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RELATORIO AULA PRATICA- ZOOLOGIA (1)

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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS 
ALUNO: ERINALDA ROCHA DA COSTA 
RA: 2348359 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIP SWIFT 
2025 
 
AULA 1- ROTEIRO 2 
ANATOMIA, FISIOLOGIA E ECOLOGIA DE TESTUDÍNEOS 
 
Materiais 
Vídeos/documentários: 
• Autopsia animal: tartaruga de couro (natgeo, 2011) 
• Projeto Tamar: Muito mais que tartarugas 
• A incrível viagem da tartaruga 
• A tartaruga verde de Bermudas 
• Tartarugas marinhas (Sea Turtles Documentary HD) 
• Quelônios da Amazônia 
• Anatomia de um quelônio 
• Tartarugas da Amazônia (Partes 1 e 2) 
 
Características Externas 
• Carapaça (dorso): formada pela fusão de ossos das costelas, vértebras e placas 
dérmicas; recoberta por escudos de queratina (exceto na tartaruga-de-couro, que 
possui carapaça flexível e sem escudos). 
• Plastrão (ventre): estrutura óssea ventral que protege a parte inferior do corpo. 
• Cabeça: não possui dentes, mas sim um bico córneo afiado que corta e raspa o 
alimento. 
• Patas: 
Tartarugas marinhas → nadadeiras em forma de remo, adaptadas para natação. 
Tartarugas terrestres (jabutis) → patas robustas, com unhas fortes, adaptadas para 
caminhar em solo firme. 
Tartarugas de água doce → patas com membranas interdigitais. 
• Cauda: pequena; nos machos geralmente mais longa e grossa (diferença sexual). 
• Olhos e narinas: adaptados para visão aquática e respiração em superfície. 
Características Internas 
• Esqueleto: 
Costelas e vértebras torácicas fundidas à carapaça → estrutura rígida que impede a 
expansão do tórax (influencia na respiração). 
Coluna vertebral parcialmente rígida. 
• Sistema Respiratório: 
Pulmões dorsais, presos sob a carapaça. 
Respiração auxiliada por movimentos musculares da cintura pélvica e escapular (já 
que não expandem as costelas). 
Algumas espécies aquáticas complementam a respiração com trocas gasosas pela 
cloaca e pela mucosa da faringe. 
• Sistema Digestório: 
Boca sem dentes, mas com bico córneo. 
Estômago e intestinos longos, especialmente em herbívoras (jabutis e tartaruga-verde 
adulta). 
Fígado volumoso, associado à digestão de lipídios. 
• Sistema Circulatório: 
Coração com 3 cavidades (2 átrios e 1 ventrículo parcialmente dividido). 
Mistura parcial de sangue venoso e arterial, mas com mecanismos que permitem 
eficiência em mergulhos prolongados. 
• Sistema Nervoso e Sensorial: 
Boa visão dentro e fora da água. 
Olfato apurado, importante para localizar alimento e orientação. 
Sensibilidade tátil na carapaça, apesar da rigidez. 
• Sistema Reprodutor: 
Fecundação interna. 
Ovos com casca rígida ou coriácea, sempre depositados em ninhos escavados na areia 
ou terra. 
Não há cuidado parental (com exceção indireta de projetos de conservação como o 
Tamar). 
Conclusão: A anatomia dos testudíneos está intimamente ligada à sua fisiologia, 
garantindo a sobrevivência do grupo em diferentes ambientes e evidenciando a 
eficiência evolutiva dessas adaptações estruturais. 
Fisiologia x Ecologia em Testudíneos 
Circulação 
• Fisiologia: coração com 3 cavidades e capacidade de desviar o fluxo sanguíneo 
(shunt), garantindo resistência em mergulhos longos. 
• Ecologia: permite que tartarugas marinhas explorem habitats oceânicos profundos e 
realizem migrações transoceânicas, ficando longos períodos sem respirar. 
Respiração 
• Fisiologia: pulmões grandes + respiração complementar pela cloaca/faringe em 
algumas espécies. 
• Ecologia: 
Favorece ocupação de ambientes variados: oceano aberto, rios amazônicos de águas 
turvas ou até áreas alagadas com pouco oxigênio. 
Tartarugas podem se manter ativas em ambientes com baixa disponibilidade de 
oxigênio, como lagos e igarapés durante cheias. 
 Digestão 
• Fisiologia: 
Bico córneo adaptado à dieta. 
Intestino longo nas herbívoras; sistema eficiente para lipídios nas carnívoras. 
• Ecologia: 
Dieta varia conforme o nicho ecológico: 
Tartaruga-verde adulta → herbívora, controla crescimento de algas e mantém 
equilíbrio nos recifes. 
Tartaruga-de-couro → especializada em águas-vivas, regulando populações desses 
cnidários. 
Quelônios amazônicos → consomem frutos, atuando na dispersão de sementes nas 
florestas. 
 Excreção 
• Fisiologia: excreção de ácido úrico (uricotélicos), reduzindo perda de água. 
• Ecologia: 
Permite sobrevivência em ambientes áridos (jabutis) e resistência em longas viagens 
oceânicas sem acesso a água doce (tartarugas marinhas). 
Adaptação essencial em ecossistemas onde a água potável é limitada ou salobra. 
 Reprodução 
• Fisiologia: fecundação interna, ovos com casca resistente, embrião nutrido por vitelo. 
• Ecologia: 
Necessidade de praias arenosas para postura → conecta a ecologia marinha e terrestre. 
Estratégia de postura em massa (como os quelônios amazônicos) → reduz a predação 
pela sincronização (efeito de saturação). 
O ciclo reprodutivo longo e a maturidade tardia influenciam na vulnerabilidade 
ecológica das espécies. 
A fisiologia das tartarugas é um reflexo direto de suas pressões ecológicas: 
• O sistema circulatório e respiratório garante mergulhos longos → exploram vastos 
ecossistemas aquáticos. 
• O sistema digestório diversificado → conecta cada espécie a um papel ecológico 
específico (controladoras de populações, dispersoras de sementes, mantenedoras de 
recifes). 
• A reprodução com ovos resistentes → conecta ambientes marinhos e terrestres, 
tornando as tartarugas espécies-chave nos dois sistemas. 
 
Respondendo o questionário sobre Ordem Testudines 
1- Quais animais fazem parte dessa ordem? 
Pertencem à ordem Testudines;as tartarugas marinhas, os cágados (de água doce) e os 
jabutis (terrestres). Todos são répteis conhecidos por possuírem um casco rígido que 
protege seu corpo. 
 
2- Existe um padrão morfológico nesses animais? Explique. 
Sim. Todos os testudines apresentam um corpo envolto por um casco ósseo, dividido 
em carapaça (parte dorsal) e plastrão (parte ventral). Esse casco é formado por placas 
dérmicas ossificadas e recoberto por escamas de queratina. Além disso, possuem 
ausência de dentes (boca em forma de bico córneo) e membros adaptados conforme o 
habitat (patas com garras nos terrestres e nadadeiras nos aquáticos). 
3- Caracterize esses animais externamente. 
Externamente, possuem: 
• Corpo coberto pelo casco rígido; 
• Cabeça, patas e cauda que podem ser retraídas no casco (em várias espécies); 
• Boca em forma de bico; 
• Pele seca e recoberta por escamas; 
• Olhos laterais e narinas posicionadas na parte anterior da cabeça; 
• Dimorfismo sexual discreto, sendo os machos geralmente menores e com plastrão 
côncavo. 
 
 
4- Quais aspectos da anatomia interna foram observados? Descreva-os. 
Na anatomia interna, observam-se: 
• Sistema respiratório pulmonar, sem diafragma (a respiração depende dos 
movimentos do corpo e músculos abdominais); 
• Coração com três cavidades (dois átrios e um ventrículo parcialmente dividido); 
• Sistema digestório completo, adaptado à dieta variada (herbívora, carnívora ou 
onívora, conforme a espécie); 
• Sistema excretor com rins e cloaca; 
• Sistema nervoso simples, mas com boa percepção visual e olfativa; 
• Ausência de dentes, substituídos por bico córneo cortante. 
 
5- Quais hábitos de vida podem ser atribuídos a esses animais? Existem outros hábitos 
de vida dentro dessa ordem? 
Os hábitos variam conforme o ambiente: 
• Tartarugas marinhas: vivem no mar, são nadadoras e realizam longas migrações. 
• Cágados: vivem em ambientes de água doce, como rios e lagoas. 
• Jabutis: são terrestres, lentos e vivem em florestas e cerrados. 
 Em geral, são animais de sangue frio (ectotérmicos), de hábitos tranquilos, e podem 
ser herbívoros, carnívoros ou onívoros. 
 
6- Discuta como ocorre a reprodução desses animais. 
A reprodução é sexuada e com fecundação interna. São ovíparos, depositando ovos 
com casca dura em ninhos escavados na areiaou no solo. 
 O desenvolvimento é direto, ou seja, não há fase larval. Em muitas espécies, a 
temperatura de incubação determina o sexo dos filhotes (temperaturas mais altas 
tendem a produzir fêmeas, e mais baixas, machos). 
7- Há alguma ameaça ecológica associada a esse animal? Em caso positivo, identifique 
qual é. 
Sim. Diversas espécies da ordem Testudines estão ameaçadas de extinção devido a: 
• Destruição de habitats (poluição, desmatamento e urbanização); 
• Caça e coleta de ovos; 
• Pesca acidental (tartarugas presas em redes); 
• Tráfego de embarcações e plástico nos oceanos, que causam ferimentos e morte. 
• A tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), por exemplo, é uma das mais 
ameaçadas por causa da exploração de seu casco. 
 
 
AULA 2 ROTEIRO 1- ANATOMIA, FISIOLOGIA E ECOLOGIA DE LAGARTOS E 
SERPENTES 
Materiais 
Materiais biológicos preservados de serpentes e cobra cega 
Documentários: 
• Dragão de komodo 
• Biologia dos lagartos (Wild life of the reptiles lizards –BBC). 
• Iguana. 
• Píton. 
• Sucuri. 
• As cobras mais mortais do mundo (Indo-pacífico) (Natgeo). 
• Biologia de serpentes: identificação básica, manejo e primeiros socorros. 
JARARACA 
COBRA-CEGA 
JIBOIA 
Animal 
Movimentaç
ão 
Hábitos 
alimentares e tipo 
de forrageamento 
Tipo de 
predação 
Origem e evolução / 
Modificações 
morfológicas 
Jararaca 
(Bothrops 
jararaca) 
Movimenta-
se por 
ondulações 
laterais do 
corpo 
(locomoção 
serpentina), 
eficiente em 
terrenos 
irregulares. 
Carnívora; alimenta-
se de pequenos 
mamíferos, anfíbios 
e aves. É uma 
caçadora de 
emboscada: 
permanece imóvel 
aguardando a 
aproximação da 
presa. 
Predadora 
ativa e 
venenosa; 
utiliza o 
veneno 
injetado por 
presas ocas 
para 
imobilizar e 
iniciar a 
digestão da 
presa. 
Pertence à família 
Viperidae. Evoluiu 
com presas 
especializadas e 
glândulas de veneno; 
apresenta corpo 
robusto e cabeça 
triangular adaptada à 
predação. 
Jiboia 
(Boa 
constrictor
) 
Locomoção 
por 
movimentos 
lentos e 
musculares; 
usa 
ondulações e 
tração do 
corpo. Pode 
subir em 
árvores e 
nadar. 
Carnívora; caça por 
constrição (aperta a 
presa até a asfixia). 
Forrageamento ativo 
— procura a presa 
usando o olfato e 
sensores térmicos. 
Predadora 
constritora; 
mata por 
sufocamento, 
sem veneno. 
Pertence à família 
Boidae. Evoluiu com 
corpo musculoso e 
mandíbulas móveis 
para engolir grandes 
presas; apresenta 
vestígios de membros 
pélvicos (esporões). 
Cobra-
cega 
(Siphonop
s 
annulatus) 
Movimenta-
se por 
ondulação e 
escavação do 
solo, 
adaptada à 
vida 
subterrânea. 
Carnívora; alimenta-
se de minhocas, 
insetos e pequenos 
invertebrados. 
Forrageamento ativo 
sob o solo, 
detectando presas 
pelo olfato e 
vibrações. 
Predadora de 
pequenos 
invertebrados; 
captura por 
sucção ou 
engolimento 
direto. 
Não é uma serpente, 
mas um anfíbio 
gimnofíone (ordem 
Gymnophiona). 
Evoluiu para vida 
fossorial, com corpo 
alongado, ausência 
de membros e olhos 
reduzidos. 
 
AULA 3 ROTEIRO1- CLASSE AVES- DISSECAÇÃO DE GALINHA 
 
As aves são vertebrados da classe Aves, caracterizados por adaptações exclusivas ao voo e à 
vida terrestre ou arborícola. Entre essas adaptações estão: corpo aerodinâmico, ossos 
pneumáticos, penas, temperatura corporal constante (endotermia) e um sistema respiratório 
altamente eficiente. 
A dissecação permite compreender a integração entre forma e função desses animais, 
revelando como sua estrutura anatômica sustenta as atividades vitais. 
Objetivo 
Observar e identificar as principais estruturas da anatomia externa e interna de uma ave, 
analisando como essas características morfológicas se relacionam com a fisiologia dos 
sistemas respiratório, digestório, excretório e reprodutivo, além de discutir aspectos 
ecológicos ligados à locomoção, alimentação e reprodução. 
Resultados e Discussão 
a) Anatomia Externa 
A galinha apresenta corpo coberto por penas, que auxiliam na manutenção da temperatura 
corporal e na proteção. 
 O bico córneo substitui os dentes e é adaptado à alimentação baseada em grãos e insetos. 
 As patas possuem garras e escamas, indicando adaptação ao solo e ao ciscar em busca de 
alimento. 
 As asas, embora reduzidas em capacidade de voo, mantêm a estrutura típica das aves. 
 Os olhos grandes e laterais garantem amplo campo visual, importante para detectar 
predadores. 
Anatomia Interna e Fisiologia 
Sistema Respiratório 
O sistema respiratório é formado por pulmões pequenos e rígidos e por sacos aéreos, que 
permitem fluxo contínuo de ar nos pulmões, garantindo alta eficiência na oxigenação — 
essencial para a alta taxa metabólica das aves. 
Sistema Digestório 
A galinha possui um tubo digestório adaptado à alimentação granívora: 
• Bico e esôfago conduzem o alimento até o papo, onde ocorre o amolecimento. 
• O estômago químico (proventrículo) secreta enzimas digestivas. 
• A moela (estômago mecânico) tritura o alimento com auxílio de pedrinhas ingeridas. 
• O intestino realiza a absorção dos nutrientes, e a cloaca é o ponto final do trato 
digestivo. 
• Sistema Excretório 
Apresenta rins lobulados, que excretam ácido úrico (forma sólida de excreta nitrogenada), 
reduzindo a perda de água — uma adaptação ao ambiente terrestre. A excreção ocorre pela 
cloaca, compartilhada com os sistemas digestório e reprodutivo. 
Sistema Reprodutivo 
Nas fêmeas, observa-se apenas o ovário e o oviduto esquerdo funcionais, uma adaptação que 
reduz o peso corporal. Os ovos possuem casca calcária, garantindo proteção ao embrião e 
desenvolvimento fora do corpo materno (oviparidade). 
Relação entre Morfologia, Fisiologia e Ecologia 
• A estrutura leve e aerodinâmica (penas, ossos pneumáticos) está associada à 
locomoção eficiente, mesmo em aves que não voam, como a galinha. 
• O bico adaptado reflete o tipo de alimentação e o nicho ecológico da espécie. 
• O sistema respiratório eficiente sustenta o metabolismo elevado e a termorregulação. 
• A reprodução ovípara com casca rígida permite a ocupação de ambientes terrestres 
secos. 
Essas características mostram a interdependência entre anatomia, fisiologia e ecologia, 
reforçando a ideia de que cada estrutura evoluiu para otimizar a sobrevivência da ave em seu 
ambiente. 
Conclusão 
A dissecação da galinha permitiu compreender a integração entre a morfologia e a fisiologia 
das aves, revelando como as adaptações anatômicas — como penas, sacos aéreos, moela e 
cloaca — estão diretamente relacionadas à alimentação, respiração, excreção e reprodução. 
 Esses aspectos refletem o sucesso evolutivo das aves, que se adaptaram a diferentes 
ambientes e modos de vida, mantendo uma organização corporal altamente especializada. 
AULA 4 ROTEIRO 1- INVESTIGAÇÃO DO VOO 
Origem e contexto evolutivo 
• Os pterossauros surgiram há cerca de 220 milhões de anos, no período Triássico, e 
dominaram os céus por mais de 150 milhões de anos, até o fim do Cretáceo. 
• Pertencem ao grupo dos arquossauros, os mesmos ancestrais dos dinossauros e 
crocodilos. 
• Foram os primeiros vertebrados a desenvolver o voo ativo, muito antes das aves. 
Estrutura do esqueleto 
O documentário destaca as principais características que tornaram o voo possível: 
🦴 a) Ossos leves e ocos 
• O esqueleto era formado por ossos pneumáticos (ocos e cheios de ar), reduzindo o 
peso corporal sem perder resistência. 
• Essa adaptação é semelhante à encontrada nas aves modernas. 
🦴 b) Asas formadas por uma membrana 
• O quarto dedo da mão era extremamente alongado e sustentava uma membrana de 
pele (patágio) que se estendia até o corpo e, em alguns casos, até as pernas. 
• Essa estrutura funcionava como uma asa flexível e controlável, ideal para planeio e 
manobras. 
🦴 c) Cintura escapular e esterno 
• O esterno (osso do peito) era desenvolvido e possuía uma cristaóssea para fixação de 
músculos poderosos de voo. 
• As clavículas fundidas formavam o que se chama de fúrcula, ajudando na sustentação 
das asas. 
🦴 d) Crânio e pescoço 
• O crânio era grande, com mandíbula alongada e muitas vezes com cristas ósseas que 
ajudavam na estabilidade durante o voo ou na exibição. 
• O pescoço longo e flexível ajudava a equilibrar o corpo durante o voo e a capturar 
presas. 
Diversidade e adaptação 
• Existiam pterossauros de vários tamanhos — desde pequenos, como Nemicolopterus, 
até gigantes como Quetzalcoatlus, com envergadura de 10 a 12 metros. 
• Alguns viviam próximos a lagos e mares, alimentando-se de peixes; outros caçavam 
pequenos vertebrados em terra. 
• O documentário mostra fósseis bem preservados com impressões de tecidos moles, 
revelando que muitos pterossauros tinham pelos finos (pycnofibras), ajudando na 
termorregulação — uma evidência de sangue quente (endotermia). 
Importância científica 
• A análise do esqueleto dos pterossauros ajuda os cientistas a compreender como o voo 
evoluiu independentemente em diferentes grupos de vertebrados (pterossauros, aves e 
morcegos). 
• Mostra também como a evolução experimentou várias soluções anatômicas para o 
mesmo desafio: voar. 
Conclusão 
O estudo do esqueleto dos pterossauros revela: 
• Como a morfologia e a fisiologia estão intimamente ligadas à função ecológica; 
• Que a evolução convergente levou diferentes grupos a desenvolver o voo de maneiras 
únicas; 
• E que os pterossauros representam um marco essencial na história da vida animal, 
abrindo caminho para o sucesso posterior das aves e morcegos. 
 
 
 
 
AULA 5 ROTEIRO 1- ORIGEM E CARACTERIZAÇÃO DOS MAMÍFEROS 
 
Material: 
Documentário; O Triunfo dos Vertebrados – Episódio 1: Do Mar à Terra 
Explica como os primeiros vertebrados — que surgiram nos oceanos há mais de 500 milhões 
de anos — desenvolveram estruturas que possibilitaram a transição da água para a terra. 
• Origem dos vertebrados: os primeiros peixes possuíam coluna vertebral e crânio, o 
que deu mais estabilidade e proteção ao sistema nervoso. 
• A evolução dos peixes ósseos e com nadadeiras lobadas (como o Tiktaalik), cujas 
nadadeiras serviram de base para o surgimento dos membros dos tetrápodes (anfíbios, 
répteis, aves e mamíferos). 
• Conquista do ambiente terrestre: exigiu adaptações como pulmões, patas articuladas, 
pele resistente à dessecação e sistemas de reprodução fora da água (ovo amniótico). 
• Mostra fósseis importantes e espécies atuais que ajudam a entender essa transição, 
como celacantos, anfíbios e peixes pulmonados. 
O episódio demonstra como a inovação anatômica e fisiológica (coluna vertebral, pulmões, 
membros) foi fundamental para a expansão dos vertebrados para todos os ambientes 
terrestres. 
 É uma celebração da adaptação evolutiva e da diversificação biológica que começou no mar. 
O Triunfo dos Vertebrados – Episódio 2: Adoção do Ar 
Mostra como alguns grupos de vertebrados desenvolveram a capacidade de voar, explorando 
o ar como novo ambiente ecológico. 
• O episódio foca nos répteis alados (pterossauros), nas aves e nos morcegos, revelando 
múltiplas origens independentes do voo. 
• Pterossauros foram os primeiros vertebrados a dominar o ar, com asas formadas por 
uma membrana de pele esticada sobre o quarto dedo. 
• As aves, descendentes dos dinossauros terópodes, desenvolveram penas — 
inicialmente para isolamento térmico, depois para voo — e ossos pneumáticos, leves 
mas resistentes. 
• Os mamíferos voadores (morcegos) surgiram depois, com asas formadas pela 
membrana entre os dedos alongados. 
• Também se discute a visão e o controle corporal necessários ao voo, além das 
mudanças metabólicas que exigem alta eficiência energética e respiratória. 
O voo representa um dos ápices da evolução dos vertebrados, permitindo migração, fuga de 
predadores e exploração de novos nichos. 
 Demonstra a convergência evolutiva — diferentes linhagens desenvolveram soluções 
anatômicas distintas para o mesmo desafio: voar. 
Ou seja: 
 Os dois primeiros episódios revelam que: 
• A evolução dos vertebrados é marcada por inovações estruturais (coluna, membros, 
asas, pulmões). 
• A adaptação ao meio ambiente foi o motor da diversificação: do mar → terra → ar. 
• As mudanças não ocorreram de forma linear, mas por experimentos evolutivos bem-
sucedidos que se perpetuaram. 
 
 
Após assistir a documentários sobre o tema e pesquisas mais detalhadas sobre os mamíferos, 
entramos na seguinte discussão e conclusão: 
1. Discuta como variações comportamentais e fisiológicas podem atenuar ou agravar os 
impactos do aquecimento global em populações naturais de mamíferos. Em que condições a 
plasticidade é suficiente para evitar rupturas no match ecológico entre recursos e demandas 
metabólicas? 
Os mamíferos possuem uma alta capacidade de plasticidade fenotípica — podem ajustar 
comportamento (mudança de horário de atividade, migração altitudinal) e fisiologia 
(alterações metabólicas, pelagem, taxa de evaporação) diante de variações térmicas. 
 Essas variações atenuam os impactos do aquecimento global quando permitem manter o 
equilíbrio entre demanda metabólica e disponibilidade de recursos (ex.: alimento e abrigo). 
 A plasticidade é suficiente quando as mudanças ambientais ocorrem lentamente e dentro dos 
limites fisiológicos da espécie. 
 Contudo, quando as variações climáticas ultrapassam esses limites (mudanças bruscas ou 
falta de habitat), ocorre descompasso ecológico (“ecological mismatch”), afetando 
reprodução, alimentação e sobrevivência. 
2. Analise como o forrageamento, a movimentação sazonal e a redistribuição de nutrientes 
por mamíferos herbívoros influenciam a heterogeneidade espacial da vegetação, a ciclagem 
biogeoquímica e a diversidade de outras guildas. Qual o risco de simplificação funcional em 
ecossistemas submetidos à defaunação? 
Mamíferos herbívoros, como cervos e roedores, influenciam a paisagem ao selecionar plantas 
durante o forrageamento, dispersar sementes e redistribuir nutrientes por fezes e urina. 
 Essas ações criam heterogeneidade espacial da vegetação, afetam a ciclagem biogeoquímica 
(nitrogênio, fósforo) e promovem diversidade de outras guildas (insetos, aves, 
microrganismos). 
 A defaunação — redução de grandes herbívoros — causa simplificação funcional, resultando 
em vegetação homogênea, menor reciclagem de nutrientes e perda de interações ecológicas 
complexas. 
3. Explique como a perda ou introdução de mamíferos predadores pode desencadear efeitos 
indiretos em múltiplos níveis tróficos — incluindo alterações em interações mutualísticas, 
pressão de herbivoria e regeneração de habitats. 
A perda de predadores (ex.: lobos, onças) leva à liberação de presas (aumento populacional 
de herbívoros), elevando a pressão de herbivoria e comprometendo a regeneração da 
vegetação. 
 Isso repercute nos níveis inferiores (plantas, decompositores) e também em interações 
mutualísticas (dispersão de sementes, polinização). 
 Por outro lado, a introdução de predadores não nativos pode causar colapsos tróficos, 
alterando a estrutura e função de ecossistemas inteiros. 
 Esses efeitos em cascata são exemplos de efeitos tróficos indiretos. 
4. Analise os impactos bioturbadores (escavação, construção de tocas, biodeposição) sobre 
propriedades físicas, químicas e biológicas do habitat. Quando essas modificações aumentam 
a heterogeneidade ecológica — e quando desencadeiam processos de degradação 
irreversível? 
Mamíferos escavadores (ex.: tatus, roedores, lebres) revolvem o solo, aeram e misturam 
matéria orgânica, alterando propriedades físicas (porosidade), químicas (disponibilidade de 
nutrientes) e biológicas (atividade microbiana). 
 Essas atividades geralmente aumentam a heterogeneidade ecológica, criando micro-hábitats 
e promovendo biodiversidade. 
 Entretanto, quando a escavação é excessiva ou ocorre em solosfrágeis, pode desencadear 
erosão, compactação e degradação irreversível, especialmente em ambientes áridos ou sob 
pressão antrópica. 
5. Explique como a fragmentação do habitat, interfaces urbano-rurais e comércio ilegal 
alteram a transmissão de patógenos, a virulência e a evolução de resistência imunológica. 
A fragmentação do habitat e as interfaces urbano-rurais aproximam humanos, animais 
domésticos e silvestres, facilitando a transmissão de patógenos zoonóticos (como vírus e 
parasitas). 
 Essas condições alteram a virulência e favorecem a seleção de cepas mais resistentes. 
 Além disso, o comércio ilegal de fauna transporta indivíduos entre regiões, misturando 
populações e patógenos, acelerando a evolução de resistência imunológica em algumas 
espécies e aumentando o risco de spillover (transbordamento de doenças). 
6. Discuta as hipóteses principais (ex.: aerobic capacity model, parental care model) para 
explicar como e por que a termorregulação endotérmica foi selecionada no clado dos 
sinapsídeos. Quais adaptações morfológicas, fisiológicas e comportamentais coevoluíram 
com a endotermia? 
Duas hipóteses principais explicam a seleção da endotermia nos sinapsídeos (ancestrais dos 
mamíferos): 
• Modelo da Capacidade Aeróbica (Aerobic Capacity Model): a endotermia surgiu 
como consequência do aumento da atividade locomotora e da capacidade 
respiratória/cardiovascular. 
• Modelo do Cuidado Parental (Parental Care Model): o controle térmico favoreceu o 
desenvolvimento embrionário e a sobrevivência da prole, reforçando a seleção por 
indivíduos capazes de manter temperatura corporal estável. 
As adaptações que coevoluíram com a endotermia incluem: 
• Coração tetracavitário e alta taxa metabólica; 
• Pulmões altamente vascularizados; 
• Pelos e glândulas para isolamento e termorregulação; 
• Comportamentos sociais e parentais complexos. 
7. Analise como pelos, glândulas (sebáceas, sudoríparas, mamárias, odoríferas), pigmentação 
e camadas epidérmicas/dermais contribuem simultaneamente para termorregulação, 
comunicação química, camuflagem, defesa mecânica e reprodução. 
Os pelos atuam no isolamento térmico, camuflagem e comunicação visual. 
 As glândulas sebáceas impermeabilizam a pele e mantêm o pelo flexível; as sudoríparas 
permitem resfriamento evaporativo; as mamárias possibilitam nutrição da prole; e as 
odoríferas são usadas em marcação territorial e comunicação química. 
 A pigmentação (melanina) auxilia na camuflagem, proteção UV e sinalização sexual. 
 Assim, o tegumento integra funções fisiológicas, comportamentais e ecológicas, refletindo a 
complexa adaptação dos mamíferos ao ambiente. 
8. Compare como diferentes modalidades (visão em baixa luminosidade, audição 
ultrassônica, ecolocalização, olfação macrosmática, eletropercepção) são estruturadas 
anatomicamente (ex.: cóclea alongada, bulbo olfatório expandido, córtex auditivo 
diferenciado) e reguladas plasticamente. Em que medida a especialização sensorial implica 
trade-offs funcionais (ex.: acuidade visual × sensibilidade olfatória)? 
Mamíferos desenvolveram diversos sistemas sensoriais adaptativos: 
• Visão noturna: retina rica em bastonetes, pupila ampla; 
• Audição ultrassônica: cóclea alongada e córtex auditivo desenvolvido (morcegos, 
roedores); 
• Ecolocalização: emissão e recepção de ecos para navegação; 
• Olfação macrosmática: bulbo olfatório expandido, epitélio nasal especializado; 
• Eletropercepção: rara, presente em espécies aquáticas como o ornitorrinco. 
Essas especializações implicam trade-offs funcionais: espécies com alta sensibilidade 
olfatória tendem a ter visão menos aguçada, e vice-versa, devido à limitação de espaço e 
energia neural.A plasticidade sensorial permite ajustes conforme o ambiente (ex.: adaptação à 
vida noturna ou subterrânea). 
Referências 
• HICKMAN, C. P. et al. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016. 
• PUGH, D. G. Veterinary Anatomy of Birds. Elsevier, 2020. 
• ZOOLOGIA, Portal Educação. Anatomia e fisiologia das aves. Disponível em: 
https://www.portaleducacao.com.br/. Acesso em: //____. 
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	Características Externas
	Características Internas
	Respiração
	Digestão
	Excreção
	Reprodução
	Objetivo
	Resultados e Discussão
	a) Anatomia Externa
	Anatomia Interna e Fisiologia
	Sistema Respiratório
	Sistema Digestório
	Sistema Reprodutivo
	Relação entre Morfologia, Fisiologia e Ecologia
	Conclusão
	AULA 4 ROTEIRO 1- INVESTIGAÇÃO DO VOO
	Origem e contexto evolutivo
	Estrutura do esqueleto
	🦴 a) Ossos leves e ocos
	🦴 b) Asas formadas por uma membrana
	🦴 c) Cintura escapular e esterno
	🦴 d) Crânio e pescoço
	Diversidade e adaptação
	Importância científica
	Conclusão
	Referências

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