Logo Passei Direto
Buscar
Material

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

LESÕES DA PELE
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
2018
FISIOLOGIA E ANATOMIA DA PELE
A pele constitui uma barreira mecânica de
proteção ao corpo, além de participar da
termorregulação, da excreção de água e
eletrólitos e das percepções táteis de
pressão, dor e temperatura. Ela apresenta
três camadas: epiderme, derme e tecido
conjuntivo subcutâneo.
Ferida
Qualquer interrupção na continuidade da pele
representa uma ferida. A cicatrização da ferida
consiste na restauração da continuidade. O
tratamento de uma ferida e a assepsia
cuidadosa têm como objetivo evitar ou diminuir
os riscos de complicações decorrentes, bem
como facilitar o processo de cicatrização.
As lesões podem ser classificadas como:
• Etiologia;
(Doença associada)
• Mecanismo de Ação;
(incisas, contusas, lacerantes ou perfurantes)
• Morfologia;
(localização, número, dimensão, profundidade)
• Grau de contaminação;
(limpa, contaminada, infectada)
• Comprometimento Tecidual;
(estágios 1, 2, 3 e 4)
• Fase Cicatricial;
(inflamatória, proliferativa, maturação)
• Característica do exsudato;
(aspecto, coloração e cor)
• Característica leito da ferida;
(necrótico, fibrinoso, granulação, epitelização)
• Evolução;
(Aguda, crônica)
• Tipo de Cicatrização;
(primeira, segunda ou terceira intenção)
• Cor;
(vermelho, amarelo, preto)
Quanto ao mecanismo de lesão as feridas
Podem ser descritas como incisas, contusas, lacerantes ou
perfurantes.
• As feridas incisas ou cirúrgicas são aquelas produzidas por um
instrumento cortante. As feridas limpas geralmente são
fechadas por suturas.
• As feridas contusas são produzidas por objeto rombo e são
caracterizadas por traumatismo das partes moles, hemorragia
e edema.
• As feridas laceradas são aquelas com margens irregulares
como as produzidas por vidro ou arame farpado.
• As feridas perfurantes são caracterizadas por pequenas
aberturas na pele. Um exemplo são as feridas feitas por bala
ou ponta de faca.
Laceradas
PerfurantesContusas
INCISAS
LESÃO POR PRESSÃO
DEFINIÇÃO
Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou
tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma
proeminência óssea ou relacionada ao uso de
dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se
apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e
pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da
pressão intensa e/ou prolongada em combinação com
o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e
ao cisalhamento pode também ser afetada pelo
microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela
sua condição.
LESÃO POR PRESSÃO-MUDANÇA 
DE TERMINOLOGIA
O National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), organização norte-
americana dedicada à prevenção e ao tratamento de lesões por pressão,
anunciou uma mudança na terminologia de úlcera de pressão EM 2017. Agora, o
termo “lesão por pressão” deve ser utilizado por todo os profissionais de saúde,
pois descreve com mais precisão as lesões em peles intactas e ulceradas. No
sistema anterior, o estágio 1 e a lesão tissular profunda descreviam lesões em
pele intacta, enquanto as outras categorias eram descritas como úlceras
abertas. Para a entidade, isso levou a uma confusão, porque a definição de cada
estágio se referia às lesões como “úlceras de pressão”.
Além da mudança de terminologia, números árabes passam a ser utilizados no
nome das fases, em vez de algarismos romanos. O termo “suspeita” também foi
removido da categoria diagnóstica lesão tissular profunda, assim como foram
adicionadas as definições de ferimento “lesão por pressão relacionada a
dispositivo médico” e “lesão por pressão em membrana mucosa”.
LESÃO POR PRESSÃO - 1
Pele íntegra com área localizada de eritema que não
embranquece e que pode parecer diferente em pele de
cor escura. Presença de eritema que embranquece ou
mudanças na sensibilidade, temperatura ou
consistência (endurecimento) podem preceder as
mudanças visuais. Mudanças na cor não incluem
descoloração púrpura ou castanha; essas podem
indicar dano tissular profundo.
LESÃO POR PRESSÃO - 1
• Lesão por Pressão Estágio 1
LESÃO POR PRESSÃO - 2
• Lesão por Pressão Estágio 2
Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O
leito da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode
também apresentar-se como uma bolha intacta (preenchida com
exsudato seroso) ou rompida. O tecido adiposo e tecidos profundos
não são visíveis. Tecido de granulação, esfacelo e escara não estão
presentes. Essas lesões geralmente resultam de microclima
inadequado e cisalhamento da pele na região da pélvis e no calcâneo.
Esse estágio não deve ser usado para descrever as lesões de pele
associadas à umidade, incluindo a dermatite associada à incontinência
(DAI), a dermatite intertriginosa, a lesão de pele associada a adesivos
médicos ou as feridas traumáticas (lesões por fricção, queimaduras,
abrasões).
LESÃO POR PRESSÃO - 2
LESÃO POR PRESSÃO - 3
Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível
e, frequentemente, tecido de granulação e epíbole (lesão com
bordas enroladas) estão presentes. Esfacelo e /ou escara pode
estar visível. A profundidade do dano tissular varia conforme a
localização anatômica; áreas com adiposidade significativa
podem desenvolver lesões profundas. Podem ocorrer
descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo,
tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso. Quando o esfacelo ou
escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular,
deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável
LESÃO POR PRESSÃO - 3
LESÃO POR PRESSÃO - 4
Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com
exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão,
ligamento, cartilagem ou osso. Esfacelo e /ou escara pode
estar visível. Epíbole (lesão com bordas enroladas),
descolamento e/ou túneis ocorrem frequentemente. A
profundidade varia conforme a localização anatômica.
Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da
extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão
por Pressão Não Classificável.
LESÃO POR PRESSÃO - 4
LESÃO POR PRESSÃO – NÃO 
CLASSIFICÁVEL
• Lesão por Pressão Não Classificável
Perda da pele em sua espessura total e perda tissular
na qual a extensão do dano não pode ser confirmada
porque está encoberta pelo esfacelo ou escara. Ao ser
removido (esfacelo ou escara), Lesão por Pressão em
Estágio 3 ou Estágio 4 ficará aparente. Escara estável
(isto é, seca, aderente, sem eritema ou flutuação) em
membro isquêmico ou no calcâneo não deve ser
removida.
LESÃO POR PRESSÃO – NÃO 
CLASSIFICÁVEL
LESÃO POR PRESSÃO – TISSULAR 
PROFUNDA 
Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração
vermelha escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou separação
epidérmica que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato
sanguinolento. Dor e mudança na temperatura frequentemente precedem as
alterações de coloração da pele. A descoloração pode apresentar-se diferente
em pessoas com pele de tonalidade mais escura. Essa lesão resulta de
pressão intensa e/ou prolongada e de cisalhamento na interface osso-
músculo. A ferida pode evoluir rapidamente e revelar a extensão atual da
lesão tissular ou resolver sem perda tissular. Quando tecido necrótico, tecido
subcutâneo, tecido de granulação, fáscia, músculo ou outras estruturas
subjacentes estão visíveis, isso indica lesão por pressão com perda total de
tecido (Lesão por Pressão Não Classificável ou Estágio 3 ou Estágio 4). Não se
deve utiliar a categoria Lesão por Pressão Tissular Profunda (LPTP) para
descrever condições vasculares, traumáticas, neuropáticas ou
dermatológicas.
LESÃO POR PRESSÃO – TISSULAR 
PROFUNDA 
LESÃO POR PRESSÃO- RELACIONADA A 
DISPOSITIVO MÉDICO
Essa terminologia descreve a etiologia da lesão. A
Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico
resulta do uso de dispositivos criados e aplicados
para fins diagnósticos e terapêuticos. A lesão por
pressão resultante geralmente apresenta o padrão
ou forma do dispositivo. Essa lesão deve ser
categorizada
usando o sistema de classificação de
lesões por pressão.
LESÃO POR PRESSÃO- RELACIONADA A 
DISPOSITIVO MÉDICO
LESÃO POR PRESSÃO- EM MEMBRANAS 
MUCOSAS
A lesão por pressão em membranas
mucosas é encontrada quando há
histórico de uso de dispositivos
médicos no local do dano. Devido à
anatomia do tecido, essas lesões não
podem ser categorizadas.
LESÃO POR PRESSÃO- EM MEMBRANAS 
MUCOSAS
Estágio 2
Quanto ao grau de contaminação
As feridas podem ser limpas, limpas-contaminadas, 
contaminadas ou sujas e infectadas. 
• Feridas limpas são aquelas que não apresentam inflamação e 
em que não são atingidos os tratos respiratório, digestivo, 
genital ou urinário. 
• Feridas limpas-contaminadas são aquelas nas quais os tratos 
respiratório, alimentar ou urinário são atingidos, porém em 
condições controladas. 
• As feridas contaminadas incluem feridas acidentais, recentes 
e abertas e cirurgias em que a técnica asséptica não foi 
respeitada devidamente. 
• Feridas infectadas ou sujas são aquelas nas quais os 
microorganismos já estavam presentes antes da lesão. 
Cicatrização das feridas
Vários processos celulares contínuos contribuem 
para a restauração da ferida: regeneração celular, 
proliferação celular e produção de colágeno. A 
resposta do tecido às lesões passa por três 
estágios parcialmente sobrepostos:
• fase inflamatória ou exsudativa;
• fase proliferativa ou regenerativa;
• fase reparativa ou de maturação.
http://3.bp.blogspot.com/-B0V_MLukgrg/UROx9bfZ10I/AAAAAAAAA74/XzVMlbIlK0M/s1600/RTEmagicC_cicatriz_tabela.jpg.jpg
http://3.bp.blogspot.com/-B0V_MLukgrg/UROx9bfZ10I/AAAAAAAAA74/XzVMlbIlK0M/s1600/RTEmagicC_cicatriz_tabela.jpg.jpg
Tipos de cicatrização
A maneira pela qual uma ferida é fechada ou "
deixada" fechar é essencial para o processo de
cicatrização. Existem três formas pelas quais uma
ferida pode cicatrizar que dependem da
quantidade de tecido perdido ou danificado e da
presença ou não de infecção, são elas:
• Primeira intenção
• Segunda intenção
• Terceira intenção
Aspecto final da cicatrização por segunda intenção da ferida operatória 
Ferida operatória em processo de granulação.
Fatores que influenciam a 
cicatrização das feridas
• Técnica Cirúrgica;
• Uso de medicação Tópica
• Formação de hematomas
• Ressecamento durante a cicatrização
• Infecção;
• Reação a um corpo estranho;
• Doenças pré-existentes;
• Idade Avançada;
• Estado Nutricional;
• Uso de drogas sistêmicas 
CURATIVO
É um meio que consiste na limpeza e aplicação de 
uma cobertura estéril em uma ferida, quando 
necessário, com finalidade de promover a rápida 
cicatrização e prevenir contaminação e infecção.
Objetivos:
• Tratar e prevenir infecções;
• Eliminar os fatores desfavoráveis que 
retardam a cicatrização e prolongam a 
convalescência, aumentando os custos do 
tratamento; 
• Prevenir infecções cruzadas, através de 
técnicas e procedimentos corretos
TIPOS DE CURATIVO
Semi-Oclusivo
Este tipo de curativo é absorvente e comumente é utilizado 
em feridas cirúrgicas. Ele tem várias vantagens: 
• Permite a exposição da ferida ao ar;
• Absorve exsudato da ferida;
• Isola o exsudato da pele saudável adjacente
Oclusivo
Não permite a passagem de ar ou fluidos, seno uma
barreira contra bactérias. Tem como vantagens:
• Vedar a ferida, a fim de impedir pneumotórax;
• Impede a perda de fluidos
• Promove o isolamento térmico e de terminações nervosas
• Impede a formação de crostas
Compressivo
É utilizado para reduzir o fluxo sangüíneo, ou 
promover estase, e ajudar na aproximação das 
extremidades do ferimento
Sutura com fita adesiva
Após limpeza da ferida, as bordas do tecido seccionado 
são unidas e fixa-se a fita adesiva, Este tipo de curativo é 
apropriado para cortes superficiais e de pequena 
extensão.
Curativos Abertos
São realizados em ferimentos descobertos e que 
não tem necessidade de serem ocluídos. Algumas 
feridas cirúrgicas (após 24 horas), cortes 
pequenos ou escoriações, queimaduras etc. são 
exemplos deste tipo de curativo.
CURATIVO IDEAL
PRINCÍPIOS PARA O CURATIVO IDEAL
1.Manter elevada umidade entre a ferida e 
o curativo 
2.Remover excesso de exudação
3.Permitir troca gasosa 
4.Fornecer isolamento térmico 
5.Ser impermeável à bactérias 
6.Ser asséptico 
7.Permitir a remoção sem traumas
Material necessário para realizar o curativo:
• Pacote de curativo;
• Gaze, chumaço, atadura de crepon, etc;
• Sf 0,9 %;
• Saco plástico;
• Cremes, pomadas ou solução anti-séptica, S/N;
• Cobertura industrializada, quando indicada;
• Luvas de procedimento, S/N;
• Seringa 20 ml e agulha 30x10 e/ou transofix, S/N;
• Biombo, S/N;
• Esparadrapo e/ou micropore
Procedimento técnico:
• Posicionar o paciente, quando possível;
• Abrir o saco plástico e fixá-lo na lateral da cama;
• Abrir o pacote de curativo de maneira asséptica;
• Colocar gazes e/ou chumaço sobre o campo;
• Quando houver curativo anterior para ser removido, fazê-lo com 
luvas de procedimento e após descartá-las;
• Prosseguir realizando o curativo sem luvas;
• Iniciar o curativo dando prioridade para área menos contaminada;
• Lembre-se que nas feridas cirúrgicas não infectadas, a pele ao 
redor é considerada mais contaminada que a ferida, enquanto 
que nas feridas infectadas a área mais contaminada é a lesão;
• Usar cada face da gaze uma só vez e em sentido único;
• Colocar a cobertura industrializada, pomada ou anti-séptico
indicado para cada lesão;
• Cobrir a ferida com gaze e/ou chumaço e/ou atadura e fixar com 
micropore ou esparadrapo;
• Recolher o material utilizado e encaminhar ao expurgo e CME 
respectivamente
• Observação:
• Orientar o paciente sobre os cuidados de não tocar com as mãos 
na ferida e não falar próximo dela para evitar contaminação;
• Usar máscara de carvão ativado em casos de ferida infectadas 
com odor;
• Quando houver suspeita de infecção de vias aéreas superiores 
do executante, usar máscara cirúrgica;
• Reduzir ao máximo o tempo de exposição da lesão e dos 
materiais utilizados;
• Usar espátula para aplicar cremes e pomadas;
• Nos casos de lesões infectadas, observar orientações de 
precauções cutâneas (EPIs);
• Se após 48 horas a incisão se mantiver seca, não há necessidade 
de oclusão e esta pode ser lavada com água corrente e espuma 
de sabão neutro durante o banho;
• Se a incisão apresentar exsudato após 48 horas, manter a ferida 
com curativo
NOMES INDICAÇÕES OBSERVAÇÕES
ALGINATO
Indicado em lesões infectadas ou não, com 
média ou alta excudação, com sangramento 
ou em presença de necrose e fibrina.
Usado como curativo primário, por ser 
aplicado sobre o leito da ferida, necessitando 
de um curativo secundário para ocluir ou fixá-
lo. A frequência de troca deve ser avaliada de 
acordo com a quantidade de exsudato
presente na ferida, podendo permanecer até 
4 dias.
HIDROCOLÓIDE
Indicado em feridas não infectadas, com 
médio e baixo volumes de exsudação. Pode 
ser usado em presença de tecido necrótico e 
fibrina.
A troca do curativo deve ser realizada sempre 
que ocorrer vazamento do gel. Poderá 
permanecer por até 7 dias. O gel formado 
com o exsudato da ferida tem cor amarelada 
e odor desagradável que desaparece após a 
limpeza da ferida.
HIDROCOLÓIDE EM GRÂNULOS
Indicado para feridas profundas e altamente 
exsudativas. São associados ao uso das 
placas.
Os grânulos preenchem o espaço morto no 
leito da ferida, aumentem a absorção do 
exsudato, ampliando o tempo de 
permanência das placas.
PAPAÍNA (1%, 5% OU 10%)
Indicada para feridas necróticas e na 
presença de fibrina, sendo contra-indicada 
em casos de lesão isquêmica.
Não deve ser usada ou misturada com 
substâncias derivadas ou compostas de ferro 
ou iodo, pois é facilemnte oxidada.
NOMES INDICAÇÕES OBSERVAÇÕES
CARVÃO ATIVADO COM PRATA Indicado para lesões infectadas, com média e 
alta exsudação, com ou sem odor.
Curativo primário, exigindo sempre a 
cobertura com um secundário. Deve ser 
trocado sempre que estiver saturado, podendo 
permanecer por até 7 dias.
CURATIVOS DE FILMES TRANSPARENTES
Indicado para locais de inserção de cateteres 
periféricos, cateteres centrais tunelizados ou 
não, cateteres de pressão intracraniana, 
cateteres umbilicais e para proteção de áreas 
de proeminências ósseas em pacientes de alto 
risco para desenvolvimento de úlcera de 
pressão.
Em cateteres, deve ser trocado a cada 72 
horas; nas áreas de pressão, pode permanecer 
por 7 dias.
ESPUMA DE POLIURETANO
É indicada para feridas com perda tecidual 
profunda, parcial ou total, sendo que nas 
cavitárias é utilizad ana forma de enchimento. 
Em feridas com perda tecidual superficial ou 
onde há predomínio de tecido necrótico, está 
contraindicado.
A frequência de troca dessa cobertura 
depende do volume de exsudato drenado, 
podendo permanecer no leito da ferida por até 
5 dias. Na apresentação de envoltório, faz-se 
necessária a utilização de cobertura 
secundária, como gaze dupla estéril ou filme 
poliuretano.
TRIGLICERÍDEOS DE CADEIA MÉDIA E 
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
Indicados para o tratamento de feridas, 
infectadas ou não, debridadas previamente, 
médio ou pouco exsudativas. A ferida deve ser 
irrigada com a solução e coberta com um 
curativo oclusivo.
As trocas devem ser diárias.
REFERÊNCIAS
Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente e 
Associação Brasileira de Estomaterapia.
https://cenfewc.com.br/lesao-por-pressao/
http://www.coren-df.gov.br/site/muda-terminologia-
para-ulcera-por-pressao/
https://cenfewc.com.br/lesao-por-pressao/
	LESÕES DA PELE 
	FISIOLOGIA E ANATOMIA DA PELE
	Número do slide 3
	Número do slide 4
	Número do slide 5
	Ferida
	As lesões podem ser classificadas como:�
	Número do slide 8
	Quanto ao mecanismo de lesão as feridas
	Número do slide 10
	Número do slide 11
	LESÃO POR PRESSÃO�DEFINIÇÃO
	LESÃO POR PRESSÃO-MUDANÇA DE TERMINOLOGIA
	LESÃO POR PRESSÃO - 1
	LESÃO POR PRESSÃO - 1
	LESÃO POR PRESSÃO - 2
	LESÃO POR PRESSÃO - 2
	LESÃO POR PRESSÃO - 3
	LESÃO POR PRESSÃO - 3
	LESÃO POR PRESSÃO - 4
	LESÃO POR PRESSÃO - 4
	LESÃO POR PRESSÃO – NÃO CLASSIFICÁVEL
	LESÃO POR PRESSÃO – NÃO CLASSIFICÁVEL
	LESÃO POR PRESSÃO – TISSULAR PROFUNDA 
	LESÃO POR PRESSÃO – TISSULAR PROFUNDA 
	LESÃO POR PRESSÃO- RELACIONADA A DISPOSITIVO MÉDICO
	LESÃO POR PRESSÃO- RELACIONADA A DISPOSITIVO MÉDICO
	LESÃO POR PRESSÃO- EM MEMBRANAS MUCOSAS
	LESÃO POR PRESSÃO- EM MEMBRANAS MUCOSAS
	Número do slide 30
	Quanto ao grau de contaminação
	Número do slide 32
	Cicatrização das feridas
	Número do slide 34
	Número do slide 35
	Número do slide 36
	Tipos de cicatrização
	Número do slide 38
	Número do slide 39
	Número do slide 40
	Número do slide 41
	Número do slide 42
	Fatores que influenciam a cicatrização das feridas�
	CURATIVO
	Número do slide 45
	TIPOS DE CURATIVO
	Número do slide 47
	Número do slide 48
	Número do slide 49
	Número do slide 50
	CURATIVO IDEAL
	Número do slide 52
	Número do slide 53
	Número do slide 54
	Número do slide 55
	Número do slide 56
	Número do slide 57
	Número do slide 58
	REFERÊNCIAS�
	Número do slide 60

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Mais conteúdos dessa disciplina