Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA- EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
RELATÓRIO DE ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS
Michaele Almeida Landim- 2162106
São José dos Campos-2025
INTRODUÇÃO
Os vertebrados pertencem ao grupo dos cordados, animais que possuem
notocorda, cordão nervoso dorsal oco, fendas faríngeas e cauda pós-anal em
alguma fase da vida. Dentro desse grupo, os vertebrados se destacam por
apresentarem coluna vertebral e crânio. Eles podem ser divididos em três
grandes grupos iniciais. O primeiro é o dos Myxiniformes, conhecidos como
peixes-bruxa, que não possuem mandíbulas e não apresentam uma coluna
vertebral verdadeira, contando apenas com a notocorda, que funciona como
estrutura de sustentação. O segundo grupo é o dos Petromyzontiformes,
formado pelas lampreias. Assim como os peixes-bruxa, elas também não
possuem mandíbulas, mas apresentam uma coluna vertebral rudimentar.
Muitas espécies são parasitas, prendendo-se a outros peixes para se
alimentar.
O terceiro grande grupo é o dos Gnathostomata, que reúne todos os
vertebrados que possuem mandíbulas. Esses animais apresentam órgãos
sensoriais e sistema nervoso bastante desenvolvidos e, no caso dos peixes,
apresentam nadadeiras pares. Nesse grupo estão incluídos os peixes
cartilaginosos, peixes ósseos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Com o passar do tempo, alguns desses vertebrados começaram a se
adaptar à vida fora da água. Entre eles, os anfíbios foram o último grupo que
ainda manteve dependência do ambiente aquático, principalmente por causa
da reprodução. Seus ovos não possuem casca protetora e podem desidratar
com muita facilidade, além de suas larvas, como girinos viverem
exclusivamente na água.
A partir de anfíbios primitivos surgiram os amniotas, grupo formado por
répteis, aves e mamíferos. A principal característica dos amniotas é o ovo
amniótico, que apresenta membranas como o córion, o alantoide e o âmnio.
Essas estruturas protegem o embrião e impedem seu ressecamento,
permitindo que o desenvolvimento ocorra fora da água. Além disso, os
amniotas possuem fecundação interna, pele mais espessa e seca, e sistemas
respiratório, circulatório e muscular mais eficientes, o que favorece a vida em
ambientes terrestres. Sendo assim, um grande marco para a evolução.
Os primeiros amniotas que surgirem foram os répteis, grupo que inclui
tartarugas, jacarés, cobras e lagartos. As aves descendem de um grupo de
dinossauros terópodes e possuem características como penas, bico e ovos
com casca dura, além de adaptações específicas para o voo. Já os
mamíferos também fazem parte dos amniotas, mas, diferentemente dos
répteis e aves, desenvolvem seus embriões dentro do corpo da mãe,
protegidos por estruturas que desempenham o mesmo papel do ovo
amniótico. Os mamíferos possuem pelos, glândulas mamárias que produzem
leite para alimentar os filhotes e sangue quente, o que ajuda a manter a
temperatura corporal constante.
Em conclusão, os vertebrados são extremamente importantes para o
equilíbrio da vida na Terra. Eles ocupam diferentes níveis na cadeia
alimentar, ajudando a manter o funcionamento dos ecossistemas. Além
disso, apresentam grande diversidade de formas, adaptações e modos de
vida, o que demonstra a capacidade da evolução em gerar organismos
complexos. Também têm grande importância para os seres humanos,
fornecendo alimento, recursos e contribuindo para pesquisas científicas e
avanços na medicina e na biologia.
AULA 1 RELATÓRIO 1: ANATOMIA, FISIOLOGIA E ECOLOGIA DE
TESTUDÍNEOS.
INTRODUÇÃO: Para essa atividade utilizamos exemplares da ordem
Testudíneos, disponibilizados pela universidade. Os objetivos foi identificar
algumas características desse grupo, observar sua anatomia e relacioná-las
com a ecologia.
Materiais:
• Exemplares de testudíneos
• Pinças
• Recipiente
RESULTADO: Na primeira imagem, é possível observar uma tartaruga
marinha. Diferente das tartarugas terrestres, elas possuem nadadeiras, que
facilitam a locomoção e a natação no ambiente aquático. Já na segunda e
terceira imagem é possível observar um cágado, suas patas são adaptadas
para se locomover também em ambientes terrestres.
Figura 1 arquivo pessoal
Figura 2 arquivo pessoal
Figura 3 arquivo pessoal
Os animais da ordem Testudíneos possuem algumas características em
comum. O corpo é envolvido pelo casco, formado pela carapaça (parte
superior) e pelo plastrão (parte inferior), que servem de proteção. Suas
vértebras e costelas são fundidas ao casco, e esses animais são
ectotérmicos, ou seja, regulam a temperatura corporal de acordo com o
ambiente. Todos botam ovos, portanto são ovíparos, e não possuem dentes,
mas um bico que serve para triturar os alimentos.
A respiração é pulmonar, sendo necessária mesmo nas espécies
aquáticas. Algumas espécies marinhas conseguem realizar trocas gasosas
adicionais através da cloaca e da faringe, mas não possuem a capacidade
de respirar totalmente debaixo da água, precisando subir à superfície para
captar ar. Quanto à alimentação, podem ser carnívoros, herbívoros ou
onívoros, dependendo da espécie.
Outra característica importante é que esses animais são divididos em três
subordens: as Cryptodira que escondem o pescoço dentro do casco
acompanhando e linha da sua coluna vertebral. Já a subordem Pleurodira
possui uma retração lateral do pescoço. E a última subordem é denominada
Amphichelydia que já estão em extinção.
Em relação as diferenças:
Animal Habitat Patas Casca Alimentação
Jabuti Floresta,
cerrado
Patas
grossas e
fortes,
próprias para
andar na
terra
Alto e
arredondado
Folhas, frutas
e legumes
Tartaruga
marinha
Oceanos Nadadeiras Achatada e
hidrodinâmico
Águas-vivas,
algas e
peixes
Cágado Água doce e
terra
Pata com
membranas
entre os
dedos,
adaptadas
para andar e
nadar
Achatada Plantas,
insetos e
pequenos
animais
1. Quais animais fazem parte dessa ordem?
Os animais que compõem essa ordem são os jabutis que vivem em
ambientes terrestres, tartarugas marinhas que vivem no mar e cágado que
vivem em ambientes terrestres e na água doce, como lagos e rios
.
2. Existe um padrão morfológico nesses animais. Explique?
Esses animais possuem um corpo protegido por um casco. A parte
superior se chama carapaça e a inferior é denominado de plastrão. Nos
machos o plastrão é côncavo para possibilitar a cópula com a fêmea. Outra
característica é que suas costelas e vértebras são fundidas com o casco. Elas
não possuem dentes, mas bicos córneos e as patas variam conforme o
ambiente: podem ser nadadeiras ou patas com ou sem membrana.
3. Caracterize esses animais externamente.
Carapaça: a carapaça desses animais é arredondada e dura, cobrindo o
corpo inteiro
Plastrão: o plastrão cobre a região ventral, ele protege a barriga, nos
machos e possui um formato côncavo, o que ajuda no acasalamento
Cabeça: sua cabeça é pequena e pode se retrair para dentro da carapaça,
a fim de se proteger contra algo.
Patas: elas são adaptadas ao ambiente, podendo ser nadadeiras ou patas
grossas com unhas para poder andar no solo.
Cauda: a cauda desses animais é geralmente pequena
Olhos: os olhos são localizados na lateral da cabeça, e suas pálpebras são
moveis
Bico: o bico desses animais é rígido e servem para triturar os alimentos,
esses animais não possuem dentes
Narinas: as narinas estão localizadas perto do bico
4. Quais aspectos da anatomia interna foram observados?
Descreava-os
Na aula que fizemos não foi possível dissecar o animal, pois não havia
exemplares para essa atividade. Entretanto, através de uma pesquisa, foi
possível caracterizar sua anatomia interna. As costelase vértebras estão
fundidas ao casco. A carapaça é ligada ao plastrão por pontes ósseas.
Em relação ao coração é dividido em três cavidades: dois átrios e um
ventrículo, o que torna sua circulação dupla, passando duas vezes pelo
coração. O sistema respiratório é formado por pulmões bem desenvolvidos,
mas eles não possuem diafragma, e a respiração depende de movimentos
musculares.
O sistema digestório desses animais possui um bico córneo. Inclui
também esôfago, estômago, intestino, fígado e pâncreas, que auxiliam na
digestão dos alimentos. A cloaca é um único órgão comum para excreção e
reprodução.
O sistema nervoso e sensorial apresenta visão e olfato desenvolvidos.
Possuem somente ouvidos internos. No sistema reprodutor, os machos
possuem pênis copulador (invaginação cloacal).
5. Quais os hábitos de vida podem ser atribuídos a esses animais?
Existem outros hábitos de vida dentro dessa ordem?
Os hábitos de vida desses animais podem variar de acordo com o
ambiente em que eles estão inseridos. Mas de forma geral elas possuem os
seguintes hábitos:
Alimentação: elas podem ser carnívoras, comendo peixes, insetos.
Herbívoras comendo plantas, folhas, algas ou frutas. Por fim, elas podem ser
onívoras que seria uma mistura dos dois.
Reprodução: esses animais são ovíparos, os filhotes não possuem
cuidado parental, onde as fêmeas cavam buracos no solo, enterram os ovos
e vão embora.
Hábito de vida: esses animais possuem uma longevidade de vida,
podendo viver até 100 anos, geralmente elas são solitárias e a maioria são
diurnas. Esses animais são ectotérmicas onde dependem do calor do
ambiente para poder regular a temperatura do seu corpo.
6. Discuta como ocorre a reprodução desses animais?
A fecundação é interna, e o macho possui um pênis copulador. Durante a
cópula, ele transfere o esperma para a cloaca da fêmea. Esse esperma pode
ser armazenado por meses dentro da fêmea, o que permite que ela faça
várias fertilizações de uma vez com uma única cópula. Assim, a fêmea cava
um ninho no solo, bota os ovos e depois os cobres. A incubação varia
conforme a espécie e a temperatura, podendo durar de 45 a 120 dias.
A determinação sexual depende da temperatura, em um fenômeno
chamado TSD (temperatura dependente do sexo). Temperaturas altas dão
origem a animais do sexo feminino, e mais baixas dão origem a animais do
sexo masculino. Por fim, após a postura não há cuidado parental.
7. Há alguma ameaça ecológica associada a esse animal? Em caso
positivo, identifique qual é.
Esse grupo sofre diversas ameaças ecológicas podendo citar a perda
ecológica como desmatamento, urbanização. Poluição, mudanças climáticas,
pesca predatória e acidental.
O documentário disponível na plataforma YouTube mostra a trajetória das
tartarugas marinhas desde o momento em que nascem até a corrida em
direção ao mar. Nesse percurso, elas enfrentam diversos desafios, pois
muitos filhotes acabam sendo atacados por predadores, como aves e
caranguejos. Somente as mais rápidas e ágeis conseguem chegar com
segurança até a água. Dentro do mar, os riscos continuam, porque tartarugas
jovens podem ser perseguidas e predadas por peixes maiores, tubarões e
outros animais marinhos, o que faz com que apenas uma pequena
quantidade de tartarugas sobrevivam até a fase adulta.
O documentário também destaca que as tartarugas utilizam o campo
magnético da Terra como forma de orientação. Esse “mapa magnético” ajuda
esses animais a se localizarem durante suas longas viagens e a retornarem
à mesma praia onde nasceram para desovar. Embora esse sistema seja
muito eficaz, ele não é perfeito, e as tartarugas podem se desorientar em
algumas situações, especialmente quando há interferência humana no
ambiente. Além disso, elas realizam suas migrações de forma solitária, não
formando bandos durante o deslocamento.
O documentário mostra um lado não tão romantizado da vida das
tartarugas marinhas, revelando a realidade dura e cheia de desafios que
esses animais enfrentam desde o nascimento. Ao mesmo tempo, ele ajuda a
refletir sobre todos os mecanismos e estratégias que as tartarugas
desenvolveram ao longo da evolução para conseguir sobreviver em um
ambiente tão hostil, tanto na areia quanto no mar.
AULA 2 ROTEIRO 1: ANATOMIA, FISIOLOGIA E ECOLOGIA DE
LARGATOS E SERPENTES
Para esta aula, observamos alguns exemplares de animais da ordem
Squamata. É importante ressaltar que a faculdade não possuía todos os
exemplares, por isso utilizamos imagens da internet para complementar a
atividade. O objetivo da aula foi observar e comparar a morfologia e a
fisiologia desses animais, além de compreender aspectos de sua ecologia.
Materiais:
• Exemplares da subordem serpentes
• Exemplares da subordem lacertília
• Exemplares da ordem crocodylia
• Recipientes
• Pinças
RESULTADO:
Figura 4: arquivo pessoal
Figura 5:arquivo pessoal
Figura 6: arquivo pessoal
Nas imagens é possível observar algumas espécies da subordem
serpentes. Esses animais possuem o corpo alongado e são apodas, ou seja,
não têm membros. O esqueleto deles é flexível, com várias vértebras, o que
permite movimentos rápidos. O corpo das serpentes é coberto por escamas
queratinizadas, que ajudam a reduzir a perda de água. Elas não possuem
pálpebras móveis no lugar delas existe uma membrana transparente
chamada brille, que protege os seus olhos.
As serpentes também não têm orelhas externas, por isso não escutam
sons. Porém, conseguem captar vibrações do solo, o que ajuda na detecção
de presas e perigos. A mandíbula das serpentes é bem flexível e móvel,
permitindo que elas peguem presas maiores do que a própria cabeça. Além
disso, elas possuem o órgão de Jacobson, que funciona como um “reforço”
do olfato, ajudando a perceber substâncias no ar.
As serpentes venenosas possuem peçonha e dentes especializados para
injetar esse veneno, as não peçonhentas não possuem esses dentes
especializados. Já sobre a reprodução, as serpentes podem ser ovíparas
(colocam ovos), vivíparas (filhotes nascem prontos) ou ovovivíparas (os ovos
se desenvolvem dentro da mãe, igual humanos).
Esses animais têm grande importância ecológica, pois ajudam a controlar
populações de roedores e outras pragas, mantendo o equilíbrio do
ecossistema. Os sistemas desses animais possuem algumas características
importantes como:
• Sistema digestório: É muito eficiente e adaptado para engolir
presas inteiras. Depois de comer, o metabolismo aumenta para
digerir até ossos, pelos e penas.
• Sistema respiratório: A maioria possui um pulmão bem
desenvolvido e o outro é reduzido, isso é causado pelo seu corpo
alongado.
• Sistema circulatório: É fechado, com um coração de três câmaras
(dois átrios e um ventrículo parcialmente dividido). O sangue circula
rápido para ajudar na digestão.
• Sistema nervoso: Bem desenvolvido, elas usam a língua, o órgão
de Jacobson, as vibrações do solo e, em algumas espécies,
fossetas sensíveis ao calor para perceber o ambiente.
• Sistema excretor: Elas eliminam principalmente ácido úrico, o que
economiza água que foi uma adaptação importante para ambientes
secos.
Subordem lacertília:
Como possuíamos apenas um exemplar da subordem lacertília, foi
necessário pesquisar e observar outros animais e suas características pela
internet. Os lagartos, que fazem parte desse grupo, possuem quatro patas,
embora algumas espécies tenham patas reduzidas ou ausente, ainda assim,
isso não os torna serpentes. Seu corpo é coberto por escamas
queratinizadas, que ajudam a proteger o corpo e evitar a perda de água, igual
nas cobras.
Diferente das serpentes, os lagartos possuem pálpebras móveis, podendo
piscar e fechar os olhos. Eles também têm ouvidos externos, o que permite
ouvir sons com mais facilidade. Muitas espécies apresentama capacidade
de soltar a cauda quando estão em perigo, em um processo chamado
autotomia; depois, essa cauda se regenera ao longo do tempo.
A mandíbula dos lagartos é menos flexível que a das serpentes, por isso
eles não conseguem engolir presas muito grandes. Assim como os outros
répteis, eles possuem o órgão de Jacobson, mas o utilizam menos que as
serpentes.
A alimentação varia conforme a espécie: podem ser carnívoros,
insetívoros, herbívoros ou onívoros. Os lagartos têm uma grande importância
ecológica, eles ajudam a controlar populações de insetos e outros animais,
contribuindo para o equilíbrio da cadeia alimentar.
Figura 7: arquivo
pessoal
Figura 8: arquivo
pessoal
Figura 9:arquivo
pessoal
Nas imagens é possível observar uma lagartixa, com pele coberta por
pequenas escamas que ajudam a proteger o corpo e evitar perda de água.
Suas patas possuem lamelas adesivas (estruturas microscópicas) que
permitem que ela escale paredes, vidros e outras superfícies com muita
facilidade. Essas adaptações tornam a lagartixa um animal ágil e capaz de
se mover em quase qualquer ambiente.
A subordem Lacertilia é o grupo mais diversificado dos répteis, podendo
ser citados camaleões, lagartixas, iguanas e até o dragão-de-Komodo. Esse
último animal possui hábitos especialmente interessantes, o que pôde ser
observado no documentário que foi solicitado.
O documentário Planeta Terra Dragão de Komodo, produzido pela
National Geographic, apresenta de forma detalhada os hábitos e o
comportamento do dragão-de-Komodo, o maior lagarto vivo do mundo. Logo
no início, o documentário mostra como essa espécie possui uma vida
marcada pela competição. Os dragões disputam comida, território e até
fêmeas, e essa competição cria uma hierarquia entre eles, onde os indivíduos
maiores e mais velhos comem primeiro, enquanto os menores e jovens ficam
com o que sobra. Além disso, os dragões-de-Komodo são excelentes
lutadores, utilizando suas patas com garras afiadas para atacar ou se
defender durante confrontos.
Outro ponto importante mostrado no documentário é que as fêmeas
podem se reproduzir por partenogênese, um processo em que produzem
filhotes sem a necessidade de um macho, algo muito raro entre animais
vertebrados.
O documentário também destaca as características físicas desse lagarto
impressionante. Os dragões-de-Komodo podem alcançar até 3 metros de
comprimento e pesar cerca de 90 kg. Possuem pele seca, coberta por
escamas ligadas a nervos sensíveis, o que ajuda na percepção do ambiente.
Sua cauda longa e musculosa funciona como uma arma poderosa, usada
para dar golpes fortes contra rivais ou presas, além de auxiliar no equilíbrio.
A saliva deles é extremamente venenosa e contém bactérias, tornando a
mordida ainda mais perigosa para qualquer animal atingido.
Assim, o documentário revela que o dragão-de-Komodo é um animal
único, que combina força, comportamento competitivo e adaptações físicas
diferentes, que o tornam um dos predadores mais eficientes das ilhas onde
vive. Dessa forma, o conteúdo estudado sobre a Lacertilia se conecta
diretamente com o que é apresentado no documentário, permitindo
compreender na prática como as características desse grupo se manifestam
em uma de suas espécies mais emblemáticas.
Ondem Crocodylia
Embora na aula foi solicitado observar somente a ordem Squamata,
também observamos a ordem crocodylia. Os crocodilos, jacarés e gaviais são
pertencentes a essa ordem. Esses animais descendem dos arcossauros, o
grande clado de répteis do qual também vieram os dinossauros e, por fim, as
aves.
A ordem Crocodylia inclui espécies semiaquáticas com várias adaptações
ao ambiente aquático. O corpo é robusto e a cauda é poderosa que ajuda a
nadar, os olhos, narinas e ouvidos ficam na parte superior da cabeça, o que
possibilita vigiar presas com o corpo quase todo submerso. A pele apresenta
osteodermes (placas ósseas) que atuam como uma armadura e ajudam na
proteção.
O sistema circulatório desses animais é bastante avançado e sendo um
marco na evolução: o coração tem dois átrios e dois ventrículos, o que
permite uma circulação eficiente. Além disso, durante o mergulho eles
conseguem reduzir os batimentos cardíacos (bradicardia de mergulho) para
economizar oxigênio e permanecer submersos por mais tempo. A respiração
é pulmonar. Os crocodilianos são ovíparos e têm dieta carnívora, suas
mandíbulas são extremamente fortes, uma das mais potentes entre
vertebrados atuais.
Ecologicamente, crocodilos, jacarés e gaviais atuam como predadores
controlando populações de peixes e outros animais e ajudam a manter o
equilíbrio das cadeias.
Figura 10: arquivo
pessoal
Figura 11: arquivo
pessoal
Figura 12:arquivo
pessoal
AULA 3 ROTEIRO 1: CLASSE AVES DISSECAÇÃO DE GALINHA
Nesta aula, utilizamos um frango comprado no supermercado para
realizar a dissecação. O objetivo foi observar suas estruturas internas e
entender como sua anatomia e fisiologia estão ligadas aos seus hábitos.
Matérias:
• 1 frango
• Luvas
• Pinças
• Lâminas
• Recipiente
RESULTADO:
Figura 13: arquivo pessoal
Figura 14: arquivo
pessoal
Figura 15:arquivo
pessoal
Durante a aula prática, realizamos a dissecação do animal, o que permitiu
observar diversas estruturas internas e externas. Foi possível analisar a caixa
torácica, a anatomia das asas e as articulações das patas, entendendo
melhor como esses elementos contribuem para os movimentos e a
sustentação do corpo. Também observamos as vértebras do pescoço e a
estrutura da maxila, que evidenciam adaptações importantes relacionadas à
alimentação e à locomoção da ave.
Além disso, algumas características externas e internas que auxiliam nos
voos curtos das galinhas puderam ser notadas. Externamente, as asas
possuem penas rígidas e bem-organizadas, responsáveis por gerar empuxo
e ajudar em pequenos voos ou saltos. A forma aerodinâmica do corpo
também reduz a resistência do ar. Internamente, observamos a presença de
ossos pneumáticos (ossos ocos), e o esterno com quilha, onde se fixam
músculo. Os sacos aéreos, parte do sistema respiratório das aves, aumentam
a eficiência na troca de gases e contribuem para a leveza corporal. Apesar
de possuírem asas, ossos pneumáticos e esterno com quilha, é importante
ressaltar que as galinhas não realizam voo verdadeiro, pois têm corpo mais
pesado e asas curtas, sendo capazes apenas de pequenos saltos ou voos
muito curtos.
AULA 4 ROTEIRO 1: INVESTIGAÇÃO DO VOO
Neste roteiro, foi solicitado o uso de réplicas ou materiais biológicos de
alguns animais. Entretanto, como a universidade não possuía esses
materiais disponíveis, foi necessário observar suas características por meio
de pesquisas na internet.
Os objetivos da atividade foram analisar a anatomia interna e externa dos
vertebrados voadores, além de comparar suas estruturas anatômicas e
compreender de que forma essas adaptações fornecem suporte ao voo.
Materiais:
• Penas
• Exemplos de morcego
• Recipiente
• Pinças
RESULTADO:
O Archaeopteryx lithographica viveu no final do período jurássico, cerca
de 150 milhões de anos. Ele pertence a um grupo de dinossauros com penas
de cauda óssea comprida, e é considerado o elo entre os dinossauros e as
aves atuais. Esse animal é um exemplo de como a evolução transformou os
dinossauros em aves.
Foram a partir deles que as aves surgiram com a sua capacidade de voar,
muitas características desses animais permitiram que eles voassem. Em
relação a anatomia interna e externa das aves pterossauros e morcegos,
destacam-se os seguintes pontos:
Anatomia externa e interna das aves:
Asas formadas por penas, responsáveis por gerar sustentação e permitir
manobras no ar. Penas divididas em:• Remiges: penas das asas para o voo
• Retrizes: penas da cauda, ajuda no equilíbrio e direção
• Bico no lugar de dentes, uma estrutura leve que reduz o peso.
• Corpo aerodinâmico, auxiliando na redução do atrito com o ar.
• Pernas com escamas, sendo herança dos répteis
• Olhos grandes e visão desenvolvida para orientação no voo.
• Ossos pneumáticos (ocos): leves, com espaços preenchidos por
ar, diminuindo o peso sem perder resistência.
• Esterno com quilha: onde se fixam os grandes músculos peitorais
usados no bater de asas.
• Cintura peitoral robusta, composta por escápula, coracoide e
clavículas fundidas (fúrcula).
• Músculos peitorais bem desenvolvidos, responsáveis pelo
movimento de voo.
• Sistema respiratório extremamente eficiente, com sacos aéreos
que garantem fluxo contínuo de ar pelos pulmões.
• Sistema circulatório forte, com coração grande e quatro cavidade,
suporta alta demanda de oxigênio no voo.
• Alimentação e digestão adaptadas: papo (armazenamento), moela
(trituração) e intestino eficiente.
• Cérebro desenvolvido, especialmente áreas ligadas à coordenação
e visão.
Anatomia externa e interna dos pterossauros:
• Asas formadas por uma grande membrana de pele esticada
principalmente sobre o quarto dedo, que era extremamente
alongado.
• Pele com fibras chamadas aktinofibrilas, que davam resistência e
ajudavam a controlar a forma da asa durante o voo.
• Alguns possuíam cristas na cabeça, usadas para equilíbrio
aerodinâmico, exibição ou reconhecimento.
• Corpo geralmente coberto por “pycnofibras”, uma espécie de
revestimento parecido com pelos, ajudando no isolamento térmico.
• Focinho alongado e dentes variáveis
• Ossos ocos e leveza estrutural, assim como nas aves, diminuindo
o peso para facilitar o voo.
• Esterno com quilha bem desenvolvida, servindo de ponto de
fixação para os músculos das asas.
• Cintura peitoral forte, com escápula e coracoide reforçados para
sustentar o bater de asas.
• Coluna e cauda variáveis: alguns tinham caudas longas para
estabilidade, outros caudas curtas para manobras.
• Sistema respiratório eficiente, com sacos aéreos (similar ao das
aves), melhorando a ventilação e ajudando no resfriamento
durante o voo.
• Dedos anteriores: três dedos livres para se apoiar no chão e
caminhar; o quarto dedo gigantesco formava a asa.
Anatomia externa e interna dos morcegos:
• Asas formadas por uma membrana de pele chamada patágio, que
se estende entre os dedos, corpo e, em algumas espécies, até as
pernas e a cauda.
• O quarto e quinto dedos são extremamente alongados,
sustentando a membrana da asa.
• Corpo coberto por pelos, diferentemente das aves e pterossauros.
• Orelhas grandes em várias espécies, essenciais para a
ecolocalização.
• Narinas e focinho adaptados para emissão de sons ultrassônicos
(em espécies que usam ecolocalização).
• Pés com garras fortes, que permitem dormir pendurados.
• Esqueleto leve, porém, com ossos densos, mais fortes que os das
aves, suportando a força do voo.
• Membros anteriores modificados: falanges alongadas formam o
“arcabouço” da asa.
• Caixa torácica e cintura escapular reforçadas, dando suporte aos
músculos do voo.
• Sistema respiratório eficiente, mas diferente das aves: não
possuem sacos aéreos, mas têm pulmões altamente
vascularizados.
• Coração grande, que bombeia sangue rapidamente para sustentar
o esforço de voar.
• Metabolismo elevado, exigindo alta ingestão de energia,
especialmente em espécies insetívoras.
Em relação as penas elas, são estruturas exclusivas das aves e têm a
função de proteger, isolar termicamente e, permitir o voo. Elas são formadas
por queratina e possuem um formato leve e flexível.
Existem vários tipos, mas as principais são:
• Remiges: penas das asas, responsáveis pela sustentação e
impulso durante o voo.
• Retrizes: penas da cauda, usadas para direção e equilíbrio.
• Penas de cobertura: protegem o corpo e mantêm o calor.
Figura 16: arquivo pessoal
Figura 17: arquivo pessoal
Nas imagens é possível observar algumas penas de galinha, e de
maritaca. Podemos observar penas maiores (remiges) e penas menores
(penas de cobertura)
AULA 5 ROTEIRO 1: ORIGEM E CARACTERIZAÇÃO DOS
MAMÍFEROS
Nesse roteiro, foi solicitado a observação de algumas réplicas de
mamíferos primitivos. Entretanto, como a universidade não possuía esses
materiais, foi necessário observar suas características por meio de pesquisas
na internet.
Os objetivos para essa aula foram comparar as características
anatômicas dos diferentes mamíferos, discutir como os mamíferos mudaram
em relação aos répteis e seus aspectos fisiológicos.
Materiais:
• Animais da ordem mamalia
• Recipiente
• Pinças
RESULTADO:
Os mamíferos são caracterizados por possuírem pelo no corpo e
glândulas mamárias, os animais que estão dentro desse grupo são bem
distintos um dos outros, onde podemos encontrar espécies que são aquáticas
como baleias, e terrestres como humanos e camundongos. Esses animais
vêm de uma linhagem evolutiva impressionante, onde:
Os mamíferos possuem um esqueleto altamente especializado, resultado
de uma longa transição iniciada nos sinapsídeos, seus ancestrais reptilianos.
Nos primeiros sinapsídeos, o corpo lembrava o de répteis: membros laterais,
muitas costelas e uma mandíbula formada por vários ossos. Nos terapsídeos,
porém, surgiram mudanças importantes: postura mais ereta, redução dos
ossos da mandíbula e início da migração de alguns deles para formar o
ouvido médio dos mamíferos. A dentição também começou a se diferenciar,
dando origem aos tipos de dentes atuais.
O crânio ficou mais alto e com maior área para músculos mastigatórios.
O tronco perdeu parte das costelas, deixando-o mais flexível e favorecendo
uma respiração mais eficiente. As vértebras também começaram a se
especializar, processo que se completaria nos mamíferos modernos.
Comparados aos répteis, os terapsídeos já mostravam músculos
mastigatórios mais fortes, postura parcialmente ereta, mandíbula em
transição e dentes variados, indicando dietas mais amplas. Embora ainda não
tivessem todas as características dos mamíferos, muitos já apresentavam
sinais de metabolismo mais elevado e possíveis estruturas semelhantes a
pelos.
Ecologicamente, os terapsídeos foram muito diversos, incluindo formas
insetívoras, herbívoras e predadoras. Dominaram muitos ambientes antes
dos dinossauros e sua diversidade dentária e corporal permitiu explorar
vários nichos. Com o surgimento dos dinossauros, boa parte do grupo
declinou, mas algumas linhagens sobreviveram e deram origem aos
mamíferos.
Figura 18: arquivo
pessaol
Figura 19: arquivo
pessaol
Figura 20: arquivo
pessoal
Nas imagens é possível observar alguns representantes desse grupo,
como um filhote de porco, um filhote de cachorro e um morcego. Embora
sejam muito diferentes, todos apresentam as características fundamentais
dos mamíferos: crescimento direto (sem fase larval), presença de pelos em
alguma etapa da vida e a alimentação dos filhotes por meio do leite materno.
O porco e o cachorro mostram bem a diversidade de tamanhos, formas e
hábitos dos mamíferos terrestres, além de apresentarem sentidos bem
desenvolvidos, como olfato e audição. Já o morcego é um exemplo de
adaptação, sendo o único mamífero capaz de voo ativo. Ele possui asas
formadas por uma membrana fina estendida entre os dedos, além de
ecolocalização, que permite voar no escuro.
Esses exemplos destacam como os mamíferos ocupam ambientes
variados e desenvolveram diferentes estratégias de sobrevivência,
reforçando a grande diversidade que existe dentro desse grupo.
REFERÊNCIAS:
{1} vertebrados
Disponível em:
https://portal.sead.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_4/4-Vetebrados.pdf acessado em:03/11/2025
{2} zoologia de vertebrados, disponível em:
https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Zoologia/VirginiaSanchesU
ieda/2_teoria_1parte.pdf acessado em: 03/11/2025
{3} animais vertebrados, disponível em:
https://www.todamateria.com.br/animais-vertebrados/ acessado em:
03/11/2025
{4}testudines, disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/testudines.htm acessado em:
03/11/2025
{5} projeto tamar, disponível em:
https://www.tamar.org.br/interna.php?cod=86 acessado em: 03/11/2025
{6} Quelônios, crocodilianos, lagartos e anfisbenídeos, disponível em:
https://publicacoeseducativas.butantan.gov.br/web/quelonios/pages/pdf/quel
onios.pdf acessado em: 03/11/2025
{7} reptilia, disponível em:
https://publicacoeseducativas.butantan.gov.br/web/quelonios/pages/pdf/quel
onios.pdf acessado em: 03/11/2025
{8} a incrível viagem da tartaruga, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=svgMQoCnAag&pp=ygUfQSBpbmNyw6
12ZWwgdmlhZ2VtIGRhIHRhcnRhcnVnYQ%3D%3D acessado
em:03/11/2025
https://portal.sead.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_4/4-Vetebrados.pdf
https://portal.sead.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_4/4-Vetebrados.pdf
https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Zoologia/VirginiaSanchesUieda/2_teoria_1parte.pdf
https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Zoologia/VirginiaSanchesUieda/2_teoria_1parte.pdf
https://www.todamateria.com.br/animais-vertebrados/
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/testudines.htm
https://www.tamar.org.br/interna.php?cod=86
https://publicacoeseducativas.butantan.gov.br/web/quelonios/pages/pdf/quelonios.pdf
https://publicacoeseducativas.butantan.gov.br/web/quelonios/pages/pdf/quelonios.pdf
https://publicacoeseducativas.butantan.gov.br/web/quelonios/pages/pdf/quelonios.pdf
https://publicacoeseducativas.butantan.gov.br/web/quelonios/pages/pdf/quelonios.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=svgMQoCnAag&pp=ygUfQSBpbmNyw612ZWwgdmlhZ2VtIGRhIHRhcnRhcnVnYQ%3D%3D
https://www.youtube.com/watch?v=svgMQoCnAag&pp=ygUfQSBpbmNyw612ZWwgdmlhZ2VtIGRhIHRhcnRhcnVnYQ%3D%3D
{9} filo chordata subfilo vertebrata classe reptilia, disponível em:
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPOR
TELLA/13a-aula--reptilia---parte-1.pdf acessado em: 03/11/2025
{10} anatomia dos repteis, disponível em:
https://www.conhecer.org.br/download/repteis/Anatomia%20dos%20repteis.
pdf acessado em: 03/11/2025
{11} dragão de komodo- o predador que nem a ciências explica, disponível
em:https://www.youtube.com/watch?v=B9PDJaO4SXo&pp=ygUeZHJhZ8Oj
byBkZSBrb21vZG8gZG9jdW1lbnRhcmlv acessado em: 03/11/2025
{12} aves, disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/classe-aves.htm acessado em:
03/11/2025
{13} Filo Chordata Subfilo Vertebrata Classe aves, disponível em:
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPOR
TELLA/14a-aula--aves.pdf acessado em: 03/11/2025
{14} aves, disponível em:
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/09273927022012Cordados
_II_Aula_9.pdf acessado em: 03/11/2025
{15} Filo Chordata Subfilo Vertebrata Classe Mammalia, disponivel em:
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPOR
TELLA/15t.-aula-mammalia-2014.pdf acessado em: 03/11/2025
{16} mamíferos, disponível em:
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/09274427022012Cordados
_II_Aula_10.pdf acessado em: 03/11/2025
{17} mamíferos, disponível em: https://biodiversitas.org.br/wp-
content/uploads/2021/06/Livro-Vermelho-Brasil-Mamiferos.pdf acessado em:
03/11/2025
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPORTELLA/13a-aula--reptilia---parte-1.pdf
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPORTELLA/13a-aula--reptilia---parte-1.pdf
https://www.conhecer.org.br/download/repteis/Anatomia%20dos%20repteis.pdf
https://www.conhecer.org.br/download/repteis/Anatomia%20dos%20repteis.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=B9PDJaO4SXo&pp=ygUeZHJhZ8OjbyBkZSBrb21vZG8gZG9jdW1lbnRhcmlv
https://www.youtube.com/watch?v=B9PDJaO4SXo&pp=ygUeZHJhZ8OjbyBkZSBrb21vZG8gZG9jdW1lbnRhcmlv
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/classe-aves.htm
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPORTELLA/14a-aula--aves.pdf
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPORTELLA/14a-aula--aves.pdf
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/09273927022012Cordados_II_Aula_9.pdf
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/09273927022012Cordados_II_Aula_9.pdf
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPORTELLA/15t.-aula-mammalia-2014.pdf
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPORTELLA/15t.-aula-mammalia-2014.pdf
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/09274427022012Cordados_II_Aula_10.pdf
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/09274427022012Cordados_II_Aula_10.pdf
https://biodiversitas.org.br/wp-content/uploads/2021/06/Livro-Vermelho-Brasil-Mamiferos.pdf
https://biodiversitas.org.br/wp-content/uploads/2021/06/Livro-Vermelho-Brasil-Mamiferos.pdf