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RESPOSTA DO ESTUDANTE Nesta análise buscar-se-á relacionar o conteúdo estudado nas unidades de 1 a 4 com as imagens das fortalezas disponibilizadas. Ainda que à época não houvessem as diretrizes e normas de desenho técnico hoje disponibilizadas e amplamente difundidas, esse será o objetivo. Inicialmente cabe destacar a riqueza de detalhes, como a utilização de hachuras para preenchimento de telhas e alvenaria, por exemplo; o uso de tracejados para indicação dos relevos. É realmente algo muito rico, especialmente considerando a época e seus recursos. Os desenhos (imagens) foram apresentadas vistas “de frente”, ou seja, no plano vertical. Todas as imagens possuem uma linha terra (LT) definida, ainda que não traçada, é tranquilamente imaginada. E o fato de essa linha poder ser imaginada traz a possibilidade de entender o ponto de vista do observador, um pressuposto básico para projeções ortográficas. Pode-se inferir que muitas das projeções foram realizadas através do método do 1º diedro, ainda que este termo tenha surgido somente séculos depois (Século XVIII). Outras, no entanto, parecem perspectivas do tipo cônicas, que mais se assemelham ao ponto de vista do olho humano olhando de frente as paisagens ou edificações. Outro detalhe importante faz relação à escolha das vistas. Podemos observar que para algumas fortalezas, foram escolhidas mais de uma vista, de forma a entender não somente a representação destas, mas de seu entorno também. Algo importantíssimo dentro das diretrizes do desenho técnico, tendo em vista que a escolha das vistas deve ser sempre em número suficiente para o bom entendimento do desenho, sem exageros ou ambiguidades. Muitas foram representadas com uma única vista frontal, sem vistas de detalhe ou deslocadas. Por fim, outros pontos de destaque são o da proporcionalidade e cotas de dimensionamento. Não foram utilizadas cotas de dimensionamento. Embora não tenham sido indicadas escalas, os desenhos apresentam uma boa descrição de proporcionalidade entre os diversos elementos representados.