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Escola "PRO-TEC" Prefácio A Escola "Pro-Tec", de São Paulo, coloca à disposição de Professores e Alunos dos cursos profissionais, industriais e técnicos, mais uma publicação especializada. Há mais de duas décadas a Escola "Pro-Tec" vem compilando imprimindo e distribuindo seu próprio material didático, de grande aceitação também por outras Escolas técnicas, alcançando com êxito a formação de Técnicos realmente habilitados. Nesta coletânea de NOTAS DE AULA do curso de Projetos de Ferramentas, a matéria é descritiva, analítica e complementa a representa- ção gráfica das págs. 7.144 á 7.156 do PRONTUÁRIO DO DESENHISTA DE MÁQUINAS. Os assuntos são abordados de forma sintética e elementar e enriquecidos de exemplos práticos. Com esta publicação esperamos facilitar aprendizado dos cálculos e dimensionamento, dos Projetos de Ferramentas. São Paulo, junho de 1976. Ind. Francesco Provenza CREA No 11.838/D
Escola "PRO-TEC" PARTE ANALÍTICA 1 FERRAMENTAS DE CORTE 1.01 2 UTILIZAÇÃO RACIONAL DA CHAPA 2.01 3 - SEPARAÇÃO DO PRODUTO E SOBRA LATERAL 3.01 4 CÁLCULOS DE UTILIZAÇÃO E RETALHOS 4.01 5 LARGURA DA FITA PARA OBTER DISCOS 5.01 6 - CICLOS DE OPERAÇÕES 6.01 7 - DESENHO DAS FERRAMENTAS 7.01 8 - MUDANÇA DE COORDENADAS 8.01 9 - FOLGA ENTRE PUNÇÃO E MATRIZ 9.01 TABELAS - VALORES DAS FOLGAS ENTRE PUNÇÕES E MATRIZES 9.07 TABELAS ACOPLAMENTOS RECOMENDADOS ISO 9.13 10 MATRIZES COM DE SAÍDA 10.01 11 - DIMENSÕES DAS MATRIZES E DOS PUNÇÕES 11.01 CORTE SIMPLES 11.02 FURAÇÃO SIMPLES 11.03 CORTE E FURAÇÃO PROGRESSIVA SIMPLES 11.03 CORTE E FURAÇÃO PROGRESSIVA COM REENTRÂNCIA 11.04 CORTE E FURAÇÃO 11.04 12 - FORÇA DE CORTE 12.01 13 DIMENSIONAMENTO DOS PUNÇÕES 13.01
Escola "PRO-TEC" 14 - MOLAS 14.01 MOLAS HELICOIDAIS 14.01 MOLAS 14.10 MOLAS PARA ESTAMPOS 14.11 GRÁFICO E TABELAS 14.18 MOLAS MÚLTIPLAS 14.22 MOLAS PRATO 14.26 MOLAS DE BORRACHA 14.30 MOLAS DE PLASTIPRENE 14.32 15 - ESTÁTICA GRÁFICA 15.01 POLÍGONO FUNICULAR 15.01 BARICENTRO DAS FIGURAS PLANAS 15.03 BARICENTRO DA ÁREA 15.04 BARICENTRO DO PERÍMETRO 15.05 LOCALIZAÇÃO DA ESPIGA E DO EXTRATOR 15.06
Escola "PRO-TEC" 1.01 FERRAMENTAS DE CORTE - 1 As ferramentas de corte podem ser classificadas pela: abertas com placa de guia FEITURA com colunas de guia com cilindro de guia corte simples FUNÇÃO corte progressivo corte total 1 - Os estampos abertos permitem trabalhar retalhos de chapas de diversas espessuras, proporcionando produto com precisão de ± 0,2 mm.
Escola "PRO-TEC" 1.02 2 - As ferramentas de corte guiado, com pino de encosto ou trinco, simples ou progressiva de uma etapa e centradores, conferem ao produto uma precisão de ± 0,08 mm. encosto de avanço guias encosto de retrocesso ANTES DO CORTE trinco DURANTE CORTE
Escola "PRO-TEC" 1.03 Chapa Pilôtos As figuras mostram es- tampos guiados de furo e corte progressivo com encosto e pi- nos pilotos ou centradores. Lateral Encosto de Encosto inicial Os pinos pilotos aumentam a precisão do pro- PILOTOS duto pois mantém a tira firme e centralizada du- rante corte. Os pinos pilotos podem penetrar em furos ou ENCOSTOS rasgos da própria peça ou em furos praticados pro- positadamente, fora da peça, para esse fim.
Escola 1.04 - FUROS PARA "PILOTOS" 10 operações 42 5 4 30° 30° 5 45 0 76 20 PRODUTOS 7 015 15 031 40 50 FUROS PARA PILOTOS + + OPERAÇÕES
Escola "PRO-TEC" 1.05 3 - As ferramentas de corte progressivo com facas de avanço, dependendo do número de etapas, proporcionam ao produto precisão de A faca de avanço cortando lateralmente da tira um retalho igual ao passo, lhe proporciona um avanço exato. A faca de avanço é usada para e mm e mm. As saliências das facas cortam reentrâncias na tira, que permi- tem encosto perfeito, eliminando OS defeitos que se verificam com facas lisas. FACA DE AVANÇO SALIÊNCIA LATERAL SALIÊNCIA FRONTAL STOP LATERAL REENTRÂNCIA TIRA
Escola "PRO-TEC" 1.06 Há casos em que as facas de avanço contri- buem para a formação do produto. FACAS DE AVANÇO FACAS DE AVANÇO
Escola "PRO-TEC" 1.07 Centradores e facas de avanço em conjunto, proporcionam produto de maior precisão. PILÔTOS PRODUTO - - + + + + + 0,5° FACA DE AVANCO + + + + + + FURAÇÃO CORTE CORTE Na ilustração acima vemos centradores montados nos pun- ções de corte.
Escola "PRO-TEC" 1.08 4 - Os estampos de corte total ou de bloco conferem ao produto precisão de ± 0,025 mm. Quanto mais rígida for a tolerância, tanto mais caro será o estampo. A escolha do tipo de ferramenta depende de fatores econô- micos e técnicos. Entre OS primeiros podemos considerar a quantidade de peças custo da ferramenta, enquanto que como fatores técnicos podemos consi- derar as dimensões e a precisão do produto.
Escola "PRO-TEC" - 1.09 Nos estampos de bloco a matriz está no cabe- e punção na base.
Escola "PRO-TEC" 2.01 UTILIZAÇÃO RACIONAL DA CHAPA 2 Antes de se iniciar projeto de uma ferramenta é necessário fazer um estudo preliminar para um aproveitamento racional da chapa. Um desperdício injustificado do material eleva custo do produto. É necessário, portanto, cortar convenientemente a chapa em tiras de modo a evitar sobras, ou aparas, e em certos casos considerar também sentido de laminação da chapa que pode influenciar basicamente na quali- dade do produto. Para isto é necessário dispôr racionalmente a peça na tira. Um método simples e prático para este estudo consiste em recortar em cartolina um certo número de peças e de vários modos até acertar a melhor posição e a mais econômica. Uma boa disposição além de reduzir ao mínimo OS retalhos, proporciona peças de melhor acabamento, melhor qualidade e até simplifica e facilita as operações de estampagem. 2 A disposição 2é certamente mais econômica que a 1.
Escola "PRO-TEC" 2.02 - Examinemos alguns exemplos de disposições convenientes. Às vezes é conveniente cortar a tira primeiro de um lado e depois do outro (disposição IMBRICADA).
Escola "PRO-TEC" 2.03 Outras vezes, no corte, é preciso virar a tira de ponta- cabeça, ou operar com 2 punções alternados. FURO E CORTE PROGRESSIVO Nalguns casos, é até conveniente alterar levemente formato ou as dimensões da peça. Enfim, várias são as disposições que permitem um ótimo aproveitamento da tira. Extrator Encosto lateral Saliência do As figuras acima representam dois casos de aproveitamento sem retalhos.
Escola "PRO-TEC" 2.04 SUJEITADOR Este exemplo representa outro caso particular sem re- talhos. EXTRATOR PASSO ENCOSTOS
Escola "PRO-TEC" 2.05 Disposição progressiva de furos e cortes. MATRIZ MATRIZ OPER. 10 OPER. OPER. OPER. + OPER. OPER. OPER. + + OPER. P P P P P P RETALHO RETALHO + + DA TIRA DA TIRA +
Escola "PRO-TEC" 2.06 Disposição alternada com vários punções: RETALHO DA TIRA MATRIZ Posso 10 OPER. OPER. OPER. OPER. Disposição progressiva:
Escola "PRO-TEC" 2.07 Disposições progressivas que permitem peças diferentes. 40
Escola "PRO-TEC" 3.01 SEPARAÇÃO DO PRODUTO E SOBRA LATERAL 3 Seja qual for a disposição, para se ter um bom produto e um bom funcionamento, é necessário que a separação entre uma peça e outra, assim como a largura da sobra lateral, obedeça à condição: Isto é necessário para que a tira de sobra seja rígida. Não observando a condição acima, pode acontecer que a so- bra ceda ao arrasto do punção provocando interferência e suas inevitáveis conseqüências: produto incompleto ou mal acabado, engripamento ou rup- tura da própria ferramenta... 0 diagrama fornece a largura mínima de retalho para chapas de aço. (mm) 2 X Z 2 t Z X 2 t Z X t I encôsto 0,5 1,5 2 2,5 3 e (mm) Para e>3mm Quando X é utilizado como referência (encosto de retrocesso) é aconselhável aumentá-lo de 20% para garantirmos que não se deforme sob a ação de arrastamento dos punções. Para cobre e análogos dobrar valores do diagrama, espe- cialmente no caso de chapas finas. Para cortiças e afins:
Escola "PRO-TEC" 3.02 Alguns autores e alguns industriais B t adotam para estudo da tira dados fornecidos pela tabela abaixo. Estes valores são de orientação e po- X dem ser alterados convenientemente. A Furo L Eles são escolhidos em relação a A ou P/ centrador B conforme caso, dependendo da in- fluência de cada um. bom não es- quecer que a tira de sobra deverá per- P E Z manecer rígida. Espessura A ou X t Z mm 10 0,5 0,5-1,2 1 0,5 3 10-30 0,5-1 0,2-0,5 1-1,5 0,5 3 30-100 1-2 2-3 1,5-2 0,5-1 3,5 100-300 2-3 3-5 2-2,5 1-2 4 10 1 1-1,5 1,5 1 3 10-30 1-1,5 1,5-2 1,5-2 1 3,5 0,5-1 30-100 1,5-2 2-3,5 2-2,5 1-2 4 100-300 2-3,5 3,5-5,5 2,5-3 2-3 4 Aço doce, ferro, bronze alumínio e similares 10 1,5 1,5-2 2 3 10-30 1,5-2 2-2,5 2-2,5 1,5 3,5 30-100 2-2,5 2,5-3,5 2,5-3 1,5-2,5 4 100-300 2,5-3,5 3,5-6 3-3,5 2,5-3,5 5 10 2 2-2,5 2,5 2 3,5 10-30 2-2,5 2,5 2 4 1,5-2 30-100 3,5-5 2,5-3 2-3 4 100-300 3.5-5 5-6 3-3,5 3-4 5 10 3 3-3,5 3 4 10-30 2-3 3-3,5 3,5-4 3,5-4 3 4 30-100 3,5-4,5 4-5 4-4,5 3-4,5 5 100-300 4,5-6 5-6 4,5-5 4,5-6 6 10 5 5-5,5 5 5 5 10-30 3-5 5-5.5 5,5-6 5-6 6 5 30-100 5,5-6 6-8 6-7 6-8 6 100-300 6-8 8-10 7-8 8-10 8 10 2 2-2,5 2,5 1,5 3 10-30 0,2-0,5 2-2,5 1,5-2 3,5 30-100 3-4 3-4 2-2,5 4 100-300 3-4 4-5 4-5 2,5-3 6 Baquelite, mica, micanite, etc. 10 2,5 2,5 2 3 10-30 2,5-3 3-4 2,5-3 2-2,5 0,5-1 3,5 30-10 3-4 4-6 3-4 2.5-3 4 100-300 4-6 6-8 4-5 3-4 6 10 3 3-4 3 2,5 3 1-2 10-30 3-4 4-5 3-4 2,5-3 3,5 30-100 4-5 5-6,5 4-5 3-4 5 100-300 5-6,5 6,5-10 5-6 4-6 6 10 0,5 1 2 0,5 3 0,2-0,5 10-50 0,5-2 1-3 2-3 0,5-1,5 3,5 50-200 2-4 3-5 3-5 1,5-5 4 fibra, papelão, etc. 10 1,5 1,5 3 1 3 10-50 1,5-3 3-4 1-1,5 3,5 50-200 3-5 4-5 1,5-3 4 10 3 3 5 2,5 3 1,5-3 10-50 3-5 3-6 6 2,5-4 50-200 5-7 6-10 7 4-5 5
Escola "PRO-TEC" 4.01 CÁLCULO DE UTILIZAÇÃO E RETALHOS - 4 Boa economia de material se obtém usando tiras mais estrei- tas possíveis e passos de avanços mínimos. As ilustrações abaixo mostram tiras nas quais se procurou gastar mínimo de material. L=A L=A L=A+2t p=B+x
Escola "PRO-TEC" 4.03 EXERCÍCIOS EXERCÍCIO 1 Um exemplo de aproveitamento da tira é dado pelo Gutter. Estudar a tira para a obtenção da peça da figura. sentido de laminação da chapa não influi. 35 Chapa de aço SAE 1010 à frio. Dimensões da chapa: Espessura da chapa: e = 1,06 mm 40 Pelo diagrama temos: 10 t = 1,5 mm A tabela fornece valores maiores, adotaremos: = 1 mm 1 Disposição reta longitudinal: passo: 50 + 1 = 51 mm larg. da tira: mm número de tiras por chapa: 1000/38 = 26 número de peças por tira: 2000/51 = 39 número de peças por chapa: 39 X 26 1014 1,5 38 1,5
Escola "PRO-TEC" - 4.04 2 - Disposição reta transversal: passo: 35 + 1 = 36 mm largura da tira: 50 + 3 = 53 mm número de tiras por chapa: 2000/53 = 37 número de peças por tira: 1000/36 = 27 número de peças por chapa: 37 X 27 = 999 28 36 53 1,5 3 Disposição inclinada: AB = 10 + 1 = 11 mm BC = 12,5 + 10 + 1 = 23,5 mm tang a = BC/AB = 23,5/11 = 2,13636 G a = 64°55' H E sen a = 0,90569 t = 0,42394 21 26 X D F 1,5 B M N P C A 1,5 58 H G E
Escola "PRO-TEC" - 4.05 DE = 10+1+50=61 mm EF = 61 sen a = 61 0,90569 = 55,25 mm EH = = EG = = 1 0,42394 = = 0,42 mm GF = 55,25 - 0,42 = 54,83 mm Largura da tira: Número de tiras: 2000/58 = 34 Passo: AC = AB/cos = 11/0,42394 = mm A 1ª peça necessita de um avanço maior: MN = 12,5 sen a = 12,5 0,90569 = 11,33 mm NO = 50 sen = 50 0,42394 = 21,20 mm OP = 10 sen = 10 0,90569 = 9,05 mm 41,58 mm Logo, X = 41,58+ 1,5 = 43,08 43 mm Número de peças por tira: 1000 43 peças 26 Número de peças por chapa: 37 34 = 1258 peças
Escola "PRO-TEC" 4.06 4 Disposição imbricada (de retorno): -solução: 47 13 1,5 53 1,5 Passo: Largura da tira: 50 + 1,5 + 1,5 = 53 mm Número de tiras por chapa: 2000/53 = 37 Número de peças por tira: 2 1000/47 = (21 2) = 42 Sendo resto da divisão 13, teremos material suficiente tam- bém para a última peça. Número de peças por chapa: (21 2) 37 = 1554 peças solução: 36 28 1,5 64
Escola "PRO-TEC" 4.07 Passo: mm Largura da tira: 1,5 + 50 + 1 + 10 + 1,5 = 64 mm Número de tiras por chapa: 2000/64 = 31 Número de peças por tira: 2 1000/36 = 54 Número total de peças: 54 31 = 1674 peças 5 Disposição imbricada oblíqua 26 X 15 1,5 F M P I 78 3 1,5 B G C D 1,5 Passo: 26 mm (ver item 3) FG = 54,83 mm BD = 1 + 10 + 1 + 10 = 22 mm BC = 22 sen a = 22 0,90569 = 19,92 mm Largura da Número de tiras por chapa: 2000/78 = 25
"PRO-TEC" 4.08 avanço será de: MP = (ver item 3) 41,58 mm PR = = 1 0,42394 = 0,42 mm RS = 1,5 sen a =1,5 0,90569 = 1,35 mm ST = 10 = 10 0,42394 = 4,23 mm 47,58 mm PRS T X = 47,58 + 1,5 = 49,08 mm 49 mm 1000 49 Número de peças por fita: + 1 26 Número de peças por chapa: 74 25 = 1850 peças OBSERVAÇÕES Estes exemplos dão idéia de como se aproveita a chapa. A escolha de uma ou outra disposição depende da quantidade de peças a produzir. 0 custo da ferramenta varia conforme se trate de corte reto ou inclinado, de corte simples com retorno ou de corte duplo.
Escola "PRO-TEC" ** 5.01 LARGURA DA FITA PARA OBTER DISCOS - 5 Diâmetro dos discos = 15 mm aço SAE 1010 Espessura da chapa e = 1,6 mm Pelo diagrama: t = X = 1,25 mm (ver pág. 3.01) caso (1 fileira) L = + 2t = 15 + 2 1,25 = 17,5 mm caso (2 fileiras) L = 00 COS + + 2t = = (15 + 1,25) 0,866 + 15 + 2 1,25 = = 14,07 + 15 + 2,5 = 31,57 mm caso (3 fileiras) = 2 (Φ + x) COS + + 2t = + = 28,14 + 15 + 2,5 = 45,64 mm X caso (n fileiras) Exemplo: 25 fileiras L = (25 - 1) (15 + 1,25) 0,866 + 15 + 2 1,25 = 355,18 mm
Escola "PRO-TEC" 5.03 EXERCÍCIO 2 Determinar quantos discos por metro de fita podem ser obtidos usando disposições alternadas em 3 e 5 peças. Φ = 20 mm e=2 mm 1 Disposição em 3 1,5 e A + + + + + C B + + + E t 1,5 e = 3 mm passo: 20 + 2 = 22 mm 1000 número de peças por metro = = 22 superfície de cada peça = 4 = 4 superfície total das peças por metro de fita: 314 135 = 42390 mm² superfície da fita: 1000 64 = 64000 mm² porcentagem utilizada: 100 = 66,2%
Escola "PRO-TEC" 5.04 2 Disposição em 5 + + + + + ++ + + + + + + + + + + + + + + + + + = 4 (20 + 2) 0,866 + 20 + 2 . 3 102 mm 1000 número de peças por metro = 5 = 45 5 = 225 peças 22 porcentagem de chapa utilizada: 314 225 n = 102 1000 porcentagem de retalhos:
Escola "PRO-TEC" 6.01 CICLO DE OPERAÇÕES - 6 Na maioria dos casos produto não é obtido de uma vez com um único golpe de estampagem, e sim progressivamente após uma certa série de operações simples ou combinadas. Para darmos uma idéia, apresentaremos aqui alguns exemplos que requerem outras operações além do corte: Estampo progressivo com Estampo progressivo, com duas facas faca de avanço de avanço, para confecção de rotor e do extrator de um pequeno motor elétrico
Escola "PRO-TEC" 6.02
Escola "PRO-TEC" - 6.03
Escola "PRO-TEC" 6.04 2
=2 X X 6.05 "PRO-TEC"
Escola "PRO-TEC" 7.01 DESENHO DAS FERRAMENTAS - 7 Para se representar uma determinada peça é necessário que seu desenho seja dotado de todas as medidas indispensáveis. Estas mesmas medidas porém, perdem a importância na re- presentação gráfica da matriz que é cotada levando em consideração as ope- rações de usinagem a que será submetida. 40 28 6 20 8 Peça Matriz + Além de cotar furos das matrizes é necessário localizar mesmos. A localização dos furos da matriz é feita por meio de CO- ordenadas. 44 61 33 49 23 0 14 32 61 05 67 25 82 47 23 35 42 Os círculos traçados com linhas finas, representam a fer- ramenta que irá abrir furos que darão início ao vazamento da matriz.
Escola "PRO-TEC" 7.02 Se estampo for simples, as dimensões poderão ser colocadas no próprio desenho do conjunto. Às vezes, as partes principais são desenhadas e cotadas sepa- radamente e as demais partes são cotadas no próprio conjunto. 6 86 57 29 020 73 63 40.5 32.5 0=7 M5 10 76 Entretanto, a maneira certa de se executar e cotar desenho de uma ferramenta é indicar no conjunto OS elementos normalizados e, sepa- radamente, desenhar e cotar todos OS elementos não normalizados. NOTA: No dimensionamento da matriz e dos punções é preciso con- siderar a folga. Se a peça produzida não apresenta reentrância, a matriz deverá ter as medidas exatas da peça, enquanto que punção deverá ter as medidas diminuídas da folga.
"PRO-TEC" 7.03 Exemplo: 7 8 6 9 5 10 4 3 12 2 13 14 18 17 16 15 9 1020 18 Ferro 8 4 Pincs proto 17 2 Punções RCC Ver Espigo 025x65 16 2 Punções de RCC Ver Temp 6 4 "Allen" 15 Face de RCC Temp 5 14 4 Pinos Aço 4 Punção RCC Ver 13 RCC Temp 3 2 do 026x140 Cem 12 2 Aço Ver 2 4 Açoligo Guid do punção Aço Place de choque Aço 1040 Cum / DESIGNAÇÃO MATERIAL DESIGNAÇÃO MATERIAL DIMENSÕES .
Escola "PRO-TEC" 7.04 5,03 3,975 14,95 + + Γ. 1,53 10 60 60 60 05 6 24,95 9,075 3,075 74 51 16 15 16,5 22 5 5,03 72 25 48 44 41 r. 4 38 41 2 24 24 27 20 21 VW 25,5 30,5
Escola "PRO-TEC" 7.05 EXERCÍCIO 1 Calcular as coordenadas para traçar, em uma placa matriz de 84 x 84 mm, furo triangular representado em figura. b, 40 08 8 40 20 84 70 B :. = 43' 2 + = 90° - 63° 26' = = 26° 34' + 08 + 8,94 Furando com uma broca de mm, teremos: 27,06 60 51,06 = 4 . 1,618 = 6,47 mm 24 20 22,00 + 28,47 13,53 42 mm 55,53 6,47 62 = mm = 40 4 27,06 8,94 mm
Escola "PRO-TEC" 8.01 MUDANÇA DE COORDENADAS - 8 Quando 0 melhor aproveitamento da tira se obtém dispondo as peças inclinadas, para se riscar a matriz, mais facilmente e com maior precisão, é necessário determinarmos as coordenadas dos pontos em relação aos eixos & e n. Estes coincidem com OS cantos da placa matriz ou são a eles paralelos. Pela Geometria Analítica sabemos que as coordenadas de P em relação aos eixos & e n quando se conhecem as coordenadas e y, são dadas por: 7 P n = y COS - X sen X procedimento é seguinte: - Coordenamos a peça em relação a Y R.6 2 25 6 3 29 15 20 peça 0 X
Escola "PRO-TEC" 8.02 - Estudamos a tira determinando = - COS 28° - 15,89 mm b - 8,45 mm 30 - Coordenamos, com 0 auxílio deaeb ciclo de operações em relação a 42,28 5 15,00 Pontos X y 2 1 15,00 20,00 45,90 2 15,00 29,00 3 30,89 28,45 4 42,28 36,90 5 46,78 45,90 28* 6 51,28 36,90 o
8.03 - Mudamos as coordenadas para OS novos eixos: & = COS + y sen COS 28 = 0,88295 n = y COS X sen sen 28 = 0,46947 Ponto 1 Ponto 4 = 15,00 . 0,88295 + 20,00 . 0,46947 = 22,63 = 42,28 . 0,88295 + 36,90 . 0,46947 = 54,65 = 20,00 0,88295 - 15,00 . 0,46947 = 10,62 = 36,90 0,88295 - 42,28 . 0,46947 = 12,73 Ponto 2 Ponto 5 = 15,00 0,88295 + 29,00 0,46947 = 26,86 = 46,78 . 0,88295 + 0,46947 = 62,85 = 29,00 0,88295 - 15,00 . 0,46947 = 18,56 = 45,90 . 0,88295 - 46,78 0,46947 = 18,56 Ponto 3 Ponto 6 = 30,89 0,88295 + 28,45 0,46947 = 40,63 = 51,28 0,88295 + 36,90 0,46947 = 62,60 = 28,45 . 0,88295 - 30,89 0,46947 = 10,62 = 36,90 . 0,88295 - 51,28 0,46947 = 8,51 62,85 54,65 40,63 26,86 Pontos n 22,63 1 22,63 10,62 2 26,86 18,56 2 3 40,63 10,62 3 18,56 4 54,65 12,73 10,62 5 62,85 18,56 6 62,60 8,51 um
"PRO-TEC" 8.04 EXERCÍCIO PROPOSTO Estudar a tira para a peça em figura e determinar as coorde- nadas para a riscagem da matriz. Aço Carbono USSG 14. 14 3 Observação: para orientação, reproduzimos algu- 3 60 mas figuras publicadas pelo Hittig que concluiu obter um melhor aproveitamento inclinando a peça 34 26 R 10 + + + + X
Escola "PRO-TEC" 8.05 EXERCÍCIO PROPOSTO Estudar ciclo de operações, 0 aproveitamento da tira e as coordenadas para traçado da matriz da peça em figura. Chapa de latão # 16. Observação: para orientação, reproduzimos algu- 2 mas figuras publicadas pelo Hittig que concluiu 6 obter um melhor aproveitamento inclinando a peça 34°. 6 39 + + + + P P P C A P P P=14 2 was 3 34°
Escola "PRO-TEC" 9.01 FOLGA ENTRE PUNÇÃO E MATRIZ 9 Punção e matriz podem cortar ou furar, isto é, podem produ- zir peças ou praticar furos. Ao descer, punção comprime a chapa contra a matriz for- para dentro. Aparecem deformações elásticas seguidas de deformações plásticas em ambos lados da chapa e logo após trincas de ruptura que ao se unirem, separam a peça da chapa. trincas punção matriz f/2 faixa arrancada faixa de corte puro faixa de deformação Para obtermos cortes de aspecto bonito e sem rebarbas, é necessário que as trincas, que se iniciam nos fios de corte, se encontrem. Isto acontece se existir uma certa folga entre punção e Esta folga varia em função do material e da espessura da chapa. (v. tabelas anexas). Terminada a operação de corte, as deformações elásticas desa- parecem, isto é, as partes contraídas voltam ao normal.
Escola "PRO-TEC" 9.02 É claro que, devido a estes fenômenos, as dimensões do pun- ção e da matriz deverão ser convenientemente majoradas ou diminuídas. As matrizes determinam as dimensões das peças. Os punções determinam as dimensões dos furos. Isto é: Nas operações de corte punções serão minorados da folga. Nas operações de furação as matrizes serão majoradas da folga. Para estabelecermos com exatidão as dimensões dos punções e das matrizes, deveremos considerar também as tolerâncias do próprio pro- duto. Para isto: as matrizes de corte terão as dimensões correspondentes ao limite inferior da tolerância das peças. OS punções de furação terão as dimensões correspondentes ao limite superior da tolèrância das peças. Se as tolerâncias do produto não forem estabelecidas, ou indicadas, as matrizes de corte serão diminuídas de 0,1 mm; punções de furar serão aumentados de 0,1 mm. As tolerâncias do produto dependem da função a que se des- tina. Quanto mais rígida for a tolerância do produto, tanto mais cara será a ferramenta.
Escola "PRO-TEC" 9.03 CONCLUSÃO: As dimensões exatas dos punções e das matrizes serão deter- minadas considerando: tolerância do produto; folga de corte; tolerância de acabamento do próprio punção e da própria matriz. NOTA: a) CORTE: se a peça tiver reentrâncias, a matriz nas partes reentrantes funcionará como punção de furação, portanto, as reentrâncias do verdadeiro punção terão as dimensões acrescidas da folga. As medidas das partes reentrantes terão tolerâncias superiores. b) FURAÇÃO: se furo tiver reentrâncias, punção nas partes reentrantes funcionará como matriz de corte. Portanto, as reentrâncias da verdadeira matriz terão as dimensões diminuídas da folga. As medidas das partes reentrantes terão tolerâncias inferiores.
Escola "PRO-TEC" 9.05 EXERCÍCIOS CORTAR: diâmetro da matriz deverá corresponder ao mínimo da tolerância da peça. EXERCÍCIO: determinar as dimensões do punção e da matriz para cortar uma peça em chapa de alúmínio duro, dados: = 50 mm h11 + 0,000 Disco: 50,00 - 0,160 + 0,000 Matriz: 49,84 + 0,016 Folga: (pela tabela anexa) + 0,000 Punção: 49,84 0,06 = 49,78 h6 49,78 0,016 FURAR: diâmetro do punção deverá corresponder ao má- ximo da tolerância do furo. EXERCÍCIO: determinar as dimensões do punção e da matriz para praticar furos de = 30 mm com qualidade C11 em chapa de aço doce (0,4%C) com 2 mm de espessura. 30,11 mm Furo: C11 30,24 mm + 0,000 Punção: mm h6 30,24 + 0,016 Matriz: + 0,000 30,39 + 0,016 = 30,39 mm H6

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