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Carga Térmica de Refrigeração Prof. Me. Arthur Monteiro Engenharia Mecânica Sumário Introdução1. Parcelas de Carga Térmica2. Parcela de Transmissão3. Parcela de Infiltração4. Parcela do Produto5. Parcela de cargas diversas6. Introdução Câmara Frigorífica Qual a função? resfriamento congelamento Como? Retirando calor do espaço sensível latente Carga Térmica Introdução Definição de Câmara Frigorífica Ambiente adequado ao condicionamento de alimentos e produtos, que são perecíveis principalmente devido à temperatura elevada. A redução de temperatura reduz as reações químicas e biológicas nos alimentos permitindo mantê-los com alto grau de qualidade por mais tempo. Com a necessidade de se armazenar produtos durante longos períodos de tempo, torna-se necessário o seu congelamento e acondicionamento em ambientes, especificamente desenvolvidos para essa finalidade, ao qual chamamos de Câmara Frigorífica. Introdução Carga Térmica Natureza do produto; Frequência de entradas e saídas dos produtos durante a semana; As temperaturas dos produtos ao entrarem nas câmaras; Quantidade diária (kg/dia) de produtos a serem mantidos resfriados, congelados, ou que devam ser resfriados ou congelados rapidamente; Tipos de embalagens; Temperaturas internas; Umidade relativa interna e externa; Duração da estocagem, por produto; Método de movimentação de cargas. Carga Térmica Na refrigeração, normalmente a carga térmica é calculada (estimada) para um período de 24 horas. Conforme a temperatura do evaporador, pode ocorrer a formação de gelo na superfície externa. O gelo acumulado provoca o isolamento térmico da serpentina com conseqüente redução de sua capacidade. Nestes casos é necessário promover periodicamente o descongelamento (degelo) da serpentina. Tempo de funcionamento ≠ Tempo de resfriamento Capacidade do = Carga Térmica Total (Btu / 24 h) Equipamento (Btu/h) Tempo de Funcionamento (h / 24 h) Temperatura do evaporador: 32 ºF Não ocorre a formação de gelo, somente de condensado, que pode ser drenado continuamente (caso de aparelho de ar condicionado, 40 ºF). Degelo Degelo: Demanda um certo tempo para ser realizado. Provoca a interrupção do efeito refrigerante. Tipos: Degelo de ciclo livre. Degelo artificial. Degelo de ciclo livre: Demanda muito tempo para ser realizado (processo lento). Período de funcionamento de 16 h / 24 h. Capacidade do equipamento de refrigeração é igual a 150 % da carga térmica horária. Quando o ambiente refrigerado (câmara frigorífica) deve ser mantido a uma temperatura abaixo de 34 ºF, o degelo de ciclo livre não é possível. Degelo Temperatura da câmara frigorífica ≠ Temperatura do evaporador Degelo Degelo artificial: Usado sempre que o ambiente refrigerado (câmara frigorífica) deve ser mantido a uma temperatura abaixo de 34 ºF. O evaporador, durante o descongelamento, é aquecido artificialmente por resistência elétrica, água ou gás quente do compressor. O processo de descongelamento é mais rápido. Período de funcionamento de 18 a 20 h / 24 h. Capacidade do equipamento de refrigeração é igual a 120 a 130 % da carga térmica horária. Tempo de funcionamento do equipamento de refrigeração: Nos casos onde não ocorre o congelamento da água na superfície externa da serpentina, como nos aparelhos de ar condicionado, não há necessidade de degelo, e o período de funcionamento do equipamento de refrigeração é de 24 h/ 24 h, isto é, funcionamento contínuo. Onde ocorre formação de gelo no evaporador (congelamento da água na superfície externa da serpentina), o tempo necessário para o degelo determina o tempo de funcionamento do equipamento de refrigeração, que neste caso, é menor que 24 h por dia. Parcelas de Carga Térmica De onde vem? Infiltração de ar quente e úmido; transmissão através das paredes, piso e teto; pessoas e máquinas internas; iluminação; produto armazenado. Parcelas de Carga Térmica Para simplificar os cálculos de Carga Térmica, a carga térmica total é dividida em cargas individuais. Na Refrigeração Comercial, a carga térmica total é dividida em quatro cargas separadas: a carga cedida pelas paredes;1. a carga de mudança de ar;2. a carga do produto;3. a mistura ou carga suplementar.4. Onde: Q é o ganho de calor devido à transmissão, [W]; A é área de troca de calor (área de parede, piso ou do teto), em [m²]; U é o coeficiente global de transmissão de calor, [W/(m².°C)]; é a temperatura do ambiente externo, [°C]; é a temperatura de bulbo seco da câmara, [°C]. Parcela de Transmissão - paredes Referências bibliográficas (tabelas ) Caso não encontre nestas: calcular o valor de U (resistências térmicas) Lembrar de multiplicar o resultado por 24 Os gradientes de temperatura para projetos vêm da literatura Efeitos da Radiação Solar Para calcular a parcela de calor perdida por condução calor trocado, [W] condutividade térmica, [W/m.K] área superficial da câmara, [m²] diferença de temperatura, [°C] espessura, [m] Parcela de Transmissão - paredes Caso se considere apenas o isolante térmico. Volume de ar que penetra na câmara em 1 dia (m³) Parcela de Infiltração n é o número de trocas de ar calor removido do ar (kcal/m³) Parcela do Produto Calor Sensível - antes do congelamento Vai depender da temperatura que o produto entra na câmara Calor Latente Calor Sensível - depois do congelamento Parcela do Produto Fator de resfriamento vem de tabelas Parcela do Produto Calor de respiração - só para frutas m é a massa do produto, calor é a quantidade de energia de respiração do produto (valor tabelado) Parcela de cargas diversas Pessoas np - número de pessoas; tp - tempo de permanência das pessoas dentro da câmara em horas; qmetabolismo - calor gerado pelo corpo em kcal/h Onde: Parcela de cargas diversas Iluminação Parcela de cargas diversas Motores OBRIGADO arthur.monteiro@ifes.edu.br http://arthur.monteiro/