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SISTEMA 
CENTRO 
CIRÚRGICO NO 
ÂMBITO 
HOSPITALAR
Prof. Enf. Esp. Pedro de Moraes Quadros 
INTRODUÇÃO
• É um conjunto de áreas e instalações que permite
efetuar a cirurgia nas melhores condições de segurança
para o paciente, e de conforto e segurança para as
equipes que o assiste.
• A unidade de CC destina-se às atividades cirúrgicas e
de recuperação anestésica;
• É considerada área crítica no hospital por ser um
ambiente onde se realizam procedimentos de risco.
O CENTRO CIRÚRGICO
•O ambiente cirúrgico é conhecido por sua aparência rude e temperatura fria.
•A sala de cirurgia fica atrás de portas de duplex, sendo o acesso limitado às
pessoas autorizadas.
•Situa-se em uma localização que é central a todos os serviços de apoio
(patologia, Raio X, laboratório).
•A sala de cirurgia apresenta dispositivos de filtração especial do ar para
depurar as partículas contaminantes, poeiras e poluentes.
DIVISÃO DO CENTRO CIRÚRGICO
• 1. Secção de bloco operatório (salas de operação
equipadas);
• 2. Seção de Recuperação Pós-Anestésica (leitos
equipados para atender ao paciente na recuperação
Pós-anestésicas);
• 3. Seção de material (guarda de material estéril e não
estéril, como medicamentos, seringas, fios de
suturas, próteses, etc).
Áreas do Centro Cirúrgico
1. Vestiário;
2. Conforto médico e de Enfermagem;
3. Sala de anestesias;
4. Sala de enfermagem;
5. Sala de estoque de material e medicamentos;
6. Área para recepção de pacientes;
7. Sala de operação;
8. Sala para equipe de limpeza e elementos de apoio (banco de sangue, raios X,
laboratórios, anatomia patológica, etc)
Áreas do Centro Cirúrgico
VESTIÁRIO
➢ Devem estar dispostos de modo que constituam, para o pessoal, a única
forma de adentrar o Centro Cirúrgico;
➢ Obrigando o pessoal a ter acesso apenas após a troca de roupa.
Funciona como uma barreira de controle de infecção!
VESTIÁRIO
Obrigatório!
PAREDES, PISO, TETO E PORTAS...
➢ Paredes revestidas de material resistente, com superfície lisa, lavável,
com cantos arredondados e de cor neutra e fosca;
➢ O piso deve ser de material de fácil limpeza, antiderrapante e de
material condutivo;
➢As portas devem ser largas, amplas, práticas e possuir visor para
serem mantidas fechadas durante o procedimento;
PISO
PAREDES
PORTAS
Recursos Materiais
Os móveis são aqueles que podem ser deslocados ou
acrescidos à sala de operação de acordo com a
necessidade no ato operatório, dentre os quais se
destacam:
Os materiais permanentes podem ser fixos ou
móveis.
Classificados em permanentes ou de consumo, o
controle dos materiais utilizados no centro cirúrgico
é de competência da equipe de Enfermagem.
Aparelho de anestesia
• - Aspirador portátil estéril;
• - Banco giratório;
• - Balde para lixo;
• - Balança para pesar compressas;
• - Bisturi eletrônico;
• - Carrinho abastecedor;
• - Carrinho de medicamentos;
• - Coxins;
• - Escada com dois degraus;
• - Foco auxiliar;
• - Mesa auxiliar para acondicionar 
pacotes de aventais;
• - Mesa de Mayo;
• - Mesa para instrumental cirúrgico 
(simples e com traves ou suportes);
• - Suporte de hamper;
• - Suporte de soro;
• - Artroscópio;
• - Bomba de circulação extracorpórea;
• - Cardioversor ou desfibrilador;
• - Colchão de água para hiper ou 
hipotermia;
• - Manta térmica;
• - Monitor multiparamétrico;
• - Mesa de operação com os respectivos
acessórios: ombreiras, suportes laterais,
perneiras, colchonetes em espuma;
Mesa de operação com os respectivos
acessórios: arco de narcose, ombreiras,
suportes laterais, perneiras, colchonetes em
espuma
Mesa de Mayo
Artroscópio
Bisturi elétrico 
Bomba de circulação extracorpórea
Cardioversor/ desfibrilador
Monitor multiparamétrico
Recursos Materiais Fixos: 
Foco Central
Negatoscópio
Painel de Gases Medicinais
Zonas do Centro 
Cirúrgico
Zona de Proteção (Não Restrita):
Vestiários; corredor de entrada e secretaria.
Os profissionais circulam livremente por estas áreas com
roupas próprias.
Zona Limpa (Semi-Restrita):
Conforto médico; Sala de recepção do paciente; de
acondicionamento de material; de esterilização; centro de
material; sala de serviços auxiliares; e de equipamentos.
Zona Estéril (Restrita): Além da roupa própria do centro
cirúrgico, devem ser usados EPI´s (máscaras, gorros,
propés).
As técnicas assépticas devem ser utilizadas de maneira
rigorosa, (salas de cirurgias, lavabos, sala de recuperação
pós anestésica, sala de depósito, e corredor interno).
Tempos 
Cirúrgicos
Abrange, 
de modo 
geral, a 
sequência 
dos 
quatros 
procedi
mentos
realizado
s pelo 
cirurgião 
durante o 
ato 
operatóri
o.
Inicia-se pela DIÉRESE, que significa
dividir, separar ou cortar os tecidos através
do bisturi, bisturi elétrico, tesoura, serra ou
laser;
Em seguida, se faz a HEMOSTASIA, através
de compressão direta com os dedos, uso de
pinças, bisturi elétrico (termocautério) ou
sutura para prevenir, deter ou impedir o
sangramento;
Ao se atingir a área comprometida, faz-se a
EXÉRESE, que é a cirurgia propriamente dita.
A etapa final é a SÍNTESE cirúrgica, com à
aproximação das bordas da ferida operatória
através de sutura, adesivos e/ou ataduras.
CLASSIFICAÇÃO 
DAS CIRURGIAS 
• As cirurgias podem ser classificadas quanto à 
urgência cirúrgica que engloba:
• Cirurgia eletiva: Tratamento cirúrgico proposto, mas 
cuja realização pode aguardar ocasião mais propícia, 
ou seja, pode ser programada. Por exemplo: 
mamoplastia, gastrectomia.
• Cirurgia de urgência: Tratamento cirúrgico que 
requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 
24 a 48 horas. Por exemplo: apendicectomia.
• Cirurgia de emergência: Tratamento cirúrgico que 
requer atenção imediata por se tratar de uma situação 
crítica. Por exemplo: Ferimento por arma de fogo 
(FAF) em região precordial, hematoma subdural. 
Finalidade do 
Tratamento 
Cirúrgico: 
Cirurgia Curativa: Tem por objetivo extirpar ou corrigir a 
causa da doença. Para essa finalidade é necessário às vezes a 
retirada parcial ou total de um órgão. Ex. Apendicectomia.
Cirurgia Paliativa: Tem a finalidade de atenuar ou buscar 
uma alternativa para aliviar o mal, mas não cura a doença. 
Ex. Gastrostomia.
Cirurgia Diagnóstica: Realizada com o objetivo de ajudar 
no esclarecimento da doença. Ex. laparotomia exploradora.
Cirurgia Reparadora: Reconstitui artificialmente uma 
parte do corpo lesada por enfermidade ou traumatismo. Ex. 
enxerto de pele em queimados.
Cirurgia Reconstrutora / cosmética / plástica: Realizada 
com objetivos estéticos ou reparadores, para fins de 
embelezamento. Ex. Rinoplastia, mamoplastia, etc.
• Grande porte:
Com grande probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: cirurgias
de emergência, vasculares arteriais.
• Médio Porte:
Com média probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: cabeça e
pescoço, ortopedia-prótese de quadril.
• Pequeno porte:
Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo:
plástica, mamoplastia.
Porte Cirúrgico:
Portes 
Cirúrgicos
Porte I: Com tempo de duração de até 2
horas. Por exemplo: rinoplastia.
Porte II: Cirurgias que duram de 2 a 4 horas.
Por exemplo: colecistectomia, gastrectomia.
Porte III: De 4 a 6 horas de duração. Por
exemplo: Craniotomia.
Porte IV: Com tempo de duração acima de 6
horas. Por exemplo: transplante de fígado.
Cirurgias por Grau de Contaminação
Limpas: Tecidos estéreis ou de fácil descontaminação. Por
exemplo. Cirurgia de ovário.
Potencialmente Contaminadas: Realizadas em tecidos de
difícil descontaminação. Por exemplo. Redução de fratura
exposta.
Contaminadas: Realizados em tecidos recentemente
traumatizados e abertos com processo de inflamação. Por
exemplo. Apendicite.
Infectadas: Realizadas em tecidos com supuração local,
tecido necrótico, feridas traumáticas sujas. Por exemplo.
Cirurgia do reto e ânus.
REFERÊNCIAS
BRUNNER/SUDDARTH. Tratado Médico Cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2010.CIANCIARULLO, T. W. Instrumento Básicos para o cuidar: Um desafio para a qualidade 
da assistência, São Paulo: Atheneu, 2006.
MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. Curitiba: Manual Real, 9ª ed., 
2007.
ARAÚJO, C. L. C.; CABRAL, I. E. Cuidados de Enfermagem ao paciente cirúrgico. 
Trad: Alexander´s care of the patiente in surgery. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2005.
Atividade 
1. Defina Centro Cirúrgico.
2. Descreva as zonas do Centro Cirúrgico.
3. Descreva os tempos Cirúrgicos.
4. Descreva as cirurgias quanto a urgência cirúrgica que a engloba.
5. Descreva as cirurgias quanto a finalidade do Tratamento.
6. Descreva os portes cirúrgicos.
7. Descreva os tipos de cirurgias segundo seu grau de contaminação.
	Slide 1: SISTEMA CENTRO CIRÚRGICO NO ÂMBITO HOSPITALAR
	Slide 2
	Slide 3: INTRODUÇÃO
	Slide 4: O CENTRO CIRÚRGICO
	Slide 5: DIVISÃO DO CENTRO CIRÚRGICO
	Slide 6: Áreas do Centro Cirúrgico
	Slide 7: Áreas do Centro Cirúrgico
	Slide 8: VESTIÁRIO
	Slide 9: VESTIÁRIO
	Slide 10: PAREDES, PISO, TETO E PORTAS...
	Slide 11
	Slide 12: PORTAS
	Slide 13: Recursos Materiais
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18: Zonas do Centro Cirúrgico
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25: Cirurgias por Grau de Contaminação
	Slide 26: REFERÊNCIAS
	Slide 27: Atividade

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