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Processo Judicial tributário – ações tributárias 
O contribuinte pode ir a Juízo preventivamente, para evitar a exigência de tributo tido por indevido, ou posteriormente, buscando a anulação de eventual lançamento. Mas a discussão judicial do crédito tributário, por si só, não é causa impeditiva nem suspensiva da sua exigibilidade, o que depende da concessão de liminar ou antecipação de tutela (art. 151, IV e V) ou de depósito do montante integral (art. 151, II, do CTN).
Não se exige do contribuinte, em qualquer caso, o exaurimento da esfera administrativa como condição para o ingresso em Juízo. (...)
As ações com pretensões relacionadas à tributação regem-se pela legislação processual civil. As ações declaratórias de inexistência de obrigação tributária e anulatórias de créditos tributários, por exemplo, constituem simples ações ordinárias que seguem a disciplina comum do CPC. O mandado de segurança contra atos de autoridade fiscal, por sua vez, segue a Lei do Mandado de Segurança. Pressupostos processuais, condições da ação, requisitos da inicial, decisões interlocutórias e sentenças, recursos, coisa julgada, em geral seguem as normas comuns estabelecidas no CPC. Assim é que, das decisões interlocutórias, cabe agravo de instrumento; das sentenças, apelação; e assim por diante. As lides tributárias também estão sujeitas às leis dos juizados especiais nos limites da sua competência. (LEANDRO PAULSEN)
Ação Anulatória
A ação anulatória visa anular o lançamento tributário e, consequentemente, a cobrança da exação.
“É uma ação de conhecimento de rito ordinário, prevista no artigo 38 da Lei n° 6.830/80, movida com o propósito de se obter uma tutela jurisdicional que implique o desfazimento de um ato administrativo que resulte em cobrança tributária eivado de ilegalidade ou inconstitucionalidade. Também pode ser utilizada para anular ato de aplicação de penalidades, como auto de infração ou apreensão de mercadorias. (Josiane Minardi)
Quando o contribuinte é notificado para pagar determinado tributo contra ele lançado, tem a possibilidade de defender-se administrativamente, com efeito suspensivo da exigibilidade do respectivo crédito (art. 151, III, do CTN). 
Pode ocorrer, contudo, que não obtenha sucesso no processo administrativo. Ou, ainda, que prefira ir de pronto a juízo, hipótese em que estará abrindo mão da esfera administrativa. O contribuinte não deve olvidar que o ajuizamento de ação anulatória implica renúncia à esfera administrativa, de maneira que, se houver alguma impugnação ou recurso administrativo pendentes de julgamento, serão considerados prejudicados pela autoridade julgadora. É o que dispõe o art. 38, parágrafo único, da LEF: “A propositura, pelo contribuinte, da ação prevista neste artigo, importa em renúncia ao poder de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso acaso interposto”.
A ação anulatória é utilizada quando o sujeito passivo tenha como escopo anular lançamento já realizado pelo Fisco, desconstituindo o Auto de Infração ou ato administrativo equivalente.
O prazo prescricional para o ajuizamento da ação anulatória é de cinco anos, aplicando-se o art. 1º do Decreto n. 20.910/32, contatos da notificação do lançamento1245 ou da decisão final do processo administrativo.
O que fundamenta a ação, portanto, é a irresignação em face da execução fiscal. 
Art. 38 - A discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é admissível em execução, na forma desta Lei, salvo as hipóteses de mandado de segurança, ação de repetição do indébito ou ação anulatória do ato declarativo da dívida, esta precedida do depósito preparatório do valor do débito, monetariamente corrigido e acrescido dos juros e multa de mora e demais encargos.
Parágrafo Único - A propositura, pelo contribuinte, da ação prevista neste artigo importa em renúncia ao poder de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso acaso interposto.
							 - paga;
	Fisco lança. Opções do contribuinte:	 - recorre administrativamente;
							 - recorre judicialmente – ação anulatória
Obs1: UM OU OUTRO. O parágrafo único impede a propositura nas duas esferas.
Obs2: O ajuizamento da ação de execução fiscal não impede a propositura de ação anulatória. Vide julgado do STJ:
“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. EXECUÇÃO FISCAL. POSTERIOR AJUIZAMENTO DE AÇÃO ANULATÓRIA DO LANÇAMENTO. POSSIBILIDADE.
1. O atual entendimento do STJ é de que o ajuizamento de Execução
Fiscal não obsta que o devedor exerça o direito constitucional de
ação para ver declarada a nulidade do título ou a inexistência da
obrigação. Precedentes: AgRg no REsp 822.491/RR, Rel. Ministro
Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 13/3/2009; REsp 786.721/RJ, Rel.
Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJ 9.10.2006.
2. Agravo Regimental não provido”.
(STJ, AgRg no AREsp 836.928/SP; Rel. Min. Herman Benjamin; 2ª Turma, DJe 27/05/2016)
Obs3: O depósito não constitui requisito da ação anulatária (§ único), mas não impede atos expropriatórios na ação de execução fiscal. Veja julgado do STJ:
“TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. DEPÓSITO
PREPARATÓRIO. DESNECESSIDADE.
O depósito previsto no artigo 38 da Lei nº 6.830/80 não é
pressuposto à propositura da ação anulatória do débito fiscal. Inibe
apenas a cobrança do crédito.
(STJ, REsp 176.642; Rel. Min. Helio Mosimann; 2ª Turma, DJ 29/03/1999)
Súmula STJ nº 112 – Depósito. Suspensão do Crédito Tributário. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.
Súmula TFR nº 247 – Ação Anulatória do débito fiscal. Depósito. Não constitui pressuposto da ação anulatória do débito fiscal o depósito de que cuida o Art. 38 da Lei 6.830, de 1980.
Ação Repetitória ou Ação de Repetição de Indébito
Efetuado pagamento indevido, o sujeito passivo tem direito à sua repetição, forte no art. 165 do CTN. Trata-se de fundamento legal suficiente. O mesmo não se pode dizer da compensação, que depende de previsão em lei ordinária específica.
A repetição viabiliza-se na própria esfera administrativa, quando o indébito decorra de simples erro de apuração e pagamento. Nesses casos, ainda, poderá proceder diretamente à compensação no regime de lançamento por homologação quando abrangido o tributo federal pelos arts. 66 da Lei n. 8.383/91 e 74 da Lei n. 9.430/96.
Normalmente, contudo, a apuração do indébito depende do reconhecimento de que a lei instituidora do tributo é inconstitucional ou que os atos administrativos que a regulamentam são ilegais. Nesses casos, não pode o contribuinte apurar por conta própria, unilateralmente, o seu crédito. Terá de ir a juízo pleitear o reconhecimento do indébito e a condenação da fazenda a restituí-lo. Mesmo a compensação dependerá de tal reconhecimento.
Ação de repetição de indébito tributário é o nome que se atribui à ação em que o contribuinte busca a condenação da fazenda pública a repetir o tributo pago indevidamente. O contribuinte busca o reconhecimento de que realizou pagamentos indevidos e a condenação do sujeito ativo da relação tributária à repetição de tal montante em dinheiro.
A ação repetitória ou repetição de indébito tem como pressupostos exigir a devolução daquilo que foi pago erroneamente ou à maior. Tem fundamento no Art. 165 do CTN:
 Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
Portanto, para que haja fundamento para ação repetitória,
tem que existir:
		- existencia de pagamento indevido ou à maior;
		- erro na identificação do sujeito passivo;
		- erro na alíquota;
		- erro na base de cálculo;
		- reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
Obs: No que diz respeito aos chamados impostos indiretos, há que se observar que é até possível o manejo da presente ação, contudo, deve provar que não houve o repasse do encargo, nos termos do Art. 166. Vide a Súmula nº 546 – STF:
Cabe a restituição do tributo pago indevidamente, quando reconhecido por decisão, que o contribuinte "de jure" não recuperou do contribuinte "de facto" o "quantum" respectivo.
Jurisprudência do STF:
(...) 1. A pretensão de compensação do IPI não merece acolhida. É que, diversamente do que preceitua a Súmula 546/STF, ficou consignado no aresto impugnado que a ora agravante, contribuinte de direito, não logrou comprovar que o tributo pago indevidamente não foi repassado ao consumidor final.
[RE 589.715 AgR, rel. min. Ayres Britto, 2ªT, j. 31-8-2010, DJE 204 de 25-10-2010.]
Ação Declaratória
A ação declaratória visa ao reconhecimento de existência ou inexistência de vínculo jurídico obrigacional para com a Administração. Uma vez que a sentença não constitui ou desconstitui aventual atos já manejados, admite-se sua propositura apenas e tão somente antes do lançamento tributário.
Linha do tempo tributária:
HI + FG = OT 					CT 
					 Lançamento
A ação declaratória é utilizada em matéria tributária quando o contribuinte pretende ver reconhecido e declarado em juízo que a prática de determinados atos não gera obrigação tributária ou que a obrigação é inferior àquela que seria devida segundo a interpretação do Fisco. O mandado de segurança também se presta para isso, mas só na ação declaratória é que se pode ter dilação probatória.
O contribuinte poderá utilizar-se da ação declaratória sempre que esteja ao menos na iminência da prática dos fatos geradores do tributo atacado. Não é viável utilizar a ação declaratória com simples finalidade de consulta, sem que haja uma situação concreta que aponte para a existência de efeito concreto da decisão para as partes. Normalmente, o contribuinte discute tributos a que está sujeito por força da sua atividade.
A utilidade da tutela declaratória evidencia-se pelo fato de que as empresas normalmente realizam reiterada e continuadamente os mesmos negócios. Havendo declaração de que não há obrigação tributária a eles associadas, a empresa contribuinte não será autuada relativamente aos fatos já ocorridos, tampouco quanto aos futuros. É que a declaração define a norma concreta aplicável ao caso, de modo que as partes passam a ter de se portar conforme o decidido.
Indica-se a ação declaratória pura para os casos em que ainda não houve lançamento contra o contribuinte relativamente ao tributo discutido.
Obs1: não há restrição a que se cumule pedido de declaração cumulado com devolução de indébito, nos termos do Art. 327 do CPC.
Obs2: a propositura da ação declaratória não impede a execução do lançamento, SALVO A CONCESSÃO DE LIMINAR (151 CTN), ao contrário, deverá a Administração fazê-lo sob pena de decadência.
Ação Consignatória
A ação de consignação em pagamento visa livrar o contribuinte dos efeitos negativos da mora e quando este não discute o débito, sendo modalidade de extinção do crédito tributário (156, VIII).
A ação consignatória tem pouca utilidade em matéria tributária, pois não se presta para a discussão da dívida tributária, restringindo-se às hipóteses arroladas no art. 164 do CTN como ensejadoras da consignação em pagamento.
Não se presta para que o contribuinte ofereça apenas o que entende devido. Tal não afastaria a mora quanto à totalidade do tributo. Lembre-se que só o depósito integral do montante devido, assim entendido aquele exigido pelo Fisco, tem o efeito de suspender a exigibilidade do crédito tributário (art. 151, II, do CTN), de modo que a consignação de valor inferior não produz tal efeito.
A consignação só pode versar sobre o crédito tributário que o consignante se propõe a pagar (art. 164, § 1º, do CTN). É cabível, apenas, nas hipóteses arroladas pelos incisos I a III do art. 164.
Fundamenta-se no Art. 539 e seguintes do CPC, bem como no Art. 164 do CTN:
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
        I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
        II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;
        III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
        § 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar.
        § 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
Obs1: O STJ não admite a propositura de ação de consignação em pagamento para obtenção de direito ao parcelamento tributário. (AgInt no AREsp 427.799. Dje 11/04/2019).
Obs2: O contribuinte se livrará do montante que efetivamente depositar, mas se o fizer em quantia menor que o exigido pelo Fisco, não impedirá a propositura de execução fiscal. Observar o Art. 151, II do CTN.
Mandado de Segurança
Toda vez que se defender ofensa a direito líquido e certo, haverá possibilidade de manejo do MS, observados os requisitos constantes da Lei nº 12.016/09. A previsão está no Art. 5º, LXIX da CF:
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
O mandado de segurança tem ampla aplicação em matéria tributária. É utilizado sempre que o contribuinte se sente ameaçado por uma imposição tributária indevida e não se faça necessária dilação probatória. Também é muito utilizado, e.g., para a solução de problemas relacionados a certidões negativas de débitos quando o contribuinte se sinta lesado pela omissão do Fisco, que deixe escoar o prazo de 10 dias para a expedição de certidão sem disponibilizá-la, ou quando o Fisco se nega a expedir Certidão Negativa de Débitos ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa.
Sua grande vantagem é o rito célere (pequeno prazo para o oferecimento de informações, vista ao Ministério Público e imediata conclusão para sentença) e a não condenação em ônus sucumbenciais. Há diversas hipóteses bem frequentes de utilização do mandado de segurança em matéria tributária:
· o preventivo, que, antes mesmo da formalização do crédito tributário, ataca a obrigação tributária prevenindo o contribuinte contra exigência do Fisco que tenha por base a inconstitucionalidade da lei que o agente fiscal está obrigado a cumprir, a ilegalidade de decreto e de outros atos normativos infralegais que igualmente o vinculam, praxe reiterada do Fisco que ofenda os direitos do contribuinte ou, ainda, resposta a consulta em sentido que o contribuinte entende ilegal1236, não estando tal modalidade preventiva sujeita ao prazo decadencial do mandado de segurança;
· o que é impetrado contra lançamento já realizado, sujeitandose ao prazo decadencial de 120 dias contados da ciência do ato impugnado;
· o que visa à compensação, admitido pela Súmula 213 do STJ e com a tutela liminar vedada pela Súmula 212 do STJ, que, de um lado, busca o reconhecimento de indébito tributário e do direito ao seu ressarcimento, sujeitando-se quanto a isso ao prazo decadencial do art. 168 do CTN, e, de outro lado, busca tutela preventiva quanto à possibilidade de satisfação de tal direito mediante compensação com tributos devidos.
· o que se insurge contra a negativa
de expedição de certidão de regularidade fiscal;
· o que aponta omissão da autoridade fiscal quanto à sua obrigação de analisar pedido, impugnação ou recurso do contribuinte.
O MS em processo tributário segue todas as demais regras aplicáveis a este remédio constitucional:
	- não comporta dilação probatória;
	- deve ser impetrado no prazo de 120 dias;
	- ao contrário das ações declaratória e repetitória, não cabe cumular pedido de devolução de valores no MS.
Obs1: O MS não se presta para convalidar a compensação tributária, ou seja, se o contribuinte precisar provar a existencia de créditos tributários para poder realizar a compensação, deverá propor, primeiro, ação declaratória, por exemplo. Vide Súmula 460 do STJ:
É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte.
Obs2: Se depois de comprovada a existência do crédito e ainda assim a autoridade administrativa recusar-se à compensação, caberá MS. Vide Súmula 213 do STJ:
O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária.
Obs3: Não é sempre que caberá impetração de MS. Veja o Art. 5º da Lei nº 12.016/09:
Art. 5º  Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 
III - de decisão judicial transitada em julgado. 
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