros
n = tempo (prazo)
C = J 
in 
i = J 
Cn
n = J 
Ci
A partir da fórmula básica 
acima, podemos deduzir os 
demais valores por meio de 
transformação algébrica 
Política Monetária: impacto sobre JUROS
▪ Por Montante, no regime de capitalização de juros simples,
define-se o principal aplicado à taxa i, pelo prazo de n períodos, como
sendo a soma de capital mais juros incidentes.
▪ Dessa forma, a notação para cálculo do Montante, em juros simples é:
M = C(1+in) 
Onde:
M = Montante ($)
C = Capital Inicial (Principal)
i = Taxa de Juros
n = tempo (prazo)
C = M 
1+(in) 
i = (M/C) - 1 
n 
n = (M/C) - 1 
i 
Política Monetária: impacto sobre JUROS
▪ O regime de capitalização de Juros COMPOSTOS tem grande
importância financeira por retratar melhor a realidade;
▪ O juro gerado pela aplicação será incorporado à mesma
passando a participar da geração de juros no período seguinte:
▪ Dessa forma, consideramos que os juros foram
capitalizados e a notação para cálculo de juros
compostos é:
C = C (1+i) 
Onde:
J = Juros ($)
C = Capital Inicial (Principal)
i = Taxa de Juros
n = tempo (prazo)
0
n
n
Política Monetária: impacto sobre JUROS
Política Monetária: impacto sobre JUROS
n
Juros Simples Juros Compostos
Juros por 
período
Montante Juros por 
período
Montante
1 1000 x 0,20 = 200 1.200 1.000 x 0,20 = 200 1.200
2 1000 x 0,20 = 200 1.400 1.200 x 0,20 = 240 1.440
3 1000 x 0,20 = 200 1.600 1.440 x 0,20 = 288 1.728
4 1000 x 0,20 = 200 1.800 1.728 x 0,20 = 346 2.074
Onde:
J = 200 (inicial)
C = 1.000 (un.)
i = 20% (0,20)
n = tempo (prazo)
Linear
Exponencial
Política Monetária: impacto sobre JUROS
Política Monetária: impacto sobre JUROS
Política Cambial: conceitos fundamentais
O chamado tripé macroeconômico brasileiro é composto pelos seguintes
componentes fundamentais:
- A Lei de Responsabilidade Fiscal (meta fiscal);
- O sistema de metas de inflação e;
- O regime de câmbio flutuante
Esse tripé foi estabelecido pelo então Ministro da Economia Armínio Fraga,
por meio do Decreto n.º 3088, de 21 de junho de 1999 e uma mudança
substancial na condução da política macroeconômica envolveu a mudança do
regime de câmbio fixo para o regime de câmbio flutuante.
Nesse sentido, quando da implantação do Plano Real, entre 1993 e 1994, o
regime cambial adotado era o de câmbio fixo, onde US$ 1,00 correspondia a
R$ 0,84, no que era conhecido como “âncora cambial”. Tal politica cambial
foi determinante para o êxito do plano que visava a estabilização da nossa
economia.
Cabe destacar que, em 1993, a inflação brasileira alcançou inacreditáveis
2700% aa, naquilo que era definida como hiperinflação.
Política Cambial: conceitos fundamentais
Assim, oficialmenteo Real tornou-se a moeda brasileira no dia 1º de julho de
1994, durante o governo de Itamar Franco, que tinha como ministro da
fazenda Fernando Henrique Cardoso, sendo que a principal meta da nova
moeda era conter a hiperinflação.
Contudo, a sobrevalorização do Real frente ao Dólar, de forma considerada
artificial, por meio da intervenção do Banco Central, gerou um desequilíbrio
na balança de pagamentos e uma nova política cambial necessitou ser
adotada.
Desde então, o regime cambial brasileiro é o de câmbio flutuante, onde a
taxa se ajusta de modo a equilibrar o mercado de divisas. O princípio básico
desse regime é um mercado de divisas do tipo concorrência perfeita, sem
intervenções do BC, de modo que qualquer desequilíbrio seja prontamente
eliminado pelo mecanismo de preço.
Devido a essa característica, o Balanço de Pagamentos está sempre em
equilíbrio e o BC possui maior liberdade na condução da política monetária.
Como pontos negativos, temos a instabilidade em virtude da maior
volatilidade do câmbio e a desestabilização dos fluxos comerciais
Política Cambial: conceitos fundamentais
Câmbio 
Fixo
Câmbio 
Flutuante
Regimes 
Cambiais
Dirty
Floating
Minibandas
cambiais
Modalidade de 
câmbio flutuante 
com intensa atuação 
do Banco Central 
para mantê-lo 
estabilizado 
Modalidade de 
câmbio flutuante 
onde os limites para 
sua flutuação são 
definidos pelo 
Banco Central 
Política Cambial: conceitos fundamentais
Câmbio Fixo Câmbio Flutuante
Características 
✓ BC define a taxa;
✓ BC é obrigado a 
disponibilizar as 
reservas cambiais
✓ Mercado define a taxa;
✓ BC não compromete as 
reservas cambiais
Vantagens
✓ Controle da inflação 
em função dos custos 
das importações;
✓ Política monetária 
descolada do câmbio;
✓ Reservas cambiais 
protegidas de ataques 
especulativos
Desvantagens
✓ As reservas cambiais 
ficam sujeitas e 
ataques especulativos;
✓ Política monetária 
dependente das 
reservas cambiais
✓ Taxa de câmbio sujeita à 
volatilidade dos 
mercados nacional e 
internacional;
✓ Pressão inflacionária em 
função da 
desvalorização da 
moeda

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