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Resenha Engenharia de Anticorpos

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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS – FAMETRO
CURSO DE ENFERMAGEM
DÉBORA FERREIRA DA SILVA
DRIELLY HELORA FARIAS LEITE
EDILENE BESSA
MARIA PALOMA PEREIRA DE LIMA
PATRICIA OLIVEIRA LIMA
TRABALHO DE IMUNOLOGIA
ENGENHARIA DE ANTICORPOS NA BUSCA POR FRAGMENTOS FUNCIONAIS PARA INSUMOS DE DIAGNÓSTICO E APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS
MANAUS – AMAZONAS
2016
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS – FAMETRO
CURSO DE ENFERMAGEM
DÉBORA FERREIRA DA SILVA
DRIELLY HELORA FARIAS LEITE
EDILENE BESSA
MARIA PALOMA PEREIRA DE LIMA
PATRICIA OLIVEIRA LIMA
TRABALHO DE IMUNOLOGIA
ENGENHARIA DE ANTICORPOS NA BUSCA POR FRAGMENTOS FUNCIONAIS PARA INSUMOS DE DIAGNÓSTICO E APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Trabalho apresentado em cumprimento às Exigências da disciplina: IMUNOLOGIA, do Curso de enfermagem, pela professora: Enf. Luana Travassos.
MANAUS – AMAZONAS
2016
O autor construiu o texto dividindo nas seguintes partes: estrutura dos anticorpos convencionais, fragmentos de anticorpos, anticorpos de cadeia pesada, nanocorpos de camelídeos, nanocorpos e perspectivas de aplicações na terapêutica e no diagnóstico.
O título do artigo nos remete ao assunto central abordado pelo autor, que é a questão da engenharia molecular de anticorpos, onde se obtém fragmentos dos mesmos que são aplicados na terapêutica e em diagnósticos.
Segundo o autor, os fragmentos de anticorpos podem ser aplicados na construção de biosensores ou na imagiologia, para detecção de células cancerígenas, para monitoração de tumores ou até mesmo em alterações celulares.
O autor dá créditos à engenharia molecular de fragmentos de anticorpos, as melhorias nas características farmacocinéticas e a minimização de possíveis reações adversas desencadeadas por imunoglobulinas de origem humana. 
Sabemos que os anticorpos são nos dias de hoje ferramentas essenciais na detecção de doenças ou no tratamento de inúmeras patologias. O autor destaca também, a tecnologia do hibridoma, que são linhagens celulares desenvolvidas para desenvolver um anticorpo desejado em grandes quantidades, que em meados da década de setenta, revolucionou o campo da engenharia de anticorpos.
Na estrutura dos anticorpos convencionais, o autor diz que os anticorpos são macromoléculas flexíveis e que são constituídas por duas cadeias leves e duas cadeias pesadas.
E afirma também que a divergência de aminoácidos na porção C-terminal das cadeias pesadas, das cargas elétricas e peso molecular classificam as imunoglobulinas, que são anticorpos específicos, em cinco grupos, grupos estes estudados na última aula ministrada pela professora Luana Travassos, os grupos são denominados: IgG, IgA, IgM, IgD e IgE.
Em fragmentos de anticorpos, o autor explica que por meio de clivagem da região de dobradiça das imunoglobulinas, os fragmentos de anticorpos podem ser obtidos através das enzimas proteolíticas como, por exemplo, a papaína ou a pepsina.
A custo de curiosidade, o autor diz que o scFv é o menor fragmento de anticorpo convencional, e conserva a capacidade de se ligar ao antígeno e pode ser produzido com menor custo econômico. E são fragmentos capazes de localizar tumores, os que os fazem ferramentas úteis para o diagnóstico e para o tratamento de neoplasias. Podem ainda, ser aplicáveis no tratamento de artrite reumatoide (Figura 3) e outras doenças inflamatórias.
Ainda em fragmentos de anticorpos, o autor fala sobre anticorpos recombinantes, tipo Fab, estes têm sido muito usados em diversas aplicações clínicas. Além disso, o fragmento Fab, tem sido utilizado na prevenção de tromboses durante o procedimento de cateterização da artéria coronária. E um Fab anti-TNF (fator de necrose tumoral) é proposto como terapêutica alternativa na doença de Crohn (Figura 1).
Na parte em que aborda sobre os nanocorpos de camelídeos, o autor diz que com cerca de um décimo do tamanho de anticorpos convencionais, os VHHs apresentam um perfil de rápida biodistribuição e eliminação, eficiente penetração tecidual, estabilidade e variações de pH e temperatura, além de alta solubilidade.
Em seguida, o autor traz a parte de nanocorpos e perspectivas de aplicações na terapêutica, onde dá inicio pondo em evidência que com as propriedades físico-químicas e farmacológicas exclusivas, os nanocorpos vêm se tornando cada vez mais interessantes a diversas aplicações terapêuticas.
Segundo o autor, outros autores estão propondo o uso dos VHHs na prevenção de morte celular por estresse oxidativo em doenças neurodegenerativas. E complementa, como agentes neutralizantes virais, outros diversos trabalhos vêm tendo resultados excelentes em relação a atividade dos nanocorpos.
Um ponto muito importante e curioso sobre o VHHs é que o VHHs anti-Rev, uma proteína essencial segundo o autor à expressão dos RNAm virais, suprimiu a expressão da Rev e inibiu a replicação do HIV-1 nas células.
Concluindo as aplicações na terapêutica, o autor diz ainda que alguns estudos vêm apresentando resultados promissores para a neutralização de toxinas animais através dos nanocorpos de camelídeos.
Partindo para as aplicações dos nanocorpos no diagnóstico, o autor afirma que os mesmos são excelentes candidatos para utilização in vivo na imunologia, dando auxílio no monitoramento de tumores, em lesões metastáticas e de fibrilas aminolóides.
Tudo isso o autor dá créditos ao seu pequeno tamanho, a sua alta afinidade, sensibilidade e especificidade, tudo isso aliados à boa solubilidade, como já foi citado, estabilidade, a sua capacidade de penetração tecidual, a eficiente marcação radioativa e a sua rápida depuração, que é a sua atividade de limpeza, pureza.
O autor cita uma patologia que pode ser promissoramente beneficiada pela utilização do VHH, o câncer de próstata (Figura 2), onde seu diagnóstico precoce é baseado na detecção do antígeno específico PSA no sangue, e ainda poderá ser utilizado também para discriminar diferentes estágios do câncer.
Concluindo o artigo, segundo o autor, anticorpos murinos podem causar reações adversas, e visando contornar esses problemas, o autor afirma que diferentes formas de imunoglobulinas vêm sendo engenheiradas.
Por fim, o autor destaca que com ferramentas versáteis em biotecnologia, fragmentos de anticorpos de camelídeos, tipo VHH geram não somente boas mas também novas perspectivas a engenharia de anticorpos quando relacionados ao diagnóstico ou terapêutica de doenças neurodegenerativas e cardiovasculares, neoplasias, patologias inflamatórias crônicas, infecções de origem viral ou no envenenamento por toxinas animais.
Figura 1 – Doença de Crohn.
Figura 2 – Câncer de Próstata.
Figura 3 – Artrite Reumatóide.

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