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Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente: I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros; II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado; IV - a data em que foi inscrita; V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito. Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição. Os atos administrativos, quando editados, trazem em si a presunção de legitimidade, ou seja, a presunção de que nasceram em conformidade com as devidas normas legais. A CDA goza dessa presunção, é ônus do devedor provar que ela não cumpre os requisitos. CDA – Presunção relativa de liquidez. Local do Inventário • Bens IMÓVEIS: Compete ao estado em que o imóvel está localizado; • Bens MÓVEIS: em caso de • Causa Mortis: Compete ao estado que está processando o inventário ou arrolamento; • Doação: Compete ao estado do domicílio do doador; • De cujos domiciliado no exterior: é regulamentado em LC; A bitributação é caracterizada quando dois entes federativos diferentes tributam o mesmo fato gerador. Ente federativo entenda: união, estados, DF ou municípios. Estado estrangeiro não tem nada a ver com isso, cada um com seu cada qual. Atenção, não confundir: bis in idem é o ato do mesmo ente federativo tributar duplamente o mesmo fato gerador, que somente é permitido se autorizado constitucionalmente. ITBI – Imposto municipal que deve ser pago por quem compra um imóvel e para oficializar a compra e venda, este tributo deve ser pago antes da negociação, não podendo exigir esse imposto sobre direitos reais de garantia sobre imóveis. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; Intermunicipal - Interestadual- ICMS Estadual; ICMS incide sobre serviços de transporte interestadual e intermunicipal, independentemente de o transporter ser de passageiros ou de cargas. O ICMS não incide sobre prestaçõe de serviço de transporte aéreo de passageiros. Intramunicipal - ISS Municipal; Resolução do Senado pode instituir: Alíquota máxima – ITCMDA, alíquota mínima – IPVA, Alíquotas máximas e mínimas – ICMS Moratória: Significa dilação de prazo para pagamento do tributo, podendo ser concedida genericamente por lei (forma direta) ou por ato adm. declaratório do cumprimento dos requisitos previstos na lei (forma indireta). IPTU – Apenas o Município instituir o IPTU. CTN, art. 152. A moratória somente pode ser concedida: I - em caráter geral: a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira; [...] CF, art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana [IPTU]; [...] Majoração – lei ordinária Atualização monetária – por decreto O Ente competente para exigir ITCMD depende da natureza do bem: Se for bem móvel → é competente o Estado onde o doador tem domicílio. Se for bem imóvel → é competente o Estado onde se encontra o bem imóvel. Tributos instituídos por lei complementar – Contribuição social residual, empréstimo compulsório, igf e imposto residual. Não cabe medida provisória quando tiver lei complementar. Imposto extraordinario de Guerra (IEG) Competencia: UNIAO - Competencia: UNIAO Instituído por meio de Lei Ordinária/ Medida Provisória - Instituído por meio de Lei Complementar IEG:Deve ser suprimida gradativamente, cessadas as causas de sua criação Proibido editar medida provisória sobre matéria reservada à lei complementar → empréstimos compulsórios não podem ser instituídos por medida provisória. ----- EC Não é restituível IEG =154, II, CF - ec 148, I, CF Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE/ANUAL (no mesmo exercício financeiro) NÃO SE APLICA: UNIÃO- EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS; UNIÃO- II- IMPOSTO DE PRODUTOS ESTRANGEIROS; UNIÃO-IE- IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO P/ EXTERIOR DE PRODUTOS NACIONAIS OU NACIONALIZADOS; UNIÃO- IPI- IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS; UNIÂO- IOF- OPERAÇÕES DE CRÉDITO; CÂMBIO/ SEGURO,VALORES OU TÍTULOS MOBILIÁRIOS ; UNIÃO – IEG- IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS; TODOS ESSES TRIBUTOS PODERÃO SER COBRADOS NO MESMO EXERCÍCIO FINANCEIRO EM QUE HAJA SIDO PUBLICADA A LEI QUE OS INSTITUIU OU AUMENTOU. · PRINCÍPIO NONAGESIMAL (Somente depois de decorridos 90 dias da publicação da lei que o instituiu ou aumentou.) NÃO SE APLICA: UNIÃO- EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS; UNIÃO- II- IMPOSTO DE PRODUTOS ESTRANGEIROS; UNIÃO-IE- IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO P/ EXTERIOR DE PRODUTOS NACIONAIS OU NACIONALIZADOS; UNIÃO- IR- RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA; UNIÂO- IOF- OPERAÇÕES DE CRÉDITO; CÂMBIO/ SEGURO,VALORES OU TÍTULOS MOBILIÁRIOS; UNIÃO – IEG- IMPOSTO EXTRAORDINÁRIOS; ESTADOS/DF- IPVA- propriedade de veículos automotores; (QUANTO A FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO) MUNICÍPIOS- IPTU- propriedade predial e territorial urbana; (QUANTO A FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO) TODOS ESSES ENTES VÃO PODER COBRAR OS TRIBUTOS ANTES DE DECORRER 90 DIAS DA PUBLICAÇÃO DA LEI . Lançamento direto ou de ofício - Não precisa do contribuinte para cobrar, o fisco já tem a base e a alíquota. Ex: IPTU, IPVA, Taxas, Contribuições de Melhoria. Lançamento misto ou por declaração - você informa à receita. Ex; II, IE, ITBI. Lançamento por homologação ou autolançamento - o contribuinte que faz os cálculos. Ex: ICMS, ISS, IR, IPI, PIS, COFINS. No caso do imposto de renda, lançado por homologação, no caso em que a Fazenda verifique que não foi pago o valor total do imposto, poderá ela complementar tal valor através de lançamento de ofício. Lançamento por declaração - Prazo decadencial →5 anos para CONSTITUIR o crédito (começa a contar no 1° dia do exercício seguinte àquele que o lançamento poderia ter sido efetuado) Antes do lançamento – decadência Depois do lançamento - prescrição Prazo prescricional → 5 anos para COBRAR, contados a partir da data da constituição definitiva até a data da ação. Lançamento por homologação – Prazo decadencial começa a contar a partir do fato gerador Anuidade de conselho de classe – possui natureza tributária, seguindo o rito tributário para sua cobrança. Conselhos profissionais – autarquias Inadimplemento – valor é cobrado por meio de uma execução fiscal. OAB - serviço público independente, categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro. Anuidade da OAB – Não tem natureza tributária, sendo títulos executivos extrajudiciais e o valor é cobrado pelo rito do CPC. Imunidade tributária – livros eletrônicos e papel, não alcança as obrigações acessórias. Obrigação principal e acessória são independentes e autônomas. A substituição tributária é quando a indústria ou quem está no início da cadeia produtiva, por sua vez, paga todo o imposto (ICMS) que seria cobrado das demais pessoas da cadeia de produção e comercialização deum produto até o consumidor final. Isso serve para que o Estado arrecade logo o dinheiro dele logo no início da cadeia produtiva evitando assim problemas como fraude e inadimplemento de tributos. A capacidade tributária independe da capacidade civil das pessoas naturais. O fisco pode cobrar dos responsáveis se não for possível cobrar do civilmente incapaz que é contribuinte do imposto mas os pais que serão responsáveis na qualidade de terceiros. O substituto legal tributário é a pessoa, não vinculada ao fato gerador, obrigada originariamente a pagar o tributo; O responsável tributário é a pessoa, vinculada ao fato gerador, obrigada a pagar o tributo se este não for adimplido pelo contribuinte ou pelo substituto legal tributário, conforme o caso. Responsabilidade tributária – art. 137, responsalidade pessoal se o agente agiu com dolo. Se não houver dolo e o ilícito decorrer do regular exercício da função, a responsabilidade é solidária. Art. 158. Pertencem aos Municípios: [...] II- cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: [...] III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. IR retido por fonte do Estado ou Município – competência da justiça estadual IR retido por fonte da União – competência da justiça federal. Anistia - Antes do lançamento Depois do lançamento não há possibilidade de anistia, mas pode haver perdão Remissão - Perdão da multa, ocorre depois do lançamento com o crédito já constituído. Gera a exclusão, com o impetimento de constituição do crédito. Suspensão - Moratória, recurso admnistrativo, liminar e parcelamento - art. 151 do CTN. Exclusão do crédito tributário: Isenção e anistia - art. 175 do CTN. Isenção - Tributos Anistia - Penalidades pecuniárias Isenção - Conforme a súmula 544 do STF, isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas. Isenção - não há interpretaçaõ extensiva. A isenção consiste na lei que determina que certas situações ou determinados sujeitos não serão tributados. A não incidencia abrange situações não descritas na lei, como sendo tributadas. imunidade - cabe interpretação extensiva, não há a incidência do tributo porque a Constituição assim determina. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL é diferente de CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA Contribuição Social: É de competência privativa da União, logo somente ela pode legislar sobre. – É GENÊRO Contribuição Previdenciária: Competência concorrente logo todos os entes federativos podem legislar sobre esse tributo. – É ESPÉCIE DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões Competência tributária residual: É a possibilidade de instituir novos impostos que foi prevista SOMENTE para a UNIÃO. Razão pela qual o Estado não pode fazê-lo. (Art. 154, inciso I, da CF/88). Competência residual - A União, mediante lei complementar poderá instituir outros impostos, desde quer o fato gerador e a base de cálculo sejam diferentes dos já previstos e não sejam cumulativos. somente a União tem competência e somente mediante lei complementar. Não cabe por lei ordinária e por medida provisória Competência residual (impostos) - União Competência residual (legislativa) - Estados Competência Privativa - Apenas um ente poderá criar. Ex: Empréstimo Compulsório, somente pela União, conforme art. 148 da cf. Competência Cumulativa - mais de um ente pode criar o mesmo tributo. Ex: O DF cumula competência dos impostos Municipais e Estaduais. Competência Comum - Todos os entes poderão criar. Ex: Taxas de melhorias. Competência Residual - Para criar novo imposto ou nova contribuição de seguridade social. Exceção ao Princípio da Legalidade mediante ato do Poder Executivo Há quatro tributos que poderão ter alíquotas alteradas, majoradas ou diminuídas pelo Poder Executivo mediante decreto ou portaria do ministro da fazenda: 1. II – Imposto sobre Importação 2. IE – Imposto sobre Exportação 3. IOF – Imposto Operação Financeira 4. IPI – Imposto sobre Produto Industrializado Há dois tributos que poderão ter alíquotas apenas para serem reduzidas ou restabelecidas pelo Poder Executivo, mediante decreto ou convênio. Não cabe para majoração § Decreto: CIDE Cide Combustível § Convênio: ICMS Combustível. A seletividade,tem haver com a essencialidade do produto, quanto mais essencial, menor será a tributação,assim quanto menos essencial o produto, maior a tributação. Cobrança 90 dias Nonagesimal para reduzir e restabelecer não precisa respeitar o próximo exercício IPI – Imposto sobre Produto Industrializado CIDE – Combustível e ICMS Combustível Contribuição Social para previdência, assistência e saúde Competência tributária - Legislar, atribuída pela CF e indelegável, exclusiva de entidades federativas (Pjs de direito público da administração direta) Capacidade tributária - Criar, arrecadar tributos, função administrativa do Poder Executivo (Fisco), exercidade por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, passível de delegação por lei. Súmula 430 do STJ - O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio gerente. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. Até que não seja editada lei complementar estabelecendo normas gerais, a competência dos Estados é plena para instituir e cobrar os seus tributos, conforme par 3 do art. 24 da cf/88 A União, os Estados, o Distirto Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: impostos, taxas e contribuição de melhoria. As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de cinco anos contados da data da extinção do crédito tributário Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição. Iss se sujeita aos princípios da anterioridade anual e nonagesimal. O IOF não se sujeita aos princípios da anterioridade anual nem nonagesimal A impenhorabilidade do bem de família não é oponível em face da cobrança do impostgo predial territorial urbano. Compete apenas aos Municípios e ao Distrito Federal a instituição de contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio dos serviços de iluminação pública. A instituição de impostos não previstos na Constituição Federal depende de lei complementar.