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Teoria Geral do Processo - Aula 2

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AÇÃO:
1 – CONCEITO:
É o direito por meio do qual confere-se a pessoa interessada, de modo abstrato a oportunidade ou 
direito de dirigir-se ao poder judiciário, a fim de que este, de maneira imparcial, utilize a jurisdição 
para solucionar o conflito de interesse.
É um direito abstrato.
 2 – NATUREZA JURIDICA (DO DIREITO) DE AÇÃO:
Doutrinariamente entende-se que o direito de ação é: Direito público, significando que as regras 
para o exercício deste direito são previstos na Constituição Federal, no Código de Processo Civil, 
no Código Civil, bem como leis processuais.
Ex: CF – Art. 5º XXXV
2.2 – Direito Autônomo → Significando que o direito de ação não estar vinculado ao direito 
material pretendido pela parte interessada.
2.3 - Direito Abstrato → O direito de ação independe de um provimento jurisdicional 
favorável a parte interessada. 
2.4 - Direito Instrumental → Significando que o direito de ação é concretizado ou 
instrumentaliza-se por meio de processo.
3 – TEORIA DA AÇÃO:
- Doutrinariamente foram elaboradas algumas teorias para explicar a natureza do direito da ação, a 
saber:
3.1 – Civilista ou Imanentista.
• Carl Von Savigny
• Direito Material = Direito da Ação
• Crítica/Exemplo: Ação meramente declaratória.
Entendia Savigny que o direito de ação corresponde ou é igual ao direito material pleiteado, e desta 
forma somente poderia acionar quem tivesse o direito material.
3.2 – Concretista
• Adolph Wach
• Igual a teoria Civilista + procedência da ação.
• Crítica/exemplo: Processo sem resolução do mérito.
É por esta teoria se entende que o direito de ação corresponde ao direito pleiteado e além disso 
pressupõem que a ação deve ser julgado procedente.
3.3 – Abstrata.
• Giuseppe Chivenda.
• Direito a proteção jurisdicional.
• Direito SUBJETIVO de agir.
Por esta teoria intende-se que o direito a ação significa um direito a prestação jurisdicional do 
Estado. Na verdade, trata-se de um direito subjetivo ou exercício do direito da ação.
3.4 – Eclética:
• Enrico Túlio Liebmamn
• Direito Abstrato do Estado
• Adotada pelo CPC.
Por esta teoria entende-se que o direito de ação é o direito abstrato, conferir a um interessado para 
que o Estado possa intervir.
CPC - Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)
I - quando o juiz indeferir a petição inicial;
Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;
Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o 
interesse processual;
Vll - pela convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de 23.9.1996)
Vlll - quando o autor desistir da ação;
IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;
X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;
XI - nos demais casos prescritos neste Código.
4 – CONDIÇÕES DA AÇÃO.
→ São os requisitos exigidos pela lei processual para que o interessado possa exercer legitimamente 
o direito de ação. 
Sem tais requisitos o a ação não poderá ser proposto ou então o pedido será considerado como 
inviável juridicamente.
4.1 – Possibilidade Jurídica do pedido.
→ Significa que a ordem jurídica brasileira não reconhece que determinado pedido pode ser feito 
mediante uma ação, ou seja, é pedido impossível.
4.2 – Legitimidade de agir. (ou LEGITIMATIO AO CAUSAM)
→ Só poderá exercer o direito de ação a pessoa que ao menos em tese é o titular do direito 
pretendido.
Ex: Requerente ao autor da ação.
No outro polo da relação processual deverá constar a pessoa que ao menos em tese deverá suportar 
a pretensão do requerente. (Requerido/Réu).
4.2.1 – Legitimação Ordinária: 
 
- A regra é que o titular do direito pleiteado é que tem legitimidade para propositura da ação.
CC - Art. 814. As dívidas de jogo ou de aposta não obrigam a pagamento; mas não se pode recobrar a quantia, que voluntariamente 
se pagou, salvo se foi ganha por dolo, ou se o perdente é menor ou interdito. 
CPC - Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)
I - quando o juiz indeferir a petição inicial;
CPC - Art. 6º Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por 
lei.
4.2.2 – Legitimidade Extraordinária (Substituição Processual.)
 - Neste caso a própria lei autoriza que um terceiro possa pleitear em nome próprio o direito de 
outra pessoa.
CF - Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: 
(…)
rt. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta 
Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de 
outros interesses difusos e coletivos;
CF – Art. 5º XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados 
judicial ou extrajudicialmente; 
(…)
 LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em 
defesa dos interesses de seus membros ou associados;
(…)
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou 
administrativas; 
CPC - Art. 6º Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.
CDC - Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a 
título coletivo.
 Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
 I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que 
sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
 II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de 
que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
 III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.
 Art 82. Para os fins do art. 100, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:
 Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 
21.3.1995)
 I - o Ministério Público,
 II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;
 III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, 
especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;
 IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos 
interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.LEI 7347/85 - Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
 I - o Ministério Público; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
 II - a Defensoria Pública; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
 III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
 IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
 V - a associação que, concomitantemente: (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
 a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
 b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre 
concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

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